sexta-feira, 29 de março de 2013

Teatros


Peça: CORDEL O vaqueiro que não sabia mentir


Peça: O vaqueiro que não sabia mentir

PERSONAGENS
Fazendeiro 1 - Pedro ( muito rico e orgulhoso)
Fazendeiro 2 - Antônio ( mal e invejoso)
Vaqueiro do fazendeiro 1 - Sebastião ( confiável, não sabia mentir)
Filha do fazendeiro 2 - Marina ( sensível e bonita)
Boi Barroso ( forte, bonito e valioso)

CENÁRIOS
Fazenda 1
Fazenda 2
Pasto

Narrador (a)
Era uma vez um fazendeiro muito rico chamado Pedro que tinha dois orgulhos: seu boi Barroso – o maior, o mais forte, o mais bonito, o animal mais valioso da região. O outro era seu vaqueiro que não sabia mentir. Ele confiava tanto neste vaqueiro que o deixava tomando conta de seu boi Barroso. E assim falava a todos de seus dois orgulhos.

FAZENDA 1 - Um dia, o fazendeiro vizinho de nome Antônio, um sujeito muito malvado e invejoso foi visitar Pedro. Fez uma aposta de um saco cheio de dinheiro que o vaqueiro Sebastião iria contar uma grande mentira. Pedro aceitou a aposta.

FAZENDA 2 - Mas Antônio tinha uma idéia na cabeça. Chamou sua filha Marina que era uma flor de tão linda. Contou o seu plano. A moça não aceitou. Mas o fazendeiro era mau e de tanto insistir e maltratar a filha que não houve jeito: Marina teve que participar do plano do pai.

PASTO –
1º DIA: Um dia Sebastião estava no pasto com o boi Barroso e apareceu marina toda faceira, cheirosa com um vestido de flores do campo. O vaqueiro achou a moça muito bonita e os dois conversaram.

2º DIA: Passou o tempo. A moça apareceu de novo com um vestido de conchas do mar. Os dois conversaram e se abraçaram.

3º DIA: Passou o tempo. A moça apareceu de novo, veio toda cheirosa usando um vestido com estrelas do céu. O vaqueiro achou Marina à moça mais linda do que tudo. O vaqueiro estava apaixonado pela moça. Naquele dia os dois namoraram o dia inteiro. Na despedida marina pediu uma prova de amor: a morte do boi Barroso. Sebastião disse que ela pedisse tudo menos isto. Mas a moça só queria saber da morte do boi como prova de amor. O moço examinou a moça e balançou a cabeça. Depois, puxou a peixeira da cinta e matou o boi Barroso ali mesmo. A moça foi embora.

FAZENDA 2 – Marina chegou a casa chorando. Contou tudo ao pai. O malvado caiu na gargalhada.

FAZENDA 1 – No dia seguinte Antônio foi visitar Pedro pedindo o saco de dinheiro da aposta. Sem entender Pedro mandou chamar Sebastião. O moço veio de cabeça baixa e chapéu na mão. O fazendeiro malvado só ria e pensou que dessa vez o vaqueiro ia mentir. Mas Sebastião puxando uma viola cantou:



Eu estava no meu canto
Uma flor saiu do chão
Cresceu e fez um pedido
Que rasgou meu coração

Pediu que eu matasse o boi
Aquele fabuloso
Aquele bicho jeitoso
O famoso boi Barroso

Eu disse que não podia
E ela disse que queria
Eu disse que não devia
Ela fez que não me ouvia

E disse mais, meu senhor,
Veio pra perto e falou
Queria sentir firmeza
Certeza do meu amor

Eu amava de verdade,
Sentia amor pra valer
Mas se amor é invisível
O que eu posso fazer?
Pra provar que ele existia
Mostrar que tamanho tinha
Cometi uma maldade
Foi crime, foi culpa minha

Eu matei o boi Barroso
Aquele boi amoroso
Aquele bicho manhoso
Aquele boi precioso

Fiz loucura àquela hora
Por estar apaixonado
Se errei, eu pago agora
Mereço ser castigado.

O dono do boi ficou louco da vida. O vizinho ficou de queixo caído porque o vaqueiro não mentiu. Foi quando surgiu a moça. Veio toda cheirosa, usando vestido branco. Disse que estava arrependida. Chorou e contou a verdade. Disse que tinha feito tudo obrigada pelo pai. Ao ouvir isso, o vaqueiro ficou tristonho. Mas a moça continuou. Disse que agora estava apaixonada e queria casar com ele. O fazendeiro malvado pagou a aposta e foi expulso da fazenda, prometendo deixar a sua filha casa com o vaqueiro. Pedro perdoou Sebastião por matar o boi Barroso e deu de presente de casamento o saco de dinheiro ganho na aposta.
Bibliografia: Azevedo, Ricardo. Bazar do Folclore: tradição popular. São Paulo: Ática, 2001. P.47 – 49.

