Educar é Semear

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Não julgueis pela aparência


                           Não julgueis pela aparência
Certo dia uma moça estava à espera de seu  voo ,na sala de embarque de um Aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo.
Também comprou um pacote de biscoitos. Sentou-se numa poltrona na sala vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem.Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Ela pensou: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um tapa na cara". A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada  que não conseguia reagir.
Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o abusado vai fazer agora? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao embarque. Quando sentou confortavelmente, numa poltrona, no interior do avião, olhou dentro da bolsa, e, para sua surpresa, o pacote de biscoito estava ainda intacto.
Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela. Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto?
Há quem proceda de forma muito diferente da que nós gostaríamos. Isso tira a nossa calma e nos dá a impressão de que ninguém gosta de nós. Raciocine claramente! Antes de concluir, observe melhor!Talvez as coisas não sejam exatamente como você vê ou pensa!
                                       Autor Desconhecido

Escolha do Livro Didático


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CULTURA  E DESPORTO
PRAÇA 29 DE DEZEMBRO Nº 57
DEPARTAMENTO  DE  ENSINO

                    Escolha do Livro Didático

O livro didático quando mal empregado pode representar um empecilho em vez de ser um auxiliar do ensino. Inclusive ele tem sido apontado por professores como um vilão do processo educativo, segundo eles, seu uso faz com que mudanças significativas não se realizem. 
O que podemos  analisar   para uma boa escolha do livro didático ?

·       A metodologia de ensino é estimulante, ou seja, vai despertar o interesse do aluno a estudar a matéria através do livro? 
·       Os exercícios propostos são coerentes com a matéria? 
·       Apresenta temas transversais ?
·       Trabalha vários temas?
·       Indica outra fonte de pesquisa?
·       Os textos são curtos?
·       Apresenta vários gêneros textuais  ?
·       Como  são os tipos de atividades  ? São adequadas ?

                
                  Valdinere Alves dos Santos 

Plantão Pedagógico


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CULTURA E DESPORTO
PRAÇA 29 DE DEZEMBRO N º 57
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO 

                           COMUNICADO

Depois da primeira etapa de avaliações, chega a hora de divulgar para os pais o desempenho dos estudantes.
Entendemos que a realização do Plantão Pedagógico é um atendimento diferenciado aos pais,ampliando as possibilidades de desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da Escola e melhorando a qualidade de atendimento aos pais e alunos.
No Plantão Pedagógico cada Professor informa à Família o que vem observando do aluno nos aspectos cognitivos e atitudinais. É a parceria Família/Escola em prol da formação integral do aluno.
Sendo assim ,comunicamos aos gestores e coordenadores que no dia do Plantão Pedagógico não haverá aula.
Nesse dia caberá a equipe gestora nomear determinados professores para ficar responsável por cada turma .Isto no caso das turmas de  6º ano ao 9º ano.
Informamos  ainda que o Plantão Pedagógico que estava marcado para o dia 09 do corrente mês,ficou para o dia 11 na sexta-feira para não prejudicar o andamento das aulas no final da semana .Uma vez que não tem aula na quarta –feira na quinta-feira os alunos não aparecem.


                                     Atenciosamente

                           Valdinere Alves dos Santos



SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CULTURA E DESPORTO
PRAÇA 29 DE DEZEMBRO N º 57
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO 

                    A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO CLASSE
A finalidade Conselho de Classe é diagnosticar problemas e apontar soluções tanto em relação aos alunos e turmas, quanto aos docentes. Na prática acaba por avaliar alguns alunos e/ou turmas e a própria prática pedagógica da escola. Para realizar o Conselho de Classe devemos dar ênfase aos seguintes aspectos:
v  O  aproveitamento da turma
v  Maior dificuldade enfrentada pela turma que impede o desenvolvimento da mesma;
v  Problemas de ordem pedagógica e sugestões para amenizar tal situação;
v  Problemas de ordem disciplinar e sugestões para amenizar tal situação;
v  Problemas de dificuldade de relacionamento e sugestões;
v  Pontos positivos da turma e alunos talentosos do bimestre.
v  Rever o planejamento para ver se está atendendo as necessidades dos alunos.
Vale notificar que não precisa fazer chamada de alunos .Esse momento será importante  para  a equipe gestora juntamente com os professores ter esse momento para estar colocando estas questões acima citadas ,pertinentes ao aprendizado do aluno.Pois o foco principal da escola é o aprendizado.O conselho de Classe cumprirá sua função se realmente ajudar professores e alunos a reorientar sua ação pedagógica para a próxima etapa do trabalho na escola e não apenas para classificar os alunos.
 Bom trabalho !!!!
Valdinere Alves 

  
                            Mensagem para conselho de classe
                             

                                     Bodas de Prata


Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!

