Educar é Semear

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ESCOLA ATIVA




 


    
GOVERNO MUNICIPAL DE SERRA TALHADA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
CNPJ – 10.282.945/0001-05


                                  SERRA TALHADA
2010
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROGRAMA ESCOLA ATIVA

Prefeito de Serra Talhada
Carlos Evandro Pereira de Meneses

Secretário de Educação
Professor Israel Alves da Silveira

Diretora Pedagógica
Maria do Socorro Duarte Freires

Diretor de Planejamento
Joaquim Alves da Silva

Coordenadoras Municipais do Programa Escola Ativa
Ericlécia Carlos da Silva Duarte
Ivanilda Patrício Ferraz de Lima
Maria da Penha Carlos de Lima Silva
Luana Fernandes de Lima

Professoras da Metodologia Escola Ativa
Professora Damiana Guimarães Santos
Professora Júlia Adriana de Lima












SERRA TALHADA
2010
1.     APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A elaboração desse Projeto Político Pedagógico dá-se prescindindo de um esforço coletivo de Coordenação Pedagógica do Programa Escola Ativa (Educação do Campo) da Secretaria de Educação, dos Professores, dos Pais, Alunos e toda comunidade escolar externa, que compõem o corpo da Gestão Escolar, no sentido de conduzir, orientar, incentivar, compartilhar, revitalizando, assim, de forma clara, o papel da Instituição Educacional, levando em consideração o momento histórico, social, político e econômico, no contexto da comunidade do campo à qual está inserida.
Na consecução do Projeto Político Pedagógico, a Escola tal adotará os seguintes princípios:
  • liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
  • pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
  • valorização dos profissionais da educação;
  • valorização da experiência extra-escolar;
  • promoção da interação escola, comunidade e movimentos sociais;
  • promoção da justiça social, da igualdade e da solidariedade;
  • respeito à liberdade, aos valores e capacidades individuais, apreço a tolerância, estímulo e propagação dos valores coletivos e comunitários e defesa do patrimônio publico;
  • valorização das culturas locais e regionais;
  • vinculação da educação escolar ao mundo do trabalho e a prática social, valorizando o ambiente socioeconômico e cultural.

Também será considerado o que preconiza a Constituição Federal de 1988, no seu Art, 5º “todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Nesse aspecto, o papel do professor, enquanto agente indispensável na construção do processo de ensino-aprendizagem, também define território no campo dos Direitos Humanos e seguindo fielmente, no mais íntimo do seu papel, A Lei do Professor, conforme expressa Howard Hendricks (1991, p. 15), quem pára de crescer hoje, pára de ensinar amanhã”.

            Considera-se, portanto, em concepções de elaboração e vivência prática das suas ações metodológicas e legais, os princípios norteadores previstos na Resolução nº 026/2003, que normatiza e orienta às escolas rurais que adotam a Estratégia Metodológica Escola Ativa, combinada com a Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 abril de 2002, que institui Diretrizes operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo; com a Resolução  nº 2, de 28 de abril de 2008, que estabelece Diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento à Educação Básica do Campo; e com a Resolução CEE/PE nº 02, de 31 de março de 2009, que institui diretrizes, normas e princípios para a Educação Básica e suas Modalidades de ensino nas Escolas do Campo que integram o Sistema de Educação do Estado de Pernambuco, diante da realidade da Comunidade Escolar Tal, agrícola por essência, que traz consigo uma proposta de trabalho voltada para a valorização da educação do campo (Parágrafo único, Art. 5º da Resolução CNE/CEB Nº 1, de 03 de abril de 2002), dando forte relevância aos valores sócio-culturais da sua gente, respaldando-se na participação de todos os segmentos comunitários, onde objetivos e metas previstas e ações executadas focalizem a melhoria dos índices de aprendizagem dos alunos e a prática docente esteja constantemente ancorada, na perspectiva do fortalecimento do meio rural, da valorização e disseminação de sua história e de seus costumes.  






































