Educar é Semear

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sábado, 24 de novembro de 2012

O QUE É, DE FATO AS OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE MATEMÁTICA?


O QUE É, DE FATO AS OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE MATEMÁTICA?

O que é uma Olimpíada de Matemática?
É uma sequência de provas, envolvendo apenas resolução de problemas de matemática. Os participantes são alunos que estão matriculados em escolas de nível primário, secundário ou em cursos universitários. 

Não há programa para as provas. Usualmente, os problemas envolvem pouco conhecimento mas exigem muita capacidade de criar e improvisar.
Os alunos que fazem mais pontos ganham medalhas, menções honrosas e, em alguns casos, pequenas quantias de dinheiro como parte da premiação. Claro que o que mais importa é o prazer de se superar e confraternizar com colegas de outras escolas. No caso de olimpíadas internacionais, esse intercâmbio é ainda mais interessante e combinado com uma viagem paga pelos organizadores. Alguns locais onde recentemente tivemos olimpíadas internacionais: India, Romênia, Coreia, Cuba, Uruguai, etc. 

O que objetiva-se com tais olimpíadas? 

•Descobrir e estimular talentos para o estudo da Matemática
•Contribuir na melhoria do ensino da Matemática em todos os níveis
•Aumentar a integração entre as universidades e as escolas
•Favorecer o aumento das relações entre alunos e professores, em escala nacional e internacional
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TEMA: Leitura com ludicidade


   TEMA: Leitura com ludicidade

2.1  - Delimitação do Tema:

A magia da leitura lúdica realizada pela coordenadora da sala de leitura, apresentando diversos gêneros literários infantis e juvenis, acontecendo quinzenal com todas as turmas da escola, aonde o encanto dos contos de fadas, dos causos, das  fábulas, lendas, causos e mitos, irão de encontro com o aluno na sala de aula, demonstrando encantamento  e ao mesmo tempo, desenvolvendo o gosto e o prazer dos educandos pela leitura.
2 – Introdução
3 – Problema
A leitura a partir de vários gêneros literários e de forma lúdica pode encantar, conquistar  e ao mesmo tempo desenvolver o gosto dos alunos para esse mundo mágico?  
4 – Hipótese
É possível desenvolver o gosto e o prazer pela leitura quando o aluno é oportunizado a ouvir e se encantar com a magia dos contos de fadas, com os causos, com as histórias diversas existentes no contexto da literatura infantil e juvenil.
5 – Objetivos
  5.1 – Objetivo geral
Disseminar a magia das histórias da literatura infantil, juvenil e seus derivados com ludicidade, envolvendo e  desenvolvendo o gosto, o prazer e o encantamento dos alunos pelo mundo mágico da leitura.     
5.2 – Objetivos específicos 
  • Identificar a importância da leitura com  histórias infantis, juvenis, dos contos, dos causos, das fabulas, mitos, lendas, cordéis;
  • Experimentar a leitura encantada e lúdica, saboreando pelo prazer de ouvir as histórias lidas e contadas;
  • Envolver-se no mundo mágico da leitura, através de recursos atrativos, lúdicos e cativantes;
  • Compreender o mundo mágico e imaginário  da leitura como algo a ser descoberto, algo a alicerçar o conhecimento do mundo que nos cerca;
  • Utilizar a leitura lúdica e a contação de histórias como algo favorável para o desenvolvimento da leitura com gosto e espontaneidade;

  • Avaliar as  diversas histórias lidas e contadas com ludicidade e encantamento,  como algo necessário a alicerçar e a desenvolver o gosto e o prazer dos alunos pelo mundo mágico da leitura;
6 – Justificativa
Nem dá pra balançar, fingir hesitar... Rota direta, o Sítio do Picapau Amarelo ! Neste perfeito território da infância , mil refúgios secretos para quem é criança, para quem quer voltar a ser...Para ouvir , ler ou inventar histórias, não há lugar melhor do que lagartear ao sol, debaixo da jabuticabeira...!!! (Fanny Abramovich)
A magia e o encantamento que uma história lida ou contada pode causar em qualquer pessoa quando ouve, é algo que aos poucos temos que ir acordando e passando esse mesmo gosto dos tempos em que ouvíamos as historias e os causos contados ou lidos pelos nossos pais, avós ou professores.
Hoje com tantas tecnologias, com o surgimento de tantos brinquedos eletrônicos, com tantos compromissos e encargos das escolas e também das famílias, vemos que as histórias mágicas vindas da literatura infantil, juvenil e da cultura popular,  estão sendo esquecidas pelas famílias ou pouco trabalhadas nas escolas.
Deparamos na realidade escolar, ao se trabalhar com a leitura, onde os textos, na maioria das vezes,  têm apenas as funções  da interpretação ou para a  produção de algo escrito ou reescrito, perdendo o lado mágico do faz de conta, do lúdico, da imaginação, do prazer e do encantamento do aluno em escutar e saborear com as asas da imaginação.
Desejamos que os nossos alunos sejam leitores, porém, nós  enquanto responsáveis pelo processo ensino-aprendizagem, envolvemos nossos alunos com  a escuta de bons textos, de bons livros ou com a magia da contação de histórias e causos do interesse deles?
Sobre isso podemos citar uma frase do professor Edmir Perrotti, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, do curso de Políticas Públicas de Comunicação de Leitura, onde ele diz o seguinte:
”Contar histórias é uma arte, é fantástico e tem de ser cultivado desde muito cedo. O país preocupa-se em alfabetizar a população e, no entanto, não tem feito o mesmo esforço para que os cidadãos brasileiros sejam leitores.” (Revista Pátio, julho/setembro/2010)
Ao refletir as palavras do professor Edmir Perrotti, vemos a grandiosidade das histórias lidas ou contadas, pois se pretendemos desenvolver bons leitores, devemos envolvê-los por primeiro nesse mundo maravilhoso e encantador, ou seja, lendo para os alunos e junto com os alunos. Também contando histórias com ludicidade, com criatividade e imaginação.
Tudo isso contribui para o desenvolvimento de possíveis leitores, além, é claro, do contato com a fantasia e a magia das maravilhas encontradas no mundo da leitura, no viés da imaginação, onde o aluno descobre o prazer em ouvir uma boa história lida ou contada e ali descobre sozinho a saborear o mundo imaginário.
A leitura não deve ser trabalhada apenas com intuito de cobranças e produções, mas em primeiro lugar, devem-se buscar mecanismos pedagógicos para o desenvolvimento livre e autônomo da mesma. Quando almejamos alunos leitores, produtores e escritores devemos encantá-los e seduzi-los com leituras próprias, encantadoras e marcantes. Quando realizamos o ato da leitura, devemos demonstrar encanto ao ler ou ao contar, internalizar os personagens e o narrador, vivenciar com alegria a ato da leitura. Tais atitudes podem marcar a vida de maneira saudável para sempre do ouvinte e este tornar-se um leitor participante e ativo das descobertas existentes no mundo da leitura.
Vejamos o que diz Chalita quando se refere aos contos de fadas, à imaginação da infância:
Falar dos ensinamentos transmitidos por Cinderela significa fazer uma reverencia aos contos de fadas, historias que nos tocaram profundamente e conquistaram os nossos corações de forma arrebatadora. Geralmente essa sedução coletiva e deliciosa ocorre muito cedo, quando ainda vivemos no período mais ensolarado e significativo das nossas vidas: A infância. (CHALITA,2005,P.103)
Partindo da intenção de  realizar leituras dos livros de literatura infantil e juvenil e a contação de histórias , é que a coordenadora da sala de leitura da Escola Estadual de Ensino Fundamental Julieta Vilela Velozo, pretende desenvolver o projeto “Vem vindo histórias”, sendo este com o intuito de levar a leitura e as histórias de encontro com todos os alunos matriculados. Vemos que nossos educandos lêem pouco ou muitas vezes emprestam livros somente porque será cobrado algo em relação a leitura. Na verdade, nossos alunos precisam desenvolver o gosto prazeroso e amoroso pela leitura, mas para isso precisa ser seduzido e conquistado.
Assim, este projeto vai de encontro com o aluno na sala de aula  e fazer dali um lugar mágico, encantado e inesquecível. Utilizando recursos lúdicos para conquistar um publico de futuros leitores. Pretende-se que o aluno escute, saboreie e viaje na imaginação, sem cobranças e sem limites, apenas pelo prazer de escutar ou contemplar uma bela história lida ou contada.
7 – Procedimentos metodológicos:
Para realizar as leituras e a contação  de histórias de maneira mágica e lúdica, a coordenadora da sala de leitura irá de encontro com os alunos na sala de aula, preparando cronograma e planejando com antecedência o acontecimento dessas atividades. Contará também com o apoio dos professores abrindo espaços nas aulas para que este momento mágico venha acontecer além de suporte pedagógico da escola e recursos materiais.
Assim as histórias mágicas do “Projeto Vem Vindo Histórias” acontecerão da seguinte maneira:
ü  Leituras de livros infantis e juvenis da sala de leitura, dentre autores como: Monteiro Lobato, Eva Furnari, Vinicius de Moraes, Tatiana Belink, Cecília Meireles, Sylvia Orthof, Ziraldo, entre outros.
ü  Leituras e contação de histórias de Grim, contos de Andersen, contos africanos, histórias encantadas, histórias de assombração, contos de fadas, fábulas, literatura de cordel, entre outras;
ü  Leitura na hora do recreio – levar gibis, livros e montar bancas de livros no momento do recreio deixando os alunos livres para lerem conforme o gosto deles;
ü  Leitura de livros com a sacola literária – onde as turmas de 1º ao 5º ano receberão as sacolas com um livro apropriado para a faixa etária, este livro deve passar por cada aluno, sendo entregue e explorado a partir da leitura de todos. Será uma sacola por série;
ü  Leitura de livros com o carrinho de histórias – será utilizado um carrinho de supermercado para levar os livros até os alunos, seja no recreio, seja nas salas de aula;
ü  A contação e a leitura de histórias citadas a cima acontecerão também através de fantoches, dedoches, palitoches e avental de histórias – motivando e incentivando o prazer pelos livros e pelas histórias, vemos como leitura lúdica
8 – Cronograma
Este cronograma vai acontecendo conforme o agendamento dos professores em relação á vista da coordenadora em sala de aula para contar as histórias, sendo especificado depois das ações em forma de relatórios e registros comprobatórios.
9 – Avaliação
Serão avaliadas as capacidades de conhecimentos e compreensão dos alunos diante das histórias lidas e contadas, diante das informações identificadas interpretadas e/ou reconhecidas, pelo gosto de ouvir, sentir e presenciar momentos mágicos das histórias.
10 – Referências 
GESTAR I TP 4. Leitura e produção de texto. Brasília: 2005.

