CONSELHO
DE CLASSE
Melhorar a relação em sala de aula, ajudar alunos com maior dificuldade, trocar experiências, angústias e opiniões. Esses são os objetivos do Conselho de Classe realizado periodicamente nas escolas. Para uma reunião bastante produtiva, é importante que se leve em conta a opinião de todos. O espaço de debate tem como meta encontrar soluções para os problemas decorrentes do dia a dia nas instituições e melhorar o rendimento dos alunos. Cabe à escola discutir as formas de participação neste Conselho, de modo que a opinião da maioria seja garantida.Mais do que apenas uma reunião, o Conselho de Classe é um medidor de ensino. Através dele, é possível saber o que está dando certo ou errado em sala de aula e compreender métodos de ensino e avaliação que podem não estar sendo eficientes. Nesse Especial você poderá conferir dicas de como fazer com que o Conselho seja mais eficiente e atraente para todos.
Quer
saber mais sobre o Conselho de Classe?
Conselho
de Classe: como definir a melhor estratégia
Por Carolina Nunes
É chegada a hora de reunir os professores, coordenadores, diretores e alunos para o famoso Conselho de Classe. E você, professor, agora tem a oportunidade de dividir suas dúvidas e questionamentos sobre a turma e ajudar o grupo a encontrar soluções para os problemas de aprendizagem de alguns alunos.
Mais do que apenas uma reunião, o Conselho de Classe é um medidor de ensino. Através dele, é possível saber o que está dando certo ou errado em sala de aula e compreender métodos de ensino e avaliação que podem não estar sendo eficientes. O Conselho de Classe é válido porque o conjunto de professores dá uma noção mais clara e geral do comportamento de cada aluno. A ideia é relativizar para poder compreender.
Em todas as escolas é feito um conselho por bimestre, o que dá um total de quatro reuniões por ano letivo. De acordo com Mirtes Lia Pereira Barbosa, mestre do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Conselho de Classe “constitui-se em um espaço de reunião de professores de diferentes especialidades com o intuito de definir o “destino” escolar de cada aluno sobre os quais falam. Para tanto, utilizam diversos instrumentos de avaliação de onde os resultados obtidos são devidamente registrados como forma de argumento para o que será definido para cada aluno”. Mirtes fez uma dissertação de mestrado cuja proposta intitula-se “Corpos marcados: quando práticas escolares produzem identidades”. A pesquisa para a tese foi realizada numa escola pública de Porto Alegre.
A professora afirma que nesta prática de avaliação os alunos são constantemente observados pelo conjunto de especialistas que compõe os profissionais da escola. “Para cada momento uma forma de avaliação, para cada forma de avaliação um tipo de registro, para cada registro uma classificação, para cada classificação um encaminhamento”, explica.
Segundo Janete Rodrigues de Freitas, diretora do Colégio Estadual Califórnia, em Nova Iguaçu, os Conselhos de Classe de sua escola são compostos por representantes de turma e o do grêmio estudantil, além dos profissionais de educação, a fim de ter, na mesma reunião, os dois lados da discussão. “É muito importante a participação de todos. Essa troca de experiências é fundamental para o aperfeiçoamento da prática educativa, facilita o intercâmbio”, avalia.
Michele Camilo Santos, de 15 anos, presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual Califórnia, concorda com a diretora. “Eu acho bacana, porque desta forma temos uma visão melhor de tudo o que acontece. Também podemos defender os direitos dos alunos. É o nosso papel”.
No Conselho é possível identificar os alunos que estão apresentando dificuldades e elaborar metas para melhorar seu rendimento. “Nós conversamos sobre os problemas que estão ocorrendo em sala e se eles vêm de alguma questão familiar mal resolvida. Se for este o caso, definimos se a melhor saída é chamar os pais desse aluno ou então tentamos inseri-lo em ações escolares, como a organização de eventos educacionais, monitoria ou grêmio estudantil”, diz Janete.
