REALIZANDO
UMA SONDAGEM DE ESCRITA
As
investigações sobre a psicogênese da língua escrita permitem ao professor atuar
como mediador no processo ensino-aprendizagem e fornecer pistas para o aprendiz
tornar- se alfabético. nesse processo, a sondagem diagnóstica capacita o
educador a conhecer as hipóteses das crianças envolvidas.Para realizar uma
sondagem escolhe-se quatro palavras (uma polissílaba,uma trissílaba,uma
dissílaba e uma monossílaba,nesta ordem) e uma frase de um mesmo campo
semântico.uma das palavras ditadas anteriormente deve aparecer nesta frase.
Exemplo:
Lista de animais
1.DINOSSAURO
2.JACARÉ
3.PAVÃO
4.BOI
O jacaré entrou na lagoa.
O jacaré entrou na lagoa.
Pede-se
então, para que a criança (atividade individual) escreva do jeito que souber.É
importante pedir para que ela leia,apontando as letras e os sinais
correspondentes à fala.A partir do material investigado em uma sondagem,pode-se
refletir sobre o pensamento da criança e perceber sua hipótese de escrita.Como
a sondagem deve ser utilizada
* instrumento para analisar as hipóteses de escrita da criança a partir de atividades significativas,colocando a criança diretamente em contato com o desafio de escrever;
*
subsídio para o professor;
*
instrumentalizador do processo;
*
conhecer o que a criança pensa de forma geral sobre a escrita,qual a lógica que
utiliza naquele momento para escrever;
*
analisar as hipóteses das crianças a partir de uma proposta significativa,que
faz parte de uma sequência de atividade,ela sabe porque está escrevendo e para
que está escrevendo,tendo uma função social;
Objetivos da sondagem
* mapear o conhecimento das crianças sobre a escrita;
*
reorientar sua prática pedagógica;
*material
de pesquisa para definir as possíveis intervenções;
*
elaborar seu planejamento,propondo situações capazes de gerar novos avanços na
aprendizagem das crianças;
*obter
dados sobre o processo de aprendizagem de cada criança.
*
colecionar produções das crianças:com esse material é possível fazer um
acompanhamento periódico da aprendizagem
da criança e formular indicadores que permitam ter uma visão da evolução da
hipótese de escrita da criança ao longo do processo.
Sugestões de campos semânticos para diagnóstico ( não esqueça a frase)
Sugestões de campos semânticos para diagnóstico ( não esqueça a frase)
Os Níveis da Escrita Infantil
Para
entender os níveis da escrita infantil
Pré-silábico: quando a criança se encontra no nível da garatuja (rabiscos);
Silábico sem valor sonoro convencional: quando a criança escreve uma letra para cada sílaba. Por exemplo:
Para boneca ela escreve TMZ;
Silábico com valor sonoro convencional: quando a criança escreve uma letra para cada sílaba também, mas com as letras que pertence a palavra, como por exemplo:
Para boneca ela escreve: OEA ou BNC, ou então BEA...
Silábico alfabético: quando a criança já começa a ter a noção de sílaba, como por exemplo:
Para boneca escreve: BONCA, ou BNCA...
E no nível alfabético quando ela já escreve alfabeticamente, mas podem ocorrer erros de ortografia, como: para cachorro ela escreve CAXORRO...
Mas para saber realmente em que nível a criança se encontra, a escrita tem que ser seguida da leitura. Assim que você pedir para a criança escrever uma palavra fazer com que ela leia-a em seguida com os dedinhos, marcando assim sua escrita.
