A
Escola
A Escola era como um
pequeno país, com pessoas simpáticas e antipáticas, pacientes e impacientes,
generosas e egoístas, bendizentes e maldizentes, que trabalhavam juntas e
juntas se construíam e desgastavam. Disse que a Escola era como um país.
E era. Tinha regras que
se cumpriam e outras que não se cumpriam. Tinha governantes que eram eleitos
democraticamente e governavam. Tinha governantes que, democraticamente,
exerciam o seu direito de pôr, opor e dispor, conforme a influência dos seus
líderes ou sensibilidades. Possuía as zonas distintas dos grupos, as pequenas
capelas da oposição, os círculos presidencialistas e as largas faixas dos
neutros. Em resumo: tinha um corpo docente de uma centena de indivíduos,
exercendo uma das profissões mais gratificantes e esgotantes do mundo. Por
isso, quem tenha a triste ideia de pensar que levar uma escola para a frente é
tarefa fácil, é porque conhece muito pouco da natureza humana e das suas
fraquezas!
Fazer com que, dia após
dia, uma população de, aproximadamente, mil almas, conviva em paz e sossego,
recebendo cada um o que lhe é devido, desde comida a respeito, é uma tarefa que
requer, por vezes, virtudes gigantes que não possuímos. Porque numa escola
acontece de tudo. Uma escola não é um edifício com muitas salas onde os meninos
entram a toque de campainha, recebem ensinamentos e tornam a sair. Para
começar, as campainhas, de vez em quando, não tocam e então, gera-se um
crescendo de gritos e assobios que, ao rolar pelos corredores, leva às portas
da loucura os mais nervosos.
Uma escola faz-se todos
os dias com muita Bondade e Firmeza. Fazem-na todos os que nela trabalham. Sem
nenhuma exceção. E quando alguém falha (e todos os dias falham sempre alguns),
as faltas vêm ao de cima como nódoas de azeite e ficam à vista de quem sabe
entender. O pior é que, uma vez toleradas, se pensam aceites e se instalam de
vez. Depois, como um vício, só são extirpadas com lutas penosas e o sofrimento daqueles
que atacam e de quem se defende. E nem toda a gente, devemos sabê-lo, nasceu
campeã de causas perdidas!
Uma
escola é também um lugar onde é preciso saber, e depressa, o que se faz quando:
se partem braços ,se tomam drogas .se roubam objetos, se cortam veias se
atropelam alunos, se instauram processos ,se anavalham rivais se apalpam
garotas. É o lugar onde os encarregados de educação vêm: desabafar ,perguntar ,pedir
,exigir ,gritar ,ofender. ameaçar...e, por vezes, bater! É o sítio onde mães de
famílias respeitadas são desrespeitadas até à neurose, à raiva e ao pranto, só
porque não possuem as doses exatas de autoridade e ternura que despertam
respeito nesta seiva a ferver.
Uma escola é também um
lugar cheio de explosões de sons agressivos, onde as dores de cabeça serão
enxaquecas, os aborrecimentos se transformam em depressões e as depressões em
psicoses. Ah!, mas é também um lugar maravilhoso, onde os olhos de uma criança,
de repente, se acendem e aquecem quem vê. É o lugar onde as lágrimas podem
ocultar uma imensa alegria e um sorriso tenso, um drama sombrio. É o país do Ontem,
do Hoje e do Amanhã, onde os professores apelam incessantemente às fontes da
paciência, em nome dos meninos que eles foram, e onde semeiam, sem saber se o
joio vencerá o trigo ou se a colheita será farta ou não. É o Reino dos Poetas,
dos Homens-Meninos e daqueles que ouvem, no centro da alma, o que diz o
silêncio da criança que olha. É um país, sim, e um país singular, porque aí se
exercem, a todas as horas, persistentemente, o Amor e a Paz. E isso é difícil:
não nascemos anjos.
(Maria
Lucília Bonacho - O Futuro está a estudar)
(
Cris Souza, pedagoga e jornalista)
Educação, palavra tão falada e tão ignorada de fato.
O que é educação? O que é educar? Qual a diferença entre ensinar e educar?
Vamos por partes. Educação, segundo o dicionário de Aurélio, é o processo de
desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano. Dando
prosseguimento, ainda consta neste dicionário, que é polidez e civilidade.
Pelo visto alguma coisa
não está funcionando bem. O que vemos na sua maioria, são pessoas grosseiras
umas com as outras, sem o mínimo de gentilezas.
Jovens que não sabem
cumprimentar, que não conseguem pronunciar um simples bom dia, boa tarde e boa
noite, o básico de uma boa educação. Que em vez de um com licença, invadem e
destroem.
Seres que preferem
agredir, matar e violentar. Que não têm a mínima vontade de aceitar o outro,
com suas características peculiares, afinal, somos diferentes, e o nosso
direito acaba, quando começa o do outro Educar então seria aprender a
respeitar, a compreender, a ter tolerância. Entender que os valores existem
para ajudar os seres humanos a conviverem em harmonia, em comunhão.
Então se presume que a
escola não está educando, muito pelo contrário, esta instituição preocupa-se
somente em formar trabalhadores, mãos de obra para o enriquecimento do país e
não em formar cidadãos, seres preocupados com os problemas de seu povo,
comprometidos com as causas sociais.
Ensinar é o ato
meramente mecânico de passar os conteúdos programáticos, conhecimentos, sem o
professor se envolver afetivamente com seu aluno.
