quarta-feira, 20 de março de 2013

PROJETOS DIDÁTICOS


PROJETOS DIDÁTICOS
Kátia Chagas Lucio[1]

Projetar e realizar
 é viver em liberdade. (J. Dewey).

Esse texto traz reflexões e sugestões para o uso de uma estratégia didática que tem sido bastante explorada nas escolas ultimamente com grande sucesso – os projetos didáticos. Os autores não tiveram aqui a pretensão de esgotar o debate e as orientações para trabalhar com o tema, pois têm claro que qualquer proposta, por mais detalhada que seja, não pode prescindir da ação mediadora do /a educador /a, que conhece seus alunos e suas necessidades. Por isso, dê seu tom, suas cores, crie e recrie de diferentes maneiras. 


POR QUE TRABALHAR COM PROJETOS DIDÁTICOS

A utilização de projetos como estratégia pedagógica é hoje uma realidade em muitas escolas no mundo e no Brasil. Seu sucesso se deve, principalmente, às seguintes razões:

§   Os projetos questionam a forma conservadora de planejar nas escolas – fechada em conteúdos específicos, descolada da realidade do professor e dos alunos, desinteressante, rígida, que distancia o estudante do prazer de aprender.
§   Os projetos permitem que a escola faça parte da realidade em que ela está inserida, abrindo-a para a comunidade e para as diversas relações sociais que esse processo envolve. Ou seja: professor e aluno deixam de ter um papel passivo a assumem a condição de sujeitos do processo ensino– aprendizagem.
§   O uso de projetos na educação se baseia numa metodologia ativa, ou seja, no aprender-fazendo. Todos interagem e cooperam no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo o crescimento individual e social e, principalmente, o surgimento de uma consciência crítica capaz de propor soluções para problemas teóricos ou reais.
§   A aprendizagem se dá durante todo o processo e não envolve apenas conteúdos conceituais (conceitos, dados). Envolve também procedimentos (conteúdos procedimentais) e atitudes, valores (conteúdos atitudinais). Aprende-se a conviver, a negociar, a realizar, a buscar e selecionar informações, a registrar tudo isso, etc.
§   O papel do professor no trabalho com projetos é o de incentivador, orientador, facilitador, enquanto o aluno torna-se agente da sua própria aprendizagem.  
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CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO DIDÁTICO
Pode-se dizer que um bom projeto didático deve ter, pelo menos, as seguintes características:

§   É uma atividade intencional – tem objetivos claros para o professor saber onde deseja chegar.
§   É bem planejado, com um encadeamento de atividades que permite atingir os objetivos traçados.
§   É flexível e permite que o professor e os alunos interfiram no projeto ao longo de sua realização (aperfeiçoando, enriquecendo, reconstruindo etc.), tendo os objetivos primeiros como norte e agregando outros de interesse e relevância para o grupo.
§   É atual, estimulante.
§   Leva sempre em conta os conhecimentos que os alunos já possuem (conhecimentos prévios) e parte deles para a construção dos novos saberes.
§   Promove a transdisciplinaridade (integração entre disciplinas) e a interdisciplinaridade (estabelecimento de relações, internas, feito por cada indivíduo, entre os diferentes conhecimentos que o sujeito já tem ou está construindo).
§   Permite a experimentação e a exploração dos alunos na busca de novas significações.
§   Permite o desenvolvimento social dos alunos, pelo exercício continuado da cooperação e da participação democrática.
§   Tem sempre um produto final, um empreendimento, que nada mais é do que o esforço de criar uma idéia aliado ao trabalho desenvolvido para torná-la realidade.  Sem ter algo para realizar, para alcançar ou mostrar, não existe projeto.

Caixa de texto: Resumindo, um projeto didático... 
envolve vários conteúdos curriculares, de uma ou mais disciplinas; pode envolver vários professores e outros profissionais da escola e da comunidade; trabalha com temas ligados à realidade dos alunos; exige a participação ativa dos alunos; tem suas atividades encadeadas; trabalha para a obtenção de, pelo menos, um resultado concreto, algo a realizar.

COMO COLOCAR EM PRÁTICA UM PROJETO DIDÁTICO

O projeto na escola nada mais é do que um processo integrado de planejamento, acompanhamento e avaliação. Esse processo busca atingir os objetivos por meio de atividades encadeadas e bem preparadas e de um sistema estruturado de acompanhamento e avaliação. Cada escola, cada educador, deve encontrar sua maneira particular de aplicar essa proposta, embora existam alguns procedimentos básicos que podem ajudar na sua implantação. 

