Educar é Semear

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sexta-feira, 29 de março de 2013

Texto


LIÇÃO DE CRIATIVIDADE


Um cachorrinho perdido na selva vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los.
Então, quando o tigre está pronto atacá-lo, o cachorrinho diz:
- Ah, que delícia este tigre que acabo de comer! O tigre pára bruscamente e sai apavorado correndo do cachorrinho, e no caminho vai pensando:
- Que cachorro bravo! Por pouco não me come a mim também!
Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele tinha sido enganado.
O tigre, furioso, diz: - Cachorro maldito! Vai me pagar!
O cachorrinho vê que o tigre vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas.
Ah, macaco traidor! O que faço agora?, pensou o cachorrinho.
Em vez de sair correndo, ele ficou de costas, como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz:
- Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!
Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante do que o conhecimento. (Albert Eistein)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

TEXTO: O FANTASMA

TEXTO: O FANTASMA
A televisão não tinha chegado até a fazenda porque uma era insuficiente energia.
 À noite, as mulheres distraíam ouvindo rádio de pilha enquanto costuravam.
Os homens gostavam de se se reunir para conversar. O ponto escolhido foi o terreiro de café que ficava entre a casa do administrador ea Casa de D. Alzira: portanto, à distância de um grito.
 Nessa noite, Falavam de fantasmas.
 Cada um tinha uma história, contar que ouvirá, ou uma experiência pessoal que infelizmente (ou felizmente?) Não provava nada.
 ___Eu Me lembro de um caso interessante__disse vicentino.Os ouvintes mais se aproximaram dele.
Por que será que gostamos de ficar bem juntinhos quando ouvimos estórias de fantasmas? Para melhor ouvir? Ou porque sentimos mais seguros estando bem perto uns dos outros?
"Eu morava__ num sobrado na cidade e todas as noites acordava com um barulho de correntes que se arrastavam sem andar de cima
.Nada de gemidos ou gritos, nem uma palavra. Só aquela corrente que se arrastava para cá e para lá. Um mistério!
 Era tão impressionante que eu acordava e não conseguia mais dormir.Depois de uma semana assim, eu sempre esperando e procurando Criar coragem, pensei comigo: tenho que dar um jeito nesse danado. Arranjei um um pedaço de pau, nem sei porquê, pois sabia que com fantasma não adianta usar um pedaço de pau, e que assim o barulho começou, subi devagarinho.
Quando eu andava, o barulho cessava.
Quando eu parava, ouvia a corrente se arrastando. "Ele" devia estar bem perto porque percebia que ia chegando gente. Abri um arranco num porta, entrei depressa e dei um grito para ver se o fantasma se assustava comigo.Sabem que deu certo? Ouvi uma voz rouca e assustadora: roc, rooc, roooc, se não tivesse tão apavorado teria rido valer.Bem uma no meio do quarto, todo arrepiado e Trêmulo, estava ... um papagaio! O bichinho escapava do poleiro todas as noites e "assombrava" a gente passeando de um lado para outro com uma perninha  presa  na corrente" Os meninos riram aliviados.
. Esse era divertido fantasma. Maria Teresa Guimarães Noronha. Férias em Xangrilá.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Assaiá: o orgulho de ser índia pataxó

Assaiá: o orgulho de ser índia pataxó

Eu moro na aldeia da Ponta da Coroa Vermelha, talvez Cabrália, antigo município de Porto Seguro, Bahia.
Meu nome é Assaiá.
Sou índia Pataxó.
Na minha família todos têm nomes pataxós, de nascimento e nomes ca-tólicos de batismo.
Minha mãe foi batizada como Maria da Conceição e é assim que é mais conhecida.
Meu pai, como Joel. Mas ele prefere ser chamado de Araçari, que na lín-gua pataxó quer dizer pássaro. Papai é pescador. Construiu seu próprio barco de madeira e vela de plástico. Corta todo dia o mar azul-turquesa de Porto Seguro, desviando dos recifes de coral.
Toda tarde a gente corre para a praia quando vê a vela preta apontando no horizonte.
É curioso, mas meu pai, índio pataxó, descendente dos primeiros habi-tantes daqui, chega toda tarde daquele lado de lá do mar. Chega do leste – igual-zinho como chegaram os portugueses.
Fico imaginando se a situação do descobrimento fosse inversa:
Os portugueses, donos das terras de Ibirapitanga e os índios chegando pra tomar posse.
Com a característica que a gente conhece de cada povo – o europeu, ar-mado até os dentes, com a noção de propriedade particular da terras e o índio da-qui, hospitaleiro, com o espírito de uso coletivo da terra... No mínimo nosso povo seria recebido a chumbo; ou melhor, não seria recebido – seria massacrado.
Hoje eu sei que a grande maioria dos índios do Brasil foi dizimada. Não por serem invasores, mas por serem os legítimos donos das terras.

Esse texto faz parte do livro Terra do descobrimento, de Paula Salda-nha, Ediouro.

Trabalhando com o teXto

1- A aldeia Ponta da Coroa Vermelha está localizada em que estado brasileiro?
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- Faça uma ilustração de como você imagina que foi o encontro entre os índios brasileiros e os portugueses quando chegaram aqui.

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