Bonecos Afros
Boneco Afro na classe
A boneca étnica negra e parda
O papel da boneca étnica, negra e parda, é de grande importância para a valorização da auto-estima e do reconhecimento da identidade afro-brasileira das crianças, tanto na família e na sociedade quanto na escola. A criança negra ou parda deve ter "a sua boneca" como seu espelho, onde se reflete sua anatomia e suas características étnicas. Ela também deve ter bonecas de etnias diferentes da sua para aprender a amar e a conviver com as diferenças. Através da identificação étnica com a boneca, a criança pode fortalecer sua identidade, aprender a valorizar a si e aos seus semelhantes e reconhecer, para toda a vida, suas raízes, livre de preconceitos ou estereótipos. Para os educadores, a boneca étnica também é um importante instrumento de vivência em sala de aula. As várias etnias reunidas no brincar pedagógico em sala de aula têm o poder de promover a interação social, a tolerância e o respeito pelas diferenças. Crianças que, no brincar livre, têm a oportunidade de aprender a conviver com a diversidade social tornam-se adultos mais preparados para a vida em sociedade.
O papel da boneca étnica, negra e parda, é de grande importância para a valorização da auto-estima e do reconhecimento da identidade afro-brasileira das crianças, tanto na família e na sociedade quanto na escola. A criança negra ou parda deve ter "a sua boneca" como seu espelho, onde se reflete sua anatomia e suas características étnicas. Ela também deve ter bonecas de etnias diferentes da sua para aprender a amar e a conviver com as diferenças. Através da identificação étnica com a boneca, a criança pode fortalecer sua identidade, aprender a valorizar a si e aos seus semelhantes e reconhecer, para toda a vida, suas raízes, livre de preconceitos ou estereótipos. Para os educadores, a boneca étnica também é um importante instrumento de vivência em sala de aula. As várias etnias reunidas no brincar pedagógico em sala de aula têm o poder de promover a interação social, a tolerância e o respeito pelas diferenças. Crianças que, no brincar livre, têm a oportunidade de aprender a conviver com a diversidade social tornam-se adultos mais preparados para a vida em sociedade.
Um trabalho muito bom para quebrar a barreira do preconceito racial é trabalhar com bonecos afros na sala de aula.
Esse trabalho é desenvolvido da seguinte forma:
·
Primeiro confecciona-se um boneco afro com a turma ou compre-se um.
Existem bonecos de pano afros muito bonitos para comprar.
· Junto com a turma escolher uma nacionalidade africana e um nome típico desse país para o boneco.
·
Usar um caderno de capa dura universitário para servir de diário do
boneco, colocar no caderno o nome do boneco,nacionalidade, turma e
professora.
·
Cada dia da semana um aluno leva o boneco para casa juntamente com o
caderno e um livro infantil que aborde o tema África. Deve-se combinar
com a classe a forma de sorteio do boneco.
· A criança leva o boneco e terá que escrever no caderno um relato de como foi esse dia em casa com o boneco.
· Pedir para a criança ler o livro antes de dormir ao boneco.
·
No dia seguinte a professora recolhe o boneco e o caderno e lê o relato
da criança para a classe, nesse momento deve-se trabalhar o gênero
textual: relato.
· Sorteia-se novamente o boneco.
Espera-se
com esse trabalho valorizar as diferenças raciais. Fazer com que as
crianças afro -brasileiras se identifiquem com o boneco, sentindo-se
valorizadas e as crianças brancas respeitem as diferenças raciais.
Alguns relatos de alunos sobre os bonecos afros:
- Luiz 4ª série.
"Quando cheguei na minha escola encontrei meus amigos e comecei a
conversar, quando bateu o sinal subimos no palco e cantamos a música do
Lobisomem."
"Entramos na sala e a professora leu os relatos dos bonecos, depois ela
fez o sorteio e o Akin ficou comigo, fizemos atividades de Matemática e
atividades de Ciências, bateu o sinal e fomos embora."
"Quando cheguei em casa todos viram o Akin de novo, fomos almoçar e
assistir TV. Logo após fomos ao shopping, voltei as 18:00 h e teve a
festa de aniversário da minha bisavó. Quando acabou a festa fui para o
meu quarto e li o livro para o Akin: "Os caçadores de mel", dormimos.
"Foi muito legal ficar com o Akin, pena que foi só um dia."
- Tamires 4ª série:
"Quando chegue na escola os meninos tinham subido no palco para cantar a música do Lobisomem.
Entramos na sala e a professora sorteou os bonecos e saiu o nº 30, fui buscar.
No recreio eu brinquei com as minhas amigas, quando fui embora dei tchau para elas.
Chegando em casa minha mãe falou:
- A Kiara de novo!
- Sim, mãe.
Quando minha irmã chegou, ela ficou muito feliz de ver a Kiara de novo.
Eu, a minha irmã e a Kiara assistimos Avatar, quando fui tomar banho, a Kiara ficou assistindo a nova temporada do "Jonas".
Depois do banho fui brincar com a Kiara, fomos ao parque, voltamos as 16:32 h.
Eu e a Kiara fomos brincar com minha cachorrinha que se chama Nina.
Antes de dormir li a história para a Kiara: Krokô e a Galinhola".
Beijos Kiara, obrigada pela sua presença!
- A sala possui dois bonecos: a Kiara e o Akin, as meninas levam a boneca e os meninos o boneco.
- Todo dia é lido o relatório que volta com as crianças.
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