PROJETO CONHECENDO O LIXO
FAIXA ETÁRIA: 6 ANOS
PROFESSORAS: CARLA E CINTIA
PERIODICIDADE: SEMANAL
ÁREA DO CONHECIMENTO: CIÊNCIAS DURAÇÃO: 3 MESES
JUSTIFICATIVA
No bairro onde a escola está localizada existe um ECOPONTO(conteiners
apropriados e devidamente identificados para coleta seletiva do lixo) através
do qual é realizada a COLETA SELETIVA DE LIXO, porém percebe-se que a
comunidade tem dificuldade em realiza-la e utilizar o ecoponto de forma
correta. Pretendemos com este trabalho, desenvolver nos alunos e
conseqüentemente em todos do seu convívio, o interesse, a importância e a
necessidade em realizar este tipo de coleta do lixo, tanto para posterior
reciclagem do material,quanto para que este procedimento se torne instrumento
de efetiva atuação local.
OBJETIVOS:
Compreender que os problemasª ambientais interferem na qualidade de vida
das pessoas; Possibilitar aosª alunos oportunidades para que modifiquem
atitudes e práticas pessoais através da utilização do conhecimento sobre o meio
ambiente, adotando posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem
a interações construtivas na sociedade; Conscientizar o aluno para a
necessidade de pensar no problemaª do lixo, nas formas de coleta e destino do
mesmo, na reciclagem, nos comportamentos responsáveis de “produção” e “destino”
do lixo, na escola, em casa e espaços em comum.
CONTEÚDOS:
Manutenção e preservação dos§ espaços coletivos e meio ambiente; Coleta
seletiva de lixo; Reciclagem de materiais; Estudo do meio.
RECURSOS E MATERIAS:
Livros didáticos e paradidáticos sobre o assunto;
• Audiovisual sobre o lixo e a reciclagem;
• Passeio pedagógico ao Centro de Ecologia e Cidadania;
• Lixeiras seletivas nas salas.
ETAPAS PREVISTAS:
Roda de conversa para apresentação do projeto; Compartilhar objetivos e
produto final;
Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto
através de questionamentos orais com registro(realizado pela professora) das
informações levantadas;
Livro de história sobre reciclagem e registro( dos alunos) através de
desenho – ½ folha de sulfite;
Roda de conversa sobre o estudo do meio(passeio à praça para visita ao
ecoponto instalado no bairro) e necessidade da autorização dos pais para este
passeio;
Estudo do meio (visita ao ecoponto);
Registro do passeio através de um texto coletivo onde a professora
desempenhará o papel de escriba;
Leitura do livro “COELHOS” que trata especificamente dos conteiners para
a coleta;
Colocação das lixeiras nas salas;
Roda de conversa sobre especificidades de cada contêiner para coleta
seletiva;
Recorte e colagem de cada tipo de material em seu respectivo contêiner;
Roda de conversa sobre a coleta seletiva em espaços da escola (lanche,
secretaria, sala de aula, cozinha…);
Coleta seletiva no lanche; Texto coletivo sobre a coleta seletiva do
lixo;
Audiovisual com debate;
Trazer um material de casa “limpo” para ser reciclado na escola –
colocação nas respectivas lixeiras;
Passeio ao Centro de Ecologia e Cidadania; Apreciação dos registros com
fotos e desenhos; Montagem do painel;
Apresentação do resultado do projeto para as outras turmas.
De início cabe esclarecer que estas práticas não podem
ser estanques, mas devem estar inseridas nas diferentes formas de trabalho na
rotina escolar. Outro ponto fundamental é o de cada docente inserir a visão
ambientalista aos conteúdos e temáticas a serem desenvolvidos durante o período
letivo.
Muitos educadores apresentam dificuldades ou, até mesmo, uma certa resistência quanto à inserção da Educação Ambiental em suas práticas educacionais, em suas atividades rotineiras. Isto se deve ao fato de termos poucas referências sobre práticas educativas ambientalistas. Com esta falta de referenciais, as professoras, em geral, sentem-se “perdidas” em relação à Educação Ambiental.
Inserir a Educação Ambiental às atividades escolares rotineiras nada mais é do que tomar como foco principal de toda e qualquer atividade, a questão ambiental que esteja inserida no contexto do conteúdo que está sendo desenvolvido.
Muitos educadores apresentam dificuldades ou, até mesmo, uma certa resistência quanto à inserção da Educação Ambiental em suas práticas educacionais, em suas atividades rotineiras. Isto se deve ao fato de termos poucas referências sobre práticas educativas ambientalistas. Com esta falta de referenciais, as professoras, em geral, sentem-se “perdidas” em relação à Educação Ambiental.
Inserir a Educação Ambiental às atividades escolares rotineiras nada mais é do que tomar como foco principal de toda e qualquer atividade, a questão ambiental que esteja inserida no contexto do conteúdo que está sendo desenvolvido.
Atividade 1 – Discutindo sobre o lixo
a) Formação de um grande grupo em círculo;
a) Formação de um grande grupo em círculo;
b) Exposição de lixo seco no meio do grande grupo (o
lixo deverá ter materiais que se sub-agrupem e que contenham o mesmo número que
os participantes, por exemplo: 5 tampas plásticas, 5 garrafas PET, 5 caixas de
suco longa vida, 5 potes de vidro, 5 copos descartáveis).
c) Inicia-se a aula com um texto reflexivo sobre lixo,
de escolha da professora, podendo ser uma notícia, artigo ou história sobre o
assunto “Lixo”.
d) Propor a observação do lixo que está à frente, no
centro do grupo;
e) Cada participante é convidado a escolher um dos
elementos do lixo;
f) Distribuição em grupos de acordo com o lixo
escolhido – o grupo das tampinhas, o grupo das garrafas, etc…
g) Levantar as seguintes questões para análise em
grupo:
- Tempo de decomposição;
- Impacto causado pela produção da embalagem;
- Análise do rótulo da embalagem;
- Qual o slogan do produto e apelo publicitário;
- Qual seria a opção para a reutilização do material.
