domingo, 12 de maio de 2013

LEITURA, ESCRITA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO


DIFICULDADE NA LEITURA, ESCRITA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO EM SALA

. APRESENTAÇÃO
                   O projeto apresentado visa grandes benefícios no ensino-aprendizagem, tem como tema uma das maiores dificuldades das séries iniciais do Ensino Fundamental que está na leitura, escrita e interpretação de texto em sala de aula dos discentes que por algum motivo não conseguiram aperfeiçoar essa prática 

  OBJETIVO GERAL
• Estimular o prazer pela leitura, escrita e compreensão de texto dos alunos do 3º ano (2º série) do ensino fundamental I 
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·         Trabalhar com gêneros literários diversos, possibilitando ao alunado a aquisição de competências leitoras.
·          Relacionar textos e ilustração, manifestando sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferência e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
·         Aplicar atividades que melhor desenvolvem a capacidade de leitura, escrita e interpretação de texto dos alunos;
·         Vivenciar situações de leitura compartilhada e uso do cantinho de leitura da Classe;
                   Aproximar-se do universo escrito e dos portadores de escrita (livros, jornais, entrevistas), manuseando-os e reparando na beleza das imagens.
2. REFERENCIAL TEÓRICO        
                  
                   A escola é o espaço privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do indivíduo. E, nesse espaço, privilegia-se a leitura, pois de maneira mais abrangente, ela estimula o exercício da mente. A percepção do real em suas múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao outro; a leitura do mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamização do estudo e conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente (AZEVEDO, 2011).
                   A leitura como objeto de estudo nunca foi tão discutida como está sendo nos últimos anos. Freire (2006, p. 22) define:
Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade.
                   Diante dessa afirmação, compreende-se o verdadeiro significado de leitura e percebe-se que ler não é meramente decifrar os códigos lingüísticos, mas também compreendê-los de forma com que os mesmos formem um significante. O ato de ler é bem mais que a definição da palavra propriamente dita, é entender, é interpretar, é debater, é comparar, é influenciar e ser influenciado, é propagar e é sentir o que o escritor tenta, através da escrita, demonstrar o que quer, o que sabe, o que pensa, o que imagina. 
                   A escola deve ter também como objetivo formar pessoas capazes de compreender os diferentes textos e é preciso que se empenhem para que os educandos tenham acesso a vários tipos de informação escrita e não escrita como jornais, revistas, histórias em quadrinhos, contos, poesias, infanto-juvenil, literatura, músicas, peças de teatro, filmes, exposições de artes, sem todo esse trabalho pode até ensinar a ler, mas não despertará o prazer pela leitura (LIBANEO, 1999).
                   O avanço da leitura na escola só terá resultado quando se voltar para a realidade como ela é, e levar em conta o que é essencial para as crianças. Só apresentando aos alunos uma variedade de livros, para que eles optem pelo o tema que mais lhe seja proveitosos, quando os educandos estiverem interessando-se por uma leitura prazerosa é que o professor terá atingido seus objetivos educacionais da leitura e da literatura, estimulando a procura do saber e do aprendizado (LIBANEO, 1999).
                   O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. Desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o início do desenvolvimento das ações do Projeto de Intervenção até o término do mesmo.
                   Nas trilhas do mesmo entendimento, Souza (1992, p.22) afirma:
                   Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade.
   Aprender a ler é um desafio a ser superado desde que o aluno começa a freqüentar a escola pela primeira vez, e o que se pode perceber na educação atual que poucos alunos gostam de praticar a leitura. Quando se é pedido que leia um texto em sala de aula, são inúmeras as reclamações, pois, logo olham o tamanho do texto, e quando o professor pergunta o quê entenderam do mesmo, alguns falam que não entenderam nada, já que eles realizaram apenas uma primeira leitura e acharam que era o bastante. E alguns até ler, mas não compreendem.
      Na concepção de Klaiman (2004, p. 151) ensinar a ler, é criar uma atitude de expectativa prévia com relação ao conteúdo referencial do texto, isto é, mostrar ao aluno que quanto mais ele provir o conteúdo, maior será sua compreensão; é ensinar o aluno a se auto-avaliar constantemente durante o processo para detectar quando perdeu o fio; é ensinar a utilização de múltiplas fontes de conhecimento – lingüísticas, discursivas, enciclopédias (...) é ensina, antes de tudo, que texto é significativo. E assim criar uma atitude.
       E segundo Regina Zilberman em seu livro Leitura em crise na escola: as alternativas do professor, 1993, afirma que “de acordo com o amadurecimento do leitor, verifica-se uma diferente motivação e interesse pela leitura”. Por isso, a escola deve disponibilizar textos de acordo com o desenvolvimento cognitivo infanto-juvenil com as fases da leitura e que faz da leitura a procura da coerência.
.  A leitura em sala de aula é de fundamental importância para a formação do educando, uma vez que é a partir do domínio da leitura que o aluno passa a ter competência de entender os conteúdos impostos para cada série.
   