2.     INTRODUÇÃO
      
2.1.                     DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

A Escola Tal, Cód. do SEEC 26.022.303, encontra-se localizada na Fazenda Tal, 3º Distrito de Serra Talhada, distando de 36 Km da Sede do Município.   Foi criada pela Portaria Nº 295/84, de 03 de agosto de 1984, D. O. de 04/08/1984 e funciona atendendo aos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, sendo mantida pelo Governo Municipal. Em 2010, possui uma matrícula efetiva de 47 (quarenta e sete) alunos, compondo duas turmas multisseriadas. Está inserida numa comunidade rural que tem como, principal atividade econômica a Agricultura de subsistência, destacando-se o cultivo de feijão, mandioca e milho. A escola presta os seus serviços educacionais a cerca de 100 (cem) famílias, que possuem entre si, um forte vínculo de parentesco e amizade (como quase em todas as comunidades rurais do sertão nordestino).

2.2.                     ASPECTOS FÍSICOS

      A Escola Tal é composta de uma única sala de aula, uma pequena área frontal, uma cozinha, uma dispensa e dois banheiros com respectivas áreas, a seguir, especificados:


Dependência Física

Área ( metros quadrados )

Sala de aula
42,00
Área frontal
23,80
Cozinha
  6,60
Dispensa
  3,00
Banheiros
  4,00


2.3.                     RECURSOS HUMANOS

Atualmente, a escola tal conta com os serviços de _____ (____) Diretora, ____ (______) Coordenadora Pedagógica, ______ (_____) Secretária, ___ ( _____) Professoras e ____ (______) Auxiliar de Serviços Gerais, ______ (_______) Merendeiras, ______ (____) Vigilantes, conforme quadro abaixo:

Nº de ordem
Nome
Função


















2.4.                     EQUIPAMENTOS

Atualmente, a escola tal dispõe dos equipamentos e materiais de suporte pedagógico, conforme quadro abaixo:

Nº de ordem
Discriminação
Quantidade
Condições de uso


















































2.5.                    CLIENTELA ESCOLAR

No ano letivo de 2010, a escola atende a ____ alunos, assim distribuídos:

Série
Número de alunos matriculados
Ciclo Ano  I    ( Alfabetização ) /1º  Ano

Ciclo Ano II   ( 1ª Série ) / 2º Ano

Ciclo Ano III ( 2ª Série ) / 3º Ano

Série / 4º Ano

Série / 5º Ano

Total



2.6.                     RENDIMENTO ESCOLAR DOS ALUNOS

            Nos últimos 03 (três) anos, a escola apresentou um rendimento escolar conforme o quadro a seguir:

  • Ciclo Ano I ( Alfabetização ) /1º  Ano

Resultado / Ano
2007
2008
2009
PC



EP



AP



R



E



T



Total




  • Ciclo Ano II / 2º Ano / 1ª Série

Resultado / Ano
2007
2008
2009
PC



EP



AP



R



E



T



Total




  • Ciclo Ano III / 3º  Ano / 2ª Série
Resultado / Ano
2007
2008
2009
PC



EP



AP



R



E



T



Total




  • 4º  Ano / 3ª Série
Resultado / Ano
2007
2008
2009
PC



EP



AP



R



E



T



Total




  • 5º  Ano / 4ª Série
Resultado / Ano
2007
2008
2009
PC



EP



AP



R



E



T



Total





3.     MISSÃO

Promover educação do campo de qualidade, no campo e para o povo do campo, visando o fortalecimento e o desenvolvimento do meio rural, a fixação do seu povo no meio em que vive e a disseminação de sua história e de seus costumes.

4.     OBJETIVOS

4.1.                    GERAL

Planejar e desenvolver as ações da escola, conforme a Estratégia Metodológica do Programa Escola Ativa e as Diretrizes Nacionais para a Educação do Campo, visando instrumentalizar o aluno com conhecimento científico, permitindo-lhe raciocinar com autonomia e possibilidade de participação na construção de uma sociedade mais humanizada, ética e consciente de seu papel.