Já Luiggia Girardi, professora de Biologia do Colégio Estadual José Bonifácio, em Niterói, acredita que o Conselho é muito positivo para os professores em seu processo de atualização e formação de conceitos. “Através da troca de informações com outros professores, é possível traçar um plano de ação para algumas turmas que apresentam maior dificuldade. Para melhorar o desempenho de um aluno disperso, por exemplo, discutimos estratégias, como mudar o seu lugar em sala ou então chamar o responsável para conversar”, afirmou. Todas as informações são registradas numa ata e as notas são recolhidas.
Por Carolina Nunes
É chegada a hora de reunir os professores, coordenadores, diretores e alunos para o famoso Conselho de Classe. E você, professor, agora tem a oportunidade de dividir suas dúvidas e questionamentos sobre a turma e ajudar o grupo a encontrar soluções para os problemas de aprendizagem de alguns alunos.
Mais do que apenas uma reunião, o Conselho de Classe é um medidor de ensino. Através dele, é possível saber o que está dando certo ou errado em sala de aula e compreender métodos de ensino e avaliação que podem não estar sendo eficientes. O Conselho de Classe é válido porque o conjunto de professores dá uma noção mais clara e geral do comportamento de cada aluno. A ideia é relativizar para poder compreender.
Em todas as escolas é feito um conselho por bimestre, o que dá um total de quatro reuniões por ano letivo. De acordo com Mirtes Lia Pereira Barbosa, mestre do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Conselho de Classe “constitui-se em um espaço de reunião de professores de diferentes especialidades com o intuito de definir o “destino” escolar de cada aluno sobre os quais falam. Para tanto, utilizam diversos instrumentos de avaliação de onde os resultados obtidos são devidamente registrados como forma de argumento para o que será definido para cada aluno”. Mirtes fez uma dissertação de mestrado cuja proposta intitula-se “Corpos marcados: quando práticas escolares produzem identidades”. A pesquisa para a tese foi realizada numa escola pública de Porto Alegre.
A professora afirma que nesta prática de avaliação os alunos são constantemente observados pelo conjunto de especialistas que compõe os profissionais da escola. “Para cada momento uma forma de avaliação, para cada forma de avaliação um tipo de registro, para cada registro uma classificação, para cada classificação um encaminhamento”, explica.
Segundo Janete Rodrigues de Freitas, diretora do Colégio Estadual Califórnia, em Nova Iguaçu, os Conselhos de Classe de sua escola são compostos por representantes de turma e o do grêmio estudantil, além dos profissionais de educação, a fim de ter, na mesma reunião, os dois lados da discussão. “É muito importante a participação de todos. Essa troca de experiências é fundamental para o aperfeiçoamento da prática educativa, facilita o intercâmbio”, avalia.
Michele Camilo Santos, de 15 anos, presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual Califórnia, concorda com a diretora. “Eu acho bacana, porque desta forma temos uma visão melhor de tudo o que acontece. Também podemos defender os direitos dos alunos. É o nosso papel”.
No Conselho é possível identificar os alunos que estão apresentando dificuldades e elaborar metas para melhorar seu rendimento. “Nós conversamos sobre os problemas que estão ocorrendo em sala e se eles vêm de alguma questão familiar mal resolvida. Se for este o caso, definimos se a melhor saída é chamar os pais desse aluno ou então tentamos inseri-lo em ações escolares, como a organização de eventos educacionais, monitoria ou grêmio estudantil”, diz Janete.
Já Luiggia Girardi, professora de Biologia do Colégio Estadual José Bonifácio, em Niterói, acredita que o Conselho é muito positivo para os professores em seu processo de atualização e formação de conceitos. “Através da troca de informações com outros professores, é possível traçar um plano de ação para algumas turmas que apresentam maior dificuldade. Para melhorar o desempenho de um aluno disperso, por exemplo, discutimos estratégias, como mudar o seu lugar em sala ou então chamar o responsável para conversar”, afirmou. Todas as informações são registradas numa ata e as notas são recolhidas.
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