segunda-feira, 6 de julho de 2015

D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

                                           Simulado de Língua Portuguesa

D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
Carta
Lorelai:
Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um jeito pra mim?
Um beijo da Raquel.
(...)

NUNES, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela – 31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.

Em “Agora tudo diferente:” (ℓ. 11), a palavra destacada é um exemplo de linguagem

(A) ensinada na escola.                    (B) estudada nas gramáticas.

(C) encontrada nos livros técnicos.  (D) empregada com colegas

(SAERS). Leia o texto abaixo.
Só serei feliz

Se tiver grana, roupas legais e puder gastar com o que bem entender.
A gente não vai aqui repetir o velho ditado dizendo que “dinheiro não traz felicidade”, como se isso fosse um consolo para quem está sem grana. Mas também não dá para bancar a cínica e rebater afirmando que “trazer, não traz, mas compra”. Brincadeiras à parte, a verdade é que a felicidade é um estado que não se compra, mas pode ser encontrada nas coisas mais simples da vida. Você pode experimentar, por exemplo:
Tomar um picolé; Levar seus olhos para passear e ver quanta coisa bonita existe na natureza para ser apreciada; Dividir uma pizza com os amigos; Andar de mãos dadas com o namorado;
Surpreender seu pai que chegou cansado do trabalho com um beijo carinhoso; Sair para passear com seu cachorrinho; Tomar conta da filhinha da vizinha e brincar de fazer bolinhas de sabão. Enfim, dá para resumir em poucas palavras: encontrar a felicidade é bem mais fácil do que você  imaginava, não é mesmo?

(Revista.Atrevida.Número161.janeiro/2008.pág.32.Fragmentoadaptad)

Esse texto foi escrito para:
(A) idosos
(B) namorados
(C) garotas.
(D) pais.


Leia o texto abaixo:

Vira-pulga

“Eu sou um cachorro de cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam injustamente de vira-lata, quando na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois não existe mais lata de lixo hoje pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou melhor, um fura-saco, eu tenho nome: Palito, que foi dado por minha dona, que achava o meu latido muito fino...”
Fonte: Diléa Frate. Histórias de acordar. São Paulo. Companhia das Letrinhas. 1996. p. 69.

O cachorro se chama Palito por que:

      A) Late finíssimo.           B) É um cachorro de rua. C) É um fura-saco.D) Não tem nenhuma raça.


Leia o texto:
O pulo
A Onça encontrou o Gato e pediu:
— Amigo Gato, você me ensina a pular?O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade, parecia um gato gigante.
— Você é um professor maravilhoso, amigo Gato!Dizia a Onça, agradando (...).
Fonte: Francisco Marques. Contos e lendas populares.

Neste texto, quem disse que a onça “parecia um gato gigante” foi o:

A) Professor.              B) Gato.      C) Leitor.   D) Narrador.

 Leia o texto abaixo e responda.

A origem da noite

E é assim até hoje. Depois do mundo feito, vem um para achar defeito. O índio Uánham achou na criação uma falha: era dia atrás de dia, dia atrás de dia. Noite não havia, para se dormir e descansar.
De tanto assuntar, Uánham acabou descobrindo a dona da noite: a Surucucu. Moço valente, juntou o arco e as flechas, dizendo à sua gente:
Esperem que esse cansaço já finda. Vou e trago a noite comigo, agorinha.
Chegando à casa da Surucucu, bateu palmas e chamou:
– Ó, comadre! Venho de longe pra lhe comprar a noite. Em troca, ofereço-lhe meu arco e flechas.
A Surucucu danou-se a rir da proposta de Uánham. Depois, respondeu:
– E como se usa arco e flecha, sem mãos e pés? Sua oferta não tem serventia para mim.
Uánham voltou para a aldeia e se pôs a matutar. Passou o tempo de uma lua, se lua houvesse. Então, uma ideia brotou-lhe da cachola:
– Vou oferecer à dona da noite a faixa que uso nas pernas. Isso ela há de querer!
Cedinho, banhou-se no rio e foi direto à casa da Surucucu. Como da primeira vez, bateu palmas e chamou. Diante da oferta do índio, ela respondeu:
– Na perna não presta, porque perna não tenho. Mas aceito a faixa. Amarre-a no meu rabo.[...]

SAVARY, Flávia. A origem da noite. São Paulo: Editora Salesiana, 2006. p. 8-9. Fragmento

No trecho “Então, uma ideia brotou-lhe da cachola:...” ( . 13), a palavra destacada é exemplo de uma


A) expressão literária.          B) expressão regional.   C) linguagem científica.   D) linguagem informal.

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