D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
A pipa Pepita
Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e
rosa, de carinha graciosa. Zezito preparou Pepita para concorrer no grande
campeonato de pipas. Fitas coloridas saíam de suas pontas. O dia amanheceu. O
Sol estava forte e o céu azul. De toda parte chegava gente grande, gente
pequena, com suas pipas de todos os jeitos. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho,
pipas de todos os jeitos.
Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu.
Ele ficou colorido, como um dia de carnaval.
Pepita foi subindo...Passou por várias nuvens e
deixou as outras pipas para trás. Lá no alto, Pepita gritou:
— Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande voos
você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus cabelos de
fita.
GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988.
No final dessa história, Zezito
A) ficou olhando as pipas no céu. B) ganhou o campeonato.
C) perdeu sua colorida pipa. D) preparou a pipa para o campeonato.
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
Talita
Talita tinha a mania de dar
nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim,
por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o
armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia
Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante. Os pais de Talita
achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo
como esta:
— Filhinha, quer trazer o
jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra já, papai. Espere
sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que amolação, Prima Dora
está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda bem que tem roupa
limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe?
E todos riam.
BELINKY, Tatiana. A operação do Tio nofre: uma história policial. São
Paulo: Ática, 1985.
A mania de Talita de dar nome de gente aos
objetos da casa demonstra que ela é:
(A) curiosa. (B) exagerada. (C) estudiosa. (D) criativa.
(SADEAM). Leia
o texto abaixo:
A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve
de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das
negras. Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e
diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me. A irara partiu, deu o recado e os animais, um a
um, principiaram a visitar a onça. Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia,
vem o porco-do-mato. Veio também o jabuti. Mas o finório jabuti, antes de
penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão.
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu
nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não
sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por
ela...E foi o único que se salvou.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São
Paulo: ed. Brasiliense, 1998.
Nesse texto, a verdadeira intenção da onça era
A) encontrar os amigos.
B) pedir ajuda aos animais.
C) alimentar-se dos animais que iam
visitá-la. D) almoçar com os animais que iam visitá-la.
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