DIA DA
ORAÇÃO
A oração é a conversação
com Deus. Acaba com a obscuridade intelectual, destrói soberba a dúvida, e
a desconfiança, porque nasce do coração, da bondade e da generosidade. É a
"linguagem do espírito", que independe da palavra falada ou escrita,
por meio da qual Deus se comunica com todos, onde quer que estejam, seja qual
for sua raça. Cristo nos deu seu exemplo, pois após sua crucificação, ainda
conversava com seus discípulos e lhes dava inspiração. De fato, dessa maneira,
Jesus os influenciou mais fortemente do que antes. No momento da oração, o ser
humano se liberta de todas as coisas externas e se volta para Deus; é como se
escutasse a própria voz do Senhor.
A oração anima a existência e traz à alma boas-novas e júbilo.
Assemelha-se a uma canção composta por música e palavras: às vezes, é a melodia
que comove; outras vezes é a palavra. A súplica da oração é tão eficaz, que
inspira ideais elevados, torna todos os corações serenos e generosos e gera paz
constante. Assim como quem ama sente necessidade de expressar o seu amor à
pessoa amada, também cada criatura humana sente o desejo de expressar seus
sentimentos ao Criador Todo-Poderoso. Para o coração iluminado e para a mente
esclarecida, a Palavra revelada na oração tem um efeito incomparável e uma
força indescritível, pois é a trilha espiritual, o caminho e o meio pelos quais
o Criador deseja e pode ser contatado.
Toda oração sempre é escutada pela bondade
e compaixão de Deus. Se um coração é duro e desconfiado, a oração o amolece e
desperta a mística, a bondade, a amabilidade, a compaixão, a fé, a nobreza, a
doçura etc. Sem dúvida fará vibrar o íntimo de todo ser humano justo. Embora a
princípio seu efeito passe despercebido, cedo ou tarde, a virtude da graça, que
lhe é concedida, exercerá influência sobre sua alma. A oração mais aceitável é
aquela oferecida com a máxima espiritualidade e ardor, pois estabelece uma
forte conexão com o Criador; assim, a prece refletirá com força. Tal como um
raio de luz que incide num espelho, ela voltará àquele que reza com o mesmo
poder com que partiu. Entretanto, quanto mais desprendida e pura a oração, mais
agradável será aos olhos de Deus. Fonte:
www.paulinas.org.br
DIA DA POESIA
A palavra "poesia" tem origem
grega e significa "criação". É definida como a arte de
escrever em versos, com o poder de modificar a realidade, segundo a percepção
do artista. Antigamente, os poemas eram cantados, acompanhados pela lira, um
instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isso, diz-se que a poesia
pertence ao gênero lírico. Hoje, os poemas podem ser divididos em quatro
gêneros: épico, didático, dramático e lírico.
As linhas de um
poema são os versos. O conjunto desses versos chama-se "estrofe". Os
versos podem rimar entre si e obedecer à determinada métrica, que é a contagem
das sílabas poéticas de um verso. Os versos mais tradicionais são as
redondilhas; a redondilha menor tem cinco sílabas, e a maior com sete; os
versos decassílabos, dez; os alexandrinos, doze.
A rima é um recurso
que confere musicalidade aos versos, baseando-se na semelhança sonora das
palavras do final ou, às vezes, do interior dos versos. Rima, ritmo e métrica
são características especiais de um poema e que podem variar, dependendo do
movimento literário da época. No Brasil, os primeiros poemas surgiram junto com
o seu descobrimento, pois os jesuítas usavam versos para catequizar os índios.
Depois, surgiram outras formas de poesia, como o barroco (1601-1768), o
arcadismo (1768-1836), o romantismo (1836-1870), o parnasianismo (1880-1893), o
simbolismo (1893-1902), o pré- modernismo (1902-1922), o Modernismo (1922-1962),
até a forma de hoje.
