Você sabia que os primeiros anos de vida de uma criança são alicerce
para sua autoestima? Saiba como melhorar a autoestima das crianças. Autoestima
é um ingrediente fundamental na vida de todos, pois é ela proporciona uma vida
feliz e bem sucedida.
Uma pessoa pode até ter sabedoria e talento, mas se não estiver com uma
autoestima positiva, poderá encontrar obstáculo para o sucesso no emprego, no
relacionamento e em quase todas as áreas da vida. Os pais não podem
controlar tudo o que um filho pensa, ouve e vê, mas há muito o que podem fazer,
como:
1. Demonstrar amor : Tudo o que formos fazer com nossos filhos tem que
ser feito com amor e afeição. Desde bebê precisamos tratá-los com muito
carinho, pois assim eles terão um sentimento subconsciente de que é muito
valioso e importante.
2.Elogios : Sempre que possível, elogie seu filho com frases como “Estou
muito orgulhoso de você”, “Você é muito especial”, “Gostei muito do jeito que
fez isso”, entre outras. Mas é bom saber que eles acreditem nos elogios, então
evite frases como “Você é o melhor do mundo”, pois podem ser contra produtivas.
A criança poderá até desenvolver um ego inflado, podendo afetar o seu
relacionamento com amigos e isso resulta em um efeito negativo sobre a sua
autoestima.
3. Metas : Ao estabelecer metas ao seu filho lembre-se de que elas
precisam ser passíveis de atingir e que são apropriadas para a faixa etária da
criança, como se vestir sozinho, ter uma boa nota na prova. Nunca estabeleça
uma meta que seja impossível, porque isso poderá resultar em um efeito
negativo. Ao se aproximar da meta, estimule o seu filho com elogios a cada
sucesso e quando atingir a meta, reforce a sua autoimagem como realizadora.
Aproveite a chance e oportunidades e invista em conhecimento, mas sempre
de acordo com o interesse da criança. Uma gostará mais de dança, outra de
línguas, respeite essas diferenças. Se possível escolha uma atividade em que
você veja que a criança sente prazer e incentive mais. No caso de línguas
estrangeiras você pode planejar um intercâmbio quando o filho atingir uma idade
apropriada.
Viajar para Europa ou América é uma excelente oportunidade para adquirir
autonomia e aprender a lidar com diferentes situações, além de aprimorar a
fluência em outro idioma. O planejamento é essencial e pode até ser
compartilhado com a criança para ela entender o quanto é preciso organizar com
responsabilidade, desde a escolha da cidade, pelo pagamento do seguro viagem,
as passagens e, acima de tudo, o compromisso com o estudo.
4. Valide os sentimentos da criança . Se o seu filho recebeu algo que
baixou a sua autoestima, valide seus sentimentos, por exemplo, caso a criança
tenha se ofendido com um comentário negativo de um professor ou amigo, diga à
criança que você sabe que ela se ofendeu pelo o que alguém lhe disse ou que
você sabe que ela se ofendeu por outra pessoa não gostar dela. Com isso a
criança se sentirá com seus sentimentos validados e se abrirá, assim você
poderá aumentar a autoestima dela mostrando o quanto de pessoas gosta dela e
coisas positivas que falam sobre ela.
5. Ação negativa .Quando a criança fizer algo negativo, critique apenas
a ação e nunca a criança. Diga algo do tipo: “Você é uma criança muito boa, não
pode fazer esse tipo de coisa”, ao invés de “Você é muito mau”.
6. Orgulho da criança . Regularmente, diga a seu filho o quanto você se
orgulha de tê-lo como filho. Fale coisas positivas do seu filho para pessoas
que são importantes para ele, como amigos, professores, avós, tios, na presença
dele.
7. Comparação . Jamais faça uma comparação entre o seu filho e outra
criança, mas se outra pessoa o fizer, diga a ele que é especial e único em sua
maneira. Se a criança falhar, diga que a ama e que sempre a amará, não importa
o que aconteça.
8. Autoestima dos pais . Pais com baixa autoestima têm muita dificuldade
em ajudar um filho a ter autoestima. Um pai positivo se valoriza, mesmo sabendo
que não é perfeito e busca sempre crescer e melhorar.
Dafna Obadia - escritora e
assistente virtual paraense, dedica-se à Licenciatura em Letras na Universidade
Anhanguera e Bacharelado em Direito na Universidade da Amazônia.
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