Coordenador sim!!! “O faz tudo”... não!!!
Precisamos
com urgência desmistificar a concepção de que o coordenador pedagógico é
para “apagar incêndio” em escola. Ou seja, este profissional não pode
está subordinado aos caprichos de alguns diretores de escola que
inacreditavelmente não sabem qual é a real função deste profissional.
Consideramos
importante que um bom coordenador tenha o mínimo de conhecimento em
alguns aspectos. Ou seja, que tenha a palavra amiga, mas coordenador não
é psicólogo, que mantenha na escola kits de primeiros socorros, mas
coordenador não é enfermeiro, que entenda de crianças, mas que não seja
babá, que seja um bom apaziguador, mas coordenador não é para separar
briga na escola, que tenha conhecimento da infra-estrutura da escola,
mas coordenador não é pedreiro nem encanador e que apesar de receber
alguns “choques” também não é eletricista.
Queremos
esclarecer para aqueles que acham que o coordenador pedagógico é o “faz
tudo” que é melhor rever seus conceitos, afinal de contas essa é uma
profissão que assim como todas as outras merece respeito. Respeitar uma
profissão é a forma mais sublime de respeitar o outro e ainda mais
quando esse outro é o profissional que tem como função viabilizar a
interação e contribuir para o bom funcionamento de uma instituição
desvelando o papel de cada agente envolvido.
"Misturar-se
" aos sujeitos do universo educacional é um ato crucial para o
coordenador, no entanto é preciso que esta ação seja fruto de um
diagnostico prévio no intuito de estabelecer um plano de ação
sistematizado e em conjunto com o todo, desde o funcionário da limpeza
ao secretario de educação.
Referências
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza e Almeida, Laurinda Ramalho (org). O Coordenador Pedagógico e o cotidiano da escola. Edições Loyola. São Paulo. SP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário