Educar é Semear

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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

PRODUÇÃO INTERATIVA NO 6° ANO

PRODUÇÃO INTERATIVA NO 6° ANO

A tentativa de trabalho com texto é formar leitor crítico que saiba argumentar.

Aula 1: Leia os dois textos abaixo com muita atenção, depois responda com registros no caderno:

TEXTO I

                                             DESMATAMENTO



          As florestas são o habitat mais rico e diversificado do planeta. Entretanto, são elas as maiores vítimas do "progresso" - se assim podemos chamar - do homem. As florestas tropicais do mundo estão sendo dizimadas a uma velocidade impressionante. Todo ano, 4 a 5 milhões de hectares são completamente destruídos. Isso significa que, a cada minuto, 12 a 20 hectares desaparecem do mundo diariamente. Além disso, uma espécie animal extinta a cada meia hora. Isso acontece por causa das necessidades do homem em obter matéria-prima, pensando apenas no benefício imediato que isso lhes trará. Algumas das madeiras de lei fornecidas pelas árvores das florestas têm um valor comercial alto. Com a tecnologia moderna, nunca foi tão fácil cortar as árvores das florestas. Máquinas pesadas, como tratores e guindastes, são capazes de devastar grandes porções de floresta com muito mais eficiência do que com os antigos machados. Mas há outras razões por detrás do desmatamento, além da extração de madeira. Os países em desenvolvimento precisam cada vez mais estradas, represas, diques, canais, rede elétrica, tubulações para saneamento. 
        Hoje, em poucos meses, pode-se converter uma grande extensão de floresta em enormes plantações ou fazendas de gado. O desmatamento é também uma forma de se obter espaço, “limpar a terra”, para depois utilizar a mesma para outro fim.

                                                           (Texto retirado do site http://www.geocities.com/naturacia/desmatamento.html)

TEXTO II


A FLORESTA ZANGADA


Todos os animais estavam muito zangados!!
Os homens não paravam de destruir a floresta: cortavam árvores, deitavam lixo no chão, provocavam incêndios, poluíam os lagos e rios... Isto tinha de acabar!!
Nessa tarde, os pássaros foram avisar todos os habitantes da floresta para comparecerem numa reunião a ter lugar nessa noite, junto ao lago.
As árvores foram as primeiras a aparecer, desajeitadas e com grandes passos ruidosos. Afinal só andavam muito de vez em quando.
Quando todos estavam já reunidos, o Lobo, que era o presidente, começou o seu discurso:
- Amigos, isto está impossível!! Eu sugeria que pedíssemos ajuda às crianças e todos juntos arranjássemos uma solução!!
- Apoiado!! – gritaram uns.
- Boa idéia!! – exclamaram outros.
Decidiu-se então que na manhã seguinte, seriam mais uma vez as aves a dar as notícias a todos os miúdos da aldeia.
Quando o Pedro acordou, viu um pássaro que lhe disse:
- Tens que nos ajudar a salvar a Floresta.
O menino não sabia porquê. A ave explicou-lhe que os homens andavam a destruir a Floresta.
O Pedro disse que tinham que avisar os outros meninos. Tinham que ir às casas deles.
À tarde, todos se reuniram junto ao lago.
O Lobo foi o primeiro a falar:
- Estamos muito tristes. A nossa casa está quase destruída!! Que havemos de fazer?
O Pedro teve uma idéia:
- Vamos destruir as casas dos homens para ver se eles gostam.
Todos os habitantes da floresta concordaram.
No dia seguinte, eles foram ao ataque. Claro que os homens não gostaram nada.
Quando viram as suas casas destruídas, perceberam que não deviam estragar a floresta. Pararam de cortar as árvores, de sujar o chão e os rios e de destruir as casas dos animais.
A partir desse dia, os homens, os animais e as árvores ficaram muito contentes.
 


(3º ano - Escola EB1 nº 7 de Castelo Branco)

Atividades em sala:
1) Como podemos classificar o texto I? Por quê?
2) E o texto II? Por quê?
3) Na sua opinião, eles têm alguma coisa em comum? Justifique sua resposta.
4) O texto I contém quantos parágrafos? Quantos personagens?
5) No texto II temos quantos personagens e e quantos parágrafos?
6) Qual o tema principal do texto I?
7) E o do texto II?
8) Transforme o texto II (literário) em texto informativo.
9) Na região onde você mora, há problemas com o meio ambiente? Justifique.

Atividades para casa:
10) Procure em jornais ou revistas algum texto e imagens cujo tema seja MEIO AMBIENTE.

