DIFICULDADE NA LEITURA, ESCRITA E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO EM SALA
. APRESENTAÇÃO
O projeto
apresentado visa grandes benefícios no ensino-aprendizagem, tem como tema uma
das maiores dificuldades das séries iniciais do Ensino Fundamental que está na
leitura, escrita e interpretação de texto em sala de aula dos discentes que por
algum motivo não conseguiram aperfeiçoar essa prática
OBJETIVO
GERAL
•
Estimular o prazer pela leitura, escrita e compreensão de
texto dos alunos do 3º ano (2º série) do
ensino fundamental I
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
·
Trabalhar
com gêneros literários diversos, possibilitando ao alunado a aquisição de
competências leitoras.
·
Relacionar textos e ilustração, manifestando
sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferência e
construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
·
Aplicar
atividades que melhor desenvolvem a capacidade de leitura, escrita e
interpretação de texto dos alunos;
·
Vivenciar
situações de leitura compartilhada e uso do cantinho de leitura da Classe;
Aproximar-se do universo
escrito e dos portadores de escrita (livros, jornais, entrevistas),
manuseando-os e reparando na beleza das imagens.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A escola é o espaço
privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do
indivíduo. E, nesse espaço, privilegia-se a leitura, pois de maneira mais
abrangente, ela estimula o exercício da mente. A percepção do real em suas
múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao outro; a leitura do
mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamização do estudo e
conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente
(AZEVEDO, 2011).
A leitura como objeto de estudo nunca foi tão
discutida como está sendo nos últimos anos. Freire (2006, p. 22) define:
Leitura é, basicamente, o
ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores
pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma
percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o
indivíduo a uma compreensão particular da realidade.
Diante dessa afirmação, compreende-se o verdadeiro
significado de leitura e percebe-se que ler não é meramente decifrar os códigos
lingüísticos, mas também compreendê-los de forma com que os mesmos formem um
significante. O ato de ler é bem mais que a definição da palavra propriamente
dita, é entender, é interpretar, é debater, é comparar, é influenciar e ser influenciado,
é propagar e é sentir o que o escritor tenta, através da escrita, demonstrar o
que quer, o que sabe, o que pensa, o que imagina.
A escola deve ter também como objetivo formar
pessoas capazes de compreender os diferentes textos e é preciso que se empenhem
para que os educandos tenham acesso a vários tipos de informação escrita e não
escrita como jornais, revistas, histórias em quadrinhos, contos, poesias,
infanto-juvenil, literatura, músicas, peças de teatro, filmes, exposições de
artes, sem todo esse trabalho pode até ensinar a ler, mas não despertará o
prazer pela leitura (LIBANEO, 1999).
O avanço da leitura na escola só terá resultado
quando se voltar para a realidade como ela é, e levar em conta o que é
essencial para as crianças. Só apresentando aos alunos uma variedade de livros,
para que eles optem pelo o tema que mais lhe seja proveitosos, quando os
educandos estiverem interessando-se por uma leitura prazerosa é que o professor
terá atingido seus objetivos educacionais da leitura e da literatura,
estimulando a procura do saber e do aprendizado (LIBANEO, 1999).
O ato de ler é um processo abrangente e complexo;
é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma
característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro
através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto.
Desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o início do
desenvolvimento das ações do Projeto de Intervenção até o término do mesmo.
Nas trilhas do mesmo entendimento, Souza (1992,
p.22) afirma:
Leitura é, basicamente, o ato de perceber e
atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o
momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob
as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma
compreensão particular da realidade.
Aprender a ler é um desafio a ser superado
desde que o aluno começa a freqüentar a escola pela primeira vez, e o que se
pode perceber na educação atual que poucos alunos gostam de praticar a leitura.
Quando se é pedido que leia um texto em sala de aula, são inúmeras as
reclamações, pois, logo olham o tamanho do texto, e quando o professor pergunta
o quê entenderam do mesmo, alguns falam que não entenderam nada, já que eles
realizaram apenas uma primeira leitura e acharam que era o bastante. E alguns
até ler, mas não compreendem.
Na concepção de Klaiman (2004, p. 151)
ensinar a ler, é criar uma atitude de expectativa prévia com relação ao conteúdo
referencial do texto, isto é, mostrar ao aluno que quanto mais ele provir o
conteúdo, maior será sua compreensão; é ensinar o aluno a se auto-avaliar
constantemente durante o processo para detectar quando perdeu o fio; é ensinar
a utilização de múltiplas fontes de conhecimento – lingüísticas, discursivas,
enciclopédias (...) é ensina, antes de tudo, que texto é significativo. E assim
criar uma atitude.