Moral da história:

Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...
Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.


                                    Autor  desconhecido 

terça-feira, 12 de junho de 2012


Projeto Luiz Gonzaga”

Projeto: “Comemoração dos 100 anos do nascimento de Luiz Gonzaga”
Nessa área abaixo foi colocado objetivos gerais e podem ser acrescentados outros.
Objetivo: Estudar a cultura popular através do artista; Valorizar a cultura brasileira. Conhecer a história de vida de Luis Gonzaga; Conhecer algumas obras musicais de Luiz Gonzaga, Ler e interpretar textos e imagens;________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Público alvo: alunos de 1º ao 5º ano
Início: Fevereiro – Fechamento: Junho
Objetivos:Disciplina - Educação física – Contribuir para o desenvolvimento das coordenações sensório motoras, trabalhar o senso rítmico, favorecer a socialização, desenvolver o gosto pela dança e música, perpetuar tradições folclóricas, proporcionar contato sadio entre ambos os sexos, disciplinar emoções como:timidez, agressividade e prepotência.
Nessa área abaixo podem se colocados os objetivos de cada disciplina que quiser participar do projeto ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em Exu, no dia 13 de dezembro de 1912, um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião. Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950).
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco. Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da
sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista. Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.



Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu em Recife no dia 2 de agosto de 1989 vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.
Sucessos * A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) * A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
* A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) * A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963) * A triste partida, Patativa do Assaré (1964) * A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
* Acauã, Zé Dantas (1952) * Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
* Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) * Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
* Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) * Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951) * Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960) * Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
* Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
* Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964) * Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946) * Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
* Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952) * Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965) * Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950) * Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964) * Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
* O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998) * Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
* Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
* Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) * Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945) * De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987)
* Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950) * Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
* Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
* Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
* Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
* Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
* Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962) * Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964) * Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
* Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
* Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944) * Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
* Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952) * Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
* Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
* Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
* Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
* Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
* Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
* Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949) * Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
* Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
* No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
* No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
* Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
* Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
* O maior tocador, Luiz Guimarães (1965) * O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) * Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962) * Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
* O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973) * Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967) * Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951) * Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
* Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
* Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955) * Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
* Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
* Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
* Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
* Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
* Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
* Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
* Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
* Piriri, Albuquerque e João Silva (1965) * Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
* Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
* Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
* Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
* Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950) * Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
* Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
* Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
* Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
* Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
* São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
* Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
* Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante
* Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
* Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
* Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
* Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)
O estado de Pernambuco é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no centro-leste da região Nordeste e tem como limites os estados da Paraíba (N), do Ceará (NO), de Alagoas (SE), da Bahia (S) e do Piauí (O), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 98 311 km² (pouco menor que a Coreia do Sul). Também fazem parte do seu território os arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo. Sua capital é a cidade do Recife e a sede administrativa é o Palácio do Campo das Princesas.O atual governador é Eduardo Campos (PSB). O maior aglomerado urbano de Pernambuco é a Região Metropolitana do Recife (RMR), um dos principais polos industriais do Nordeste. As cidades mais importantes fora da RMR são: Vitória de Santo Antão, Goiana e Carpina, na Zona da Mata; Caruaru, Garanhuns e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste; e Petrolina, Serra Talhada e Araripina, no Sertão.
Uma das primeiras regiões do Brasil a ser ocupada pelos portugueses, Pernambuco foi também o mais importante núcleo econômico e um dos principais núcleos políticos do período colonial. O estado teve ativa participação em diversos episódios da história brasileira: foi palco das Batalhas dos Guararapes, decisivas na Insurreição Pernambucana e consideradas a origem do Exército Brasileiro; e serviu de berço a movimentos de caráter nativista ou de ideais libertários, como a Guerra dos Mascates, a Revolução Pernambucana, a Confederação do Equador e a Revolta Praieira. Pernambuco é atualmente o décimo estado mais rico do Brasil; e Recife a cidade com o maior PIB per capita entre as capitais da Região Nordeste. No estado nasceram nomes de destaque da indústria brasileira, como Norberto Odebrecht, José Ermírio de Morais e Antônio de Queiroz Galvão. O nível de desenvolvimento social pernambucano é superior ao dos países menos avançados, mas ainda está abaixo da média brasileira. Não obstante, Pernambuco detém o melhor serviço de coleta de esgoto do Norte, Nordeste e Sul brasileiro segundo o IBGE, e apresenta a terceira melhor qualidade de vida do Norte-Nordeste segundo a FIRJAN. Conhecido por sua ativa e rica cultura popular, Pernambuco é berço de várias manifestações tradicionais, como o frevo, o maracatu e os pastoris, bem como detentor de um vasto patrimônio histórico, artístico e arquitetônico, sobretudo no que se refere ao período colonial. Na década de 1990, surgiu em Pernambuco o mangue beat, amálgama do rock, do pop, do rap e do funk com os ritmos locais. O estado também deu origem a grandes literatos brasileiros, como Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Nabuco, entre muitos outros, e participou do movimento de renovação e internacionalização das artes visuais e design brasileiros, com nomes como Cícero Dias, Romero Britto, Vicente do Rego Monteiro e Andree Guittcis. Pernambuco deu origem ainda a grandes nomes das ciências exatas, como Mário Schenberg, Leopoldo Nachbin, Paulo Ribenboim, Israel Vainsencher, entre outros tantos.
A culinária pernambucana foi influenciada diretamente pelas culturas portuguesa, africana e indígena. Diversas receitas originais provenientes de outros continentes foram adaptadas com ingredientes encontrados com facilidade na região, resultando em combinações únicas de sabores, cores e aromas. Os pratos mais conhecidos são: a carne de sol, a tapioca, o arrumadinho de charque, o queijo de coalho, o escondidinho de charque, o sarapatel, o sururu, a caldeirada, o cozido e o feijão de coco, entre outros. Entre as sobremesas podemos citar: o bolo de rolo, bolo pé de moleque, bolo de macaxeira e o sorvete de tapioca.
O bolo de rolo e a tapioca receberam, por lei, status de patrimônio imaterial de Pernambuco e de Olinda, respectivam
Carnaval
O carnaval pernambucano, especialmente em Olinda e Recife, é um dos mais animados do país, e essa característica cresceu paralelamente à extinção do carnaval de rua na maior parte das cidades brasileiras, por causa do desfile das escolas de samba. As principais atrações do carnaval pernambucano — cujos bailes também são os mais animados — são, na rua, o frevo, o maracatu, as agremiações de caboclinhos, a imensa participação popular nos blocos (reminiscências modernizadas dos antigos "cordões") e os clubes de frevo. Em Recife e Olinda os foliões cantam e dançam, mesmo sem uniformes ou fantasias, ao som das orquestras e bandas que fazem a festa. Os conjuntos de frevo mais animados são os Vassourinhas, Toureiros, Lenhadores e outros.

Agremiações carnavalescas semelhantes aos clubes e blocos, embora menos pretensiosas. Têm origem nas camadas mais pobres da população recifense e, geralmente, desfilam acompanhadas de pequenas orquestras e sem muito luxo. Tradicionalmente, só se apresentavam durante o dia, no período de carnaval

Artesanato
O artesanato de Pernambuco espelha e manifesta populações, sociedades detentoras de saberes, de tecnologias, de maneiras de transformar o que a generosa natureza oferece em matérias-primas, possibilitando inúmeras produções que abastecem o imaginário com louças de barro, entalhes nas madeiras, tecelagem de fios, redes de dormir, indumentárias, couro, papel, reciclagem de diferentes materiais, etc...Foram Holandeses, Africanos, Índios, Portugueses, Judeus, Sírios, Libaneses, entre tantos e tantos outros que introduziram culturas e, assim, diferentes maneiras de ver e interpretar o mundo.Caruaru: tendo como celebridade o mestre Vitalino, estabelece-se um vasto núcleo de artistas do barro. A arte do barro é uma atividade milenar existente há mais de 3.000 anos antes de Cristo. No Brasil é uma prática muito representativa para a cultura popular.

Mestre Vitalino
Ceramista popular pernambucano (1909-1963). É considerado um dos maiores artistas populares do Nordeste e seu estilo é copiado por muitos artesãos. Vitalino Pereira dos Santos nasce em Caruaru, filho de um lavrador e de uma artesã de panelas de barro.
Aprende o ofício com a mãe e, a partir dos 6 anos, executa, com as sobras das panelas, pequenos animais para vender na feira. Em 1930 começa a modelar grupos humanos e, a partir de 1935, grandes conjuntos que o tornam conhecido.
Oferecendo seu trabalho na feira de Caruaru, contribui para fazer da cidade o grande centro ceramista do Nordeste. Em 1947 esse trabalho chama a atenção do pintor Augusto Rodrigues, que organiza no Rio de Janeiro a I Exposição de Cerâmica Pernambucana, que dá fama nacional a Mestre Vitalino.
Sua obra compreende mais de cem peças de diversos tamanhos feitas de massapé, extraído do rio Ipojuca, que se encontram nos principais museus do país. Destacam-se Casa de Farinha, Zabumba, Lampião e Vaquejada. Assina, a partir de 1949, peças marcadas com o carimbo VPS. Morre em Caruaru.

Dança

Baião - É uma dança muito popular no interior do Nordeste brasileiro; denomina, também, o gênero de música tocada nessas festas e um pequeno trecho musical executado pelos cantadores de viola nos intervalos dos improvisos de uma cantoria. O conjunto típico exigido
pelo baião (baile e música) inclui sanfona, triângulo e zabumba.

Maracatu - Agremiações surgidas no Recife, que saem às ruas representando Nações
Africanas, acompanhadas por orquestra de percussão formada por tarol, caixas, gonguês,
ganzás, chocalhos etc. Existem dois tipos de maracatus: o urbano e o rural.
Xote - Dança de salão cujos passos se aproximam da polca. Música que acompanha essa
dança.
Xaxado - Dança exclusivamente masculina, originária do sertão de Pernambuco e, segundo
Luís da Câmara Cascudo (Dicionário do Folclore Brasileiro), divulgada até regiões da Bahia
pelo cangaceiro Lampião e pelos integrantes do seu bando.
A dança é um rápido e deslizado sapateado. Originalmente, não tinha acompanhamento
instrumental, os dançarinos apenas repetiam, em uníssono, a quadra e o refrão.
No caso dos cangaceiros, justificava-se a ausência da figura feminina "porque o rifle era a
dama". Posteriormente, o xaxado ganhou acompanhamento musical - zabumba, pífano,
triângulo, sanfona- e passou a aceitar a participação de mulheres.
Ciranda - Dança de roda (diferente das "cirandinhas" infantis) muito conhecida não apenas
no Nordeste, bem como em outras regiões brasileiras. Foi trazida de Portugal e é dançada
ao som de tarol e bombo, com o "mestre" cantando trovas e comandando a festa. Todos os
participantes, homens e mulheres, dançam de mãos dadas, formando um grande círculo.
Frevo -Música característica do carnaval pernambucano, surgiu no Recife por volta de 1900.
É uma espécie de marcha de ritmo sincopado e frenético, que é sua característica principal.
O bailado ao som do frevo é denominado passo; o dançarino, chama-se passista. A sobrinha
que hoje é símbolo do carnaval de Pernambuco surgiu em decorrência do clima quente do
recife: era a proteção contra o sol, usada pelas pessoas que acompanhavam as bandas na
rua.
Dança de São Gonçalo - Dança religiosa antigamente realizada no interior das igrejas de
São Gonçalo, santo português, festejado a 10 de janeiro, data de sua morte em 1259.
realizada em portugal desde o Século XIII, chegou ao Brasil em princípios do Século XVIII,
com os fiéis do santo de Amarante. Primeiro, ocorreu na Bahia e, em seguida, espalhou-se
por vários pontos do Brasil. No início do Século XIX, a dança foi proibida no interior das
igrejas e passou a realizar-se em galpões improvisados. Só é dançada por promessa, nunca
por distração ou curiosidade.
A coreografia varia de acordo com a região, mas em geral a dança é organizada em filas
opostas (uma de homens, outra de mulheres), puxadas pelo guia e pela contra-guia. Tudo
acontece diante do altar com a imagem do santo e os músicos (viola, rabeca, etc.) são
apenas os homens. A dança consta de dez jornadas -séries de versos cantados sem interrupção e com a mesma música. Atualmente, a dança é um dos espetáculos mais conhecidos do folclore nordestino e São Gonçalo do Amarante é tido como santo casamenteiro.
Culinária
A culinária pernambucana teve influência indígena, a africana e portuguesa. Esta mistura de tradições e culturas resultou em uma culinária rica de sabores, cores e perfumes. Esta mistura de tradições e culturas resultou em uma culinária rica de sabores, cores e perfumes. As tradições são muitas e sempre seguidas à risca.
Na Semana Santa, por exemplo, não falta à mesa da família pernambucana o peixe ou camarão acompanhados de bredo, arroz e feijão cozidos no leite de coco.
No São João as comidas de milho estão presentes na pamonha, canjica (no Sul do país conhecido como curau), bolo de milho. Mas não é só isso. Também não faltam na mesa junina os bolos de macaxeira, pé-de-moleque e o famoso bolo Souza Leão (receita secreta da família de mesmo nome). A culinária pernambucana é tão rica que o sociólogo Gilberto Freyre dedicou ao assunto um livro onde mescla as receitas mais famosas e suas histórias.


Literatura de cordel
Literatura popular, impressa em forma de versos, apresentada em pequenos folhetos que trazem histórias fantásticas saídas da imaginação dos seus criadores ("A Mãe que Xingou o Filho no Ventre e ele Nasceu com Chifre e com Rabo") ou relatam tragédias ("As Enchentes no Brasil no Ano 74"), fatos históricos ("A Guerra de Canudos") etc.
Os folhetos são livrinhos de 4 por 6 polegadas, impressos em papel barato e geralmente têm a capa ilustrada por uma xilogravura. Por muito tempo, esses folhetos foram a única fonte de informação e divertimento da população mais pobre do Nordeste e ainda hoje eles são encontrados em feiras-livres e mercados populares.
O termo Literatura de Cordel deve-se ao fato de que os folhetos ficavam expostos à venda pendurados num barbante (cordão, cordel). A origem do folheto de Cordel, segundo Luís da Câmara Cascudo, deve-se à iniciativa dos cantadores de viola em imprimir e vender a sua poesia e à "adaptação à poesia das histórias em prosa que vieram de Portugal e da Espanha".
Em Portugal, o folheto era conhecido por "Literatura de Cego", devido a uma lei promulgada por Dom João VI que limitava a sua venda à Irmandade do Menino Jesus dos Homens Cegos de Lisboa.O folheto em Portugal era escrito em forma de prosa. Ao chegar ao Brasil, passou a ser escrito em sextilhas de versos de sete sílabas.
O primeiro brasileiro a publicar um romance de Cordel foi, provavelmente, Sílvio Pirauá (1848/1913), famoso cantador de viola paraibano.Os poetas populares do Nordeste dividem a Literatura de Cordel em dois tipos: Romance (ficção) e Folheto de Época (narrativa de fatos).
Os temas da Literatura de Cordel há muito são estudados por folcloristas, sociólogos e antropólogos, que chegam a apresentar conclusões polêmicas e algumas vezes contraditórias quanto à sua classificação.
Detalhes à parte quanto às várias propostas, os folhetos se dividem entre os de assuntos descritivos e os narrativos. É no primeiro grupo que estão incluídos os folhetos de conselho, eras, corrupção, profecias e de discussão, que guardam um certo parentesco entre si por encerrarem uma mensagem moralista, freqüentemente ligada a uma ética e a uma sabedoria sertanejas.
As características gráficas e temáticas dos folhetos podem variar de acordo com o deslocamento da área de atuação do poeta que, muitas vezes, se depara com um público de concepções e comportamento diferentes aos do matuto nordestino. Exemplo disso é o cordelista Raimundo Santa Helena, tema de mestrado na UFRJ e um dos expoentes hoje da Literatura de Cordel. Paraibano radicado no Rio de Janeiro, Santa Helena mantém, em sua produção literária, o ideário e sensibilidade das composições poéticas dos folhetos nordestinos, e empenha-se, principalmente, em derrubar o mito de Virgulino Ferreira, o Lampião, que teria assassinado seu pai e violentado sua mãe em 1927.

Lampião e Maria Bonita
A violência aplicada na colonização para tomar posse das terras indígenas, ainda pairava no ar seco do sertão.
Nos brejos perenes e em períodos de chuva, o interior nordestino tornava-se promissor e produzia muito, mas entre as fazendas havia muitos bandidos que ameaçavam esse progresso.
Os coronéis, que exploravam e oprimiam o povo, não admitiam as ações desses bandidos em seus territórios, tendo nos jagunços e na volante da polícia a segurança local.
Essa contradição de segurança despertou em homens bravios, o sentimento de injustiça, e o abuso de autoridade por parte dos coronéis gerou rixas, que fizeram surgir o cangaço no contexto histórico nordestino.
O cangaço tomou força no começo do século XX e os grupos atuavam em todo o sertão, foi um acontecimento social que produziu uma cultura ímpar, com indumentária, música, versos, dança e um jeito de ser bem característicos.
Luiz Gonzaga tomou emprestadas essas características e absorveu essa cultura para se lançar no cenário da música brasileira.






Os cangaceiros eram homens valentes que começaram a agir por conta própria, através das armas, desafiando grandes fazendeiros e cometendo agressões. Geralmente, os cangaceiros saíam da lida com o gado.
Eram vaqueiros habilidosos, que faziam as próprias roupas, caçavam e cozinhavam, tocavam o pé-de-bode (sanfona de oito baixos) em dias de festa, trabalhavam com couro, amansavam animais, desenvolvendo um estilo de vida miliciano e, apesar da vida criminosa, eram muito religiosos.
A astúcia e a ousadia nos ataques às fazendas e cidades era outra característica desses guerreiros, que quase sempre saíam vitoriosos das investidas, mas às vezes levavam desvantagem, por isso tinham uma vida cigana, de estado em estado, de fronteira em fronteira.
Vestiam-se com roupas de tecido grosso, ou até com gibão, calçavam alpercata, usavam chapéus de couro com abas largas e viradas para cima, gostavam de lenços no pescoço, de punhais compridos na cintura, cartucheiras atravessadas ao peito disputando espaço com as cangas, que eram as bolsas, cabaças e outros suportes, utilizados para transportar os objetos pessoais.
Pelo Nordeste havia vários grupos de cangaço, porém o mais famoso foi o de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, um pernambucano que desafiou todos os poderes políticos. Ficou conhecido pela bravura, a qual Luiz Gonzaga venerava e cantava.
Cinco Versos Para Gonzagão
Pelo Luar do Sertão Bonito, que faz chorar. Pela força de um cantar Que embala o coração,
Pela voz, pela emoção, Pelo chão, seco e rachado, De um Nordeste flagelado, Pela luta, pela lida, Cantada em Triste Partida, Luiz Gonzaga, obrigado! Pela Sala de Rebôco, A casinha de sapé, Por Padin Ciço, sua fé, Esperança, no sufôco, Todo obrigado é pôco, Nâo há poesia que paga A beleza dessa saga Iluminando o Sertão Na fé de Frei Damião, Obrigado, Luiz Gonzaga! Pela estória do jumento Por Karolina com K, Pela beleza que há Em "Dezesete e seticento" Neste meu depoimento Que faço, todo feliz Meu verso, alegre só diz Sabendo ser verdadeiro A esse grande brasileiro: Obrigado, Seu Luiz!!! Por seu filho Gonzaguinha Que contigo foi morar, Mas soube valorizar Com amor, o pai que tinha, Cantando como convinha Herdando tua emoção, Que gravou com o coração A vida do Viajante, Eu repito, a todo instante: Obrigado, Gonzagão! Por sua sanfona branca A alegrar brasileiros Pelos temas tão faceiros Que cantou, sem botar banca, A saudade nunca estanca E eu digo, emocionado A este Rei coroado: Seu povo ainda lhe quer, Deus lhe guarde, onde estiver, Luiz Gonzaga, obrigado!
E, num momento de gratidão, não resisti e deixei brotar, do fundo da alma, estes cinco versos, agradecendo a Seu Luiz pela felicidade de ser seu conterrâneo!
Seu Luiz, Deus te abençoe e te acolha, para sempre!...
(Luiz Carlos Lemos)



Fontes:
http://www.luizluagonzaga.mus.br
www.wikipédia.com.br
www.museuluizgonzaga.com.br
http://www.alunosweb.com.br/16/carolina/literatura.htm
www.recife.pe.gov.br
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cangaco/cangaco-1.php

http://www.algosobre.com.br/biografias/mestre-vitalino.html











Eu aprendi


Eu aprendi que você não pode fazer alguém amar você. Tudo que você pode fazer é alguém ser amado por você...


Eu aprendi que não importa quanto eu me preocupe, algumas pessoas não pensam da mesma maneira...

Eu aprendi que ocupa anos para construir confiança, e só segundos para destruí-la...

Eu aprendi que não é o o que você tem em sua vida, mas quem você tem em sua vida que conta...


Eu aprendi que você não deveria se comparar em ser melhor que os outros mas sim fazer melhor por você...

Eu aprendi que não importa como você fatia algo, se fino ou grosso, sempre há dois lados...

Eu aprendi que é muito mais fácil reagir do que pensar...

Eu aprendi que você deveria dizer sempre palavras amorosas a quem você ama. Pode ser a última vez que você os vê...

Eu aprendi que você pode continuar indo muito tempo tempo depois que você pense que não pode...

Eu aprendi que nós somos responsáveis pelo que nós fazemos, não importa como fazemos...

Eu aprendi que você controla sua atitude ou ela controla você... 

Eu aprendi que os heróis são as pessoas que fazem o que tem que ser feito, quando tem de ser feito, independente das conseqüências...

Eu aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer qualquer coisa ou nada e nos divertirmos da mesma forma...

Eu aprendi que aquela verdadeira amizade continua crescendo, até mesmo em cima da mais longa distância...


Eu aprendi que só porque alguém não ama do modo que você quer não significa que não o ama com a mesma intensidade que você... 

Eu aprendi que sua família pode não estar sempre a sua disposição, mas as pessoas com as que você não é relacionado pode cuidá-lo e lhe ensinar a confiar em pessoas novamente. Famílias não são biológicas...

Eu aprendi que não importa o quanto ruim seu coração possa estar, o mundo não pára por seu pesar... 

Eu aprendi que você não deveria estar tão ansioso em descobrir um segredo. Pode ser que ele mude sua vida para sempre...

Eu aprendi que duas pessoas podem olhar exatamente a mesma coisa e podem ver algo totalmente diferente...

Eu aprendi que as pessoas que você se preocupa a maioria das vezes são levadas de você muito cedo...

Eu aprendi que embora a palavra amor possa ter muitos significados, perde valor quando demais usado...

Eu aprendi que é difícil determinar a linha entre ser agradável e não ferir as pessoas...
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

A CULTURA AFRO-BRASILEIRA




História da Escravidão
            Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América.
            Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos capitães-do-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.
            Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.  
            Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foram uma delas, estas detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade. 
Escravidão no Brasil
            No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.
            O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
            Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.
            Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
            As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.
            No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.
            O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.
Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura
            A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.
            Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
            Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.  
Abolição da Escravatura - Lei Áurea
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            Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
Processo de abolição da escravatura no Brasil
            Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem.          Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana. 
            Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
            A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
            Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva - Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
Quilombos
            No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
            Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.
            Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.
            Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser¬viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.
            A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.
            Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.
Zumbi dos Palmares
            Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver.
            Embora tenha nascido livre, foi capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue a um padre católico, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre na celebração da missa. Porém, aos 15 anos de idade, voltou para viver no quilombo.
            No ano de 1675, o quilombo é atacado por soldados portugueses. Zumbi ajuda na defesa e destaca-se como um grande guerreiro. Após um batalha sangrenta, os soldados portugueses são obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos após, o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo, Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas, enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.
            Em 1680, com 25 anos de idade, Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as topas do governo. Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.
            O bandeirante Domingos Jorge Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares. Após uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída. Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695.
            Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.