Exercício
Avaliativo
(Prova Brasil). Leia o texto
abaixo.
A
Raposa e o Cancão
Passara
a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente
pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os
filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e
começou a cuidar do meio de escapar à raposa. Passam perto de um povoado. Uns
meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o
Cancão e fala:
—
Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não agüentava! Passava uma
descompostura!... A raposa abre a boca num impropério terrível contra a
criançada. O Cancão voa, pousa triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...
CASCUDO, Luís Câmara. Contos
tradicionais do Brasil. 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
No
final da história, a raposa foi:
(A)
corajosa. (B)
cuidadosa. (C) esperta. (D)
ingênua.
Leia
o texto abaixo.
O
rato do mato e o rato da cidade
Um
ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo.
Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade
convidou-o a ir morar com ele:
—
Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse.
—
Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil. Lá se
foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita. Foram
logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas,
quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do
campo.
Os
dois ratos correram espavoridos para se esconder.
— Eu
vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou.
—
Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse
susto.
Mais vale magro no mato que gordo
na boca do gato.
Alfabetização:
livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.]Brasília:
FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3
O problema do rato do mato
terminou quando ele:
(A)
descobriu a despensa da casa. (B) se empanturrou de comida.
(C)
se escondeu dos ratos. (D)
decidiu voltar para o mato.
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(SPAECE).
Leia o texto abaixo e responda.
A
POMBA E A FORMIGA
Uma pomba branca bebia água no
riacho quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca:
–
Socorro, socorro, estou me afogando! Era uma formiga, que a correnteza forte
arrastava. A pomba branca ficou penalizada. “Coitadinha da formiga”, pensou.
“Como poderei ajudá-la?” Arrancou com o bico uma graminha e a jogou na água. A
formiga subiu no barco e alcançou a outra margem.
Aliviada,
a formiga queria agradecer a pomba, mas onde será que ela estava?Dias depois, a
formiguinha andava pelo bosque quando viu um camponês descalço, armado de arco
e flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um galho. Era justamente a
pomba branca que, sem desconfiar de nada, dormia tão profundamente que até roncava.
“Preciso
avisá-la”, pensou a formiga, desesperada. Nhec!!!...
A formiguinha enterrou suas mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês
malvado.
–
Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem, uivando de dor. E largou o arco e a
flecha, que ficaram caídos na terra.Com o barulho, a pombinha acordou
assustada. E mais que depressa tratou de voar para bem longe. O camponês foi
embora, furioso, resmungando:
–
Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba assada...
MORAL DA HISTÓRI A: “O bem que
fazemos, um dia volta para nós.”
VI EIR A, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel,
2001. p. 201.
O narrador dessa história é
A) a
pomba. B) a
formiga. C)
um camponês. D)
um observador.
Leia
o texto abaixo.
O
galo cantor
Era
uma vez, um galo conhecido por sua arrogância. Costumava demonstrar força ao
raiar do sol , quando cantava bem alto, de modo a superar, no timbre e no
tempo, o canto dos companheiros. Erguia a crista, estufava o peito e permanecia
assim por horas. As galinhas olhavam compreensivas, apesar de um tanto
entediadas com a repetição diária do presunçoso rito.
Certo
dia, chovia muito. O galo estufou o peito, ergueu a crista e cantou como
sempre. Os outros galos se calaram. Não demorou, e a garganta do arrogante
cantor se inflamou gravemente. Ele encolheu, ficou muito gripado e, afinal,
teve uma forte pneumonia que emudeceu suas cordas vocais. Não pode mais cantar.
Um gambá, que sempre passava por ali, comentou:
—
Era só voz o grande galo? Nada aprendeu nesse tempo de domínio? As galinhas se
calaram.
.
Moral da História: A arrogância é
amiga da estupidez.
ANDRADE, Rachel Gazolla de.
Fábulas nuas e cruas. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. p. 11.
(P050533A9_SUP)
Nesse texto, a frase ― “Era só voz
o grande galo?” foi dita:
A) pelo cantor. B)
pelo gambá. C)
pelos companheiros. D) pelas galinhas.
(AvaliaBH).
Leia o texto abaixo:
Mandioca
Existem
várias lendas que explicam a origem da mandioca, porém a mais conhecida é sobre
Mani. Mani era uma linda indiazinha, neta de um grande cacique de uma tribo
antiga.
Desde
que nasceu andava e falava. De repente, morreu sem ficar doente e sem sofrer.
A
indiazinha foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou e como era a
tradição do seu povo. Todos os dias os índios da aldeia iam visitá-la e
choravam sobre sua sepultura, até que nela surgiu uma planta desconhecida.
Então,
os índios resolveram cavar para ver que planta era aquela, tiraram-na da terra
e ao examinar sua raiz viram que era marrom, por fora, e branquinha por dentro.
Após
cozinharem e provarem a raiz, entenderam que se tratava de um presente do Deus
Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Os índios deram o nome
da raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou Mandioca, que hoje
conhecemos como mandioca.
Disponível em:
. Acesso em: 10 ago. 2011.
Quem é a personagem principal
dessa história?
A)
Deus Tupã. B) Mani. C) O
cacique. D) Os índios.
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