(http://simonemalta.blogspot.com.br/2008/03/meu-objetivo-principal-neste.html)

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA
PROVA BRASIL TÓPICOS E DESCRITORES – 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL (ou TERMO 2 DA EJA [Equivalente aos 4° e 5° anos do fundamental, antigas 3ª e 4ª séries])
I – Procedimentos de Leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identidifcar o tema de um texto.
D11 – Distinguir um fato da opiião relativa a se texto.
II – Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto
D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diversos (propaganda, quadrinhos, foto etc.).
D9 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
III – Relação entre Textos
D15 – Reconhecer dierentes formas e tratar ma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em qe será recebido.
IV – Coerência e coesão no Processamento do Texto
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto identificndo repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7  - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que controem a narrativa.
D8 – Estabelcer relação causa/consequência entre partes e eleentos do texto.
D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, mascadas por conjunçõs, advérbios etc.
V – Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
D13 – Identificar etos e ronia ou humor em textos variados.
D14 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
VI – Variação Linguística
D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.


D1 - Localizar informações explícitas em um texto


1 - Hierarquia
          Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas. Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojenta. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E soltou-o. O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!”

MORAL: Afinal, ninguém é tão inferior assim.
SUBMORAL: Nem tão superior, por falar nisso.

Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.


Ao encontrar um ratinho, o leão aproveitou a oportunidade para
(A) amedrontar o pobre rato. 
(B) descarregar a sua raiva.
(C) mostrar sua autoridade. 
(D) usar um vocabulário difícil.




2 - A assembleia dos ratos
     Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
     Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
     — Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
     Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
     — Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro Fino?
     Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
     Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.

     MORAL: Dizer é fácil - fazer é que são elas! 
LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.


Na assembleia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembleia.
(D) negado pela maioria dos presentes.





3 - Lambe-lambe

Por Márcio Cotrim
     Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender a evolução da imagem fotográfica.
     Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás, “lambe-lambe” era o fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre – geralmente em jardins públicos –, produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha, fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes muito especiais. Aquele sujeito sisudo todo paramentado, a mocinha casadora, a família reunida durante um passeio, o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos.
     Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambes-lambes, sobretudo nas pequenas cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para documentos.
     Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o mesmo significado que conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo usava a saliva, lambia o material sensível para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada para fixar a imagem no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia. (...)

Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65.

Esse texto trata

(A) da origem do nome lambe-lambe. 
(B) da profissão de fotógrafo do passado. 
(C) dos materiais usados em foto antiga. 
(D) dos momentos gravados nas fotos.




4 -Por que milho não vira pipoca?
     Não importa a maneira de fazer pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem, por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro. Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15%, para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem–sucedido estouro do milho está na casca. É indispensável uma excelente estrutura de casca para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamaker, um professor de química alimentar da Purdue.

Estado de Minas. 25 de abril de 2005.

Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que
(A) a casca seja mais úmida que o núcleo.
(B) a casca evite perda de umidade do núcleo.
(C) o núcleo seja mais transparente que a casca.
(D) a casca seja mais amarela que o núcleo.



5 - O PULO

     A Onça encontrou com o Gato e pediu:
     – Amigo Gato, você me ensina a pular?
     O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
     Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um Gato gigante.
     – Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! – dizia a Onça, agradando.
     Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
     – Vamos ver quem pula naquela pedra?
     –Vamos lá!
     – Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.
     O Gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a Onça – procotó – deu um pulo traiçoeiro em cima do Gato.
     Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.
     A Onça ficou vermelha de raiva:
     – É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!
     E o Gato respondeu cantando:
     – O pulo de lado é o segredo do Gato!

MARQUES, Francisco. O pulo. In: A floresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.


Para escapar da onça, o gato

(A) cantou para a onça dormir 
(B) nadou na água do riacho
(C) pulou de lado na pedra 
(D) entrou no buraco da árvore


O RATO DO MATO E O RATO DA CIDADE

Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:
- Tenho muita pena da pobreza em que você vive - disse.
- Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que apareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
- Eu vou para o meu campo - disse o rato do campo quando o perigo passou.
- Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.

MAIS VALE MAGRO NO MATO QUE GORDO NA BOCA DO GATO.

ATIVIDADES

D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

1 - O problema do rato do mato terminou quando ele:

(A) (  ) descobriu a despensa da casa
(B) (  ) se empanturrou de comida
(C) (  ) se escondeu dos ratos
(D) (  ) decidiu voltar para o mato

D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

2 - O motivo que fez o ratinho voltar para o campo foi:
(A) (  ) o medo de ser devorado pelos gatos da cidade
(B) (  ) a falta de comida
(C) (  ) a saudade de casa
(D) (  ) o excesso de comida


Interpretar texto com auxílio de material gráfico

Descritor 06 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). 