O fundamental em um projeto é o trabalho conjunto dos alunos e se possível, de outros profissionais da escola. O ideal é que o projeto seja discutido por todos os envolvidos, cada um com seus limites e possibilidades de contribuição e com objetivos claramente definidos. Para auxiliar o professor nesta tarefa, segue uma sugestão de roteiro para a elaboração de um projeto didático.

A utilização ou não de cada passo é uma definição do professor (ou grupo de professores), a partir de sua experiência, necessidade e das características de seus alunos e de sua escola. A ordem dos passos também é flexível


Definição do tema ou situação-problema ou desafio
A definição do tema ou situação-problema ou desafio pode ser feita previamente pelo professor ou em conjunto com os alunos. O importante é definir apenas um deles, o que for mais adequado para sua turma.
Se o professor desejar definir previamente o tema ou a situação-problema ou o desafio, algumas perguntas orientadoras podem ajudar.

Perguntas orientadoras:
§   O que interessa aos meus alunos e pode ser utilizado como tema para o projeto?
§   Que conteúdos específicos do planejamento anual ainda não foram trabalhados?
§   Qual tema é destaque na vida dos alunos, no cenário local, regional, estadual ou mundial e posso utilizar como carro-chefe para o projeto?
§   Qual tema importante temos o compromisso de desenvolver na escola e, a princípio, não parece interessar muito aos meus alunos? 
Se o professor preferir fazer a escolha do tema ou desafio ou da situação-problema com os alunos, deve partir de questionamentos levantados por eles ou de uma situação muito envolvente surgida em sala de aula ou durante uma determinada atividade.

Definição dos objetivos
Os objetivos educacionais devem ser identificados antes, durante e depois da execução do projeto, pois alguns conteúdos e objetivos não previstos inicialmente podem surgir ao durante o trabalho ou como conseqüência dele.
Os objetivos não dependem necessariamente do tema, do desafio ou da situação-problema, mas de como o professor orienta as atividades e o processo de aprendizagem. Assim, podem ser atingidos os mesmos objetivos com diferentes temas e conteúdos.

Pergunta orientadora para definir os objetivos:
§   O que pretendo que os meus alunos desenvolvam com este trabalho?


Definição do produto final
A partir da escolha do tema, ou da definição da situação-problema ou do desafio, o professor pode discutir com seus alunos como concretizar os objetivos traçados para se chegar ao produto final (ou produtos), algo que se deseja realizar com o projeto. Pode ser um livro, uma peça de teatro, uma campanha, um seminário, uma feira, etc. ou até um conjunto deles.
O produto final deve começar a ser construído desde o início do projeto, e o professor deve auxiliar os alunos a perceber que a realização das atividades e ações tem como objetivo chegar a esse produto.

Definição dos conteúdos
Um tema, situação-problema ou desafio pode abrir muitas possibilidades para explorar diferentes áreas do conhecimento e uma imensa gama de conteúdos. Trata-se, aqui, de proceder a uma escolha desses conteúdos, dependendo da amplitude que se queira ou possa dar ao projeto.
Essa seleção será mais fácil se forem atendidos, pelo menos, alguns critérios básicos:
§   O projeto deve trabalhar diferentes tipos de conteúdos (conceitos, procedimentos e atitudes).
§   O projeto deve contemplar, pelo menos, alguns conteúdos constantes do currículo da série ou do ciclo.
§   Os conteúdos devem surgir como suporte para as investigações durante a realização do projeto.