Dramatização Sujeito e predicado


Dramatização
Sujeito e predicado
Predicado: — Olá! Sujeito... O que faz você passando assim todo
indiferente, como se nunca tivesse me visto?
Sujeito: — O que é isso? Eu não tenho de lhe dar satisfação dos meus atos.
Predicado: — Ah! É assim então? Você tem de viver atrelado a mim,
porque eu tenho sua ação.
Sujeito: Ação? O que quer dizer com isso?
Predicado: — Sem mim você não poderá, primeiro, viver; depois,
andar, falar, cantar, aprender e mil coisas a mais.
Sujeito: — Como? Quer dizer que eu dependo de você para viver?
Acho que não sou a pessoa, o animal, o vegetal ou a coisa da frase.
Predicado: — Sim. Eu sou o verbo e tudo o que vem depois dele.
Sujeito: — E eu sou o substantivo ou o pronome, que é quem pratica
a ação na frase.
Predicado: — Olhe! Não vamos brigar. Somos todos dois muito importantes
e fazemos parte da gramática.
Sujeito: — Como você descobre o sujeito de uma frase?
Predicado: É fácil. Faço a pergunta quem? por exemplo:
Verusca saiu da loja. Quem saiu da loja? Verusca é o sujeito.
Ela quem praticou a ação de sair da loja.
Sujeito: — Eu reconheço o predicado perguntando ao sujeito: O que
Verusca fez? Saiu da loja é o predicado, e é o que o sujeito fez.
Predicado: — Que coisa complicada! Isso depende de entendimento,
e se você prestar atenção no professor saberá encontrar esses dois
amigos que não se separam.
Sujeito: — Ainda bem que somos inteligentes e saberemos viver,
cantar, andar, brincar, de mãos dadas, sempre.
Predicado: — Muito bem, querido, agora você me agradou. Citoume
como gente grande.
Sujeito: — Eu sou sempre assim, meio atrevido, porque estou em
todos. No verso “ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar”, quem é
o sujeito, hein? Pois aí estou em dose dupla: Ciranda, cirandinha.
Predicado: — Por isso não, eu apareço aí também, pois o predicado
é vamos todos cirandar... Vamos todos cantar ciranda,
cirandinha, vamos todos cirandar. Agora, de pazes feitas, dê-me
o seu abraço que eu lhe dou o meu. Clêdes Pessoa

DRAMATIZAÇÃO: O CICLO DA ÀGUA
PERSONAGENS:
Vários alunos.
DESENVOLVIMENTO
1ª Personagem — Uma menina representando a Água
FALA:
— Há, como é triste ser Água...!
— Fui feita para matar a sede, limpar, lavar, repor energia, dar vida!
— Vejam como estou agora:
* Fraca, cada vez mais poluída, indefesa.
— Não sei o que fazer!
2 ª Personagem – Um menino, representando um Ecologista
FALA:
— É amiga Água , tenho brigado muito para te defender, mas são poucos os que me escutam.
Alguns homens se reúnem, discutem, falam em te proteger, que estão preocupados em evitar que te maltratem tanto, que acabes sumindo da terra, mas são muitos, os que não estão, nem ai para você.
— Não fique triste minha amiga, eu vou continuar lutando para despertar nos homens, a consciência pela tua importância. Mostrar para eles que sem você é impossível a vida na terra, para qualquer ser vivo.
3ª Personagem – (Menino ou menina) O Sol
FALA:
— É, eu estou decepcionado com a humanidade.
— Agora, com a escassez de água, tenho que aumentar o meu calor.
— Não consigo me controlar.
— Estou fazendo mal a terra, sem querer.
2ª FALA DA ÁGUA
— Vejam meus amigos, já não consigo nem se quer seguir meu ciclo normalmente, pois falta EU, a água, muitas vezes...
— Eu tenho que estar nos corpos para sair no suor.
-- Eu tenho que esta nas plantas e nos animais, para sair em vapor
-- Tenho subir para a atmosfera, ser aquecida pelo meu amigo SOL, virar nuvens fofinhas.
--Tenho que ficar geladinha, pesada, tão pesada que desço de lá como chuva, há como é gostosa essa brincadeira, trás vida e felicidade aos seres vivos.
— Por favor!!! Cuidem de mim, eu não quero acabar, e chora.
RETORNAM AO PALCO: O SOL, ECOLOGISTAS E OUTROS PERSONAGENS.
Ao redor da água, começam a cantar:
A Água é minha amiga
Com ela posso contar
Pra lavar e tomar banho
E minha sede matar
Vamos todos protegê-la
E a natureza preservar
Resgatar suas a nascente
Para ela não faltar
Não fique triste amiga Água
De você vamos cuidar
Conscientizar a humanidade
Para a vida que nos dar.
TRÊS DICAS PARA PROTEGER A ÁGUA
1ª Não deixar a torneira aberta enquanto escovar os dentes;
2ª Não demorar no banho;
3ª Não desperdiçar água ao lavar carros e calçadas.
VOCÊ SABIA?
Que lavar roupa em um tanque por 15 minutos, consome 135 litros de água.
Solução: Juntar roupa na água para lavar de uma só vez e enxaguar todas ao mesmo tempo sem a torneira o tempo todo aberta.
Escovar os dentes em 5 minutos com a torneira aberta, gasta 80 litros de água.
Solução: Se fechar a torneira em quanto escova os dentes. economizará 79 litros de água.
Um banho de chuveiro de 30 minutos consome 243 litros de água.
Solução: Fechando o registro enquanto nos ensaboamos, gastaremos apenas 81 livros de água.
Lavar a louça por 15 minutos com a torneira aberta, gastamos 243 litros de água.
Solução: Fechar a torneira para ensaboar a louça gastaremos 20 litros de água

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