4.2 ESPECÍFICOS

  • Introduzir as práticas do campo na  formação educacional dos alunos;
  • Envolver todos os segmentos da comunidade escolar nas ações da escola;
  • Resgatar os fatos históricos da comunidade escolar;
  • Valorizar os costumes do homem do campo;
  • Gerar condições para que a escola retrate a comunidade em todos os aspectos
  • Apoiar os alunos no que se refere a continuidade dos seus estudos;
  • Organizar e otimizar as ações escolares;
  • Documentar as ações vivenciadas na escola;
  • Desenvolver a prática esportiva e as atividades lúdicas na escola,
  • Promover a união de toda a comunidade escolar num propósito

5.     ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

  • Planejar 100% das aulas a serem desenvolvidas, a partir das práticas e costumes do campo;
  • Convidar ao menos duas vezes por mês, um membro da comunidade para ministrar palestra ou aula interativa com os alunos;
  • Elaborar, até dezembro de 2010, a monografia da Comunidade Escolar, trazendo à tona todos os seus fatos históricos;
  • Realizar exposições que contemplem todas as manifestações comunitárias e produções dos alunos, no final de cada mês, com a efetiva participação da Gestão Democrática;
  • Elaborar e expor na escola, cartazes com todas as características da comunidade escolar;
  • Instituir, com representação de todos os segmentos da comunidade, um sistema de apoio aos alunos, de forma que 100% deles dêem continuidade aos estudos.


6.     PRINCÍPIOS NORTEADORES

6.1.                     FILOSÓFICOS

              A educação deve ser pensada a partir da perspectiva de promover a formação cidadã, de modo que os componentes curriculares que abrigam o conhecimento formal e científico possam dialogar entre si, num processo de transdisciplinariedade. Nesse cenário, pensa-se numa Proposta Pedagógica norteada pelos seguintes princípios filosóficos:
  • Promover qualitativamente o desenvolvimento do homem do campo;
  • Desenvolver integralmente o aluno do campo com vistas na sua emancipação;
  • Ensejar tomada de posição pessoal e coletiva permanente diante do mundo;
  • Promover a implementação de políticas públicas voltadas para fixação do homem do campo no seu habitat.
6.2.                     EPISTEMOLÓGICOS

A metodologia Escola Ativa além de pensada para os alunos do campo, também foi estruturada considerando o terceiro estágio da Teoria de Jean Piaget (estágio das operações concretas), por se tratar de um atendimento destinado às crianças de 7 a 11 anos de idade, em sua grande maioria. Assim sendo, toda concepção de ensino-aprendizagem deve estar
respaldada numa Proposta Pedagógica, que por sua vez se ancore num conjunto de recursos e suportes de material pedagógico que sugiram e possibilitem a realização de atividades explorando o concreto. Nesse estágio, a criança usa lógica e raciocínio de modo elementar, mas somente se aplica na manipulação de objetos concretos (Célia Barros, p. 110).

 Em se tratando do local que hospeda a Metodologia Escola Ativa, o campo, a realização das atividades conta com o suporte de inúmeros itens de utilidade e contato constante dos alunos e da comunidade, o que caracteriza as condições mais que ideais para viabilização dessa concretude sugerida. Nesse contexto, os brinquedos e as brincadeiras populares se constituem uma ótima fonte de suporte aos Professores, tendo em vista que exploram integralmente os aspectos culturais de onde residem as crianças, sendo essas atividades uma fonte de satisfação para as crianças, pela forma prazerosa com que exploram a ludicidade. De acordo com Marcus Oliveira, Tânia Costa, Vivianne Gomes, Caroline Campos, Priscília Lima e Laerson Maia (2010, p.18).

“Nas brincadeiras, sob a dinâmica da particularidade cultural e regional, expressam-se concepções de mundo, leitura da realidade e aspirações humanas. Em comunidades rurais, urbanas e litorâneas, independente do estado ou país, encontram-se particularidades regionais em termos de vocabulário, regras das brincadeiras, recursos materiais, espaços e tempos próprios para cada vivência”.


