Projeto: (conto) Era uma vez...
JUSTIFICATIVA:
Despertar nos alunos o hábito de leitura e escrita, desenvolvendo a criatividade e o raciocínio através de diferentes expressões como: produções de diferentes tipos de textos e dramatizações.
OBJETIVO:
Por meio desse projeto espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer o gênero conto em meio a outros gêneros. Fazer antecipação de fatos com base no título ou no desfecho do texto; Reconhecer nos textos diferentes recursos discursivos, tais como inserção de vozes, uso de conectivos argumentativos, entre outros; Construir textos respeitando as características essenciais desse gênero; Reconhecer e utilizar nos textos construídos relações de causa efeito; Organizar cronologicamente os fatos apresentados no texto, utilizando articuladores temporais para narrar histórias; Apropriar-se dos procedimentos de revisão textual, compreendendo-os como parte integrante do processo de produção de texto.
HABILIDADES:
Ø Conhecer a biografia de alguns autores de contos;
Ø Ampliar o repertório de personagens e história;
Ø Extrair significados analisando uma imagem;
Ø Ler respeitando as convenções gráficas de vários tipos de texto;
Ø Descrever cenários e personagens;
Ø Identificar soluções de conflitos presentes nos contos;
Ø Produzir texto coletivo, tendo o professor como escriba;
Ø Continuar história a partir de um determinado ponto;
Ø Resgatar a importância de contar histórias no contexto familiar;
Ø Desenvolver o senso critico e a criatividade dos alunos;
Ø Investigar imagens e produzir textos apropriados;
Ø Reconhecer as especificidades desses tipos de textos;
Ø Ler respeitando as convenções gráficas desse tipo de texto;
Ø Ouvir e respeitar as idéias dos colegas;
Ø Identificar começo meio e fim de uma história lida;
Ø Identificar personagens de texto narrativo;
Ø Reconhecer relação de causa conseqüência em ações dos personagens;
Ø Utilizar o dicionário como fonte de pesquisa nas palavras desconhecidas encontradas nas histórias;
Ø Expor as histórias produzidas pelos alunos;
Ø Dramatizar contos;
Ø Aumentar a freqüência e diversidade do repertório de histórias indicadas como suas favoritas;
Ø Localizar informação explicita em textos narrativos
Ø Identificar o efeito do sentido decorrente da repetição de termos em textos;
Ø Distinguir fala do narrador e fala do personagem em textos narrativos;
Ø Estabelecer relação de causa em consequência em fatos contidos em textos narrativos;
Ø Ler em voz alta com fluência e expressão de acordo com a pontuação;
Ø Antecipar o conteúdo da leitura de um texto, a parti da tipologia apresentada;
Ø Descrever personagens quanto as suas características físicas e psicológicas, de acordo com o texto;
Ø Empregar letra maiúscula em nomes próprios, no inicio da frase e em titulo;
Ø Escrever texto considerando o leitor;
Ø Escrever textos narrativos com encadeamento de fatos na sequência cronológica;
Ø Utilizar o travessão e dois pontos para marcar os turnos de diálogos na produção de textos;
Ø Substituir nome por pronome na escrita de frases na sua produção textual;
Ø Segmentar texto utilizando parágrafo e pontuação de final de frase (ponto final, exclamação e interrogação);
Ø Escrever texto preocupando-se com a legibilidade;
Ø Revisar o próprio texto;
Ø Completar palavras com sílabas compostas por encontro consonantal ou por dígrafos;
Ø Grafar corretamente palavras acentuadas de uso freqüentes;
Ø Empregar vírgulas nas listas e enumeração de texto;
Ø Concretizar personagens na escrita de textos nos aspectos físicos e psicológico;
Ø Escrever textos considerando sua finalidade;
Ø Produzir textos com expressões que marcam causalidade e temporalidade;
Ø Empregar adjetivos na produção textual, adequados ao contexto;
Ø Preservar o material coletivo da classe;
Ø Produzir contos mantendo a seqüência dos fatos;
CONTEÚDOS:
Língua Portuguesa:
• Biografia de alguns autores de conto;
• Leitura e interpretação oral e escrita gênero conto;
• A narrativa por meio de imagens;
• Os códigos verbais e não verbais;
• Os sinais gráficos: traços indicadores de movimento;
• Vocabulário;
• Ortografia;
• Gramática;
• Uso de sinais de pontuação: vírgula, exclamação, ponto final e interrogação;
• Uso do travessão e dois pontos;
• Utilização de letras maiúsculas;
• Acentuação de palavras;
• Sinais de pontuação e seu papel na organização do texto;
• Reescrita e revisão de texto observando a unidade temática;
• Segmentação do texto em palavras, frases e parágrafos;
• Produção de contos;
• Tipos de contos;
• Exposição de contos produzidos pelos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
Artes:
• Desenho das historias produzidas pelos alunos;
• Dramatizações;
• Expressão corporal;
Ciências:
• Os seres vivos;
• Tipos de alimentos;
• Higiene e saúde.
