Educar é um trabalho que requer a união
da escola, a família e a comunidade.
Quando chegam na
escola, no primeiro dia de aula, todas as crianças trazem no semblante o desejo
de conhecer o novo, de explorar as possibilidades e potenciais.
A tendência do aluno é
sempre gostar do professor. Trata-se de uma experiência diferente e o que é
diferente, encanta, seduz.
Compete ao educador
manter essa chama acesa para que o sonho não esmoreça. Paulo Freire costuma
dizer que o mais nobre papel do professor é de gerenciar sonhos. E completava:
“Professor é aquele que gosta de viver”
Gostar de viver é essencial para quem tem
esse nobre mister de educar.
Professores, diretores, funcionários, pais e
mães...
Educadores por excelência. Personagens que
devem atuar juntos num palco onde convivem artistas extremamente talentosos:
Alunos e alunas que produze, ensaiam e
interpretam uma parte importante do texto de suas vidas. A união e o respeito
entre esses atores é o que propicia um bom andamento mágico desse espetáculo do
aprendizado.
Nosso desejo é que, nesse primeiro dia de
aula, os professores sejam receptivos aos alunos que chegam com a energia
peculiar dos que têm sede de conquistas, sonhos, ideais. É preciso que os
professores, por sua vez, preservem a atenção e o entusiasmo. É preciso que se
interessem por conhecer o nome e a história de cada aprendiz. Da mesma forma, é necessário que os pais
não deleguem unicamente à escola a missão de educar, porque, por melhor que
seja, nunca vai suprir a carência deixada por uma família ausente. Educar é um
trabalho que requer união entre a escola, a família e a comunidade.
Acreditamos que a educação é composta por
gestos e ações simples. Atitudes que ajudam a escola a ser mais participativa,
envolvente. Basta lembrarmos dos exemplos do passado. Todos vivenciamos
experiências novas e maravilhosas com os professores que tivemos ao longo da
vida. E o exemplo contribui para que não precisemos repetir os erros daqueles
que não tiveram a coragem de ser afetivos e imitar carinhosamente aqueles que
nos tocam a alma.
Grandes educadores de hoje contam histórias
de seus mestres do passado. Ruben Alves fala de Dona Clotilde, Inácio de Loyola
Brandão fala de Joaquim Pinto Machado Júnior, O Machadinho...
Já o saudoso Marcos Rey elegeu seu próprio
pai como o mais original contador de histórias de sua vida. Professores deixam
marcas indeléveis. Marcas que se perpetuam na memória e também no coração.
Assim, que nesse primeiro dia de aula, cada mestre sinta no peito a mesma
emoção do seu primeiro dia como professor. Dia em que apresentou frente a uma
platéia muito atuante e especial. Esperamos que todos esses personagens reais
sejam capazes de sentir o mesmo frio na barriga que o grande ator Paulo Autram
de sentir quando sobe ao palco e inicia, emocionado mais uma peça de teatro.
Por tudo isso, a todos aqueles que se dedicam
ao instigante espetáculo da educação: uma excelente aula... hoje e em todos os
dias desse ano, que simboliza, nos dizeres do poeta, mais um “milagre de
renovação”.
SEJA BEM VINDO!
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