E segundo Regina Zilberman em seu livro
Leitura em crise na escola: as alternativas do professor, 1993, afirma que “de
acordo com o amadurecimento do leitor, verifica-se uma diferente motivação e
interesse pela leitura”. Por isso, a escola deve disponibilizar textos de
acordo com o desenvolvimento cognitivo infanto-juvenil com as fases da leitura e
que faz da leitura a procura da coerência.
. A leitura em sala de aula é de fundamental
importância para a formação do educando, uma vez que é a partir do domínio da
leitura que o aluno passa a ter competência de entender os conteúdos impostos
para cada série.
METODOLOGIA
De acordo com os
objetivos citados, este projeto de intervenção, refere-se a promover atividades
de leitura, escrita e produção de texto na turma do 3º ano da rede de ensino
público municipal, visa possibilitar a construção de incentivo dos mesmos,
conhecer diferentes tipos de textos como o conto, jornais e revistas. Formar
leitores autônomos, diversificar estratégias de leitura e escrita e ampliar as
suas práticas para avaliar o desenvolvimento de aprendizado dos alunos.
O referido estágio acontecerá da seguinte forma: no
primeiro momento ocorrerá a apresentação do projeto aos professores e Direção
da Escola para articulação de idéias e ações. Assim sendo, serão aplicadas aos
alunos as seguintes atividades:
·
Questionário sobre sua prática atual de
leitura;
·
Seleção do livro de seu gosto;
·
Fazer uma leitura com boa entonação de voz,
destacando as partes emocionantes;
·
Ilustrações sobre o livro escolhido;
·
Fazer uma leitura com boa entonação de voz,
destacando as partes emocionantes;
·
Debates;
·
Produzir textos e expor na sala;
·
Recortar textos de seu interesse em jornais,
revistas ou livros.
·
Confeccionar murais em conjunto;
As atividades a serem
trabalhadas serão escolhidas de acordo com o que julga necessário para
incentivar a leitura, a produção e interpretação de texto. Portanto, para que
isso se realize, serão usadas atividades diversas como leitura de textos
variados individual e coletiva, produção de escrita, confecção e exposição de
cartazes, roda de leitura e brincadeiras.
.
AVALIAÇÂO obs: editar as datas
Serão avaliados os seguintes aspectos: capricho,
criatividade, participação em sala de aula, integração nas atividades,
socialização, organização, coerência e coesão. Todo esse processo ocorrerá no
período de 17/08 a 17/10/2012, que compreende 80 horas/aulas, sendo essas
atividades empregadas, para que seja analisado o rendimento de aprendizagem da
leitura, da escrita e da interpretação de texto dos alunos do 3ºano (2ª série),
do turno da tarde da Escola Municipal Hermenegildo Almondes, situado na
comunidade dos Morrinhos – Picos – PI.
CULMINÂNCIA
Dia: 12/11/2012
Horário: 14:00 às 17:00 hs
Atividades:
-Dinâmicas
-Leituras
- Mensagens;
- Cartazes (referentes ao
eixo do projeto);
- Pinturas;
- lanches;
- Distribuição de
lembrancinhas, kit escolar (lápis, borracha, livrinho de incentivo a leitura,
tesoura, canetas e apontador);
7.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se
que a leitura é o caminho para ampliação da percepção do mundo à nossa volta.
Quanto mais um indivíduo lê mais integrado com o seu meio estará. A leitura é
feita de diversas formas, uma das principais é a utilizada pela escrita, onde
pode ser observável através de livros, revistas, jornais, entre tantos outros
dos quais se utilizam símbolos reconhecíveis por uma determinada sociedade.
O trabalho
de leitura com os diferentes tipos de textos não devem ser descartados nunca,
mesmo nas séries iniciais em que alguns alunos ainda não conseguem ler o que
está escrito, mas só o fato de eles estarem em constante contato com o material
irá proporcionar de forma significativa um aprendizado que irá facilitar
futuramente o desenvolvimento da leitura escrita, pois é com eles que os alunos
aprendem e desenvolvem sua leitura, sua imaginação e sua criatividade, abrindo
portas para o mundo encantado que é ler, pois é através desse mundo que podemos
enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a
interpretação.
