AVALIAÇÃO
MEDIADORA
A avaliação mediadora se desenvolve em beneficio ao educando e dá-se
fundamentalmente pela proximidade entre quem educa e quem é educado. HOFMANN
(2000) A avaliação da aprendizagem é uma das
partes mais importante de todo o processo de ensino e aprendizagem.
De acordo Benvenutti (2002), avaliar é mediar o
processo ensino/aprendizagem, é oferecer recuperação imediata, é promover cada
ser humano, é vibrar junto a cada aluno em seus lentos ou rápidos
progressos.
Nesse sentido, uma avaliação com caráter mediador consiste em uma avaliação processual, ou seja, uma avaliação que se desenvolva ao longo da aprendizagem, coletando dados que permitam ao professor intervir positivamente no ensino, acompanhando o processo de aprendizagem do educando.
Nesse sentido, uma avaliação com caráter mediador consiste em uma avaliação processual, ou seja, uma avaliação que se desenvolva ao longo da aprendizagem, coletando dados que permitam ao professor intervir positivamente no ensino, acompanhando o processo de aprendizagem do educando.
A utilização da avaliação mediadora implica no
abandono da tradicional avaliação uniformizadora e classificatória. As
avaliações classificatórias alicerçam-se em referências normativas, pois
promovem a hierarquização dos indivíduos em decorrência da explicitação de
condutas e saberes padronizados, enquanto dificultam “olhar cada aluno em seu
próprio tempo e jeito de aprender e oferecer-lhe apoio pelo tempo que precisar
[...]” (HOFFMANN, 2001, p. 64). Adotar a avaliação mediadora significa
reconhecer a possibilidade de estabelecer um ponto de encontro no qual o
diálogo e a interação se façam presentes, principalmente por que:
[...] não há como delimitar tempos
fixos para a aprendizagem, porque é um processo permanente, de natureza
individual, experiência singular de cada um. Não há sentido em valorizar os
pontos de chegada, porque são sempre pontos de passagem, provisórios.
O importante é apontar os rumos do
caminho, ajustar os passos ao esforço necessário, torná-lo tão “sedutor” a
ponto de aguçar a curiosidade do aprendiz para o que está por vir (HOFFMANN,
2001, p. 57). Assim, torna-se fundamental o
dialogo e aproximação do professor com o seu aluno de forma que as práticas de
ensino sejam repensadas e modificadas de acordo com a realidade sociocultural
de seus alunos.
Para HAYDT (2004),
ao avaliar o aluno o professor está avaliando o seu trabalho. Desta forma,
torna-se fundamental que o professor construa um cenário avaliativo que permita
ao aluno confiança e espaço para as suas descobertas. A tarefa do educador não
é discutir aprovação/reprovação, mas aprendizagem efetiva, desenvolvimento
humano. Atender aos alunos em suas necessidades educacionais revela uma nova
concepção de avaliação que contribui para a formação da cidadania. O professor
pode mudar a forma de se relacionar com o aluno, trabalhar de uma maneira mais
adequada, abrindo possibilidades de crescimento, de construção de uma
autoimagem positiva.
Se não se pode mudar de imediato a
condição de vida do aluno, pode-se ajudá-lo a compreender sua realidade.
Assumir um posicionamento democrático significa dizer não ao modelo tradicional
de avaliação Para isso, é necessário ousar, intervir, procurar caminhos para
assegurar a aprendizagem. Um professor mediador utiliza a observação como um
aliado na construção do conhecimento.
Ao observar seu aluno, ele é capaz
de identificar suas habilidades e trabalhá-las plenamente e também suas
dificuldades, procurando alternativas junto ao aluno para transformar a
aprendizagem em um momento prazeroso, levando o aluno a perceber sua importância
para a construção de seu próprio conhecimento. Por isso, é fundamental que os
professores entendam o verdadeiro significado da avaliação e questionem a sua
prática de forma consciente.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
BENVENUTTI, D. B. Avaliação, sua
história e seus paradigmas educativos. Pedagogia: a Revista do Curso.
Brasileira de Contabilidade. São Miguel do Oeste – SC: ano 1, n.01, p.47-51,
jan.2002.
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. São Paulo: Editora Atica, 2004.
HOFFMAN, J. Pontos e Contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 1999.
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. São Paulo: Editora Atica, 2004.
HOFFMAN, J. Pontos e Contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 1999.
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