História e geografia:
• Biografia dos autores de conto;
• Modo de falar;
• Tipos de moradias;
• Zona Rural e Urbana;
• Costumes;
METODOLOGIAS:
Para saber o que os alunos sabem sobre os contos, realizaremos alguns questionamentos:
PARA VOCÊ O QUE SÃO OS CONTOS ?
Conferir o conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto e colocar em um cartaz todas as idéias e conhecimentos que os alunos têm sobre contos, no final do projeto laçar para a turma os mesmo desafios e comparar o conhecimento antes e depois da execução do projeto.
1. (Peça aos alunos que manuseiem os livros recebidos e descubram informações sobre os mesmos: a) Quem é o autor? (brasileiro ou estrangeiro)
b)Qual é o título do livro?
c) Que tipo de livro é este? (de contos, poemas, lendas, romance). Por quê? (Pelo título? Figura da capa? Conhecimento do autor?)
d) Qual é a editora do livro? Onde se encontra essa informação?
2. Após essa leitura inicial, peça aos alunos que escolham o livro que mais chamou a atenção deles – entre todos os que receberam – e que gostariam de ler primeiro. Peça que justifiquem para o grupo a escolha (pelo título, tema, autor conhecido - já leu livros dele antes -, gravura)
3. Peça à turma que imagine como são as histórias dos livros escolhidos, com base na imagem, no título, no conhecimento que cada um já possui sobre o assunto ou no interesse pelo tema. Peça que exponham suas idéias para o grupo.
4. Peça aos alunos para folhear o livro e descobrir se há alguma informação sobre o autor. Onde se encontra essa informação? O autor ainda vive? Escreveu outros livros? Onde nasceu?
5. Pergunte aos alunos por que eles acham que é importante fazer essa leitura do livro antes de ler á história. Esclareça que é assim que geralmente as pessoas escolhem livros para ler: baseando-se no autor de que gostam e cujos livros querem conhecer mais, ou que desconhecem, mas cujo tema ou título lhes chamou a atenção; na editora que costuma publicar livros interessantes; na indicação que receberam de alguém.
Atividade I – Reconhecimento do esqueleto narrativo
O professor oferece ao aluno um conto e ele inventa uma história em seqüência lógico-temporal, primeiro oralmente e, em seguida, por escrito, enquanto concretiza a montagem da narração (ação e reação das personagens), a linguagem e o encadeamento temporal das ações (elemento básico da habilidade de narrar: o eixo narrativo).
Atividade II – Exercitação da estrutura narrativa
O aluno aprende os elementos fundamentais da narração através de exercícios (Quem? - Fez o quê? – Quando? – Onde?).
Atividade III – Ordenação de gravuras
O professor pede que os alunos tragam gravuras. Elas são coladas em cartolina. As gravuras vão sendo colocadas numa caixa para uso dos alunos. Os alunos escolhem primeiro, apenas quatro gravuras, e contam oralmente a história. Depois, poderão escolher quantas gravuras quiserem. O objetivo é treinar o encadeamento temporal entre as gravuras.
Atividade IV– Narração a partir de uma seqüência de gravuras
O professor apresenta uma seqüência de gravuras para os alunos e levanta os elementos de cada gravura, fornecidos pelos próprios alunos. O professor trabalha oralmente com os alunos, fazendo perguntas e colocando todas as respostas na lousa.
Antes, ele pede que as crianças participem da história, como se também fossem personagens.
Pede aos alunos para contar o que vêem e o imaginam (fantasia-mágica). Em seguida, os alunos formam frases e depois recriam a história.
Atividade V – Narração: introdução, desenvolvimento e desfecho
A partir da leitura de um trecho de texto, os alunos terminam a história. Podem também ler a introdução e o desfecho e completar o desenvolvimento.
ANEXOS: Atividade VI– Texto narrativo-informativo
Os alunos lêem, discutem e fazem pesquisas a respeito de um determinado assunto. Depois produzem seu texto.
Para avaliar se realmente o aluno escreveu um diálogo, é só transformar o diálogo numa narração. Se isso não for possível, não houve diálogo, apenas falas avulsas.
Atividade VII – Transcrição dos diálogos
O aluno faz a transcrição dos diálogos da forma escrita (com travessão) para os balões e vice-versa. Não se usa travessão nas falas dos balões.
Atividade VIII – Dramatização do diálogo
Cada aluno escolhe uma personagem e depois dramatiza o diálogo.
Atividade IX– Criação de diálogos com balões – História em quadrinhos
Os alunos desenham ou fazem colagem e elaboram o diálogo criativamente, usando todos os tipos de balões.
Atividade X– Criação de diálogos com narrador
O aluno usa os mesmos procedimentos anteriores, abrindo espaço para o narrador.
Atividade XI – Diálogo com balões da fala e do pensamento
Esta atividade visa levar o aluno a elaborar um diálogo, concretizando o seu pensamento através de desenhos ou gravuras.
Atividade XII – Diálogo com balões superpostos
Os alunos desenham ou fazem colagens das personagens e criam o diálogo. Começa-se de baixo para cima, para não restringir a criatividade. Cada aluno faz quantos balões precisar, podendo misturar com balões da fala, do pensamento, do cochicho ou murmúrio e do grito.
Assistir filmes de contos. Sugestões: Shrek,Deu a Louca na Cinderela, Deu a louca na Chapeuzinho.
Ø Individualmente criar resenha a partir do filme assistido;
Ø Em duplas para a leitura das histórias;
Ø Em duplas farão a análise da narrativa;
Ø Em duplas (embora cada aluno recrie sua própria história, o processo de criação poderá se dar em dupla);
Ø Trabalho individual ou em dupla (um dita o texto e o outro digita,depois trocam);
Ø Propicie a troca de idéias inventivas e a circulação pela classe;
Ø Trabalho em grupo. Teatro de fantoches dos recontos;
Ø Leve para a classe alguns livros de histórias infantis contos. Mostre as figuras para os alunos, leia os títulos das histórias, aguçando a curiosidade.
Ø Depois de estimular a imaginação de seus alunos, leia pausadamente alguns contos de fadas. Não se esqueça de dar seu toque especial à leitura. A seguir, levante com os alunos o que mais chamou a atenção na história e quais os personagens de que mais gostaram. Solicite que justifiquem suas respostas. Depois, comente sobre as características dos personagens (físicas, emocionais e morais), do ambiente e dos demais componentes de um conto.
Ø Solicite aos alunos que criem um conto com heróis e vilões. Ensine-os a criar heróis e vilões, com traços de personalidade bem marcados.
Ø Peça que inventem nomes criativos para identificar os personagens. Depois, que desenhem os personagens de suas histórias, colocando os nomes ao lado das figuras.
Ø Solicite aos alunos que digitem suas histórias no computador, e se for possível, reproduza os desenhos no computador utilizando um scanner. Se não puder, depois dos textos editados e impressos devolva-os para que os alunos ilustrem suas histórias à mão. Durante a digitação dos textos, não se esqueça de orientar os alunos a deixar um espaço livre para as ilustrações à mão. Cada aluno deverá imprimir a sua história.
Ø Peça que transformem a história escrita em história em quadrinhos. Tire cópias de todos os trabalhos, faça uma única edição e distribua para todos os alunos da classe.
Ø Estimule os alunos a ler suas histórias para os colegas da classe e para as outras turmas da escola. Os livros poderão ser levados para casa ou deixados na biblioteca da escola.
OBSERVAÇÃO - Você poderá pedir ajuda aos pais e a outros professores da escola para colaborar com você no laboratório de informática, orientando e acompanhando o processo de digitação dos alunos.
AVALIAÇÃO:
QUANTO AO CONTEÚDO
• O assunto e a idéia central são claros?
• As idéias estão em seqüência lógico-temporal
• O título é interessante?
• O final está relacionado com o desenvolvimento do texto?
• O texto é criativo?
• O texto extrapola o real vivido, entrando para o imaginário?
• As frases são variadas?
• Quanto à organização dos parágrafos:
• As frases se relacionam com a idéia principal?
• As frases estão em seqüência lógico-temporal?
QUANTO À FORMA
• As frases estão corretas, claras e precisas?
• Há um encadeamento de frases?
• Os sinais de pontuação foram usados de forma adequada?
• As letras maiúsculas e minúsculas estão corretas?
• Há erros ortográficos?
• Há erros de concordância?
• Há correção gramatical?
• O texto tem começo, meio e conclusão?
RECURSOS:
Livros paradidáticos, cadernos de produção de textos, data show, CD e DVD de contos, tapete, notebook ou computador, internet, lápis de cor, pinceis, cartazes, roupas de personagens, cenários, evas, cantinho da leitura etc.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
• Proposta Curricular;
• Matrizes e Habilidades do Programa Circuito Campeão;
• Revista Escola;
• http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/;
• http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com/;
• http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=quadroegiz&meta=&aq=f&oq=;
• http://alfabetizacaoecia.blogspot.com/;
• http://algodaodocebiscuit.blogspot.com/;
• http://arco-ris.blogspot.com/;
• http://www.contos.poesias.nom.br/historiasinfantis/historiasinfantis.htm;
• http://camilagenaro.blogspot.com/2008/05/projeto-histrias-infantis.html.
ANEXOS:
JUSTIFICATIVA:
Despertar nos alunos o hábito de leitura e escrita, desenvolvendo a criatividade e o raciocínio através de diferentes expressões como: produções de diferentes tipos de textos e dramatizações.
OBJETIVO:
Por meio desse projeto espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer o gênero conto em meio a outros gêneros. Fazer antecipação de fatos com base no título ou no desfecho do texto; Reconhecer nos textos diferentes recursos discursivos, tais como inserção de vozes, uso de conectivos argumentativos, entre outros; Construir textos respeitando as características essenciais desse gênero; Reconhecer e utilizar nos textos construídos relações de causa efeito; Organizar cronologicamente os fatos apresentados no texto, utilizando articuladores temporais para narrar histórias; Apropriar-se dos procedimentos de revisão textual, compreendendo-os como parte integrante do processo de produção de texto.
HABILIDADES:
Ø Conhecer a biografia de alguns autores de contos;
Ø Ampliar o repertório de personagens e história;
Ø Extrair significados analisando uma imagem;
Ø Ler respeitando as convenções gráficas de vários tipos de texto;
Ø Descrever cenários e personagens;
Ø Identificar soluções de conflitos presentes nos contos;
Ø Produzir texto coletivo, tendo o professor como escriba;
Ø Continuar história a partir de um determinado ponto;
Ø Resgatar a importância de contar histórias no contexto familiar;
Ø Desenvolver o senso critico e a criatividade dos alunos;
Ø Investigar imagens e produzir textos apropriados;
Ø Reconhecer as especificidades desses tipos de textos;
Ø Ler respeitando as convenções gráficas desse tipo de texto;
Ø Ouvir e respeitar as idéias dos colegas;
Ø Identificar começo meio e fim de uma história lida;
Ø Identificar personagens de texto narrativo;
Ø Reconhecer relação de causa conseqüência em ações dos personagens;
Ø Utilizar o dicionário como fonte de pesquisa nas palavras desconhecidas encontradas nas histórias;
Ø Expor as histórias produzidas pelos alunos;
Ø Dramatizar contos;
Ø Aumentar a freqüência e diversidade do repertório de histórias indicadas como suas favoritas;
Ø Localizar informação explicita em textos narrativos
Ø Identificar o efeito do sentido decorrente da repetição de termos em textos;
Ø Distinguir fala do narrador e fala do personagem em textos narrativos;
Ø Estabelecer relação de causa em consequência em fatos contidos em textos narrativos;
Ø Ler em voz alta com fluência e expressão de acordo com a pontuação;
Ø Antecipar o conteúdo da leitura de um texto, a parti da tipologia apresentada;
Ø Descrever personagens quanto as suas características físicas e psicológicas, de acordo com o texto;
Ø Empregar letra maiúscula em nomes próprios, no inicio da frase e em titulo;
Ø Escrever texto considerando o leitor;
Ø Escrever textos narrativos com encadeamento de fatos na sequência cronológica;
Ø Utilizar o travessão e dois pontos para marcar os turnos de diálogos na produção de textos;
Ø Substituir nome por pronome na escrita de frases na sua produção textual;
Ø Segmentar texto utilizando parágrafo e pontuação de final de frase (ponto final, exclamação e interrogação);
Ø Escrever texto preocupando-se com a legibilidade;
Ø Revisar o próprio texto;
Ø Completar palavras com sílabas compostas por encontro consonantal ou por dígrafos;
Ø Grafar corretamente palavras acentuadas de uso freqüentes;
Ø Empregar vírgulas nas listas e enumeração de texto;
Ø Concretizar personagens na escrita de textos nos aspectos físicos e psicológico;
Ø Escrever textos considerando sua finalidade;
Ø Produzir textos com expressões que marcam causalidade e temporalidade;
Ø Empregar adjetivos na produção textual, adequados ao contexto;
Ø Preservar o material coletivo da classe;
Ø Produzir contos mantendo a seqüência dos fatos;
CONTEÚDOS:
Língua Portuguesa:
• Biografia de alguns autores de conto;
• Leitura e interpretação oral e escrita gênero conto;
• A narrativa por meio de imagens;
• Os códigos verbais e não verbais;
• Os sinais gráficos: traços indicadores de movimento;
• Vocabulário;
• Ortografia;
• Gramática;
• Uso de sinais de pontuação: vírgula, exclamação, ponto final e interrogação;
• Uso do travessão e dois pontos;
• Utilização de letras maiúsculas;
• Acentuação de palavras;
• Sinais de pontuação e seu papel na organização do texto;
• Reescrita e revisão de texto observando a unidade temática;
• Segmentação do texto em palavras, frases e parágrafos;
• Produção de contos;
• Tipos de contos;
• Exposição de contos produzidos pelos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
Artes:
• Desenho das historias produzidas pelos alunos;
• Dramatizações;
• Expressão corporal;
Ciências:
• Os seres vivos;
• Tipos de alimentos;
• Higiene e saúde.
História e geografia:
• Biografia dos autores de conto;
• Modo de falar;
• Tipos de moradias;
• Zona Rural e Urbana;
• Costumes;
METODOLOGIAS:
Para saber o que os alunos sabem sobre os contos, realizaremos alguns questionamentos:
PARA VOCÊ O QUE SÃO OS CONTOS ?
Conferir o conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto e colocar em um cartaz todas as idéias e conhecimentos que os alunos têm sobre contos, no final do projeto laçar para a turma os mesmo desafios e comparar o conhecimento antes e depois da execução do projeto.
1. (Peça aos alunos que manuseiem os livros recebidos e descubram informações sobre os mesmos: a) Quem é o autor? (brasileiro ou estrangeiro)
b)Qual é o título do livro?
c) Que tipo de livro é este? (de contos, poemas, lendas, romance). Por quê? (Pelo título? Figura da capa? Conhecimento do autor?)
d) Qual é a editora do livro? Onde se encontra essa informação?
2. Após essa leitura inicial, peça aos alunos que escolham o livro que mais chamou a atenção deles – entre todos os que receberam – e que gostariam de ler primeiro. Peça que justifiquem para o grupo a escolha (pelo título, tema, autor conhecido - já leu livros dele antes -, gravura)
3. Peça à turma que imagine como são as histórias dos livros escolhidos, com base na imagem, no título, no conhecimento que cada um já possui sobre o assunto ou no interesse pelo tema. Peça que exponham suas idéias para o grupo.
4. Peça aos alunos para folhear o livro e descobrir se há alguma informação sobre o autor. Onde se encontra essa informação? O autor ainda vive? Escreveu outros livros? Onde nasceu?
5. Pergunte aos alunos por que eles acham que é importante fazer essa leitura do livro antes de ler á história. Esclareça que é assim que geralmente as pessoas escolhem livros para ler: baseando-se no autor de que gostam e cujos livros querem conhecer mais, ou que desconhecem, mas cujo tema ou título lhes chamou a atenção; na editora que costuma publicar livros interessantes; na indicação que receberam de alguém.
Atividade I – Reconhecimento do esqueleto narrativo
O professor oferece ao aluno um conto e ele inventa uma história em seqüência lógico-temporal, primeiro oralmente e, em seguida, por escrito, enquanto concretiza a montagem da narração (ação e reação das personagens), a linguagem e o encadeamento temporal das ações (elemento básico da habilidade de narrar: o eixo narrativo).
Atividade II – Exercitação da estrutura narrativa
O aluno aprende os elementos fundamentais da narração através de exercícios (Quem? - Fez o quê? – Quando? – Onde?).
Atividade III – Ordenação de gravuras
O professor pede que os alunos tragam gravuras. Elas são coladas em cartolina. As gravuras vão sendo colocadas numa caixa para uso dos alunos. Os alunos escolhem primeiro, apenas quatro gravuras, e contam oralmente a história. Depois, poderão escolher quantas gravuras quiserem. O objetivo é treinar o encadeamento temporal entre as gravuras.
Atividade IV– Narração a partir de uma seqüência de gravuras
O professor apresenta uma seqüência de gravuras para os alunos e levanta os elementos de cada gravura, fornecidos pelos próprios alunos. O professor trabalha oralmente com os alunos, fazendo perguntas e colocando todas as respostas na lousa.
Antes, ele pede que as crianças participem da história, como se também fossem personagens.
Pede aos alunos para contar o que vêem e o imaginam (fantasia-mágica). Em seguida, os alunos formam frases e depois recriam a história.
Atividade V – Narração: introdução, desenvolvimento e desfecho
A partir da leitura de um trecho de texto, os alunos terminam a história. Podem também ler a introdução e o desfecho e completar o desenvolvimento.
ANEXOS: Atividade VI– Texto narrativo-informativo
Os alunos lêem, discutem e fazem pesquisas a respeito de um determinado assunto. Depois produzem seu texto.
Para avaliar se realmente o aluno escreveu um diálogo, é só transformar o diálogo numa narração. Se isso não for possível, não houve diálogo, apenas falas avulsas.
Atividade VII – Transcrição dos diálogos
O aluno faz a transcrição dos diálogos da forma escrita (com travessão) para os balões e vice-versa. Não se usa travessão nas falas dos balões.
Atividade VIII – Dramatização do diálogo
Cada aluno escolhe uma personagem e depois dramatiza o diálogo.
Atividade IX– Criação de diálogos com balões – História em quadrinhos
Os alunos desenham ou fazem colagem e elaboram o diálogo criativamente, usando todos os tipos de balões.
Atividade X– Criação de diálogos com narrador
O aluno usa os mesmos procedimentos anteriores, abrindo espaço para o narrador.
Atividade XI – Diálogo com balões da fala e do pensamento
Esta atividade visa levar o aluno a elaborar um diálogo, concretizando o seu pensamento através de desenhos ou gravuras.
Atividade XII – Diálogo com balões superpostos
Os alunos desenham ou fazem colagens das personagens e criam o diálogo. Começa-se de baixo para cima, para não restringir a criatividade. Cada aluno faz quantos balões precisar, podendo misturar com balões da fala, do pensamento, do cochicho ou murmúrio e do grito.