Toda
escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade
incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e
crítica.
Sendo assim, compreende-se que não existem
receitas pedagógicas para ser aplicada a escola, é necessária a motivação e
dedicação por parte dos profissionais para a formação de leitores. A escola,
portanto, torna-se um espaço específico e privilegiado onde a criança pode-se
entrar em contato direto com o mundo da leitura e seus diversos gêneros
literários desenvolvendo, assim, o gosto pela leitura.
8.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Ricardo. Literatura
infantil: origens, visões da infância e certos traços populares. Disponível em
http://www.ricardoazevedo.com.br/Artigo07.htm, acesso em 13/10/2012
FREIRE, Paulo. A importância do
ato de ler: em três artigos que se completam. 46 ed. São Paulo, Cortez, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Formação de profissionais da educação:
visão crítica e perspectiva de mudança. Revista Educação & Sociedade, ano
XX, n. 68, 1999, p 239 – 77. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo . Acesso em 13/10/2012.
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a
literatura que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.
KLAIMAN, Ângela. Oficina da leitura: teoria e prática.
Campinas: Pontes, 1995. _____. Leitura, ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 2.
ed. , 1996.
ZILBERMAN, Regina (org). Leitura em crise na escola: as alternativas
do professor. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1993, p. 10.
www.brasilescola.com
ResponderExcluirtravessuras, o dia 31 de outubro no Brasil celebra um molecote sem perna, bem
brasileiro e endiabrado: o Saci.
Gorro na cabeça, uma perna só e cachimbo na boca, o personagem do
folclore ganhou um dia só pra ele há pouco tempo: menos de uma década,
como uma tentativa de valorizar histórias e lendas brasileiras frente aos
monstros e bruxas do Halloween norte-americano.
Só que o escritor Monteiro Lobato já fazia isso há quase cem anos. O pai
da literatura infantojuvenil brasileira e da turma do Sítio do Picapau Amarelo
publicou em 1921 “O Saci”, livro que de certa forma recuperou a figura desse
moleque travesso de uma perna só, naquela época restrita à cultura popular e
aos causos do interior e das zonas rurais do país, longe dos livros, das escolas
e das cidades.
Se eram só os meninos que andavam de pés descalços na roça que
conheciam o Saci naquela época, então ninguém melhor para resgatar esse
folclore do que o Pedrinho. O garoto inventado por Lobato para as aventuras
do “Sítio do Picapau Amarelo”, que saía da cidade para passar temporadas na
casa de Dona Benta, resolve em “O Saci” superar o medo do traiçoeiro diabinho
e caça uma dessas criaturas, aprisionando-a em uma garrafa.
A editora Biblioteca Azul lançou neste ano uma versão de luxo da
história, com capa dura e ilustrações originais das primeiras edições do livro.
Fazem parte, por exemplo, os desenhos de Voltolino, que ilustrou o primeiro
livro infantojuvenil de Monteiro Lobato, “A Menina do Nariz Arrebitado” (1920), e
que é considerado um dos grandes intérpretes do universo criado pelo escritor.
[...]
Lobato era um verdadeiro especialista em Sacis. Desde criança, quando
ouvia as histórias do personagem na fazenda de seu pai, o moleque de uma
perna só rondava sua cabeça. Tanto que, em 1916, ele já refletia sobre a
ausência do folclore nacional no nosso dia a dia e escreveu na “Revista do
Brasil”: “Pelos canteiros de grama inglesa há figurinhas de anões germânicos,
gnomos do Reno, a sobraçarem garrafas de ‘beer’. Por que tais niebelungices,
mudas à nossa alma, e não sacys-serêrês, caaporas, mães d’água, e mais
duendes criados pela imaginação popular?”
1 O texto de Bruno Molinero tem como principal objetivo
(A) fazer publicidade do Dia do Saci.
(B) explicar a origem das festas de Halloween.
(C) defender as lendas e histórias da mitologia nórdica.
(D) informar a publicação de uma edição de luxo de “O Saci”.
ajuda ai por favor
olá abri esse blog a procura de melhoras para minha escrita é leitura, espertou algo muito bom dentro de mim, portanto agora sei o que fazer para melhor aprendizado, fico muito feliz por esse trabalho vou fazer o possível para fazer a mesma coisa, assim poderei ajudar pessoas igual mim.
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