6.3.                     DEMOCRACIA E JUSTIÇA

Não são poucos os fatores culturais que orientam e regulam a sociedade e, por conseguinte, a escola é o espaço que agrega uma enorme pluralidade de mundos. Embora atendendo a comunidades aparentemente isoladas, as escolas do campo agregam seres sociais que se encontram conectados direta ou indiretamente com outros seres da mesma espécie, que vivem em mundos que se relacionam entre si, construindo juntos, padrões que os possibilitem viver civilizadamente, sem abrir mão dos seus hábitos e costumes e, sobretudo, valorizando o universo sociocultural do outro. Para a escola nasce um verdadeiro dilema com a massificação, ou melhor, a universalização do acesso à educação, por direito e por justiça social, onde as desigualdades ligadas às categorias sociais dos alunos passaram a ter maior ênfase pela abertura de convivência estabelecida, embora essa convivência se de forma não-sincrônica. Conforme expressa Estevão (2004, p.56):

“...como cada um dos mundos tende a estar no interior da escola em tensão nomeadamente com os princípios do mundo cívico, procurando cada um deles instaurar a diferença e, também, as suas igualdades, cabe então aos actores educativos construírem a sua própria coerência e legitimidade”.


6.4.                     ÉTICA

Apesar da ética não ser considerada por muito de importante relevância para a formação do Professor e, consequentemente do aluno, o seu estudo constitui um fator de equilíbrio, principalmente pelo fato de haver divergência entre a realidade de mundo vivido pelos docentes e pelos seus educandos, de modo que não se atentando a esse fato, o aluno pode ser um tido como um consumidor de algo formulado e não um produtor de suas próprias concepções. Numa escola, seja do campo ou urbana, não pode haver, jamais, uma perspectiva de lógica dominante, mas diferentes lógicas se coadunam, de maneira que a observação das diversas particularidades dos educandos se constitui a mola mestra para uma Proposta Pedagógica que visa a reconstrução do conhecimento, partindo do pressuposto da credibilização do professor enquanto profissional  e do aluno, enquanto sujeito operante da sua própria história. Assim sendo, considerando a ética como balizadora de uma prática educativa promissora e respeitosa, afirma Estevão (2004, p.123):

“Uma das inquietações deverá, então, imprimir-se numa maior preocupação pela promoção, por um lado, de uma pedagogia pública que vai além de uma mera técnica de capacitação acadêmica dos alunos e que procura, antes, a vinculação da aprendizagem com a justiça social e, por outro lado, de uma organização ética da escola, quer ao nível interpessoal quer organizativo e cultural”.


6.5.                     PEDAGOGIA DA AFETIDADE

Através da sua prática pedagógica, caracterizada pela afetividade, o educador consegue deixar as suas marcas no corpo e na lama dos seus educandos. As posturas dos mestre marca para sempre as vidas dos seus discípulos. Na pedagogia da afetividade, um dos princípios que norteiam a elaboração e execução dessa Proposta Pedagógica, a relação entre professor e aluno fundamenta-se no pressuposto de que Educar é ousar ter coragem, amorosidade e generosidade de marcar o corpo do outro”. (Fátima Freire, 2007, p. 71). O campo ainda preserva as melhores condições para se estabelecer mais facilmente as relações de afetividade entre Professores, alunos e comunidade. O simples fato de um docente participar das comemorações culturais promovidas por uma comunidade na qual se insere uma escola, interagindo com os costumes das pessoas, abre uma vala territorial de  uma profundeza de larga escala para fazer dali, brotar as sementes da afetividade, que germinam se regadas pela água da cumplicidade. Quando os laços afetivos encontram-se fortalecidos, há prazer em ambas as partes em estarem juntas e, confraternalmente aceitar e enfrentar os desafios impostos naturalmente pelas regras de convivência. Assim emergem os sentimentos e forças elaboradoras desse Projeto Político Pedagógico para a Educação do Campo, na modalidade Escola Ativa.

