terça-feira, 1 de maio de 2012

Contos


João e Maria
Ficamos todos contentes em conhecer e explorar a história de João e Maria.Acompanhe algumas atividades que fizemos:História de "João e Maria"Numa casa, perto de uma grande floresta, vivia um pobre lenhador. Ele tinha dois filhos chamados João e Maria.Certa ocasião, uma grande crise veio sobre o país e a situação do lenhador ficou muito ruim. Não conseguia arrumar alimentos para os filhos e com isso já não dormia à noite.A madrasta sugeriu, então, que os filhos fossem levados para o interior da floresta, onde seriam abandonados.
O pai não gostou muito da ideia, mas acabou concordando. Lá se foram eles para a floresta. João, que tinha escutado a conversa, juntou pedrinhas de cascalho que foi jogando pelo caminho para que pudesse saber o caminho de volta. O pai disse que iria cortar lenha na floresta, mas voltou com a madrasta para casa. Como o pai e a madrasta não chegavam, João e Maria resolveram voltar para a casa. Eles seguiram o caminho das pedras.Quando chegaram a casa, o pai se alegrou muito, a madrasta, porém, não gostou do retorno deles. Algum tempo mais tarde, a miséria assolou ainda mais o país. A mulher voltou a se queixar para o marido:
– Não temos comida suficiente. Precisamos levar essas crianças para um lugar ainda mais distante.O pai ficou muito triste, mas acabou sendo convencido pela mulher. Na manhã seguinte, foram todos a uma floresta bem distante. Desta vez, João foi jogando pedaços de pão para marcar o caminho de volta. As crianças foram abandonadas num lugar bem longe de casa. Quando resolveram voltar, João não mais achou os pedaços de pão que havia jogado.
Os passarinhos tinham comido tudo. Durante três dias e três noites, os dois andaram perdidos pela floresta. De repente, encontraram uma casinha feita de pão e bolo. Como estavam com muita fome, comeram um pedaço da casa. Enquanto comiam, saiu de dentro da casa uma velha de bengala que os convidou para entrar, fingindo-se de boazinha, mas ela não passava de uma bruxa malvada.
Quando entraram na casa, a bruxa prendeu João. Alimentava-o bem para ficar gordo e poder comê-lo depois. João, sabendo qual era a intenção da bruxa, mostrava-lhe sempre um pedaço de osso quando ela vinha examinar o seu dedo. A bruxa não percebia, porque era meio cega. Um dia, a paciência da bruxa esgotou e ela pediu que Maria acendesse o forno para que pudesse comer João de qualquer jeito. Maria triste lhe obedeceu.
Quando a bruxa chegou perto do forno, Maria a empurrou lá para dentro. Os dois, agora, estavam livres. João pegou joias e comida da casa e saíram em busca da casa dos pais.
Depois de vários dias de procura, acabaram achando a casa. O pai os recebeu com muita alegria. Estava arrependido por ter abandonado os dois filhos e agora estava separado da madrasta. Eles continuaram suas vidas felizes e com todo o dinheiro que conseguiram na fuga.
Contei esta história utilizando o varal pedagógico na sala de aula: estende-se um varal de um lado a outro na sala de aula com as figuras da história presas por um prendedor de roupa.




Narrador:Era uma vez um menino chamado João e sua irmã Maria, que moravam em uma casa perto da floresta.Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não precisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.
Mãe:- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...
João:- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!
Narrador:E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho. Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E brincaram à vontade.Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A ideia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.
Maria:- Agora estamos os dois com fome e perdidos!Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.
Narrador:A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa ideia: João:
- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.
Narrador:Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:
João:- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!
Narrador:Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.
Bruxa:- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.(os dois estavam morrendo de fome)
Narrador Então viram a casa de perto:Maria:- Uuuuau!
Narrador:As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas.
Maria: Uhmmm!Bruxa:
- Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.
Narrador:E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces. Mas, que nada:A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:
Bruxa:- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!
Narrador:A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...Prendeu João numa gaiola e disse:
Bruxa:- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!
Narrador:Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.
Bruxa:- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!Narrador:João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.Maria tentava encontrar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?
Narrador:
Foi na cozinha que teve uma ideia:Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:
Maria:- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...
Bruxa:- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?
Narrador:Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.Bruxa:- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!
Narrador:E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola.
Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.
Fim



Branca de Neve e os sete anões  Adaptado do conto dos Irmãos Grimm
Há muito tempo, num reino distante, vivia num rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos pretos como o ébano. Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente.O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha!— respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que
ela. Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e
esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por todos. Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais
bela!A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para  sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a princesa. — Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a rainha dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo,porque ela é capaz de matá-la!Branca de Neve correu pela floresta muito assustada,
chorando, sem ter para onde ir. O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e
levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a enteada estava morta.Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por crianças, pois tudo ali era pequeno.
      A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça estava tão cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu. Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo. Os sete homenzinhos subiram a escada e ficaram muito espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo em suas camas.
Branca de Neve acordou e contou sua história para os anões,que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com eles. O tempo passou...
Um dia, a rainha resolveu consultar novamente seu espelho e descobriu que a princesa continuava viva.Ficou furiosa. Fez uma poção venenosa, que colocou dentro de uma maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.
— Uma mordida nesta maçã fará Branca de Neve dormir para sempre — disse a bruxa.
No dia seguinte, os anões saíram para trabalhar e Branca de Neve ficou sozinha.
Pouco depois, a velha maltrapilha chegou perto da janela da
cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e
conversou com ela.
— Muito obrigada! — falou a velhinha —coma uma maçã... eu faço questão!No mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu desmaiada no chão. Os anões, alertados pelos animais da floresta,
chegaram na cabana enquanto a rainha fugia. Na fuga, ela acabou caindo num abismo e morreu.
Os anõezinhos encontraram Branca de Neve caída, como se estivesse dormindo. Então colocaram-na num lindo caixão de cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia, esperando que um dia ela acordasse. certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino vizinho e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela. Ele pediu aos anões que o deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria por ela.Os anões concordaram e, quando foram erguer o caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca de Neve despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre.

                      A Bela e a Fera (Adaptado dos contos dos irmãos Grimm )
Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso era chamada de "BELA". Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as suas filhas e disse:
 — Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram presentes caros, enquanto ela permanecia quieta. O pai se voltou para ela, dizendo : — E você, Bela, o que quer ganhar?
— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não
crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte. O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para a volta.
Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por furiosa  tempestade, que lhe fez perder o caminho. Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de
repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. O interior,realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de maneira esquisita.
O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso.
Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não havia encontrado nenhuma pessoa.
Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas.
A fera lhe propôs,então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma de suas filhas em seu lugar. Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos
pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:
— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É justo que eu vá... De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.
Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".
Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.
Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada,retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar
piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e suplicante lhe disse:
— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te agradável.
Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me
com tua presença no jantar.Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao
fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.
Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil,culto e educado.Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?
A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para ganhar tempo, disse:— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo
!A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias voltaria.Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,pois a imaginava já devorada pelo monstro.
Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu que já haviam transcorridos bem mais de sete.Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.
Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.Perto da roseira encontrou a Fera que morria. Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso radioso e diante de grande espanto de Bela começou a transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e
disse:
— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes e apaixonados.






A Princesa e a Ervilha
Adaptado do conto de Hans Christian
Andersen

        Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real mesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe retornou ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar com uma princesa de verdade.
     Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo!  De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi
atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade.
     Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade.Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”.A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar.
      No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.
— Oh! Não consegui dormir — respondeu a moça,
— havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas roxas no corpo!O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões!!!O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!




Nenhum comentário:

Postar um comentário