REVISTA NOVA ESCOLA. A viagem da leitura nas terras do faz-de-conta.São Paulo: Abril, 1998.
_________ . Ensinando tudo com histórias. São Paulo: Abril, 1995.
_________. Leitura as melhores estratégias para: ler por prazer, ler para estudar, ler para se informar. São Paulo: Abril, 2006.
_________. Leitura, descobrir o prazer de ler é o primeiro passo para formar leitores ( de qualquer idade). São Paulo: Abril, 2008.
__________.Produção de Texto - Revista Nova Escola. São Paulo:Abril, 2009.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - TERCEIRO E QUARTO CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: LÍNGUA PORTUGUESA. Brasília,

INFORMATIVOS


SECRETARIA DE  EDUCAÇÃO CULTURA  E DESPORTO
PRAÇA  29  DE  DEZEMBRO  Nº  57
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO


                                               INFORMATIVOS
CARAS DIRETORAS !

Vimos através deste comunicar-lhes que dia 21 será realizada a  avaliação saepe.( Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco ) O  Saepe  tem a finalidade de monitorar o padrão de qualidade do ensino e apoiar as iniciativas de promoção da igualdade de oportunidades educacionais. E o que é avaliado?
Os testes do SAEPE  têm como objetivo avaliar as competências e habilidades, na área de Língua Portuguesa e de Matemática, dos estudantes das redes Estadual  e Municipal nas 2ª, 4ª, e 8ª séries ou 3°, 5° e 9° anos do Ensino Fundamental e do 3° ano do  Ensino Médio, incluindo os projetos de correção do fluxo escolar.

Além da aplicação dos testes, a avaliação inclui outros instrumentos importantes, como: o questionário do estudante, cujo objetivo é traçar seu perfil socioeconômico e sua trajetória escolar; os questionários do professor e do diretor, com o objetivo de traçar o perfil dos profissionais da educação de Pernambuco; e o questionário da escola, cuja finalidade é conhecer infraestrutura e os serviços oferecidos por ela, tendo-se em vista identificar os fatores que interferem no desempenho escolar.

De acordo com as normas do CAED (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da  Educação nenhum diretor onde ocorrerá as avaliações ,poderão atuar como coordenador ou aplicador. Pois o mesmo  deve está na escola para conduzir  o trabalho  e responder ao questionário  
Portanto a presença do diretor no dia da avaliação na escola é fundamental .Reveja o horário da merenda, pois após o recebimento dos testes  os estudantes só poderão sair  quando  todos terminarem .

                                              Coordenação Municipal
                                                   Valdinere Alves 

Cuidado ao avaliar seu aluno!



A avaliação é um tema polêmico, pois ela tanto pode ser um instrumento de motivação quanto de desmotivação do aluno, um instrumento de reflexão e desenvolvimento ou um instrumento de poder. Muitos professores utilizam a avaliação sobre certos critérios, critérios estes formados sobre sua própria opinião naquilo que acham certo ou errado, sem considerar o que de fato se apresenta.
Numa prova objetiva, só existe um critério a ser considerado, ou está certo, ou está errado. Conta-se a pontuação e obtem-se a nota do aluno. Um aluno pode tirar um 8 ou até mesmo10 sem nem ter estudado, só chutando(é difícil, mas pode acontecer), ou da mesma forma ter uma má sorte e tirar um 0 ou um 3. O aluno que estudou, sabe a matéria, entendeu criticamente  os conteúdos provavelmente vai tirar 10 de qualquer forma numa prova objetiva. Ele conhece e sabe seu potencial, nisso há uma vantagem.
Quando falamos de uma avaliação discursiva, na qual os critérios são subjetivos, ai a coisa muda de figura, pois um aluno que estudou a matéria, sabe o conteúdo e entendeu toda a dinâmica da mesma, pode ser prejudicado pelo critério subjetivo adotado pelo professor. Esse aluno, que sabe o seu potencial, dá o melhor de si nos trabalhos e considera criticamente sua atuação, pode se sentir surpreso e até mesmo desmotivado ao receber um "7" quando acreditaria que receberia um 9,5 ou um 10.
Como tudo na vida remete a questão do olhar, do ponto de vista de quem olha, a avaliação subjetiva pode ser além de um instrumento de poder, uma questão pessoal, na qual o professor coloca seus anseios e seu estado de espírito. Há professores que nunca darão um dez a um determinado aluno, mesmo sabendo que ele alcançou os objetivos e desempenhou satisfatoriamente  tudo que lhe foi pedido, e ai reside a questão do poder.
Pro aluno que não estuda, não tem jeito, a nota sempre vai ser aquele meio termo, 6, 4...Esse aluno tem pavor das provas discursivas, pois tem que expor suas ideias, e acaba caindo no "enroleichon" mas não consegue ir muito longe. A questão da avaliação é muito extensa, não tenho aqui a intenção de me estender muito, nesse momento, sobre o assunto, mas produzir uma reflexão. Avaliar é uma questão simples e ao mesmo tempo complexa.
Quando eu vou comprar uma roupa nova ou fazer prestações de uma compra qualquer, eu avalio primeiro se o meu dinheiro será suficiente para quitar as despesas, isto é simples. Mas se eu tenho que avaliar alguém, fazendo um julgamento sobre esta pessoa ou seu desempenho em determinada atividade, isto é complexo, demanda muita atenção e, se você não tiver a intenção de prejudicar seu aluno, tanto concretamente no somatório da nota final (na aprovação ou reprovação) quanto psicologicamente no julgamento subjetivo, provocando desmotivação no desempenho futuro dessa pessoa, cuidado com os critérios que você adota.
Com certeza, o professor também é avaliado pelo aluno, seus atrasos, os furos que dá em compromissos previamente marcados, o modo como se direciona a turma, suas alterações de humor etc. A diferença é que não é uma avaliação formal, e não gera uma nota para o professor que comprometa o seu desempenho e fique registrada eternamente em seu histórico. Quando você avalia, de uma certa forma está se avaliando também, pois seu aluno é também produto da sua prática, por isso, cuidado ao avaliar seu aluno!
Flávia Capistrano

A Estrela Verde - Texto para reunião pedagógica


[estrela.JPG]
"Era um vez, milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas e azuis. Um dia, elas procuraram o Senhor Deus Todo-Poderoso e disseram-lhe: “Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens.” "Assim será feito" - respondeu Deus - "Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer até a Terra." Conta-se que naquela noite houve a mais linda das chuvas de estrelas.
Algumas aninharam-se nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vaga-lumes dos campos, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada.

Passado algum tempo porém, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para ao céu, deixando a Terra outra vez escura e triste. "Por que voltaram?" perguntou Deus à medida em que chegavam novamente ao céu. "Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra; lá existe muita desgraça, muita fome, muita violência, muita injustiça, muita maldade, muita doença." E o Senhor lhes disse "Claro, o lugar real de vocês é aqui no céu, estamos no lugar da perfeição, no lugar onde tudo é imutável, onde nada perece." Depois de chegadas todas as estrelas e conferindo-lhes o número, Deus tornou a falar: "Mas está faltando uma estrela... Perdeu-se pelo caminho?" Um anjo, que estava perto, replicou: "Não, Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens.
Ela descobriu que o seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem." "Mas que estrela é essa?" - voltou Deus a perguntar. "Por coincidência, Senhor, é a única estrela dessa cor." "E qual a cor dessa estrela?"- insistiu Deus. E o anjo disse: "A estrela é verde, Senhor, a estrela verde do sentimento da esperança." Quando então olharam a Terra, a estrela já não estava só. A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
 Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, enquanto que a esperança é própria da Natureza Humana. Daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe ainda como será o seu futuro."

Primeiro o texto deve ser lido.
Depois fazer várias estrelas verdes de papel, uma para cada participante da reunião. Coloque para os professores que eles são a estrela verde de cada aluno na escola. Pedir que cada um escreva dentro da estrela como ele pode iluminar a vida dos alunos que mais precisam de atenção em sua sala de aula. As estrelas devem ser trocadas entre os participantes e lidas.



Organizando a Rotina Escolar na Educação Infantil
 Postado por www.ferramentapedagogica.blogspot.com  às 16:52
Rotina escolar
Orientações para a organização das atividades diárias
A rotina escolar é uma sequência de atividades que visam a organização do tempo que a criança permanece na escola. Apoia-se na reprodução diária de momentos e nos indícios e sinais que remetem às situações do cotidiano.
Numa canção na entrada à bandeja do lanche, os alunos preveem as atividades que se seguirão: “Depois do lanche tem brinquedo no parque”, “Depois da roda a gente desenha, pinta, faz trabalho com massinha”.
A espinha dorsal da rotina são alguns marcos temporais que quase nunca se alteram: a chegada, a roda, o lanche, o pátio, a saída, e é importante manter constantes os parâmetros principais da rotina, para que as crianças se sintam seguras e não se desorganizem.
Entretanto, outros momentos se interpõe, levando em conta o ritmo do grupo, que é dinâmico. Assim, constantemente surgem novas experiências e alterações, mas o professor se manterá em seu papel de “porto seguro”.
Uma rotina compreensível e claramente definida é, também, um fator de segurança. Serve para orientar as ações das crianças e dos professores e favorece a previsão de situações que possam vir a acontecer. As atividades de rotina são aquelas que devem ser realizadas diariamente, oportunizando as crianças o desenvolvimento e a manutenção de hábitos indispensáveis à preservação da saúde física e mental como, por exemplo, a organização, a higiene, o repouso, a alimentação correta, o tempo e os espaços adequados, as atitudes, as atividades do dia, etc.
Por caracterizar-se como facilitadora da aprendizagem, a rotina, então não deve transformar-se numa planilha diária de atividades, rígida e inflexível, exigindo a adaptação da criança a ela. A flexibilidade, portanto, é fundamental e a criança precisa aprender a lidar com o inesperado.
A organização do tempo precisa ensejar alternativas diversas e, frequentemente, simultâneas de atividades mais ou menos movimentadas, individuais ou grupais, que exijam maior ou menor grau de concentração da atenção; determinar a hora do repouso, da alimentação, da higiene, a hora do brinquedo, da recreação, do jogo e do trabalho sério.
Não podemos esquecer que as atividades organizadas contribuem, direta ou indiretamente, para a construção da autonomia: competências que perpassam todas as vivências das crianças.
Os alunos vão chegando e logo ficam curiosos para definir e conhecer o que ocorrerá no dia, por isso a importância da rotina e da sala de aula possuir um quadro de rotinas. Com um quadro de rotinas é fácil determinar as ordens das tarefas junto com os alunos, principalmente na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino fundamental. Então é fundamental que cada o professor confeccione o seu, pois sempre começa o dia mostrando para a turma as atividades que fazem parte daquele dia. Isso ajuda a controlar a ansiedade da garotada. O ideal é que ele fique em lugar bem visível.

Tempo e chamada

Na Educação Infantil o primeiro passo da rotina é a caracterização do dia em termos de calendário (Que dia é hoje? Em que mês estamos? Que dia foi ontem? E que dia será amanhã? Se tiver alguma data especial o professor deve conversar sobre ela com seus alunos: data cívica ou aniversário de algum aluno - mesmo que tenha ocorrido num feriado ou fim de semana), tempo (a estação do ano é relembrada e verifica-se se algumas características estão presentes no dia. As condições climáticas são, então, registradas através de cartaz do tempo).
Finalizada essa etapa, é iniciada a chamada interativa: o professor sugere ao grupo que observe e verifique quem está presente e quem faltou. Após nomearem os faltantes, então começa a chamada propriamente dita, que pode ser realizada de diversas formas: preenchendo o quadro “Quantos somos?”, ou num quadro que possua as fichas de todos os alunos (retira-se as fichas dos que estão faltando e em seguida conta-se quantos alunos estão presentes, podendo ser até um momento para trabalhar com os nomes dos alunos), bonequinhos com o nome dos alunos para colocar num quadro específico (pode-se fazer como o exemplo anterior),entre outros modelos. Qualquer que seja o modelo escolhido deve-se fazer a contagem dos presentes, separar em grupos (meninos e meninas) e sua totalização novamente. Toda essa atividade de chamada interativa vai permitir a descoberta e consolidação de valores, além de ser muito agradável para a criança pelo seu caráter lúdico e participativo, valorizando a presença de cada um e permitindo, embora dentro da rotina, muitas variações.
No Ensino Fundamental essa etapa pode ser simplificada falando sobre a data do dia (Dia, mês e que ano estamos? Tem alguma data especial que se comemora hoje? Pode ser data cívica ou aniversário de algum aluno). A chamada também é primordial, mas pode ser feita de maneira mais simples.
Ajudante do dia
A escolha do ajudante do dia pode ser efetuada com várias dinâmicas: um casal por dia ou apenas um ajudantes, alternadamente menino/menina, escolhido através de sorteio, ordem alfabética. No caso do Ensino Fundamental pode ser o representando e vice em dias alternado mais um aluno.
A esses ajudantes, nesse dia, caberá colaborar em todas em todas as tarefas, tais como: distribuir materiais, bilhetes, organizar a sala, etc.