O aprendizado acontece de forma impessoal e
formal. Mas pelo visto este aprendizado está deixando também a desejar, pois os
Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), mostram que estamos longe
de alcançar o patamar ideal. Então a pergunta que não quer calar: ‘’ESTAMOS
FRACASSANDO EM ENSINAR E EDUCAR’’?
A escola não está
conseguindo desenvolver a sua função social. Isto é um fato com argumentos. A
escola está falida.
Esta instituição formal
não atende aos anseios de uma juventude que quer desvendar, desbravar o
desconhecido, que é vista como número. A massificação é geral.
Enquanto a educação ver o aluno como número nada vai
mudar. Só fracassará. E esse caos aqui relatado, continuará. ‘’NINGUÉM POR
TODOS E TODOS SEM NINGUÉM’’.
A educação de qualidade precisa tratar a criança com
excelência, mostrar que ele pode ser sujeito de seu aprendizado, que só ele
pode se educar e se afastar da mediocridade. Que o mestre é só mais um
partícipe deste longo processo, não é o dono do saber.
Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos. Sempre
foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações. Nunca
chegava atrasado. Por isso mesmo já estava há dois anos na empresa, sem ter
recebido uma única reclamação. Certo dia, ele foi até o diretor para fazer uma
reclamação:
- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente seis meses já será promovido?...Gustavo, fingindo não ouvi-lo disse:
- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo oferecer frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi. Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta. E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.
- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...
- Quanto custa?- Ah, Isso eu não perguntei...
- Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal?
- Quis saber Gustavo.
- Também não perguntei isso... Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi?
-Não sei...
- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco. O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo. Em dez minutos, Fernando voltou.
- E então???- Indagou Gustavo.
- Eles têm abacaxi sim, seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi custa R$ 1,50 cada; a banana e o mamão custam R$ 1,00 o quilo; o melão custa R$ 1,20 cada e a laranja custa R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido.
- Explicou Fernando. Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-lhe:
- Paulo, o que foi que você estava me dizendo? Nada, patrão. Esqueça. Com licença...E Paulo deixou a sala..."Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer simples, jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância."" Todas as vezes que fazemos o uso correto e amplo da informação, críamos a oportunidade de imprimir a nossa marca pessoal."" Você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando".
- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente seis meses já será promovido?...Gustavo, fingindo não ouvi-lo disse:
- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo oferecer frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi. Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta. E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.
- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...
- Quanto custa?- Ah, Isso eu não perguntei...
- Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal?
- Quis saber Gustavo.
- Também não perguntei isso... Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi?
-Não sei...
- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco. O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo. Em dez minutos, Fernando voltou.
- E então???- Indagou Gustavo.
- Eles têm abacaxi sim, seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi custa R$ 1,50 cada; a banana e o mamão custam R$ 1,00 o quilo; o melão custa R$ 1,20 cada e a laranja custa R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido.
- Explicou Fernando. Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-lhe:
- Paulo, o que foi que você estava me dizendo? Nada, patrão. Esqueça. Com licença...E Paulo deixou a sala..."Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer simples, jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância."" Todas as vezes que fazemos o uso correto e amplo da informação, críamos a oportunidade de imprimir a nossa marca pessoal."" Você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando".
VIVA
A DIFERENÇA!!! SEJA A DIFERENÇA!!!
(Autor Desconhecido)
(Autor Desconhecido)
Mensagem
para Reunião
A
dificuldade de agradar a todos
Muitas pessoas se
comportam da forma que imaginam que agradará a todos. Esta metáfora nos fala da
impossibilidade de realizar este objetivo e sobre a necessidade de confiarmos
em nosso julgamento interno.
♥♥♥
Em pleno calor do dia
um pai andava pelas poeirentas ruas de Keshan junto com seu filho e um jumento.
O pai estava sentado no animal, enquanto o filho o conduzia, puxando a montaria
com uma corda.
- "Pobre
criança!", exclamou um passante, "suas perninhas curtas precisam
esforçar-se para não ficar para trás do jumento. Como pode aquele homem ficar
ali sentado tão calmamente sobre a montaria, ao ver que o menino está virando
um farrapo de tanto correr?O pai tomou a sério esta observação, desmontou do
jumento na esquina seguinte e colocou o rapaz sobre a sela. Porém não passou
muito tempo até que outro passante erguesse a voz para dizer:
- Que desgraça! O
pequeno fedelho lá vai sentado como um sultão, enquanto seu velho pai corre ao
lado. Esse comentário muito magoou o rapaz, e ele pediu ao pai que montasse
também no burro, às suas costas.
- Já se viu coisa como
essa?, resmungou uma mulher usando véu. Tamanha crueldade para com os animais!
O lombo do pobre jumento está vergado, e aquele velho que para nada serve e seu
filho abancaram-se como seu o animal fosse um divã. Pobre criatura!
Os dois alvos dessa
amarga crítica entreolharam-se e, sem dizer palavra, desmontaram. Entretanto
mal tinham andado alguns passos quando outro estranho fez troça deles ao dizer:
- Graças a Deus que eu
não sou tão bobo assim! Por que vocês dois conduzem esse jumento se ele não
lhes presta serviço algum, se ele nem mesmo serve de montaria para um de vocês?
O pai colocou um punhado de palha na boca do jumento e pôs a mão sobre o ombro
do filho.
Independente
do que fazemos, disse, sempre há alguém que discorda de nossa ação. Acho que
nós mesmos precisamos determinar o que é corre
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