METODOLOGIA
            De acordo com os objetivos citados, este projeto de intervenção, refere-se a promover atividades de leitura, escrita e produção de texto na turma do 3º ano da rede de ensino público municipal, visa possibilitar a construção de incentivo dos mesmos, conhecer diferentes tipos de textos como o conto, jornais e revistas. Formar leitores autônomos, diversificar estratégias de leitura e escrita e ampliar as suas práticas para avaliar o desenvolvimento de aprendizado dos alunos.
O referido estágio acontecerá da seguinte forma: no primeiro momento ocorrerá a apresentação do projeto aos professores e Direção da Escola para articulação de idéias e ações. Assim sendo, serão aplicadas aos alunos as seguintes atividades:
·          Questionário sobre sua prática atual de leitura;
·         Seleção do livro de seu gosto;
·         Fazer uma leitura com boa entonação de voz, destacando as partes emocionantes;
·         Ilustrações sobre o livro escolhido;
·         Fazer uma leitura com boa entonação de voz, destacando as partes emocionantes;
·         Debates;
·         Produzir textos e expor na sala;
·         Recortar textos de seu interesse em jornais, revistas ou livros.
·         Confeccionar murais em conjunto;
As atividades a serem trabalhadas serão escolhidas de acordo com o que julga necessário para incentivar a leitura, a produção e interpretação de texto. Portanto, para que isso se realize, serão usadas atividades diversas como leitura de textos variados individual e coletiva, produção de escrita, confecção e exposição de cartazes, roda de leitura e brincadeiras.
. AVALIAÇÂO  obs: editar as datas
                   Serão avaliados os seguintes aspectos: capricho, criatividade, participação em sala de aula, integração nas atividades, socialização, organização, coerência e coesão. Todo esse processo ocorrerá no período de 17/08 a 17/10/2012, que compreende 80 horas/aulas, sendo essas atividades empregadas, para que seja analisado o rendimento de aprendizagem da leitura, da escrita e da interpretação de texto dos alunos do 3ºano (2ª série), do turno da tarde da Escola Municipal Hermenegildo Almondes, situado na comunidade dos Morrinhos – Picos – PI.

           CULMINÂNCIA

Dia: 12/11/2012
Horário: 14:00 às 17:00 hs
Atividades:
-Dinâmicas
-Leituras
- Mensagens;
- Cartazes (referentes ao eixo do projeto);
- Pinturas;
- lanches;
- Distribuição de lembrancinhas, kit escolar (lápis, borracha, livrinho de incentivo a leitura, tesoura, canetas e apontador);
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
    Conclui-se que a leitura é o caminho para ampliação da percepção do mundo à nossa volta. Quanto mais um indivíduo lê mais integrado com o seu meio estará. A leitura é feita de diversas formas, uma das principais é a utilizada pela escrita, onde pode ser observável através de livros, revistas, jornais, entre tantos outros dos quais se utilizam símbolos reconhecíveis por uma determinada sociedade.
   O trabalho de leitura com os diferentes tipos de textos não devem ser descartados nunca, mesmo nas séries iniciais em que alguns alunos ainda não conseguem ler o que está escrito, mas só o fato de eles estarem em constante contato com o material irá proporcionar de forma significativa um aprendizado que irá facilitar futuramente o desenvolvimento da leitura escrita, pois é com eles que os alunos aprendem e desenvolvem sua leitura, sua imaginação e sua criatividade, abrindo portas para o mundo encantado que é ler, pois é através desse mundo que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação.
Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.
    Sendo assim, compreende-se que não existem receitas pedagógicas para ser aplicada a escola, é necessária a motivação e dedicação por parte dos profissionais para a formação de leitores. A escola, portanto, torna-se um espaço específico e privilegiado onde a criança pode-se entrar em contato direto com o mundo da leitura e seus diversos gêneros literários desenvolvendo, assim, o gosto pela leitura.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Ricardo. Literatura infantil: origens, visões da infância e certos traços populares. Disponível em http://www.ricardoazevedo.com.br/Artigo07.htm, acesso em 13/10/2012
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 46 ed. São Paulo, Cortez, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Formação de profissionais da educação: visão crítica e perspectiva de mudança. Revista Educação & Sociedade, ano XX, n. 68, 1999, p 239 – 77.  Disponível em: http://www.scielo.br/scielo . Acesso em 13/10/2012.
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.
KLAIMAN, Ângela.  Oficina da leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 1995. _____. Leitura, ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 2. ed. , 1996.
ZILBERMAN, Regina (org).  Leitura em crise na escola: as alternativas do professor.  Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993, p. 10.
 www.brasilescola.com                  