O Dia Nacional
da Poesia é comemorado em homenagem ao nascimento de Castro Alves, em 14 de
março de 1847. Poeta do romantismo, ele foi um dos maiores nomes da poesia
brasileira. Suas obras que mais se destacaram foram: Os escravos (no qual há o
seu famoso poema Navio Negreiro) e Espumas flutuantes, cujas características
principais são a valorização do amor e a luta por liberdade e justiça. Há
outros nomes importantes da poesia brasileira: Alberto de Oliveira, Gonçalves
Dias, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Casimiro de Abreu, Cecília Meireles, Jorge
de Lima, Ferreira Gullar, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Mário Quintana,
Carlos Drummond de Andrade e muitos outros.Fonte: www.paulinas.org.br
DIA DO
CIRCO
Comemora-se o Dia
do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que
nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São
Paulo.Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se
destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e
equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de
cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.
Como surgiu o circo : É praticamente impossível determinar uma data
específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se
apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5
000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses
movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos
poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia. Conta-se
ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas
a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações
geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se
realizassem eventos
dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos. Também no Egito, há registros de
pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte
integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade
olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão
aos palhaços.
No palco da história :Por volta
do ano 70 a.C, surgiu o Circo Máximo de Roma, que um incêndio destruiu
totalmente, causando grande comoção. Tempos depois, no ano 40 a.C, construíram
no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade para 87 mil pessoas. No local, havia apresentações
de engolidores de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais. Com a
perseguição aos seguidores de Cristo, entre os anos 54 e 68 d.C, esses lugares
passaram a ser usados para demonstrações de força: os cristãos eram lançados
aos leões, para serem devorados diante do público. Os artistas procuraram,
então, as praças, feiras ou entradas de igrejas para apresentarem às pessoas
seus malabarismos e mágicas. Ainda na Europa do século XVIII, grupos de
saltimbancos se exibiam na França, Espanha, Inglaterra, mostrando suas
habilidades em simulações de combates e na equitação.
O circo moderno : A estrutura do circo como o conhecemos hoje teve sua origem em
Londres, na Inglaterra. Trata-se do Astley's Amphitheatre, inaugurado em 1770,
pelo oficial inglês da Cavalaria Britânica, Philip Astley. O anfiteatro tinha
um picadeiro com uma arquibancada próxima e sua atração principal era um
espetáculo com cavalos. O oficial percebeu, no entanto, que só aquela atração
de cunho militar não segurava o público e passou a incrementá-la com
saltimbancos, equilibristas e palhaços. O palhaço do lugar era um
soldado, que entrava montado ao contrário e fazia mil peripécias. O sucesso foi
tanto, que adaptaram novas situações. Era o próprio oficial Astley quem
apresentava o show, vindo daí a figura do mestre de cerimônias
Quando o circo chegou ao Brasil
No Brasil, a
história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra,
uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando
de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas
religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.
Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e
o que não agradava era imediatamente tirado do programa. Mas o circo com suas
características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX.
Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha
no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia,
geralmente, o sucesso do circo. O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu
características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela
mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons
musicais: cantava ou tocava instrumentos.