Elaboração do Planejamento
Esta é uma inovação na educação, pois, até bem pouco tempo – e ainda hoje vemos isso –, muitos professores acreditavam que apenas o professor poderia planejar atividades de ensino. As experiências com projetos didáticos mostram exatamente o contrário. O aluno compreende melhor os objetivos e a razão de ser das atividades e se compromete muito mais com o trabalho que ajudou a criar.
Para o professor que ainda não se sente à vontade para trabalhar todas as etapas com os alunos ou tem outro objetivo com o projeto, um planejamento básico, mais geral, é um começo, pois serve como proposta para ser apresentada aos alunos, além de discutida e detalhada com eles.
Um planejamento básico deve conter, no mínimo:
Tema, situação-problema ou desafio – o tema apresenta o que é o projeto; a situação-problema e o desafio correspondem ao que mobiliza os alunos a desenvolvê-lo.
Objetivo geral – define o propósito do estudo. É o que se deseja saber.
Objetivos específicos –são um detalhamento do objetivo geral. Nem todos os professores sentem necessidade de detalhar os objetivos.
Conteúdos – são as informações organizadas para transmitir conhecimentos sobre determinado(s) tema(s). Devem ser definidos para todas as disciplinas pelo professor, antes, durante e ao final do projeto.
Produto final – é o que se deseja realizar, demonstrar ou apresentar com o projeto.
Atividades – são as ações que serão implementadas para que os objetivos sejam atingidos. As atividades devem ser discutidas e detalhadas com os alunos. Apenas algumas atividades mais gerais devem ser predefinidas pelo professor. Para facilitar, inicialmente devem-se listar com os alunos as atividades gerais e somente depois detalhar um pouco mais, uma a uma.
Duração – é o tempo previsto para a realização do projeto. Não deve ser tão rápido, que não permita a exploração de todos os conteúdos, nem se arrastar por muito tempo, para não que os alunos não se desmotivem e não se perca o foco das investigações. Portanto, a duração de cada etapa e do projeto como um todo deve ser estabelecida pelo professor, de acordo com a grade curricular básica da série e o número de aulas semanais que poderão ser dedicadas a esse empreendimento.   
Recursos – são os meios utilizados para que sejam atingidos os objetivos traçados: recursos materiais, financeiros e humanos envolvidos no projeto.

O Anexo 1 é uma matriz que pode ser utilizada ou adaptado para planejar qualquer projeto.

Identificação de parcerias para realizar o projeto
Um projeto didático, em geral, vai além do currículo ou da área de formação de um único professor e, quase sempre, necessita do apoio de outros profissionais da escola e/ou de outros parceiros externos (contribuição de pessoas e profissionais de várias áreas).

Perguntas orientadoras:
§   Que outros professores ou profissionais podem ser integrados ao projeto?
§   Existem programas ou projetos, internos ou externos à escola, que podem ser incorporados ao projeto de maneira a ampliá-lo, fortalecê-lo? 


Preparação para coordenar o projeto
A partir do planejamento, o professor deve se perguntar como anda seu conhecimento sobre o tema ou a situação-problema ou o desafio e os conteúdos que serão trabalhados com o projeto. Ter um conhecimento geral sobre o assunto a ser tratado é essencial para a coordenação do trabalho.

Perguntas orientadoras:
§   Que conhecimentos já possuo sobre o(s) tema(s) do projeto?
§   Onde, ou com quem, posso ampliar meus conhecimentos?

Seleção e elaboração de materiais
Um projeto didático traz sempre novos desafios e novas necessidades. Para atender a essas necessidades, é preciso selecionar e elaborar materiais adequados. Não é necessário que sejam materiais sofisticados ou de alto custo; basta que sejam diversificados e envolventes. Muitos materiais serão construídos ou elaborados coletivamente, com a ajuda dos alunos. O professor deve aproveitar essas oportunidades para trabalhar novas habilidades com eles.

Perguntas orientadoras:
§   Que materiais a escola na qual trabalho dispõe para desenvolver o projeto?
§   Qual a infra-estrutura disponível (equipamentos, espaços, materiais, etc.) para desenvolver o projeto?
§   É necessário adquirir ou confeccionar algum material ou equipamento? Temos condições?


Definição e elaboração de instrumentos de acompanhamento e avaliação
O acompanhamento vai permitir que o professor avalie como o projeto está se desenrolando, como seus resultados parciais estão sendo alcançados, se os alunos estão envolvidos e motivados com o projeto, etc. Caso isso não esteja acontecendo, é o momento de reavaliar o planejamento juntamente com os alunos e replanejar as atividades.

É desejável escolher instrumentos de avaliação que permitam ao professor e aos alunos conhecer o progresso individual e do grupo. Por exemplo: os textos produzidos individual e coletivamente, a ficha de observação dos alunos durante os trabalhos em equipe, os produtos finais (peça de teatro, revista em quadrinhos, telas, poesias, portfólios, livros, cartazes, esculturas, etc.), registro final individual de cada aluno, avaliação coletiva, avaliação final com questões dissertativas etc. Devem-se incluir, sempre que possível, diferentes atividades de registro dos alunos (textos, fotos, desenhos, etc). Isso auxiliará na avaliação e permitirá também a construção de um portfólio, uma memória do projeto. Instrumentos de auto-avaliação possibilitam que os alunos aprendam na prática a avaliar seu progresso e contribuam com a avaliação final.