2 comentários:


  1. travessuras, o dia 31 de outubro no Brasil celebra um molecote sem perna, bem
    brasileiro e endiabrado: o Saci.
    Gorro na cabeça, uma perna só e cachimbo na boca, o personagem do
    folclore ganhou um dia só pra ele há pouco tempo: menos de uma década,
    como uma tentativa de valorizar histórias e lendas brasileiras frente aos
    monstros e bruxas do Halloween norte-americano.
    Só que o escritor Monteiro Lobato já fazia isso há quase cem anos. O pai
    da literatura infantojuvenil brasileira e da turma do Sítio do Picapau Amarelo
    publicou em 1921 “O Saci”, livro que de certa forma recuperou a figura desse
    moleque travesso de uma perna só, naquela época restrita à cultura popular e
    aos causos do interior e das zonas rurais do país, longe dos livros, das escolas
    e das cidades.
    Se eram só os meninos que andavam de pés descalços na roça que
    conheciam o Saci naquela época, então ninguém melhor para resgatar esse
    folclore do que o Pedrinho. O garoto inventado por Lobato para as aventuras
    do “Sítio do Picapau Amarelo”, que saía da cidade para passar temporadas na
    casa de Dona Benta, resolve em “O Saci” superar o medo do traiçoeiro diabinho
    e caça uma dessas criaturas, aprisionando-a em uma garrafa.
    A editora Biblioteca Azul lançou neste ano uma versão de luxo da
    história, com capa dura e ilustrações originais das primeiras edições do livro.
    Fazem parte, por exemplo, os desenhos de Voltolino, que ilustrou o primeiro
    livro infantojuvenil de Monteiro Lobato, “A Menina do Nariz Arrebitado” (1920), e
    que é considerado um dos grandes intérpretes do universo criado pelo escritor.
    [...]
    Lobato era um verdadeiro especialista em Sacis. Desde criança, quando
    ouvia as histórias do personagem na fazenda de seu pai, o moleque de uma
    perna só rondava sua cabeça. Tanto que, em 1916, ele já refletia sobre a
    ausência do folclore nacional no nosso dia a dia e escreveu na “Revista do
    Brasil”: “Pelos canteiros de grama inglesa há figurinhas de anões germânicos,
    gnomos do Reno, a sobraçarem garrafas de ‘beer’. Por que tais niebelungices,
    mudas à nossa alma, e não sacys-serêrês, caaporas, mães d’água, e mais
    duendes criados pela imaginação popular?”

    1 O texto de Bruno Molinero tem como principal objetivo
    (A) fazer publicidade do Dia do Saci.
    (B) explicar a origem das festas de Halloween.
    (C) defender as lendas e histórias da mitologia nórdica.
    (D) informar a publicação de uma edição de luxo de “O Saci”.
    ajuda ai por favor

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  2. olá abri esse blog a procura de melhoras para minha escrita é leitura, espertou algo muito bom dentro de mim, portanto agora sei o que fazer para melhor aprendizado, fico muito feliz por esse trabalho vou fazer o possível para fazer a mesma coisa, assim poderei ajudar pessoas igual mim.

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