Circo contemporâneo
Circo contemporâneo é o que se aprende
na escola. Fenômeno conseqüente das mudanças de valores na sociedade e suas
novas necessidades. Grande parte dos profissionais do circo mandaram seus
filhos para a universidade, fazendo com que as novas gerações da lona trabalhem
mais na administração. Em fins dos anos 70, começam a aparecer as primeiras
escolas de circo, no mundo inteiro. Na França, a primeira a surgir foi a Escola
Nacional de Circo Annie Fratellini, em 1979, com o apoio do governo francês. No
Canadá, artistas performáticos têm aulas com ginastas e, em 1981, é criada uma
escola de circo para atender à necessidade desses novos acrobatas. Interessante
lembrarmos, no entanto, que essa importância que o circo assume no mundo
capitalista já era cultivada na ex-URSS, desde a década de 20. Data de 1921 a
criação de uma escola de circo na União Soviética, que coloca o circo no
patamar de arte, com inovação dos temas e das formas de apresentação. ( Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas)
27 DIA DO CIRCO
Alguns estudiosos
afirmam que o circo surgiu na Antiguidade, na Grécia ou no Egito; alguns
apontam a origem do circo na China, mais de 5000 anos atrás. Há inúmeras
versões sobre a origem do circo, dissonantes ou não, elas concordam em um
sentido: o propósito de entreter e até enganar seus espectadores, o que ocorreu
em muitos casos.A versão do circo como conhecemos - com picadeiro, lona,
números com animais - é recente e foi criada pelo suboficial inglês Philip
Astley, por volta de 1770, que montou um espetáculo eqüestre que contava com
saltadores e palhaços.Não entraremos no mérito da origem do Circo,
procuraremos, portanto, apresentar alguns exemplos que mais se prolongaram como
espetáculos circenses ao longo da história da humanidade.
O Coliseu de Roma,
um anfiteatro reconstruído pelo imperador romano Júlio César, por volta dos
anos 40 a.C., onde cabiam 87 mil espectadores, atraídos pelas mais variadas
atrações, tais como: homens louros das regiões nórdicas, animais exóticos,
engolidores de fogo, e posteriormente gladiadores que lutavam até a morte - a
atração mais esperada pelo público do Coliseu. A luta entre os gladiadores no
Coliseu começou com o reinado de Nero (ano 54 a 68 da era cristã), era a
instituição no Império Romano do chamado "panis et circense" (pão e
circo), que tinha por objetivo dar ao povo comida e diversão, para que estes
não clamassem por mudanças ou melhorias que poderiam abalar as bases do Império
Romano.
As touradas na
Espanha, uma prática que teve origem em Creta, onde o objetivo era domar e
matar touros enfurecidos pelos gritos e pelos golpes de espadas aplicados pelos
toureiros. A arte acrobática na China, utilizada em um torneio chamado "A
batalha contra Chi-hu" (Chi-hu equivalente a chefe de tribo), que
consistia em um exercício de batalha, com participantes
portando chifres
nas cabeças, lançando-se uns contra os outros em grupo de dois ou três.
Conhecido como o "jogo das cabeçadas" na era do imperador Wu, da
dinastia Han (220-206 a. C.), transformou-se e passou a chamar-se Pai-Hsi (os
cem espetáculos). A encenação evoluiu e tomou a forma de espetáculos anuais,
conhecidos como o Festival da Primeira Lua. Que ganhou novos números com o
passar do tempo.
No Brasil, "o
maior espetáculo da Terra" tem origens tão diversas, quanto dissonantes;
consenso mesmo só existe no fato de se admitir que houve uma chamada
"Idade do Ouro", que segundo Omar Eliott, diretora da Escola Nacional
de Circo no Rio de Janeiro durante o século XIX, os grandes circos estrangeiros
vinham para cá aproveitando momentos econômicos favoráveis, como o ciclo da
cana-de-açúcar, o "boom" da borracha e a ascensão do café, tomados
como exemplos. Os circos chegaram a ter entre seus espectadores, gente
da nobreza e até mesmo imperadores.Acredita-se que, com as constantes
perseguições aos ciganos na Península Ibérica, muitos tenham chegado ao Brasil
e entre suas atividades incluíam-se o adestramento de animais selvagens, o
ilusionismo e as exibições com cavalos, conforme relata a pesquisadora Alice
Viveiros de Castro, que afirma "sempre houve ligação dos ciganos com o
circo".Atualmente, a grande maioria dos circos não usa mais animais em
seus espetáculos, passou a contar com números mais ousados, primando pela
encenação e pela profissionalização de seus componentes, com objetivo de
competir com cinemas, teatros e outras formas de entretenimento. Fonte: www.brasilcultura.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário