Educar é Semear

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Drogas


                                         DROGAS LÍCITAS

Drogas lícitas são drogas que tem a sua produção e seu uso permitidos por lei, sendo liberadas para comercialização e consumo tais como as bebidas alcoólicas e cigarros.Observa-se aqui que o fato de serem liberadas não significa que não tenham algum tipo de controle governamental bem como não provoquem algum prejuízo à saúde mental, física e social. Isto dependerá de múltiplos fatores tais como quantidade, qualidade e freqüência de uso.
As drogas lícitas mais consumidas pela população em geral, são as seguintes: álcool, tabaco, benzodiazepínicos (remédios utilizados para reduzir a ansiedade ou induzir o sono); xaropes (remédios para controlar a tosse e que podem ter substâncias como a codeína, um derivado do ópio); descongestionantes nasais (remédios usados para desobstruir o nariz) os anorexígenos (medicamentos utilizados para reduzir o apetite e controlar o peso);Suplementos alimentares(para aumento de energia e força);e os anabolizantes (hormônios usados para aumentar a massa muscular).
Álcool
Efeitos - A primeira sensação que o álcool provoca é de segurança. O usuário se sente desinibido e solta suas emoções. Depois vêem os efeitos depressores como falta de coordenação motora e sonolência.
Uso contínuo - Nos jovens, o comportamento é psicológico, ou seja, eles passam a depender do álcool para criar coragem e vencer inibições. Na idade adulta, o dependente pode desenvolver cirrose hepática, problemas cardíacos e hipertensão. Quanto mais cedo uma pessoa começa a beber, maior é a possibilidade de se tornar dependente.
Estatísticas - Os índices são assustadores. Cerca de 51% das crianças entre 10 e 12 anos já experimentaram bebida alcoólica e 15% dos jovens entre 10 e 18 anos consomem álcool freqüentemente (até cinco dias na semana).
Anfetamina ( Moderadores de Apetite )
Efeitos - Dá sensação de euforia e provoca perda do apetite, sendo muito usado em dietas. Os efeitos colaterais mais comuns provocados pela droga são depressão, ansiedade, irritação, tonturas e tremores.
Uso contínuo - O uso contínuo desta droga desenvolve doenças como anorexia, bulimia e problemas psíquicos.
Estatísticas - O uso é maior entre meninas em busca de emagrecimento em um índice de 4%.
                                                Ansiolíticos ( Calmante )
Efeitos - O uso de medicamento ansiolítico pode ser desde ao combate a insônia até tratamento de patologias graves. Seu efeito principal é tranqüilizante, porém se misturado com álcool, pode levar ao coma.
Uso contínuo - Seu uso contínuo leva à dependência.
Estatísticas - Cerca de 5,8% dos jovens já experimentaram, sendo as meninas a maioria.
                                        Cigarro
Efeitos - Nos primeiros momentos a nicotina provoca uma leve sensação de euforia.
Uso contínuo - Com o tempo, o fumante tem o fôlego prejudicado e garganta irritada. O fumo altera o metabolismo e compromete o desenvolvimento do corpo de um jovem, alem de causar doenças fatais como o câncer de pulmão e enfisema pulmonar. O pior, é que o cigarro é socialmente admitido. Em cada dez pessoas que tentam parar de fumar, nove desistem.

             
                                    

                                    
                                    
                                 DROGAS ILÍCITAS

Droga ilícita é toda e qualquer substância química proibida por lei. Note-se que algumas drogas, ilícitas em determinados países (como o álcool em determinados estados muçulmanos) são permitidas e de uso corrente em países onde o seu uso é aceito culturalmente.

Controle e combate ao tráfico de drogas
O Brasil tem adotado uma política consistente no que diz respeito ao controle de drogas e combate ao tráfico. As prioridades têm sido coibir o abuso e a demanda dentro das fronteiras e praticar uma política de estreita cooperação com outros países. Neste sentido, o Brasil é signatário dos tratados mais relevantes relacionados ao controle de drogas e, em maio de 1995, foi eleito para a Comissão de Entorpecentes das Nações Unidas. Da mesma forma, em nível regional, o País tem participado ativamente do trabalho da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas da Organização dos Estados Americanos (OEA).
No plano bilateral, o Brasil é signatário de vários acordos de cooperação para a prevenção do uso abusivo, para a reabilitação e para a troca de informações sobre legislação e jurisprudência nacional. Tais acordos marcam o início de uma nova etapa na cooperação bilateral em matéria de entorpecentes, ao trazerem para os esforços conjuntos uma visão compartilhada sobre os desafios a serem enfrentados. O país também desenvolveu uma série de programas bilaterais visando combater o narcotráfico ao longo das fronteiras e vem tomando medidas para atualizar e melhorar sua legislação, visando reduzir a demanda por narcóticos.
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) é o órgão do Governo Federal encarregado de planejar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de prevenção e repressão ao tráfico ilícito, uso indevido e produção não autorizada de entorpecentes, bem como as atividades de recuperação de dependentes.
A aprovação e supervisão da Política Nacional Antidrogas,[1] proposta pela SENAD, é feita pelo Conselho Nacional Antidrogas (CONAD), órgão colegiado que reúne representantes das diversas instâncias da Administração Federal envolvidas na questão.
Dando continuidade aos compromissos assumidos no âmbito das Nações Unidas, com a assinatura da Convenção contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas,[2] celebrada em Viena, em 1988, o governo brasileiro aprovou, em março de 1998, a Lei nº 9.613,[3] que dispõe sobre o crime de "lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores" e cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
O principal objetivo do COAF é coordenar esforços governamentais com vistas ao combate a um dos principais delitos conexos com o narcotráfico: a lavagem de dinheiro. O trabalho do COAF está em consonância com as orientações que vêm sendo adotadas internacionalmente, pelos organismos envolvidos no combate à lavagem de dinheiro, como o Grupo de Ação Financeira / Financial Action Task Force (GAFi/FATF) entidade vinculada à OCDE que estabelece padrões internacionais para o combate a esse tipo de delito vinculado ao narcotráfico. O Brasil participa do GAFi/FAFT.[4]

As rotas do tráfico

Existem as rotas domésticas, destinadas ao transporte de drogas consumida pelos brasileiros, e as rotas internacionais, nas quais o Brasil funciona como corredor. Neste último caso, a droga simplesmente passa pelo país, tendo como destino final os Estados Unidos e a Europa. Existem também as rotas mistas, em que parte das drogas fica no país e outra parte segue para o exterior.O tráfico de drogas é intimamente ligado ao contrabando de armas. Após a regulamentação da controversa lei 7.565/86, conhecida como a “Lei do Abate”, em 2004,[5][6][7] os contrabandistas de armas e drogas voltaram a usar as rotas terrestres. Assim, atualmente, a principal dificuldade para controle do contrabando de drogas e de armas no Brasil decorre da extensão de suas fronteiras terrestres (16 mil quilômetros). Mas, além disso, segundo a Polícia Federal, grande parte das armas e drogas também chega pelo mar.

A maior parte da cocaína vem da Colômbia, e boa parte da maconha vem do Paraguai. O Brasil também produz maconha, sobretudo no chamado “Polígono da Maconha”, no semi-árido nordestino, mas em quantidade insuficiente para o atendimento à demanda interna. No caso da rota Brasil-Suriname, brasileiros trocam armas por drogas, no Suriname. Por ali ingressa boa parte dos armamentos produzidos na Europa, a exemplo do fuzil russo AK-47, e na Ásia, especialmente metralhadoras antiaéreas.[8]

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