Quando o projeto for feito com outros parceiros, é importante incluir reuniões de avaliação conjunta no planejamento. 

A execução do Projeto propriamente dita
O primeiro passo para executar as atividades do projeto pode ser elaborar com os alunos um “acordo de convivência”. Para realizar um projeto didático, é preciso cooperação e trabalho coordenado. E isso exige que algumas regras sejam definidas pelo grupo. Elaborar um acordo que facilite as relações entre os alunos e destes com o professor facilita o cumprimento das regras.

Além de flexível, é interessante que o acordo seja discutido e até revisto sempre que for necessário.
No início e no final de cada atividade do projeto, o professor pode reler o planejamento com os alunos para ajudá-los a organizar as tarefas num tempo predeterminado.
O professor deve orientar seus alunos na realização das atividades e ensiná-los a organizar, sistematizar e registrar as informações e conclusões individuais e coletivas.
A avaliação individual e coletiva acontece no transcorrer do projeto, e o professor deve permitir que os alunos proponham alternativas para melhorar o andamento do projeto sempre que for pertinente.
Os alunos devem elaborar a memória do projeto (um portfólio), isto é, registrar os momentos mais marcantes do projeto por meio de textos, desenhos, fotos, vídeos, etc.
Os produtos resultantes do projeto (livro, peça de teatro, vídeo, tela, escultura, evento, etc.) podem ser apresentados ou mostrados para as famílias, para outras séries do colégio, para outros colégios e até para a comunidade.


Avaliação final do projeto
Ao final do projeto, é fundamental que o professor retome o objetivo geral proposto e avalie com os alunos se ele foi alcançado. Também é importante estimular os alunos a relatar como se sentiram ao realizar o projeto e a exercitar a auto-avaliação como forma de refletir sobre sua participação e sua aprendizagem.
O professor pode fazer, com os alunos, uma auto-avaliação da sua participação como coordenador e mediador do processo.
As conclusões levam o professor e a turma a reafirmarem algumas ações desenvolvidas e até, se necessário, reverem sua ação para novos projetos. Afinal, os erros e acertos são sempre fonte de crescimento pessoal e coletivo.

Como se pode ver, um projeto didático tem tudo para dar grandes resultados. Mais do que isso, é capaz de integrar toda a comunidade escolar por ser uma atividade enriquecedora em todos os sentidos: de aprendizagem, participação, integração, comprometimento e espírito de transformação social.






Referências bibliográficas
BENTO, Mara Aparecida S. Cidadania em preto e branco: discutindo as relações raciais. São Paulo: Ática, 1998.

COLL, César; MARTÍN, Elena; MAURI, Teresa et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1998.

COLL, César; POZO, J. I.; SARABIA, B.; VALLS, Enric. Os conteúdos na reforma - ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os Projetos de Trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

MARINO, Eduardo. Manual de avaliação de projetos sociais. São Paulo: Saraiva, 2003.   

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2002.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3. ed. Brasília, 2001.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE. Educação anti-racista: caminhos abertos pela lei Federal no. 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. (Coleção Educação para todos).

VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

______________. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.





ANEXO 1

NOME DO PROJETO
Série:
Disciplina(s):
Duração:
TEMA ou SITUAÇÃO-PROBLEMA ou DESAFIO
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
OBJETIVO GERAL
____________________________________________________________________________________________________
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
CONTEÚDOS QUE PODEM SER EXPLORADOS NO PROJETO
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
PRODUTO FINAL
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
RECURSOS
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ATIVIDADES
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[1] Esse texto é um extrato modificado pela autora de outros textos publicados em 2005, pelo Sesi e em 2007, pela Editora Aymará.
       1. SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA. DEPARTAMENTO NACIONAL.  SESINHO para educadores: educação infantil e ensino fundamental. (Kátia Chagas Lucio e José Ricardo Moreira). Brasília. SESI/DN. 2005. 146 p.
       2. LUCIO, Kátia C.; SILVA, Célia C. da. Manual do Professor: volume laranja. (Coleção Cidade Educadora). Aymará: Curitiba, 2006. 72 p.


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