- Tempo de decomposição;
- Impacto causado pela produção da embalagem;
- Análise do rótulo da embalagem;
- Qual o slogan do produto e apelo publicitário;
- Qual seria a opção para a reutilização do material.
Atividade 2 – Confecção de cartões com sucata:
a) Apresentar diversos tipos de lixo de papel e papelão: revistas, jornais, caixas de embalagens, caixas de papelão…
a) Apresentar diversos tipos de lixo de papel e papelão: revistas, jornais, caixas de embalagens, caixas de papelão…
b) Cada participante escolhe materiais para elaborar
um cartão ambiental utilizando técnicas sugeridas pela professora: – Dobradura;
- Recorte e colagem; - Rasgadura…
c) Confecção do cartão propriamente dita;
d) Exposição e relato da confecção do cartão ao grande
grupo;
Atividade 3 – Confecção de máscaras com massa de papel
a) Preparo da massa de papel para modelar: liquidificar o papel picado – para cada três punhados de papel picado, meio copo do liquidificador com água – bater e despejar em uma bacia e ir fazendo até ter bastante polpa. Espremer o excesso de água e adicionar uma colher de sopa de cola ou grude para cada “bolo” de massa de papel espremido e ir colocando em uma bacia. Quando tiver massa suficiente, é só começar a confeccionar a máscara.
a) Preparo da massa de papel para modelar: liquidificar o papel picado – para cada três punhados de papel picado, meio copo do liquidificador com água – bater e despejar em uma bacia e ir fazendo até ter bastante polpa. Espremer o excesso de água e adicionar uma colher de sopa de cola ou grude para cada “bolo” de massa de papel espremido e ir colocando em uma bacia. Quando tiver massa suficiente, é só começar a confeccionar a máscara.
b) Para confeccionar a máscara, fazer uma bola de
papel jornal amassando várias folhas até formar uma esfera de forma ovalada.
Sobre esta esfera, confeccionar a máscara.
c) Dias depois a máscara estará seca e poderá ser
pintada, de preferência com tinta plástica ou acrílica.
d) Pode ser sugerida a confecção de potes, formas
geométricas, além das máscaras, com os mesmos procedimentos.
Atividade 4 – Confecção de mini-hortinhas com garrafas
pet
Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.
Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.
Procedimentos: Deite a garrafa pet e corte um dos
lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça
pequenos furinhos no fundo e coloque terra. Em seguida, plante as sementes ou
as mudas e é só cultivar com cuidado. Como suporte podemos usar caixas de ovos
para que não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes
poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do
excesso da água pelos furinhos da garrafa.
Atividade 5 – sugestões de materiais didáticos gerais
com sucata:
- Fantoches com caixas, massa de papel jornal, bolas de jornal forradas com meia de nylon, pés de meias velhas
- Fantoches com caixas, massa de papel jornal, bolas de jornal forradas com meia de nylon, pés de meias velhas
-Os fantoches podem ser confeccionados utilizando os
materiais já citados para formar a cabeça do personagem. Utiliza-se retalhos de
tecido para o corpo dos fantoches. O fantoche com vara pode ser feito
utilizando copinhos de iogurte, sacos de papel, caixinhas.
- Livros com cartolina usada ou papelão de caixas
contendo: gravuras, números e respectivas quantidades, materiais naturais para
tato (areia, folhas, raízes…), linhas e formas geométricas.
- Brinquedos com caixas, garrafas plásticas,
embalagens em geral – bilboquês, carrinhos, chocalhos, caixas enfeitadas.
- Cartazes com cola (ou grude) com pó de café passado
seco, areia, serragem.
- Quebra-cabeças com gravuras de jornais ou revista.
- Mini-hortinhas com garrafas descartáveis.
- Jogo de boliche com bolas de meia e garrafas descartáveis.
- Televisão de caixa de papelão.
- Marionetes com a parte interna do rolo de papel
higiênico.
Atividade 6 – Atividade criadora – Confeccionar
brinquedos com sucata
Disponibilizar para os alunos sucatas em geral (lixo
seco limpo) bem como materiais básicos como cola, tesoura, arame, cordão, etc.,
e deixá-los livres para criarem brinquedos com sucata. Depois, realizar uma
exposição.
Fonte: Projeto Apoema – Educação Ambiental
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOWIICZ, Anete; WAYKOP, Gisela. Educação Infantil Creches – Ativo de crianças de 0
a 6 anos. ed.Moderna.1999.
CRADY, Carmen; KAERCHER, Gladis. Educação Infantil. Pra que te quero? Porto Alegre, Artemed,2001.
BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: introdução. V. 1, Brasília, 1998.
HEINECK, Alba Maria Souza. O planejamento na educação infantil. In: ROMAN, Eurilda Dias; STEYER, Vivian Edite (orgs.). A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado. 1. ed. Canoas: Ulbra, 2001.
HEINECK, Alba Maria Souza. O planejamento na educação infantil. In: ROMAN, Eurilda Dias; STEYER, Vivian Edite (orgs.). A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado. 1. ed. Canoas: Ulbra, 2001.
MENEGOLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como Planejar? 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
ZABALZA, Miguel A. trad. Beatriz Affonso Neves. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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