sexta-feira, 29 de março de 2013

Textos


O gato, o galo e o ratinho


O gato, o galo e o ratinho
Um ratinho vivia num buraco com sua mãe. Depois de sair sozinho pela primeira vez, contou a ela:
- Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei!
Um era bonito e delicado, tinha pêlo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas.
O outro era um monstro horrível.
 No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua, que balançavam quando ele andava.
De repente os lados do corpo dele se sacudiram e ele deu um grito apavorante.
Fiquei com tanto medo que fugi correndo, bem na hora que ia conversar um pouco com o simpático.
- Ah!, Meu filho! – respondeu a mãe.
 – Esse seu monstro era uma ave inofensiva; o outro era um gato feroz, que num segundo teria te devorado. (Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1.994. p. 46)


1) O moral da historia poderia ser
(a) Jamais engane alguém. (c) Jamais faça mal alguém.
(b) Jamais confie nas aparências (d) Jamais seja amigo dos animais.

ERA UMA VEZ...
Sabia que ter contos de fadas estimula a imaginação e ainda pode nos afastar da violência?
Bela Adormecida, Branca de Neve, A Bela e a Fera...Esses e outros contos de fadas são nossos conhecidos. Mas você sabia que ler histórias como essas, além de fazer a gente sonhar, pode nos afastar da violência? Pois é. Uma pesquisa divulgada recentemente sugere que quem costuma Le contos infantis dá menos atenção aos jogos eletrônicos – alguns muitos violentos -, solta a imaginação com mais facilidade e, como ouve e lê mais histórias, tem respostas na ponta da língua sobre vários assuntos. “O contato com os livros de literatura infantil, especialmente conto de fadas, permite às crianças falar, ler e se expressar de maneira harmoniosa, além disso, ela é capaz de analisar e desenvolver certos assuntos com mais facilidade”.
Depois dessa pesquisa, quem gosta de um bom conto de fadas vai, com certeza, querer ler muito mais. Já os que dizem que não gostam, podem se animar e abrir um bom livro. Afinal, quem não gosta de viajar de graça em tapetes mágicos, carruagens ou até mesmo num bom cavalo alazão? Tudo isso é permitido se você soltar a imaginação e experimentar a magia dos contos de fadas.
Fonte: ABREU, Cathia. Era uma vez...In: Ciência Hoje das Crianças. Rio de Janeiro, 26 set. 2055 Fragmento.

De como Malasartes vendeu um passarinho


De como Malasartes vendeu um passarinho


Pedro Malasartes

Malasartes ia viajando quando lhe deu vontade dedar de corpo. Agachou-se no meio da estrada e ali ficou. Nisto avistou um senhor que andava caçando. Malasartes tirou o chapéu e colocou-o sobre o que havia feito. O senhor quando se aproximou perguntou-lhe:
- Que está fazendo ai a segurar nesse chapéu com tanto cuidado?
- E um lindo passarinho que apanhei debaixo do chapéu. Canta que é um gosto. E eu não quero perdê-lo. Estou à espera de alguém que queira tomar conta dele, enquanto vou buscar uma gaiola.
O homem ficou muito curioso de ver o canário pois era grande apreciador de pássaros cantadores.
Propôs comprá-lo, mas com a condição de Malasartes ir buscar a gaiola.
Pedro, depois de muitas negaças fechou o negócio por bom dinheiro deixou o tolo a tomar conta, e foi buscar a gaiola. O tempo ia passando e Malasartes não voltava. Então o homem, já impaciente tomou o partido de apanhar o pássaro com a mão e levá-lo para casa. Com toda a cautela, meteu a mão debaixo do chapéu e, quando pensou que pegava o canário, agarrou uma coisa muito diferente.
Deu os pregos, soltou pragas enquanto Pedro já estava muito distante e se divertindo à custa do trouxa...


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