Atividades do diaAs atividades apresentadas para o dia devem constar no quadro de rotina: atividade individual, em grupo, vídeo, informática, explicação e correção do dever de casa, jogos, etc.
O tempo gasto em cada atividade é um elemento importante, por isso teve ser pensado desde o planejamento, para não colocar excesso de atividades.

A importância da roda
A roda é um dos momentos de grande interação. Implica a expectativa de algum fato relevante, pois algo de importante vai acontecer quando todos sentam numa roda. Para o professor, é uma oportunidade de observar os alunos e as relações entre eles: duplas ou trios que se sentam perto, conversam, trocam objetos, riem.
Nos primeiros dias de aula, a proximidade da roda permite que os alunos se conheçam melhor, observando semelhanças e diferenças por meio de um jogo de identificação iniciado pelo professor: “Tem criança com camisa azul”, “Tem criança com bota”. Mesmo não sabendo ainda o nome dos colegas, as crianças se voltam para os indicadores, acompanhando a nomeação de cada um: “Davi vai mostrar sua mochila nova”, “Quem está de blusa verde vai pegar a caixa de botões”. Todo o grupo se envolve na adivinhação e às vezes descobre quem é o aluno.
A “roda de novidade” deve fazer parte da rotina desde os primeiros dias de aula. No início, o professor traz os objetos para serem explorados, e os alunos são praticamente espectadores. Mas a roda evolui quando as crianças começam a trazer as novidades de casa – uma fruta, um brinquedo, uma revista, toquinhos de madeira, algumas fotos e até uma caixa cheia de tampinhas de refrigerante. O que for significativo para a criança pode ir para a roda, desde que o dono queira. Uma das possibilidades é criar a “caixa de novidades”. Na chegada, o aluno guarda o objeto, que depois de exibido na roda volta para a caixa ou vaio para a mochila, conforme a criança desejar.
A novidade pode desencadear várias atividades, como jogos, brincadeiras e histórias, e faz a ponte entre a casa e a escola, permitindo identificações, além de incentivar o início das relações de interação e troca entre os alunos. A roda pode ser o primeiro momento de centralização das atividades do dia. Nela se tem um espaço privilegiado no qual se pode desencadear a exploração de temas e o amadurecimento das idéias. Mas para isso é de grande importância a participação dos alunos por meio de comentários e discussões.
Na Educação Infantil a roda faz parte da rotina diária, podendo ocorrer mais de uma vez ao dia se necessário. Já no Ensino Fundamental pode ser inclusa como forma de trabalho, para uma explicação de conteúdo, experiência onde os alunos possam ficar mais próximos, durante um jogo, entre outras situações que o professor julgue necessária, pode ou não fazer parte da rotina diária.Um de cada vez

No início do ano, é comum o professor estimular a participação das crianças tentando fazer com que falem, façam comentários, manipulem brinquedos. Mas chega um momento em que começa uma avalanche: as crianças não escutam, só falam, e quase todas ao mesmo tempo. Os interesses se voltam para um determinado objeto,às vezes disputado no “vale-tudo”.
Situações como essa podem representar um desafio para o professor, na medida em que ele se vê obrigado a repensar atividades para torná-las mais adequadas aos movimentos do grupo.
É hora de coordenar ações coletivas. Essa organização, na verdade, deve ser feita logo no início do ano, e constituirá a estrutura de apoio das relações e da convivência.
Um dos instrumentos dessa estrutura são os “combinados”, os acordos do tipo “cada um tem sua vez de falar”, “brinquedo não vai para o pátio”, “não é para rabiscar nem rasgar os livros”.
Temas como esses também podem ser discutidos numa “roda de conversa”. Se, por exemplo, os alunos estão deixando as peças dos jogos de encaixe espalhadas, sem se preocupar em guardá-las nos lugares certos, pode-se conversar sobre a necessidade de organização para que não se perca nenhuma peça.
É fundamental que os combinados sejam expostos o ano inteiro na sala de aula, seja através de cartaz ou de plaquinhas, para sempre que necessário o professor relembre a turma ou o aluno sobre o que foi combinado anteriormente. E quando precisar pode acrescentar novos combinados à lista que já está exposta, ou criar novas plaquinhas.
Criando autonomia
Aos poucos, depois de muita repetição, as crianças vão se acostumando e acabam reproduzindo os “combinados”, sem a necessidade da intervenção constante do professor. Eles podem, então, ser ampliados: agora as crianças incorporam a necessidade de guardar direito os jogos e brinquedos, sabem esperar sua vez de falar, já podem conhecer a aplicar algumas regras de convivência: “Não vale empurrar o colega, molhar o colega, jogar areia na cabeça do colega”.
Com o tempo, os próprios alunos se empenham em criar novas regras, de acordo com a necessidade surgida na prática. Em todos os sentidos, agem de modo cada vez mais independente, e cabe ao professor facilitar a construção dessa autonomia.
Organização escolar
A organização do espaço escolar deve criar condições para que as atividades se desenvolvam de maneira flexível e cooperativa. A renovação deve ser constante, introduzindo materiais novos ou arrumando os antigos.
As crianças brincam em duplas, trios ou grupos maiores. Gostam de construir com sucatas e blocos, fazendo prédios, trens, estradas, e esses aspectos devem ser considerados na configuração e na estrutura do espaço físico e do material usado nas atividades do cotidiano escolar.
A escola deve oferecer um ambiente seguro e favorecer a ampla circulação dos alunos, permitindo que subam e desçam, levem e tragam, inventem caminhos. É possível também criar espaços como uma casa de boneca, um camarim, onde os personagens se pintam e se fantasiam, põem máscaras e acessórios, o palco com fantoches e um local para a bandinha, de modo que os alunos possam explorar sons e ritmos.
Era uma vez...
Contar uma história é uma experiência de grande significado para quem conta e para quem ouve. Muitas crianças são capazes de antecipar as seqüências emocionantes e reagem escondendo-se atrás do amigo, apertando as mãos, arregalando os olhos. Depois, o suspiro de alívio e do riso quando o herói venceu os obstáculos.
Na história, a criança se projeta momentaneamente nos personagens e penetra no mundo da fantasia, vivenciando um contato mais estreito com seus sentimentos e elaborando seus conflitos e emoções. A história funciona como uma ponte entre o real e o imaginário. Por meio da história, a criança observa diferentes pontos de vista, vários discursos e registros da língua. Amplia sua percepção de tempo e espaço e seu vocabulário.
Para que esse seja um momento prazeroso, é fundamental que se escolha uma história com a qual a criança possa se identificar. Além disso, convém criar um clima de aconchego, construindo uma interação positiva.
O professor vai se transformando num contador de histórias quando se liberta do texto escrito e observando as reações das crianças, ouvindo seus comentários, fazendo dessa hora um momento de emoção. Assim poderá reajustar a narrativa, introduzindo, acrescentando ou até suprindo detalhes para torná-las mais significativa para o grupo.
É melhor ler ou contar?
Há vários modos de apresentar as histórias para as crianças. A maioria delas alcança sua melhor forma de expressão se forem contadas; outras se forem lidas, pois assim ganham mais brilho, e até exigem que sejam mostradas as ilustrações.
Quando se conta uma história, em vez de ler o livro para os alunos, está-se permitindo que os significados simbólicas e interpessoais da narrativa sejam atingidos plenamente.
Pode-se contar a história sem mostrar a ilustração logo de início, pois às vezes a intermediação do texto obriga o contador a dividir sua atenção entre a narrativa e os ouvintes. Além disso, é possível criar um clima que permita à criança liberar sua imaginação e viver sua fantasia. Entretanto, além de contar, é importante que o professor também leia histórias.
É sempre bom fazer um estudo prévio do texto antes de contar ou ler a história. Se conhecer o enredo, o ambiente, os personagens e as falas, o professor poderá fazer uma narração e uma interpretação mais precisas e convincentes.
Sugestão de rotina:


Ø Educação infantil:
· Acolhida: saudação, oração, guarda de material, músicas, etc.
· Quadro de rotina
· Rodinha (conversa sobre como eles estão, hora da novidade, etc.)
· Calendário (dia, mês, ano, aniversariantes, etc.) e tempo;
· Chamada interativa ou “Quantos somos?”
· Escolha do ajudante do dia;
· Retomar o dever de casa do dia anterior (cada um deverá mostrar o que fez, o que mais gostaram de fazer, etc. Caso algum aluno tenha feito de forma incorreta, retomar com ele num momento oportuno para que ele corrija ou refaça caso seja necessário)
· Atividade de sala (individual, grupo, desenho, informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, modelagem, etc.)
· Parquinho
· Lanche
· Escovação
· Atividades de sala
· Dever de casa (passando dever de casa)
· História
· Relaxamento com música
Ø Ensino Fundamental
· Calendário (dia, mês, ano, data cívica, aniversariantes)
· Quadro de rotina
· Dever de casa (passando e explicando o dever do dia)
· Agenda
· Chamada
· Dever de casa (correção dos deveres passados em dias anteriores)
· Atividades de sala (individual, grupo, informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, caderno, livro, etc.)
· Lane
· Escovação
· Recreio
· Atividades de sala
· Organização da sala
Bibliografia
AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Inês B. & MENDES, Rosa Emília de A. Didática de pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
MORANGON, Cristiane. Um quadro de rotinas. Revista Nova Escola. Edição nº160. São Paulo: Editora Abril, março, 2003.
SANT’ANA, Ruth B. Rotina e experiências formativas na pré-escola. GT: Educação de crianças de 0 a 6 anos.nº 07. Tese (Doutoramento em Psicologia Social). Pontícia Universidade Católica, São Paulo, 2002
SIGNORETTI, A. E. R. S.; MONTEIRO, K. K & DAVÓLIO. R. A. C. Rotina escolar: orientações para professor e aluno organizarem as atividades diárias. Revista do professor. Porto Alegre, jul./set. 2000.

DIÁRIOS DE CLASSE - CONCEITO E REGRAS GERAIS


DIÁRIOS DE CLASSE - CONCEITO E REGRAS GERAIS
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/96: 
Art. 24 
Inciso I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; 
(...) 
Inciso VI – o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto em seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação; 
Inciso VII – cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis. 

Conceito

Diário de classe – Documento oficial de registro do que se faz ou sucede todos os dias no ambiente escolar e que deve ser preenchido pelo(a) professor(a), é instrumento de consulta da secretaria, da coordenação, da supervisão e da direção. O mesmo é uma ferramenta que comprova a frequência dos estudantes nos casos de solicitações judiciais, administrativas, entre outras. Ele precisa ser uma cópia fiel da realidade, preenchido com coerência, cautela e deve permanecer sempre no espaço escolar. 

Regras gerais para preenchimento de diários de classe:

_ use um ponto (•) para registrar as presenças e a letra “F” para as ausências; 
_ não rasure;  
_ não faça colagens;  
_ inutilize com traços todos os espaços não preenchidos; 
_ preencha nomes e todos os sobrenomes (deve-se evitar o máximo a utilização de       abreviações), sexo, data de nascimento, idade, naturalidade, nacionalidade, filiação e endereço dos estudantes; 
_ registre a frequência todos os dias, bem como data de admissões, transferências, remanejamentos e evasões quando necessário.

ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO DIÁRIO DE CLASSE — 

1. ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO DIÁRIO DE CLASSE O diário de classe é um instrumento legal de registro do desenvolvimento das atividades pedagógicasdo professor, das situações didáticas da vida escolar dos alunos, do acompanhamento das suas aprendizagens, do desempenho escolar e deve ser verificado bimestralmente pela equipe gestora.Deve conter os registro do processo de ensino-aprendizagem, e das avaliações aplicadas, de formaclara e na qual fique explicita a relação conteúdo, objeto de ensino e o objeto da avaliação, bemcomo adequação pedagógica da estratégia avaliativa utilizada.No diário de classe deve constar: a relação nominal dos estudantes, em ordem alfabética,observações sobre o rendimento, freqüência justificada e atitudes comportamentais; o planejamento das aulas, o registro dos conteúdos trabalhados em situação didática de cada bimestre e as atividades ou projetos especiais.Os registros que o docente faz no Diário de Classe devem estar consoantes ao Regimento Escolar. De acordo com a LDBEN nº 9.394/96 (artigo 24), não é mais possível o registro de “médias” nas avaliações bimestrais, considerando que a avaliação deve ser contínua e cumulativa, as avaliações bimestrais e finais são sínteses do processo de aprendizagem do aluno causado pelo ensino do professor. Ainda outro exemplo, se o Regimento Escolar prevê diferentes estratégias de avaliação estas devem estar claramente qualificadas e registradas no Diário de Classe. Os registros devem se encontrar de acordo com o planejamento docente bem como guardar estreita relação com a Proposta Pedagógica da Escola e retratar o dia-a-dia da sala de aula. Deve conter os registros claros e precisos das práticas de ensino voltados para a recuperação contínua do aluno em sala de aula.Dos Procedimentos Os registros devem ser feitos manualmente, com caneta de tinta azul ou preta, sem rasuras. A cor vermelha se aplicará na atribuição de conceitos insatisfatórios e quando do termo “TRANSFERIDO.Caso seja necessária alguma retificação, esta deve ser rubricada e, no campo das observações,justificada com a citação da página em que foi feita a retificação. Antes de efetuar qualquer registro nos diários de classe, observar o calendário escolar, horáriosafixados na sala dos professores e alterações na listagem de alunos. Em casos de dúvidas consultar adireção. Observar com atenção todas as orientações, a fim de não usar corretivos, principalmente nos conceitos atribuídos. Se ocorrer alguma rasura fazer a respectiva observação datando, e, casohouver, deve ser feito o devido “salvo rasura” por parte do docente. Faça a chamada diariamente,apontando “C” para alunos presentes e “F” para alunos ausentes. O espaço reservado ao registro dafrequência não deverá ficar em branco. Faça seus registros diariamente para facilitar seu trabalho epara que ao final do bimestre não se incorra em erros e imprevistos. Os diários de classe deverãoestar sempre em ordem e à disposição para visto da Direção / Supervisão.O aluno que conste na Secretaria como transferido (dependendo sempre da data da transferência)deverá ter um traço por toda extensão do campo referente à apuração da frequência. Para o alunoausente no dia da avaliação, registrar-se-á F. Para o aluno que se recusou a fazer ou realmente nãoatingiu o objetivo proposto o lançamento do conceito que condiz com o produto apresentado. Usarcomo registro as menções de 0 a 10. Tenha certeza do conceito final do aluno antes de registrá-lo.Não se esqueça que o conceito deve ser global. Aluno desistente, durante o bimestre e mandamento, deverá ter conceitos e total de faltas apresentado. Neste caso o numero de faltas dev eser diferente do número de aulas dadas. Aluno sem frequência nenhuma terá o registro (f) e total de faltas que deverá ser igual ao numero de aulas dadas. Inutilizar todos os espaços em branco com 1
2. traços no diário. Não podem ter rasuras (corretivo, lápis ou borracha) ou qualquer tipo de colagem.Todos os campos em branco deverão ser anulados. O conteúdo programático bimestral do diário declasse deverá estar de acordo com o Plano de Ensino e o semanário do professor, sendo visado o diário de classe pelo Professor Coordenado. Ao final de cada mês o Diário de Classe deve ser devidamente fechado e assinado pelo professor. A frequência do diário de classe deverá ser vistado pelo diretor ou vice-diretor, em atendimento ao artº 5º da Resolução SE 20/2010 . Utilizar a mesma cor de caneta (azul ou preta) até o último bimestre. Preencher o campo identificando a classe e  relacionar o nome completo dos alunos, sem abreviaturas; de acordo com a listagem fornecida pela secretaria da U.E. (de acordo com a lista piloto oficial e GDAE). Os alunos que forem matriculados no decorrer do ano darão prosseguimento à lista. Preenchimento a mão.REGISTRO DAS ATIVIDADES COTIDIANAS:Registrar as situações didáticas vivenciadas, não devendo acumular informações para dias posteriores, como também, não registrar aulas antecipadamente, uma vez que, o registro é a comprovação de que as aulas foram ministradas naquela data.Registrar diariamente as atividades, não sendo permitido o uso das expressões “IDEM”, “BIS” ou “verfolha anterior”. Na página reservada para registro de freqüência, registrar o mês correspondente,colocar somente os dias letivos e atividades suspensas previstas no calendário. Nos dias letivos queestão compensando as atividades suspensas, deverá constar nas colunas o evento realizado. No campo OCORRÊNCIAS, registrar as ocorrências como atividades programadas, Reunião Pedagógica,Conselho de Classe, etc. Avaliação: registrar as freqüências, faltas e porcentagem de frequência. Esta deverá ser calculada da seguinte forma: subtrair as faltas do número dos dias letivos, multiplicar por cem e dividir o resultado da multiplicação pelo número de dias letivos;Diagnosticar as dificuldades do aluno antes de aplicar e registrar a Recuperação contínua.Deve conter os registros claros e precisos das práticas de ensino voltados para a recuperação contínua do aluno em sala de aula. Ao registrar as atividades, recuperação contínua, revisão,especificar o assunto desenvolvido. Certifique-se de que as “verificações/avaliações/atividades”estejam registradas exatamente nos dias em que foram realizadas. Deve conter o registro dos alunosen caminhados à recuperação paralela por defasagem de aprendizagem e sua saída da recuperação paralela por ter apreendido os conteúdos que permitem a consolidação das competências e habilidades que determinaram o encaminhamento do aluno à recuperação paralela. Deve conter oregistro de compensações de ausências realizadas nos termos do Regimento Escolar.Procedimentos na U.E.Organizar por meio de um livro, campos para que os professores anotem casos de faltas excedendoo limite de três faltas consecutivas e/ou cinco faltas alternadas, constando nome do aluno; classe;assinatura do professor, assinatura do vice-diretor/diretor e devolutiva ao professor das providências tomadas. O vice-diretor/diretor deverá tomar as providências de entrar em contato com osresponsáveis pelo aluno. As reuniões de C.C. deverão acontecer em todas as escolas da rede estadual, umConselho de Classe por bimestre, independente das etapas e modalidades de ensino oferecidas, conforme 2
3. Calendário Escolar homologado. No Diário de Classe, o (a) professor (a) deverá registrar o parecer da turma nos aspectos da aprendizagem, dinâmica da sala de aula, relações interpessoais, frequência dos alunos, como também seus devidos encaminhamentos, coerente com as decisões e discussões ocorridas no Conselho de Casse.FrequênciaPara o registro da frequência ou ausência do(a) estudante, utilizar as letras: C– Compareceu, F–Faltou e FJ – Falta justificada. Fazer mensalmente a contagem das faltas e não deixar nenhum espaçoem branco. A frequência anual do aluno deve ser registrada nas colunas dos dias letivos: "registraros motivos da ausência do aluno e as providências adotadas para assegurar a sua permanência."Com base na LDB Nº 9.394/96, Artigo 24, Inciso VI e a frequência é de 75%, do total das horasletivas do ano/ciclo/série/ /anos de escolaridade. Atentar para o controle de aluno faltoso.Frequência mínima: é dever da U.E. controlar a frequência escolar do aluno, sendo exigida a frequência mínima de 75%, conforme preceitua o artigo 24 da LDB e 85% (mensal) para os que inseridos no Programa Bolsa Família. O fato de haver justificativa de faltas pelo pai/responsável por qualquer que seja o motivo, não isenta o professor de lançar falta para o aluno no diário de classe.Motivo de Ausência Para os(as) estudantes com 5(cinco) faltas consecutivas ou 10(dez) alternadas, deverá ser feita a comunicação à Equipe Gestora, que deverá adotar as seguintes providências, em consonância com a LDB nº 9.394/96, Artigo 12, Incisos VII e VIII, combinado com a Lei 13.068, de 10-06-2008:Comunicar por escrito aos pais/responsáveis;Comunicar por escrito ao Conselho Tutelar;Comunicar por escrito à Vara da Infância e Juventude.Decisão do Conselho de ClasseRegistrar os resultados das aprendizagens e das observações especiais, principalmente as alterações da nota após o Conselho de Classe, em cada bimestre.Observação sobre o(a) Estudante Registrar a cada bimestre observações relevantes da trajetória do estudante em relação a:rendimento, frequência justificada e atitudes comportamentais.Planejamento (aulas Previstas)l Aulas Previstas: quantidade de aula prevista por bimestre/disciplina, de acordo com a Matriz Curricular e o período da unidade didática.l Aulas Dadas: considerar as aulas ministradas, salvaguardando o direito do (a) estudante aos 200 dias letivos. Em caso de falta do (a) professor (a) e ou de outras particularidades, deverá ser garantida a reposição das aulas.Conteúdos Trabalhados em Situações Didáticas Registrar diariamente as aulas ministradas, mencionando os conteúdos e as situações didática sutilizadas pelo professor.Artigo 5º da Res. SE 20/10: Cabe ao Diretor de Escola:I - orientar os professores quanto ao registro sistemático da frequência e avaliação dos alunos nos diários de classe, base para alimentação do Sistema. 3

1. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº04/ 2008- Diário Oficial de 15 de abril de 2008 Republicada em 17/06/2008 Ementa :Dispõe sobre as diretrizes e procedimentos para implantação do Sistema de Avaliação das Aprendizagens nas Escolas da Rede Estadual de Ensino a partir do ano letivo de 2008.
2. CONSIDERANDOS: Considerando que a Secretaria de Educação de Pernambuco define como princípio norteador do conjunto das políticas educacionais a educação para a cidadania e destaca como prioridade a universalização da educação básica com permanência do(a) estudante, ampliação e qualidade da educação escolar; Considerando que a concepção de avaliação do processo de aprendizagem explicitada na lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDBEN nº 9394/1996 define a avaliação como parte integrante e estruturante do processo de aprendizagens e da ação pedagógica que possibilita o acompanhamento da construção de conhecimento e de desenvolvimento sócio-cognitivo do(a) estudante;
3. CONSIDERANDOS: Considerando que a avaliação do processo de aprendizagens caracteriza-se pela predominância dos procedimentos qualitativos sobre os quantitativos, dos processos sobre os produtos, a ser implementada como dinâmica de natureza cumulativa, contínua, sistemática, extensiva e flexível, superando a visão classificatória e terminal; Considerando que os dados da avaliação devem ser indicadores para a reflexão do (a) professor (a) sobre sua ação e da prática pedagógica da escola no sentido de redirecionar o ensino com o objetivo de atender as necessidades do (a) estudante na perspectiva de ampliar e consolidar aprendizagens;
4. CONSIDERANDOS: Considerando que a concepção de avaliação da forma como prevista nesta Instrução, requer que a escola seja compreendida enquanto espaço de aprendizagens múltiplas em função da construção da identidade cidadã dos seus sujeitos; Considerando que se torna imprescindível o envolvimento do(a) estudante, pais e educadores da escola nos processos de ensino e de aprendizagens e seus resultados;
5. RESOLVE: Art.1º - As Escolas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco implantarão, a partir do ano letivo de 2008, as disposições previstas nesta Instrução Normativa, referentes ao Sistema de Avaliação do processo de construção de aprendizagens.
6.   DAS ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DA AVALIAÇÃO Art.2º - O processo de avaliação das aprendizagens do(a) estudante dar-se-á de acordo com os níveis, e modalidades de ensino, e da forma de organização nas(os) séries/ ciclos/ anos/ fases/ módulos/ anos de escolaridade e projetos de ensino: I- na Educação Infantil, a avaliação do desenvolvimento da criança será realizada através do acompanhamento sistemático e registro do seu desenvolvimento mediante a elaboração de pareceres de aprendizagens sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental, de acordo com o disposto no Art. 31 da LDBEN nº. 9394/1996;
7. II- nos Ciclos/Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a avaliação das aprendizagens do(a) estudante será realizada através de instrumentos diversificados e registrada sob a forma de Parecer Descritivo da trajetória do estudante, de acordo com o disposto no Art. 4º, incisos de I a V da Instrução Normativa nº 01/2006 que orienta procedimentos para reorganização do ensino em Ciclos no Sistema Educacional.
8. III- nos anos finais do Ensino Fundamental (5ª à 8ª série/6º ao 9º ano), no Ensino Médio–Médio Integrado à Educação Profissional, Normal Médio - e nas modalidades da EJA, a avaliação das aprendizagens do(a) estudante deverá ser realizada através de instrumentos diversificados e as verificações de aprendizagens registradas sob a forma de nota;
9.   IV- nos projetos especiais da Secretaria de Educação a avaliação das aprendizagens do(a) estudante e os registros de verificação serão realizados de acordo com as orientações teórico-metodológicas da cada projeto.
10. Parágrafo único. É vedado submeter o(a) estudante a um único instrumento de avaliação e de verificação de aprendizagens em cada unidade didática bimestral e estabelecer períodos específicos, a exemplo de semana de avaliação, para realização de atividades avaliativas.
11. Art.3º - As aprendizagens que o estudante deverá desenvolver na(s) série(s), ano(s), fase(s), módulo(s) do Ensino Fundamental e Médio serão vivenciadas em situações didáticas planejadas pelo(a) professor(a) e no Projeto Político Pedagógico, por unidades didáticas bimestrais, considerando os conteúdos curriculares definidos pela Secretaria de Educação.
12. Art. 4º - Os critérios avaliativos devem ser estabelecidos a partir dos conteúdos definidos pela Secretaria de Educação. Art. 5º- O(a) estudante ao longo da sua escolaridade poderá obter progressão plena ou parcial.
13. DO PROCESSO DE PROGRESSÃO DO/A ESTUDANTE Art. 6º- A progressão plena dar-se-á quando o(a) estudante atingir ao término do ano letivo ou após período de recuperação final, nota igual ou superior a 6,0 (seis) em todos os componentes curriculares da série/ciclos/anos/fases/módulos/anos de escolaridade e freqüência mínima de 75% do total das horas letivas, na(no) série/ciclos/anos/fases/módulos/anos de escolaridade.
14. Art.7º- A progressão parcial , direito do(a) estudante, dar-se-á quando o(a) mesmo(a) após período de recuperação final, não obtiver aprovação em até dois componentes curriculares da série/ciclos/anos/fases/módulo/ anos de escolaridade, cursados e será oferecida de acordo com as condições de cada escola. Art.8º- A progressão parcial será admitida nas séries/ciclos/anos/fases do Ensino Fundamental, nas 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, nas 1ª, 2ª e 3ª séries do Médio Integrado à Educação Profissional e nas 1ª, 2ª e 3ª séries do Normal Médio,no 1º ano de escolaridade da EJA, ensino médio.
15. PROGRESSÃO PARCIAL § 1º- No regime de progressão parcial as novas oportunidades de aprendizagens deverão ser planejadas pelo(a) professor(a), divulgadas em tempo hábil e oferecidas obrigatoriamente pela Escola. § 2º- Poderá cursar a 1º série/módulo do Ensino Médio, Médio Integrado à Educação Profissional e do Normal Médio, apenas o(a) estudante aprovado(a) em todos os componentes curriculares do Ensino Fundamental
16. § 3º- O(a) estudante, em regime de progressão parcial, deverá obter em cada componente curricular a nota mínima 6,0 (seis) para aprovação. § 4º- Ao(a) estudante em regime de progressão parcial serão oferecidas, no mínimo, 03 (três) oportunidades de reensino e avaliação da aprendizagem, no ano letivo subseqüente.
17. Art. 9º- O(a) estudante reprovado em até duas disciplinas na 8ªsérie/9º ano e na 4ª fase da EJA do Ensino Fundamental - e no Ensino Médio - 3ª série, 4ª série do Médio Integrado à Educação Profissional, 4ª série do Normal Médio e no 2º ano da EJA Ensino Médio tem direito a exame especial de progressão parcial a realizar-se no final do ano letivo, conferindo-lhe, se aprovado(a) o prosseguimento de estudos. Parágrafo único . Em caso de reprovação, após o exame final, o(a) estudante repetirá a série.
18. Art.10 - O(a) estudante que não obtiver aprovação, ao repetir a série/fase/módulo/ano, não poderá ser reprovado no(s) componente(s) curricular(es) em que já obteve aprovação no(s) ano(s) letivo(s) anterior(es).
19.   DOS PROCEDIMENTOS DE ATRIBUIÇÃO E REGISTRO DE NOTAS Art. 11- O processo de atribuição e registro de notas considera os seguintes critérios: I - o nível de aprendizagem do(a) estudante deverá ser registrado pelo(a) professor(a) no diário de classe; II - a avaliação da aprendizagem terá registro em forma de notas expressas na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero); III - o registro de notas será expresso mantendo até uma casa decimal, conforme a escala: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5; 6,0; 6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5; 9,0; 9,5 e 10,0;
20. IV – o registro da avaliação relativo a cada unidade didática/bimestre deverá ser feito até 5(cinco) dias úteis, após o término da Unidade didática/bimestre, não podendo o estudante ficar sem o registro da sua avaliação bimestral.
21. Parágrafo único . O arredondamento de notas, quando necessário, será por acréscimo e nunca por decréscimo de décimos. Art. 12- Para aprovação do(a) estudante ficará estabelecida a nota 6,0 (seis) por componente curricular, a qual será calculada pela média aritmética das notas atribuídas pelo professor(a) ao(a) estudante em cada unidade didática bimestral.
22. Art. 13- - Em cada unidade didática bimestral, a avaliação da aprendizagem compreenderá, no mínimo, duas atividades avaliativas a saber:
23. I - procedimentos avaliativos, tais como: trabalho em grupo, apresentação de seminários, pesquisas, tarefas realizadas em sala de aula, realização de projetos, planejados pelo(a) professor(a), correspondendo à 1ª (primeira) nota; II - procedimento avaliativo que represente a síntese dos conteúdos ensinados e realizado individualmente pelo(a) estudante, no final de cada unidade didática bimestral, correspondendo à 2ª (segunda) nota.
24. Art. 14- A média aritmética do bimestre é o resultado obtido pelo(a) estudante ao longo de cada unidade didática bimestral.
25. DA RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM Art.15 - A recuperação da aprendizagem, direito do(a) estudante, será ofertada ao longo de cada unidade didática bimestral, de forma paralela, e ao final do ano letivo. § 1º- Os estudos paralelos de recuperação da aprendizagem deverão ocorrer durante as unidades didáticas/bimestrais, através de situações didáticas, em atividades diversificadas, garantindo ao estudante que não tenha demonstrado apropriação do(s) conhecimento(s) novas oportunidades para aprendê-lo(s). § 2º- (a) ou (o) estudante que, ao final do ano letivo, não obtiver a média anual 6,0 (seis) será, obrigatoriamente, ofertada pela escola uma oportunidade final de recuperação da aprendizagem.
26. DA RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM § 3º- A recuperação final da aprendizagem deverá contemplar os conteúdos definidos para a série/fase/ano/módulo durante o ano letivo através de novas oportunidades de ensino. § 4º- A nota mínima para aprovação na recuperação final será 6,0(seis) por componente curricular. § 5º- Caso a nota da recuperação final seja menor do que a nota anual prevalecerá a maior nota para efeito de registro escolar.
27. DA OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE FORMA SATISFATÓRIA   Art.16 -Para que a operacionalização do sistema de avaliação se desenvolva de forma satisfatória, necessária se faz a participação do(a): I - professor(a), no que se refere: a) ao preenchimento de todos os dados do diário de classe; b) tornar acessíveis ao(a) estudante, seus pais ou responsáveis os dados sobre as aprendizagens do(a) estudante; c) participar do Conselho de Classe; d) oportunizar estudos de recuperação da aprendizagem ao(a) estudante durante o ano letivo; e) zelar pela aprendizagem do(a) estudante;
28. II - conselho de classe, no que se refere à homologação dos resultados das aprendizagens obtidos pelo(a) estudante, conforme registrado no diário de classe; III - secretaria da escola, no que se refere à transposição dos dados contidos nos diários de classe para a ficha individual do(a) estudante, os quais obrigatoriamente integrarão seu histórico escolar
29. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 17- Os casos de estudante com doença comprovada ou estado de gestação, bem como outros de natureza específica, serão tratados conforme legislação educacional vigente. Art. 18- Os casos omissos serão resolvidos pelos Conselhos Escolares e de Classe, ouvida a Gerência Regional de Educação a qual a escola está jurisdicionada. Art. 19- A presente Instrução revoga a Instrução nº 002/2002 de 08 de abril de 2002. Art. 20- Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial do Estado.
30. COMUNICADO Orientações para registro da verificação das aprendizagens dos estudantes no Diário de Classe do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries/ Ensino Médio - ano letivo 2008.
31. CONSIDERANDOS Considerando a necessidade de adequação dos Diários de Classes de 2008 à nova Instrução de Avaliação; Considerando a organização do ano letivo estruturado em quatro Unidades Didáticas Bimestrais; Considerando que o Diário de Classe é um documento oficial em que registra a trajetória da vida escolar do(a) estudante; Considerando que compete ao(a) professor(a) o preenchimento do Diário de Classe e a secretaria da escola fazer a transposição dos dados do Diário de Classe, de forma fidedigna, para a ficha individual do(a) estudante;
32. Orienta as Gerências Regionais de Educação e as Escolas sobre os procedimentos para o registro da verificação das aprendizagens dos(as) estudantes, nos Diários de Classes do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e do Ensino Médio, no decorrer do ano letivo 2008;
33. I - No quadro de Indicadores de Desempenhos Trabalhados As colunas com as letras A, B , C, D devem ser utilizadas para os registros das notas que correspondem às QUATRO UNIDADES DIDÁTICAS BIMESTRAIS , respectivamente.
34. Na coluna OE: 1ª linha registrar a PRIMEIRA NOTA; 2ª linha registrar a SEGUNDA NOTA; 3ª linha registrar a MÉDIA ARITMÉTICA DA UNIDADE DIDÁTICA/BIMESTRAL .
35. Exemplo: OE A I Unidade Didática B II Unidade Didática C III Unidade Didática D IV Unidade Didática 1ª Nota 5,0 6,0 4,5 7,0 2ª Nota 6,0 6,0 5,0 7,0 Nota da Média da Unidade 5,5 6,0 5,0 7,0
36. II. No quadro da Recuperação Final Na coluna com a letra A registrar a MÉDIA ANUAL ; Na coluna com a letra B registrar a NOTA DA RECUPERAÇÃO FINAL; Na coluna com a letra C registrar a NOTA FINAL.
37. Exemplo: III - O quadro do Perfil Anual não será preenchido A - Média Anual 6,0 B - Nota da Recuperação Final C - Nota Final
    Avaliação de aprendizagem
 Ensino Fundamental de 9 anos:
1ª ano - A avaliação é expressa através de parecer descritivo que é apresentado ao término de cada semestre.
2ª ano - A avaliação é expressa através de parecer descritivo que é apresentado ao término de cada semestre, sendo que o  último  contem as expressões :aprovado para os alunos que  atingirem no mínimo  sessenta por cento dos  objetivos  propostos,  ou reprovado para os alunos que não atingirem sessenta por cento  dos objetivos propostos.
 3º e 4º ano - Os resultados são expressos através de  uma única nota, o currículo é desenvolvido de maneira integrada  obedecendo a escala numérica até cem.
5ºano - O currículo é organizado por área de estudos. Os resultados são expressos obedecendo a uma escala numérica até cem, apresentadas trimestralmente.  Há uma média final para cada área de estudo; que é feita através da soma das notas dos trimestres, cujo resultado será dividido pelo número de trimestre, devendo o aluno alcançar, para aprovação, no mínimo, a média sessenta (60) no final do ano letivo, em cada uma destas áreas de estudos.
 6º ao 9º ano - O currículo é composto por disciplinas que são ministradas por professores devidamente habilitados. A avaliação é realizada em cada disciplina e, os resultados são expressos através de nota, numa escala numérica até cem; apresentadas trimestralmente. Há uma média final para cada disciplina, cujo resultado é dividido pelo número de trimestre, devendo o aluno alcançar, para aprovação, no mínimo, a média sessenta (60) no final do ano letivo, em cada uma das disciplinas.
No 9º ano é oferecida a progressão parcial ao aluno que não lograr aprovação em até duas disciplinas.  
Os registros dos conteúdos, instrumentos de avaliação, resultados avaliativos e a freqüência dos alunos, de 1º ao 9º ano, são feitos em Diário de Classe, sendo o controle e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, que é de responsabilidade do professor titular juntamente com a coordenação pedagógica. Este documento fica arquivado na Escola como comprovante da vida escolar dos alunos acrescido das atas finais.

