MUITAS VOZES E IMENSOS FATORES
A intencionalidade dessa fábula é convidar a todos
para uma reflexão. De que forma a avaliação tem sido concebida em nosso
país? Era uma vez um Soberano que não queria perder sua soberania, ele
tinha uma vontade de dominar muito aguçada.
De fato conseguia, sua
habilidade era admirável. Um dia querendo avaliar sua competência, reuniu a
corte e pediu que FIZESSEM UMA AVALIAÇÃO (o que achavam dele).
Um de seus
subordinados, muito consciente e atrevido respondeu: - Bem! Vossa Sublimidade,
essa resposta não é tão simples assim, os tempos mudaram.
Hoje em dia, para
responder uma pergunta dessas é preciso saber por que perguntas, ou seja, o que
pleiteias com as nossas respostas? Pretendes apenas levantar ibope no seu
reinado, queres examinar o nível?
Comparar-se com outros Soberanos? De qualquer forma,
precisamos que Vossa Alteza nos esclareça o real objetivo dessa avaliação.
E, continuou o moço destemido: também deves nos
dizer com que bases devemos fazer essa apreciação. Devemos considerar as
habilidades, o domínio, a inteligência, o compromisso, a formação, o
planejamento ou o conjunto?
Quem de fato será escolhido para fazer a análise dos
resultados? É desculpe, mas vejo o seguinte: - Se consultarmos somente os
nossos aliados, a resposta será uma; certamente favorável a nós.
Por outro lado, se
visarmos o todo, e inclusive utilizarmos parâmetros nacionais, fatos da
realidade, o resultado tenderá ser outro. E ainda insistiu: - Vai ter
prova escrita?
Vai ser contínua? Terá
observações? Afinal, vai ser legítima? Depois dos resultados, o que vai
acontecer? Me compreenda Vossa alteza só desejo saber. O algoz, fez cara de
desapontado...
Moral: Na vida não temos como fugir das avaliações e suas consequências, elas são importantes sim! Resta-nos saber se não haverá abstração e qual o verdadeiro olhar do avaliador.
Moral: Na vida não temos como fugir das avaliações e suas consequências, elas são importantes sim! Resta-nos saber se não haverá abstração e qual o verdadeiro olhar do avaliador.
Autora:
JOSÉLIA CORINGA
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