PRIMEIRO
DIA DE AULA
O primeiro dia... Receios e
ansiedades que caracterizam o primeiro dia de contato entre as turmas de
educadores e alunos podem ser encarados de forma suave e descontraída. O
primeiro dia de aula é cheio de emoções conflitantes para alunos e educadores:
expectativas de reencontros, alegrias, curiosidades, incertezas, temores. É um
momento especial: o nascimento de um grupo que vai trabalhar e aprender junto
durante o ano. Vínculos mais profundos podem levar certo tempo para se formar,
porém, criar desde o primeiro instante um clima de aceitação e de naturalidade
vai estimular o crescimento da confiança mútua e o desejo de
participar. Por isso, comece sendo natural e confiante. Não pense na
imagem que gostaria de projetar, seja apenas você mesmo (a), naquilo que tem de
melhor, de mais afetuoso, de mais entusiasmado e interessado na tarefa.
Programe, sim, cuidadosamente este
primeiro encontro, mas deixe pra lá temores e inseguranças. Confie em Deus, que
sempre colabora com todos os trabalhos voltados à Educação da criança e do
jovem. Se estiver tranquilo, é mais fácil abrir-se para as suas inspirações. E
não se apavore se as coisas não funcionarem exatamente como você planejou.
Reposicionar-se de acordo com as circunstâncias também é ser humilde.
Receba as crianças em clima de festa,
pois estamos celebrando o início de uma nova etapa para todos. Se puder tenha
algo especial no ambiente, que mostre que não se trata de um dia qualquer
(decoração, música alegre). Um caprichado cartaz de boas-vindas sempre
contribui para melhorar as disposições íntimas de todos. Seja bastante afetivo,
sem exagerar. Abrace, dê beijos, seja carinhoso (a)! Curta o momento.
É conveniente preparar uma atividade
de aquecimento e integração apropriada à turma. A seguir, comece uma conversa
amena. Conte quem é você, como você se sente, o que gostaria de fazer. Dê
oportunidade para os alunos falarem de si, de como é retornar ou começar na
classe, e do que têm vontade de fazer, durante o ano. É uma boa oportunidade
para conversar sobre o que significa, para cada um, estar naquele grupo, e o
que espera. Afinal, compartilhar é uma das melhores coisas para se fazer em
grupo.
Fonte: Rita Foelker (adaptado)
A
LENDA DO AMOR
Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro
não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e
produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais
valiosa, era o AMOR.
Quem nada produzia quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu AMOR. O AMOR era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu AMOR, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia convenceu um pequeno garoto à não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar AMOR e, em pouquíssimo tempo, sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, às pessoas começaram a guardar o pouco AMOR que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se OFENDERAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a se sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu AMOR.
A todos que dava AMOR, apenas dizia:
- Obrigado por receber meu AMOR.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último AMOR sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu AMOR. Um outro fez o mesmo... Mais outro... E outro...
Até que, definitivamente, a aldeia voltou ao normal e o AMOR voltou a ser distribuído.
Não devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca. Mas devemos, sempre, lembrar que os outros existem. O sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente. Aqueles que te quiserem bem se lembrarão de você. Receber sem cobrar é mais verdadeiro...
Receber AMOR é muito bom. E o simples gesto de lembrar que alguém existe é a forma mais simples de fazê-lo.
Este é o meu floquinho para você !!!
Não acumule seus floquinhos... Distribua-os a todos... Eles podem ser na forma de um abraço, um beijo, um aperto de mão, um telefonema, uma oração, uma carta e também um e-mail ! Distribua...
E lembre-se: NUNCA GUARDE O AMOR QUE VOCÊ TEM! É DANDO AMOR, QUE SE RECEBE AMOR!
Retirado do Blog de Adriana Fonseca:
parabéns professora Mery, muito sábio essa lenda do amor
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