Assistir filmes de contos. Sugestões: Shrek,Deu a Louca na Cinderela, Deu a louca na Chapeuzinho.
Ø Individualmente criar resenha a partir do filme assistido;
Ø Em duplas para a leitura das histórias;
Ø Em duplas farão a análise da narrativa;
Ø Em duplas (embora cada aluno recrie sua própria história, o processo de criação poderá se dar em dupla);
Ø Trabalho individual ou em dupla (um dita o texto e o outro digita,depois trocam);
Ø Propicie a troca de idéias inventivas e a circulação pela classe;
Ø Trabalho em grupo. Teatro de fantoches dos recontos;
Ø Leve para a classe alguns livros de histórias infantis contos. Mostre as figuras para os alunos, leia os títulos das histórias, aguçando a curiosidade.
Ø Depois de estimular a imaginação de seus alunos, leia pausadamente alguns contos de fadas. Não se esqueça de dar seu toque especial à leitura. A seguir, levante com os alunos o que mais chamou a atenção na história e quais os personagens de que mais gostaram. Solicite que justifiquem suas respostas. Depois, comente sobre as características dos personagens (físicas, emocionais e morais), do ambiente e dos demais componentes de um conto.
Ø Solicite aos alunos que criem um conto com heróis e vilões. Ensine-os a criar heróis e vilões, com traços de personalidade bem marcados.
Ø Peça que inventem nomes criativos para identificar os personagens. Depois, que desenhem os personagens de suas histórias, colocando os nomes ao lado das figuras.
Ø Solicite aos alunos que digitem suas histórias no computador, e se for possível, reproduza os desenhos no computador utilizando um scanner. Se não puder, depois dos textos editados e impressos devolva-os para que os alunos ilustrem suas histórias à mão. Durante a digitação dos textos, não se esqueça de orientar os alunos a deixar um espaço livre para as ilustrações à mão. Cada aluno deverá imprimir a sua história.
Ø Peça que transformem a história escrita em história em quadrinhos. Tire cópias de todos os trabalhos, faça uma única edição e distribua para todos os alunos da classe.
Ø Estimule os alunos a ler suas histórias para os colegas da classe e para as outras turmas da escola. Os livros poderão ser levados para casa ou deixados na biblioteca da escola.
OBSERVAÇÃO - Você poderá pedir ajuda aos pais e a outros professores da escola para colaborar com você no laboratório de informática, orientando e acompanhando o processo de digitação dos alunos.
AVALIAÇÃO:
QUANTO AO CONTEÚDO
• O assunto e a idéia central são claros?
• As idéias estão em seqüência lógico-temporal
• O título é interessante?
• O final está relacionado com o desenvolvimento do texto?
• O texto é criativo?
• O texto extrapola o real vivido, entrando para o imaginário?
• As frases são variadas?
• Quanto à organização dos parágrafos:
• As frases se relacionam com a idéia principal?
• As frases estão em seqüência lógico-temporal?
QUANTO À FORMA
• As frases estão corretas, claras e precisas?
• Há um encadeamento de frases?
• Os sinais de pontuação foram usados de forma adequada?
• As letras maiúsculas e minúsculas estão corretas?
• Há erros ortográficos?
• Há erros de concordância?
• Há correção gramatical?
• O texto tem começo, meio e conclusão?
RECURSOS:
Livros paradidáticos, cadernos de produção de textos, data show, CD e DVD de contos, tapete, notebook ou computador, internet, lápis de cor, pinceis, cartazes, roupas de personagens, cenários, evas, cantinho da leitura etc.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
• Proposta Curricular;
• Matrizes e Habilidades do Programa Circuito Campeão;
• Revista Escola;
• http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/;
• http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com/;
• http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=quadroegiz&meta=&aq=f&oq=;
• http://alfabetizacaoecia.blogspot.com/;
• http://algodaodocebiscuit.blogspot.com/;
• http://arco-ris.blogspot.com/;
• http://www.contos.poesias.nom.br/historiasinfantis/historiasinfantis.htm;
• http://camilagenaro.blogspot.com/2008/05/projeto-histrias-infantis.html.
ANEXOS:
OS TRÊS PORQUINHOS
Era uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.
A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe trabalhando sem parar.
Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:
__Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos.
A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa.
Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante. A mãe porca despediu-se dos seus filhos:
__Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe.
Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar.
Cada porquinho queria usar um material diferente.
O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:
__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.
O porquinho mais sábio advertiu:
__ Uma casa de palha não é nada segura.
O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:
__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar.
__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger?
__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?
__Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais velho.
O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar.
Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando.
__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos.
Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas.
O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa.
Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.
__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.
O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda!
Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos.
Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo.
O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo:
__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo.
__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito assustador.
O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.
__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar.
O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão.
O lobo correu atrás.
