Descritor
: Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la
(Prova
Brasil). Leia o texto abaixo:
Os filhos
podem dormir com os pais?
(Fragmento)
Maria
Tereza – Se é eventual, tudo bem. Quando é sistemático, prejudica a intimidade
do casal. De qualquer forma, é importante perceber as motivações subjacentes ao
pedido e descobrir outras maneiras aceitáveis de atendê-las. Por vezes, a
criança está com medo, insegura, ou sente que tem poucas oportunidades de
contato com os pais. Podem ser criados recursos próprios para lidar com seus
medos e inseguranças, fazendo ela se sentir mais competente.
Posternak
– Este hábito é bem freqüente. Tem a ver com comodismo – é mais rápido atender
ao pedido dos filhos que agüentar birra no meio da madrugada; e com culpa –
“coitadinho, eu saio quando ainda dorme e volto quando já está dormindo”. O que
falta são limites claros e concretos. A criança que “sacaneia” os pais para
dormir também o faz para comer, escolher roupa ou aceitar as saídas familiares.
ISTOÉ, setembro de 2003 -1772.
O argumento usado para mostrar
que os pais agem por comodismo encontra-se na alternativa:
(A) a birra
na madrugada é pior. (B) a criança tem motivações
subjacentes.
(C) o
fato é muitas vezes eventual. (D) os limites estão claros.
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(Prova
Brasil). Leia o texto abaixo:
O que é ser adotado
Os alunos do primeiro ano, da
professora Débora, discutiam a fotografia de uma família. Um menino na foto
tinha os cabelos de cor diferente dos outros membros da família.
Um aluno sugeriu que ele talvez fosse
adotado e uma garotinha disse:
– Sei tudo de filhos adotados porque
sou adotada.
– O que é ser adotado? – outra criança
perguntou.
– Quer dizer que você cresce no coração
da mãe, em vez de crescer na barriga.
DOLAN, George. Você Não Está Só. Ediouro
O aluno sugeriu que a criança da foto tinha sido adotada porque:
A) os cabelos dela eram diferentes. B) estava na foto da família.
C) pertencia a uma família. D) cresceu na barriga da mãe.
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Leia o texto abaixo.
O LEÃO E O RATO
Diz que um leão enorme ia andando
chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a
mulher e esta lhe dissera poucas e boas.Ainda com as palavras da mulher o
aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho
menor que ele já tinha visto.
Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato
forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura, estúpida,
ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento.
Vou lhe deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do
que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E soltou-o.
O rato correu o mais que pôde, mas,
quando já estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia
escrever isso para mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu
conheço e quero repetir isso para ela com as mesmas palavras”.
FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas.
O rato queria repetir as mesmas palavras para a lesma, porque
A) achou bonitas as palavras que o leão lhe disse e
queria agradar a lesma.
B) conhecia a lesma e sabia que ela gostava de
palavras bonitas e difíceis.
C) foi humilhado pelo leão e descontava sua raiva
na lesma, que era menor que ele.
D) tinha brigado também com a mulher, que por
raiva, lhe dissera poucas e boas.
Leia o
texto para responder a questão abaixo:
O namoro na adolescência
Um namoro, para acontecer de forma
positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja
muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo,
tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto, para
se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas
condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São
fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito
tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos
situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente,
também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros
vem de um lar em crise, é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a ser
utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga
é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias
condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la,
ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de
exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade.
Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai
durar a vida toda.
SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo:
Brasiliense, 1984
Para um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio
da família.
O argumento que defende essa ideia é :
(A) a família é o anteparo das frustrações. (B) a
família tem uma relação harmoniosa.
(C) o adolescente segue o exemplo da família. (D) o apoio
da família dá segurança ao jovem.
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Leia o texto abaixo e responda.
EDUCAÇÃO DE HOJE ADIA O FIM DA
ADOLESCÊNCIA
Há pouco tempo recebi uma mensagem que
me provocou uma boa reflexão. O interessante é que não foi o conteúdo dela que
fisgou minha atenção, e sim sua primeira linha, em que os remetentes se
identificavam. Para ser clara, vou reproduzi-la: “Somos dois adolescentes, com
21 e 23 anos...”.
Minha primeira reação foi sorrir:
agora, os jovens acreditam que a adolescência se estende até, pelo menos, aos
23 anos?! Mas, em seguida, eu me dei conta do mais importante dessa história:
que a criança pode ser criança quando é tratada como tal, e o mesmo acontece
com o adolescente. Os dois jovens adultos se veem como adolescentes, porque, de alguma maneira,
contribuímos para tanto.
A adolescência tinha época certa para
começar até um tempo atrás, ou seja, com a puberdade, época das grandes
mudanças físicas. E terminar também: era quando o adolescente, finalmente,
assumia total responsabilidade sobre sua vida e tornava-se adulto. Agora, as
crianças já começam a se comportar e a se sentir como adolescentes muito tempo
antes da puberdade se manifestar e, pelo jeito, continuam se comportando e
vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a parcela de responsabilidade dos
adultos e educadores?
Fonte: Disponível em:
http://www.santanna.g12.br/professores/ana_paula_port/atividade_reforco_lp_9anos.pdf.
Acesso em: 30 mai 2012. Adaptado.
A oração grifada no texto estabelece com a oração seguinte uma relação
de
A) adição. B) condição. C) oposição. D) explicação.
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