Partes do corpo
. sobrancelha . cabeça ou barriga;orelha . perna ou braço;dedo;unha . pé ou mão |
*Brinquedos
. escorregador · boneca · corda · pá |
Festa Junina
· bandeirinha · pipoca · bingo · som |
*Doces
· gelatina;brigadeiro
;pirulito
· paçoca;geléia · pudim;torta · mel;bis |
*Bebidas
· vitamina · refresco · café · chá |
PSICOGÊNESE
NÍVEIS DE ESCRITA
-
Pré - silábico
- Silábico sem valor sonoro
- Silábico com valor sonoro
- Silábico – alfabético
- Alfabético
NÍVEL PRÉ-SILÁBICO
- Reconhecem que as letras desempenham um papel na escrita. Compreendem que somente com as letras é possível escrever;
- As crianças acreditam que para poder ler não podem haver duas letras iguais, uma ao lado da outra;
- A vinculação com a pronúncia ainda não é percebida;
- Silábico sem valor sonoro
- Silábico com valor sonoro
- Silábico – alfabético
- Alfabético
NÍVEL PRÉ-SILÁBICO
- Reconhecem que as letras desempenham um papel na escrita. Compreendem que somente com as letras é possível escrever;
- As crianças acreditam que para poder ler não podem haver duas letras iguais, uma ao lado da outra;
- A vinculação com a pronúncia ainda não é percebida;
-
A ordem das letras na palavra não é importante;
- A escrita das palavras não é estável;
- Para que seja possível ler ou escrever uma palavra, torna-se necessária uma variedade de caracteres gráficos;
- As crianças de modo geral, exigem um mínimo de três letras para ler ou escrever uma palavra; - Relaciona a escrita do nome dos objetos com o tamanho dos mesmos, coisas grandes (nomes grandes), coisas pequenas(nomes pequenos);
- Utiliza letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra;
- Só a criança sabe o que quis escrever;
- A escrita das palavras não é estável;
- Para que seja possível ler ou escrever uma palavra, torna-se necessária uma variedade de caracteres gráficos;
- As crianças de modo geral, exigem um mínimo de três letras para ler ou escrever uma palavra; - Relaciona a escrita do nome dos objetos com o tamanho dos mesmos, coisas grandes (nomes grandes), coisas pequenas(nomes pequenos);
- Utiliza letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra;
- Só a criança sabe o que quis escrever;
PROPOSTA DE TRABALHO
-
Iniciar com palavras significativas para ela (nome, rotina, objetos da sala…);
- Associações, agrupamentos, formas, quantidades, posição e ordem da letra inicial e final de palavras, com a finalidade de que a criança adquira um repertório de letras que permitam à ela escrever;
- Trabalhos em grupo para socialização e construção de conhecimentos;
- Jogos de bingo, memória, quebra-cabeça etc;
- Associações, agrupamentos, formas, quantidades, posição e ordem da letra inicial e final de palavras, com a finalidade de que a criança adquira um repertório de letras que permitam à ela escrever;
- Trabalhos em grupo para socialização e construção de conhecimentos;
- Jogos de bingo, memória, quebra-cabeça etc;
NÍVEL SILÁBICO SEM VALOR SONORO
- A criança percebe que é possível representar graficamente a linguagem oral;
- Conhecimento limitado das letras do alfabeto e de sua forma gráfica;
- Utiliza-se de letras que podem não representar os respectivos sons;
- Após escrever uma palavra acrescenta mais letras;
- Ainda nesta fase, pode escrever uma frase utilizando uma letra para cada palavra;
SILÁBICO COM VALOR SONORO
- Conhecimento da maioria das letras do alfabeto e de sua forma gráfica.
- Tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
- Ainda acontece de escrever uma palavra e acrescentar mais letras;
- Também é possível que escrevam uma frase utilizando uma letra para cada palavra;
- Conhecimento da maioria das letras do alfabeto e de sua forma gráfica.
- Tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
- Ainda acontece de escrever uma palavra e acrescentar mais letras;
- Também é possível que escrevam uma frase utilizando uma letra para cada palavra;
PROPOSTA
DE TRABALHO
- Completar as palavras com sílabas iniciais, dando mais de uma possibilidade;
- Cruzadinhas com mais de uma alternativa para cada resposta;
- Trocar determinada letra de uma palavra, percebendo a formação de outra;
- Escrever a palavra colocando uma letra em cada quadradinho;
- Cruzadinhas;- Jogos de dominó;- Sílabas móveis;
- Completar as palavras com sílabas iniciais, dando mais de uma possibilidade;
- Cruzadinhas com mais de uma alternativa para cada resposta;
- Trocar determinada letra de uma palavra, percebendo a formação de outra;
- Escrever a palavra colocando uma letra em cada quadradinho;
- Cruzadinhas;- Jogos de dominó;- Sílabas móveis;
NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO
- A criança descobre que a sílaba não pode ser considerada como unidade, mas que ela é composta por elementos menores – as letras
- Procura acrescentar letras à escrita da fase anterior (silábica);
- Grafa algumas letras completas e outras incompletas (com uma só letra por sílaba). Usa as hipóteses dos níveis silábico e silábico-alfabético ao mesmo tempo;
- Nesta fase a criança inicia a leitura independente de textos, palavras, dos livrinhos de literatura, entre outros portadores de textos;- As crianças tem dificuldades na leitura e escrita de palavras que são iniciadas por vogais. Como saída, elas podem fazer a inversão das letras tanto na leitura como na escrita;
PROPOSTA DE TRABALHO
- Completar lacunas em palavras e textos;- Jogos variados com gravuras e palavras;
- Autoditado;- Atividades com rimas, sons iniciais, finais e medianos das palavras;
- Formação de novas palavras, através da retirada de uma ou mais letras de uma palavra significativa ou dos próprios nomes das crianç
- Completar lacunas em palavras e textos;- Jogos variados com gravuras e palavras;
- Autoditado;- Atividades com rimas, sons iniciais, finais e medianos das palavras;
- Formação de novas palavras, através da retirada de uma ou mais letras de uma palavra significativa ou dos próprios nomes das crianç
NÍVEL ALFABÉTICO
- Compreende que a escrita tem uma função social: a comunicação;
- A criança consegue estabelecer uma vinculação mais coerente entre leitura e escrita;
- Ela concentra-se na sílaba para escrever;- Surge a adequação do escrito ao sonoro;
-
As unidades linguísticas (palavras, sílabas, letras) são tratadas como
categorias estáveis (antes não tinham para a criança nenhuma relação entre si);
- Escreve do jeito que fala (presença da oralidade na escrita)
- Escreve do jeito que fala (presença da oralidade na escrita)
-
Leitura com imagem ou sem imagem;- Surgem os problemas relativos à ortografia.
- Pode ainda não separar todas as palavras nas frases- As crianças atingem a hipótese alfabética quando compreendem que, na escrita, as letras combinadas representam os sons da fala e que a escrita obedece regras convencionadas socialmente. Alfabetizaram-se.
- Pode ainda não separar todas as palavras nas frases- As crianças atingem a hipótese alfabética quando compreendem que, na escrita, as letras combinadas representam os sons da fala e que a escrita obedece regras convencionadas socialmente. Alfabetizaram-se.
PROPOSTA
DE TRABALHO
-
Elaboração de frases;- Reescrita de textos que saibam de memória;- Ordenar as
frases e palavras de um texto pequeno que saibam de memória;
-
Ler os títulos das histórias que estão em uma lista;- Localizar palavras dentro
de um texto;
- Escrever um final diferente para uma história conhecida pela criança;
- Utilizar do dicionário;- Escrever legendas em fotos, desenhos…;
- Completar a receita com os ingredientes que faltam.
- Escrever um final diferente para uma história conhecida pela criança;
- Utilizar do dicionário;- Escrever legendas em fotos, desenhos…;
- Completar a receita com os ingredientes que faltam.
AGRUPAMENTOS PRODUTIVOS:
- Hipótese pré-silábica com as de hipótese sem valor sonoro.
- Hipótese silábica sem valor com as de hipótese com valor.
- Hipótese silábica com valor com as de hipótese silábico-alfabética.