Chagando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha.
__Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo.
Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta.
Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:
__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.
__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não agüentou e caiu.
Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a casinha do irmão mais velho.
Chegando lá pediram ajuda ao mesmo.
__Entrem, deixem esse lobo comigo!- disse confiante o porquinho mais velho.
Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los:
__ Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho!
__Pode esperar sentado seu lobo mentiroso.- respondeu o porquinho mais velho.
__ Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que nada sofreu.
Soprou novamente mais forte e nada.
Resolveu então se jogar contra a casa na tentativa de derrubá-la. Mas nada abalava a sólida casa.
O lobo resolveu então voltar para a sua toca e descansar até o dia seguinte.
Os porquinhos assistiram a tudo pela janela do andar superior da casa. Os dois mais novos comemoraram quando perceberam que o lobo foi embora.
__ Calma , não comemorem ainda! Esse lobo é muito esperto, ele não desistirá antes de aprende ruma lição.- Advertiu o porquinho mais velho.
No dia seguinte bem cedo o lobo estava de volta à casa de tijolos. Disfarçado de vendedor de frutas.
__ Quem quer comprar frutas fresquinhas?- gritava o lobo se aproximando da casa de tijolos.
Os dois porquinhos mais novos ficaram com muita vontade de comer maçãs e iam abrir a porta quando o irmão mais velho entrou na frente deles e disse: -__ Nunca passou ninguém vendendo nada por aqui antes, não é suspeito que na manhã seguinte do aparecimento do lobo, surja um vendedor?
Os irmãos acreditaram que era realmente um vendedor, mas resolveram esperar mais um pouco.
O lobo disfarçado bateu novamente na porta e perguntou:
__ Frutas fresquinhas, quem vai querer?
Os porquinhos responderam:
__ Não, obrigado.
O lobo insistiu:
Tome peguem três sem pagar nada, é um presente.
__ Muito obrigado, mas não queremos, temos muitas frutas aqui.
O lobo furioso se revelou:
__ Abram logo, poupo um de vocês!
Os porquinhos nada responderam e ficaram aliviados por não terem caído na mentira do falso vendedor.
De repente ouviram um barulho no teto. O lobo havia encostado uma escada e estava subindo no telhado.
Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual cozinhavam uma sopa de legumes.
O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os porquinho entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão de sopa fervendo.
___AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras.
Os três porquinhos, pois, decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e brincar.
Pouco tempo depois, a mãe dos porquinhos não agüentando as saudades, foi morar com os filhos.
Todos viveram felizes e em harmonia na linda casinha de tijolos.
Com palha eu faço a casa
Pra não me esforçar
Na minha casinha
Eu toca a flautinha
Eu gosto é de brincar!
De vara é minha casa
É onde eu vou morar
Mas eu não me amofino
Vou tocando violino
O que eu gosto é de dançar!
Eu faço a minha casa
Com pedra e com tijolo
Pra trabalhar não sei dançar
Pois não sou nenhum tolo
Ele não sabe brincar, nem cantar, nem dançar
Só o que sabe é trabalhar
Podem rir, dançar e brincar
Que não vou me aborrecer
Mas não vai ser brincadeira
Quando o lobo aparecer
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis
Dou um soco no nariz
Eu dou-lhe um bofetão
Eu dou-lhe um pontapé
Derrubo ele no chão
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis
AS FADAS
Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas.
A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava.
A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda moça que já se viu.
Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada.
Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada.
Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água:
- Pois não, boa senhora - disse a linda moça.
E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la.
A boa velhinha bebeu e disse:
- Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom .Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem.
- A cada palavra que falar - continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa.
Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora.
- Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto.
E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes.
- O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha.
A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes.
- Nossa! - disse a mãe -, tenho de mandar minha filha até a fonte.
- Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente.
- Só me faltava essa! - respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte!
- Estou mandando que você vá - retrucou a mãe -, e já.
Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa.
Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água.
Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela moça.
- Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser.
- Você é muito mal-educada - disse a fada, sem ficar brava.
- Pois muito bem! Já que é tão pouco cortês, seu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo.
Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse:
- E então, filha?
- Então, mãe! - respondeu a mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos.
- Meu Deus! - gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da sua irmã, ela me paga. E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la.
A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima.
O filho do rei, que estava voltando da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava chorando.
- Ai de mim, senhor, foi minha mãe que me expulsou de casa.
O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo.
Ela lhe contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela.
Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa.
E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque. (Charles Perrault)
Moral da História
Se diamantes e dinheiro têm
Para as pessoas valor,
Mais valor têm as palavras
E, mais que valor, resplendor.
Era uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.
A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe trabalhando sem parar.
Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:
__Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos.
A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa.
Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante. A mãe porca despediu-se dos seus filhos:
__Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe.
Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar.
Cada porquinho queria usar um material diferente.
O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:
__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.
O porquinho mais sábio advertiu:
__ Uma casa de palha não é nada segura.
O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:
__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar.
__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger?
__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?
__Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais velho.
O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar.
Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando.
__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos.
Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas.
O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa.
Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.
__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.
O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda!
Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos.
Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo.
O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo:
__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo.
__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito assustador.
O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.
__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar.
O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão.
O lobo correu atrás.
Chagando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha.
__Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo.
Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta.
Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:
__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.
__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não agüentou e caiu.
Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a casinha do irmão mais velho.
Chegando lá pediram ajuda ao mesmo.
__Entrem, deixem esse lobo comigo!- disse confiante o porquinho mais velho.
Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los:
__ Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho!
__Pode esperar sentado seu lobo mentiroso.- respondeu o porquinho mais velho.
__ Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que nada sofreu.
Soprou novamente mais forte e nada.
Resolveu então se jogar contra a casa na tentativa de derrubá-la. Mas nada abalava a sólida casa.
O lobo resolveu então voltar para a sua toca e descansar até o dia seguinte.
Os porquinhos assistiram a tudo pela janela do andar superior da casa. Os dois mais novos comemoraram quando perceberam que o lobo foi embora.
__ Calma , não comemorem ainda! Esse lobo é muito esperto, ele não desistirá antes de aprende ruma lição.- Advertiu o porquinho mais velho.
No dia seguinte bem cedo o lobo estava de volta à casa de tijolos. Disfarçado de vendedor de frutas.
__ Quem quer comprar frutas fresquinhas?- gritava o lobo se aproximando da casa de tijolos.
Os dois porquinhos mais novos ficaram com muita vontade de comer maçãs e iam abrir a porta quando o irmão mais velho entrou na frente deles e disse: -__ Nunca passou ninguém vendendo nada por aqui antes, não é suspeito que na manhã seguinte do aparecimento do lobo, surja um vendedor?
Os irmãos acreditaram que era realmente um vendedor, mas resolveram esperar mais um pouco.
O lobo disfarçado bateu novamente na porta e perguntou:
__ Frutas fresquinhas, quem vai querer?
Os porquinhos responderam:
__ Não, obrigado.
O lobo insistiu:
Tome peguem três sem pagar nada, é um presente.
__ Muito obrigado, mas não queremos, temos muitas frutas aqui.
O lobo furioso se revelou:
__ Abram logo, poupo um de vocês!
Os porquinhos nada responderam e ficaram aliviados por não terem caído na mentira do falso vendedor.
De repente ouviram um barulho no teto. O lobo havia encostado uma escada e estava subindo no telhado.
Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual cozinhavam uma sopa de legumes.
O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os porquinho entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão de sopa fervendo.
___AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras.
Os três porquinhos, pois, decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e brincar.
Pouco tempo depois, a mãe dos porquinhos não agüentando as saudades, foi morar com os filhos.
Todos viveram felizes e em harmonia na linda casinha de tijolos.
Com palha eu faço a casa
Pra não me esforçar
Na minha casinha
Eu toca a flautinha
Eu gosto é de brincar!
De vara é minha casa
É onde eu vou morar
Mas eu não me amofino
Vou tocando violino
O que eu gosto é de dançar!
Eu faço a minha casa
Com pedra e com tijolo
Pra trabalhar não sei dançar
Pois não sou nenhum tolo
Ele não sabe brincar, nem cantar, nem dançar
Só o que sabe é trabalhar
Podem rir, dançar e brincar
Que não vou me aborrecer
Mas não vai ser brincadeira
Quando o lobo aparecer
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis
Dou um soco no nariz
Eu dou-lhe um bofetão
Eu dou-lhe um pontapé
Derrubo ele no chão
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis
AS FADAS
Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas.
A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava.
A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda moça que já se viu.
Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada.
Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada.
Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água:
- Pois não, boa senhora - disse a linda moça.
E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la.
A boa velhinha bebeu e disse:
- Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom .Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem.
- A cada palavra que falar - continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa.
Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora.
- Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto.
E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes.
- O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha.
A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes.
- Nossa! - disse a mãe -, tenho de mandar minha filha até a fonte.
- Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente.
- Só me faltava essa! - respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte!
- Estou mandando que você vá - retrucou a mãe -, e já.
Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa.
Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água.
Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela moça.
- Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser.
- Você é muito mal-educada - disse a fada, sem ficar brava.
- Pois muito bem! Já que é tão pouco cortês, seu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo.
Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse:
- E então, filha?
- Então, mãe! - respondeu a mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos.
- Meu Deus! - gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da sua irmã, ela me paga. E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la.
A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima.
O filho do rei, que estava voltando da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava chorando.
- Ai de mim, senhor, foi minha mãe que me expulsou de casa.
O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo.
Ela lhe contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela.
Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa.
E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque. (Charles Perrault)
Moral da História
Se diamantes e dinheiro têm
Para as pessoas valor,
Mais valor têm as palavras
E, mais que valor, resplendor.
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