   Ensino Fundamental de 8 anos:
5ª a 8ª série - O currículo é composto por disciplinas que são ministradas por professores devidamente habilitados. A avaliação é realizada em cada disciplina e, os resultados são expressos através de nota, numa escala numérica até cem; apresentadas trimestralmente. Há uma média final para cada disciplina, cujo resultado é dividido pelo número de trimestre, devendo o aluno alcançar, para aprovação, no mínimo, a média sessenta (60) no final do ano letivo, em cada uma das disciplinas.
Na 8ª série é oferecida a progressão parcial ao aluno que não lograr aprovação em até duas disciplinas.
Os registros dos conteúdos, instrumentos de avaliação, resultados avaliativos e a freqüência dos alunos, de 5ª a 8ª série, são feitos em Diário de Classe, sendo o controle e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, que é de responsabilidade do professor titular juntamente com a coordenação pedagógica. Este documento fica arquivado na Escola como comprovante da vida escolar dos alunos acrescido das atas finais.

  Ensino Médio:
           Os resultados são expressos através de notas semestrais em cada disciplina, numa escala numérica até cem, devendo o aluno alcançar, para aprovação e média final sessenta (60).
           Os registros dos conteúdos, instrumentos de avaliação, resultados avaliativos e a freqüência dos alunos, de 1º a 3º ano, são feitos em documento próprio que servem como controle e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, que é de responsabilidade do professor titular da disciplina juntamente com a coordenação pedagógica. Este documento fica arquivado na Escola como comprovante da vida escolar dos alunos acrescido das atas finais.
         Ao aluno do 1º e 2º ano reprovado em uma disciplina, é oportunizada a realização de progressão parcial.
        O aluno reprovado no 3° ano, em no máximo duas disciplinas, poderá realizar estudos prolongados, oferecidos pela Escola, somente no ano letivo seguinte ao da sua reprovação.


A CANOA, de Paulo Freire




A CANOA (Paulo Freire)
Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro: Companheiro, você entende de leis?

Não, respondeu o barqueiro.

E o advogado compadecido: É pena, você perdeu metade da vida.

A professora muito social, entra na conversa:

Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?

Não, respondeu o barqueiro.

Que pena! Condói-se a mestra - Você perdeu metade de sua vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O barqueiro preocupado, pergunta:

Vocês sabem nadar?

NÃO! Responderam eles rapidamente.

Então é uma pena - Conclui o barqueiro.
Vocês perderam toda a vida.
Não há saber maior ou saber menor.
Há saberes diferentes.