- Os já alfabéticos trabalham entre si
LEMBRETES
PARA O PROFESSOR
Começar
sempre por atividades que as crianças acham interessantes, com o cuidado de ir
criando outras necessidades;
As atividades devem permitir o envolvimento
das crianças em níveis diferentes. Cabe ao professor organizá-las de acordo com
as necessidades da turma ou dos subgrupos.Uma mesma atividade pode ser
organizada para todos.
Escolher
atividades que favoreçam a passagem de um nível de contextualização a outro
(que criem desafios e levem a novas hipóteses).
Trabalhar,
sempre que possível, com atividades interdisciplinares que estabeleçam relações
com outros conhecimentos.
Perceber o “erro” do aluno como um estágio
para alcançarem um nível mais elaborado.
SONDAGEM
É uma atividade de escrita que envolve num primeiro momento, a produção espontânea e sem apoio de outras fontes escritas de uma lista de palavras conhecidas pelos alunos.Ela pode ou não envolver a escrita de uma frase simples. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que escreveu. ATENÇÃO: Se algum aluno se recusar a escrever, ofereça-lhe letras móveis.
A sondagem é um dos recursos que você dispõe para
conhecer as hipóteses que os alunos ainda não alfabetizados possuem sobre a
escrita alfabética e o sistema de escrita de forma geral.
Vejamos alguns exemplos dessas hipóteses:
Pré-silábico - a criança
não tem ainda uma associação da escrita com a fala.Você pede pra ela escrever a
palavra FORMIGA ela pode escrever várias letras ou símbolos que para ela
faz sentido. Ex: LDSAD ou pode
representá-la através de um desenho.
Silábico sem valor: A criança já consegue associar as sílabas com a fala, mas
representa a sílaba com uma letra sem valor. Utilizando ainda a
mesma palavra vejamos: FOR - MI - GA ela representará A - L - O ou seja, para o A (for)
para o L (mi), para o O (ga). Percebemos que ela associa uma
letra para uma sílaba, mas não tem valor sonoro.
Silábico com valor: A criança associa as sílabas com a fala e se utiliza de valores do som.
FOR - MI - GA ela representa F - I -
A ou seja, para o F (for) para o I (mi), para o GA (
a). Percebe que ela associa letras que fazem parte da construção da palavra
Formiga.
Silábico Alfabético: Nesse caso, a criança já consegue escrever quase alfabeticamente, por
exemplo: FOR-MI- GA ela escreverá FO
- MI - GA, talvez tenha dificuldade de uma letra ou outra, mas já
consegue associar as sílabas com a fala e a escrita.
Alfabético - Esse já
consegue escrever alfabeticamente, porém com alguns erros ortográficos que
não devemos considerar como problema, pois com o tempo ele irá se
aperfeiçoando.
FORMIGA poderá
virar FORMIJA.
Dicas para o encaminhamento da sondagem:
- As sondagens deverão ser feitas no início das
aulas (em fevereiro), início de abril,final de junho, ao final de setembro
e ao final de novembro.
- Ofereça papel sem pauta para as crianças, pois
assim, será possível observar o alinhamento e a direção da escrita dos
alunos.
- Se possível, faça a sondagem com poucos alunos
por vez, deixando o restante da turma envolvido com outras atividades que
não solicitem tanto a sua presença
- Dite normalmente as palavras e a frase sem
silabar.
- Observe as reações dos alunos enquanto
escrevem. Anote aquilo que eles falarem em voz alta, sobretudo o que eles
pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar nada).
- Quando terminarem, peça para ler aquilo que
escreveram. Anote em uma folha à parte como eles fazem essa leitura, se
apontam com o dedo cada uma das letras ou não, se associam aquilo que
falam à escrita etc.
- Faça um registro da relação entre a leitura e
a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu
- KBO e associou cada uma das sílabas dessa
palavra a uma das letras que escreveu. Registre:
K
B O
(PRE) (SUN) (TO)
- Pode acontecer que, para PRESUNTO, outro aluno
registre BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas e variadas letras, sem que
seu critério de escolha de letras tenha alguma relação com a palavra
falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote
o sentido que ele usou nessa leitura.