7.     ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA COMUNIDADE ESCOLAR

               Entende-se por comunidade escolar o conjunto de pessoal envolvido direta ou        indiretamente no processo de ensino-aprendizagem. A comunidade escolar é composta de:
·         Direção;
·         corpo docente;
·         corpo discente;
·         apoio técnicoadministrativo;
·         apoio pedagógico;
·         pais;

           A estrutura administrativa compõe-se dos seguintes órgãos de Direção: Secretaria, apoio técnicopedagógico, equipe auxiliar da escola e órgãos colegiados. A direção é o departamento executivo que gerencia, coordena e avalia as atividades administrativas e pedagógicas da unidade escolar. Caso a escola não possua diretor o responsável pelo gerenciamento da  unidade escolar será o professor regente em parceria com o supervisor da escola ativa.
               A secretaria é o setor responsável  por toda documentação escolar, dos arquivos e da correspondência da Unidade Escolar. O(A) secretário(a) será nomeado(a) pelo chefe do executivo do município. Caso a escola não possua secretário as atribuições do mesmo serão de responsabilidade da Diretoria Administrativa da Secretaria Municipal de Educação.
            A unidade escolar contará com o apoio pedagógico da Supervisão da Escola Ativa e da Coordenação Pedagógica, que gerenciarão e coordenarão todas as atividades relacionadas ao processo de ensino aprendizagem, visando sua melhoria e aperfeiçoamento. O Supervisor da escola ativa é lotado na Secretaria Municipal de Educação. Quando a escola não dispuser de coordenador pedagógico, o supervisor da escola ativa atuará na função em parceria com o coordenador pedagógico municipal.O trabalho docente deve ser articulado com o conjunto da escola através de ações coletivamente planejadas e avaliadas.
            A equipe auxiliar da escola compõe-se de profissionais que atuarão nas áreas: de serviços gerais, merenda escolar e vigilância escolar. No desempenho de suas atividades, os profissionais de supracitados terão como princípio o caráter educativo de suas ações, participarão de reuniões pedagógicas, de curso e de outras modalidades de formação, sempre que fizer necessário.
         Os órgãos colegiados diretamente envolvidos com a vida da Unidade Escolar serão: o Conselho de Classe, o Colegiado Estudantil e outras instituições presentes na comunidade escolar.

8.     COMPOSIÇÃO CURRICULAR

             O currículo é estruturado em séries/anos, com regime de progressão continuada. Os conteúdos curriculares referentes às áreas de conhecimento da Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, serão operacionalizados através de módulos de aprendizagem integrantes dos guias de aprendizagem relativos a cada série/ano.

·         Arte e Educação Física integram o programa de Língua Portuguesa e serão trabalhados em forma de recreação.
·         Formação da cidadania, educação ambiental, educação para o trânsito, orientação sexual e Ensino Religioso serão trabalhados de forma interdisciplinar.
·         É facultado ao aluno avançar progressivamente nos módulos de aprendizagem de cada área de conhecimento, demonstradas as habilidades e competências relativas ao módulo da série em curso.
·         O disposto no caput deste artigo não se aplica aos alunos que estão cursando a última série/ano da 1ª fase (1º ao 5º ano) do Ensino Fundamental.

            Segue anexada a essa Proposta Pedagógica, a Matriz de Competências e Habilidades do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental, nas Disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia e História (Anexos de I ao V), assim como, a Matriz Curricular de Referência (Anexo VI) e Histórico Escolar (Anexo VII).

9.      VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

                  A verificação do rendimento escolar deve ser realizada de forma processual e contínua, ao longo da ação escolar, devendo refletir a aprendizagem do aluno e os diferentes fatores que contribuem para o seu desempenho, objetivando:

·         identificar o progresso do aluno e suas dificuldades;
·         orientar o professor e o aluno quanto às medidas necessárias para superar as dificuldades;         
·         subsidiar o professor quanto ao planejamento e replanejamento das atividades curriculares;
·         possibilitar a classificação e reclassificação dos alunos;
·         fornecer ao final de cada unidade/série, elementos para emissão de parecer do professor sobre a aprendizagem do aluno.