Item de acordo com a Matriz de Referência:

Leia o texto abaixo:

Tirinha de quadrinhos da Turma da Mônica
Disponível em <http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira2.html.> Acesso em: 20 fev. 2011.
(P000619EX_SUP)
(P000619EX_SUP) No último quadrinho, a menina demonstra estar
  • irritada.
  • insatisfeita.
  • curiosa.
  • assustada.
Resposta

PROCEDIMENTOS DE LEITURA

 – PROCEDIMENTOS DE LEITURA
D0 – Compreender frases ou partes que compõem um texto. Verifica se o aluno compreende texto não como um simples agrupamento de frases justapostas, mas como um conjunto harmonioso em que há laços, interligações, relações entre suas partes.
TEXTO: O GALO QUE LOGROU A RAPOSA
O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “…Deixa estar, seu malandro, que já te curo!…” E em voz alta:
-Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
-Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas… como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:
– Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Com esperteza, – esperteza e meia.
B 1. Na frase: “ E rapou-se”. Entende-se que o personagem:
a) Foi embora devagar.
b) Saiu correndo.
c) Raspou a mesa.
d) Sentou-se.
D1 – Identificar um tema ou o sentido global de um texto. Requer do estudante uma série de tarefas cognitivas para chegar ao tema, em torno do qual foi desenvolvido o texto, busca aferir se o estudante é capaz de identificar o núcleo temático que confere unidade semântica ao texto.
B 2. O tema do texto é:
a) O galo que recebeu a raposa.
b) O galo que logrou a raposa.
c) O galo que casou com a raposa.
d) O galo que bicou a raposa.
D2 – Localizar informações explicita em um texto. Afere a capacidade de o estudante localizar uma informação que se encontra explicitamente na sua superfície.
C 3. Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:
a) Em um galho quebrado.
b) Em um tronco.
c) Em uma árvore.
d) Em uma parreira.
D3 – Inferir informações implícitas em um texto. Visa aferir se o estudante é capaz de buscar nas entrelinhas os sentidos do texto, a partir da articulação das proposições explícitas e do conhecimento de mundo do leitor.
C 4. Por que a raposa resolveu desistir da confraternização com o galo?
a) A raposa ficou com medo do galo.
b) A raposa lembrou que tinha outro compromisso.
c) A raposa tem medo de cachorros
d) A raposa ficou com raiva do galo.
D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Verifica se o estudante sabe, com base no contexto, inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Não se trata, contudo, de verificar se o estudante conhece um vocabulário dicionarizado, mas sim se ele é capaz de reconhecer o sentido com que a palavra foi empregada num dado contexto.
D 5. Um velho galo matreiro. A palavra grifada significa:
a) Malvado.
b) Atrevido.
c) Asqueroso.
d) Astuto.
D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. É uma prerrogativa para se observar o nível de interação que os estudantes estabelecem com o texto. Atividades que avaliam essa habilidade precisam apresentar como suporte, textos que permitam a identificação de posicionamentos relativos aos fatos tratados no texto.
D 6. A opinião do autor desse texto a respeito da raposa é que ela é:
a) Um animal dorminhoco.
b) Um animal preguiçoso.
c) Um animal lento.
d) Um animal esperto.
II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO
D6 – Identificar o gênero de um texto.
Verifica se o aluno é capaz de identificar um gênero não só pelo assunto, mas principalmente pelo seu formato (convite, bilhete, cartaz, receita, etc…).
Sugestão de textos para o tópico II
Textos ilustrados, propagandas, fotos, tirinhas, charges, gráficos, textos narrativos, informativos, jornalísticos, receitas culinárias, fábulas, cartas, convites, bulas de remédios, contas de água, luz e telefone entre outros.
A 7. Qual é o gênero textual apresentado?
a) Fábula.
b) Receita.
c) Carta.
d) Convite.
D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros.
Visa exatamente verificar se o estudante é capaz de reconhecer a finalidade dos textos (informar, convencer, advertir, expor um ponto de vista, narrar um acontecimento, entre outras) que circulam numa sociedade letrada.
C 8. Qual a finalidade desse texto?
a) Dar uma ideia.
b) Dar os parabéns.
c) Dar uma lição de moral.
d) Dar uma informação.
D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal.
Diversos textos valem-se de outros recursos que não apenas a linguagem verbal, os quais contribuem para a construção de seu sentido global. Articular a linguagem verbal e a não-verbal é algo importante, sobretudo em uma sociedade em que cada vez mais os textos mesclam essas linguagens.
Ao trabalhar essa habilidade com os alunos é importante que elemento não-verbal não seja meramente ilustrativo, mas exerça uma função no processo de produção de sentido para a mensagem veiculada.
B 9. De acordo com a imagem, o galo demonstra:
a) Acreditar na proposta da raposa.
b) Não acreditar na proposta da raposa.
c) Que ele já estava lá quando a raposa apareceu.
d) Que ele vai descer para abraçá-la.
III – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO
D11 – Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
Em todo texto de maior extensão, aparecem conectivos – conjunções, locuções adverbiais, advérbios, preposições, entre outros – que estabelecem relações semânticas de diferentes naturezas. Entre as mais comuns, podemos citar as relações de causalidade, de comparação, de concessão, de tempo, de condição, de adição, de oposição, entre outras. Ser capaz de reconhecer o tipo de relação semântica estabelecida por esses elementos de coesão é fundamental na construção da rede de significação do texto.
Sugestão de textos para o tópico III
Textos narrativos, informativos ou jornalísticos, entre outros.
B 10. De que modo a raposa desabafou-se diante da atitude do galo em recebê-la de cima da árvore?
a) Animadamente.
b) Tristemente.
c) Alegremente.
d) Apressadamente.
D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Entende-se como causa/conseqüência todas as relações entre os elementos que se organizam de tal forma que um é resultado do outro. Pretende-se, assim, avaliar se o estudante percebe o motivo que deu origem aos fatos apresentados no texto (causa e efeito, problema e solução, objetivo e ação, afirmação e comprovação, justificativa, motivo e comportamento, pré-condição, entre outras).
B 11. Qual foi o motivo pelo qual o galo recebeu a raposa, empoleirado?
a) Para ficar mais imponente.
b) Para se sentir seguro.
c) Para cantar mais alto.
d) Para bicar os frutos da árvore.
D15 – Estabelecer a relações entre as partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.
Avalia-se a habilidade de o estudante perceber que o texto se constitui de partes interligadas, identificando os elementos que promovem o encadeamento do texto, o que pode ser feito através do uso de pronomes, de relações de sinonímia ou de palavras afins.
A 12. No trecho “…para que eles também tomem parte na confraternização.” , a palavra grifada se refere a:
a) Cães.
b) Raposa.
c) Galo.
d) Lobo.
D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa. Avalia-se se o estudante é capaz de identificar o motivo que desencadeou os fatos narrados e também os outros elementos que estruturam uma narrativa, como personagens, tempo, espaço, narrador.
D 13. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
a) A esperteza da raposa.
b) A esperteza do galo.
c) A esperteza na floresta.
d) A esperteza do galo e da raposa.
IV – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO
D23 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. O uso das palavras ou a quebra na regularidade de seu emprego são recursos que podem ser mobilizados para produzir certos efeitos de sentido, tais como a ironia, o humor ou outro efeito de impacto.
Sugestão de textos para o tópico IV
Trechos de textos literários, propagandas, “tirinhas” ou charges que apresentem humor ou ironia, entre outros.
C 14. No texto, o traço de humor está no fato de:
a) A subida do galo na árvore.
b) A chegada dos cães.
c) A raposa desculpar-se fingindo tristeza.
d) A novidade contada pela raposa.
D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. Os sinais de pontuação e outras notações (negrito, maiúsculas, itálico, etc.) são recursos expressivos. Esses recursos podem acumular funções discursivas, como aquelas ligadas à ênfase, à reformulação ou à justificação de certos segmentos, ou ainda à indicação de indignação, surpresa, entre outros efeitos.
A 15. No trecho “…Deixe estar, seu malandro, que já te curo!…”, as aspas tem efeito de:
a) Marcar a fala de alguém.
b) Marcar que alguém está desapontado.
c) Marcar que alguém quer falar.
d) Marcar um diálogo.
V – VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
D13 – Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e interlocutor de um texto.
Avalia a habilidade de o estudante reconhecer as variações (gramaticais ou lexicais) que, mais especificamente, revelam as características dos interlocutores.
Sugestão de textos para o tópico V
Carta, convite, bilhetes, ofícios, requerimentos, trechos de jornal, entre outros.
D 16. O texto é narrado por quem?
a) Pelo galo.
b) Pela raposa.
c) Pela raposa e o galo.
d) Pelo narrador.
Roteiro para elaboração de atividades de intervenção
* elaborar uma situação de ensino para cada descritor;
* utilizar, no máximo, três textos, isso significa que podemos utilizar o mesmo texto para trabalhar diversos descritores; e
* analisar, após a elaboração, se cada situação cumpre o seu objetivo para o desenvolvimento da habilidade a que se refere.