           A avaliação da aprendizagem será registrada na Ficha de FAP – Ficha de acompanhamento e Progresso, ao final de cada seção (A, B, C, D e E) do módulo em estudo, na qual será emitido parecer de desempenho no final de cada unidade e um parecer final após conclusão do Caderno de Aprendizagem.
·         O desempenho do aluno será registrado também no livro de participação, onde serão relatadas, as habilidades e dificuldades dos educandos;
·         As informações registradas na FAP servirão de subsídio para a organização da vida escolar do aluno e serão e transcritas para a ficha individual do aluno.

                            Ao término de cada série será elaborada ata de resultados finais, registrando-se as informações relevantes á vida escolar do aluno. No espaço destinado ao resultado final constará:

·         PC para o aluno em progressão continuada para a série seguinte;
·         T para transferido;
·         D para desistente;
·         R para reclassificado;
·         AP para aluno concluinte da 4ª série (5º Ano)
·         EP para aluno em processo na mesma série.









10.                       CRONOGRAMA DE ELEBORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO

    
Ações
01 a 06/2010
07 a  12/2010
01 a  06/2011
07 a  12/2011
Reuniões com a Comunidade Escolar
          X
         X
          X
         X
Encontros de Formação para os Professores
          X
X
          X
         X
Reuniões mensais de estudo e socialização
com os Professores/ Microcentros
          X
         X
          X
         X
Elaboração do Croqui da Comunidade Escolar e do Calendário de Produção Agrícola
         X



Elaboração da Monografia da Comunidade Escolar

         X


Elaboração da Proposta Pedagógica

         X


Implantação e vivência da Proposta Pedagógica

         X
          X
         X
Monitoramento, avaliação e revisão da Proposta Pedagógica.

        X
          X
         X


11.                        MONITORAMENTO


            O monitoramento desse Projeto Político Pedagógico será de maneira sistemática, de modo que a cada bimestre haverá reunião ordinária, e extraordinária a qualquer tempo (conforme necessidade), onde se farão presentes as diversas representações de toda a comunidade escolar, que analisarão item a item dos objetivos, metas e ações previstas, assinalando os êxitos e fracassos, sendo que para os fracassos serão tomadas as medidas estratégicas para superá-los. Como suporte de monitoramento, serão adotadas planilhas de controle das ações, de modo que sejam evidenciadas as metas alcançadas e as que não forem atingidas serão reprogramadas para o próximo ano letivo.   







12.                        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


HENDRICKS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Belo Horizonte: Editora Betânia, 1991. orizonteH


BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia Geral. São Paulo: 15ª Edição - Editora Ática, 2007.

OLIVEIRA, Marcus Vinícius de Faria. COSTA, Tânia. GOMES, Vivianne Limeira Azevedo. CAMPOS, Caroline Cristine de Arruda. LIMA, Priscília Janaína Dantas. MAIA, Lerson Fernando dos Santos. Brinquedos e brincadeiras populares: identidade e memória. Natal: 2ª Edição Revista e ampliada – IFRN Editora, 2010.

ESTEVÃO, José Carlos. Educação, justiça e democracia: um estudo sobre as geografias da justiça em educação. São Paulo: Cortez, 2004.

DOWBOR, Fátima Freire. Quem educa marca o corpo do outro. São Paulo: Cortez, 2007.


13.                        ANEXOS

Anexo I - Matriz de Competências e Habilidades do 1º Ano do Ensino Fundamental;

Anexo II - Matriz de Competências e Habilidades do 2º Ano do Ensino Fundamental;

Anexo III - Matriz de Competências e Habilidades do 3º Ano do Ensino Fundamental;

Anexo IV - Matriz de Competências e Habilidades do 4º Ano do Ensino Fundamental;

Anexo V - Matriz de Competências e Habilidades do 5º Ano do Ensino Fundamental;

Anexo VI - Matriz Curricular de Referência do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental;

Anexo VII – Histórico Escolar do Ensino Fundamental.




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