- Por exemplo:
----------------------->
BNTAGYTIOAMU
Sugestão
para avaliação:
- Ditar palavras que façam parte do vocabulário
cotidiano dos alunos, mesmo que eles ainda não tenham tido a oportunidade
de refletir sobre a representação escrita dessas palavras. Mas não devem
ser palavras cuja a escrita tenham memorizado.
- O ditado deve ser iniciado pela palavra
polissílaba, depois pela trissílaba, pela dissílaba e, por último, pela
monossílaba. Finalizando com uma frase, que inclua uma das palavras.Evite
palavras que repitam as vogais, pois podem fazer com que as crianças entrem
em conflito. Ex. ARAR
Utilizando uma lista com a mesma semântica temos:
MORTADELA
PRESUNTO
QUEIJO
PÃO
O MENINO
COMEU QUEIJO
Acima está
um exemplo de uma lista de alimentos que compramos na padaria.
Fonte: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas
- Professor Alfabetizador - 1ª série ( Projeto Ler e Escrever
O
FANTASMINHA TRAPALHÃO
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|
Que
horror! ... Vocês querem conhecer o Ventinho o fantasminha trapalhão? Venham
comigo então...
|
|
Num
castelo mal – assombrado, vivia uma família de fantasmas: o pai, Fantasma
Ventão, a mãe Fantasma Ventania e seus filhos: Ventinho e Brisa.
|
|
Os
fantasminhas eram mesmo um horror.
|
|
Viviam
assombrando todas as pessoas que por ali passavam.
|
|
O que o
Ventinho e Brisa mais gostavam de fazer era esconder-se e aparecer de
repente, puxando os cabelos das pessoas.
|
|
Certo
dia, Ventinho resolveu assustar uma velhinha que passava por ali muito
distraída.
|
|
Saindo
detrás de uma pedra, gritou:
|
|
- Uh!
Uh! Buá, á, á ...
|
|
Vou
assustar a velhinha e seu cabelo puxar!
|
|
E, bem
depressa, foi puxando os cabelos da pobre velhinha.
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|
Mas
Ventinho levou um grande susto: a cabeleira da velha saiu em suas mãos.
|
|
O
fantasminha não sabia o que fazer.
|
|
Olhava
surpreso para a velhinha, que de repente ficou carequinha... carequinha...
|
|
Ventinho
não sabia que a velha usava uma peruca.
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|
A
velhinha começou a gritar:
|
|
-
Socorro! Polícia! Estão roubando a minha peruca! Quem me ajuda?
|
|
E
começou a bater com a sombrinha no fantasminha com toda força.
|
|
Coitada!
Ela não sabia que Ventinho era um fantasma, e as sombrinhadas não valiam de
nada, não o atingiam.
|
|
Ventinho
ficou tão assustado que largou a peruca e saiu voando depressa de volta ao
castelo mal – assombrado.
|
|
A
fantasminha Brisa começou a rir e disse a Ventinho:
|
|
- Bem
feito, quem mandou assustar a pobre velhinha? Veja a confusão em que você se
meteu. Que isso lhe sirva de lição.
|
|
Ventinho,
muito sem graça, respondeu:
|
|
- É irmãzinha,
você tem razão. Com esta confusão que causei, não quero mais saber de
assustar ninguém.
|
|
Vou
viver bem sossegado a minha vidinha de fantasma aqui no castelo mal –
assombrado.
|
Atividades de fixação
Reescreva
o trecho abaixo colocando letra maiúscula quando necessário.
“amigos”
toda
manhã o galo juvenal tinha de acordar os animais do sítio. é claro que o rato
frederico e o gordo valdemar lhe davam uma mãozinha. pois amigos de verdade
sempre ajudam um ao outro. depois, eles pegavam a bicicleta atrás do celeiro e
saíam pedalando pela manhã afora.nenhum caminho pedregoso era obstáculo para
eles.nenhuma curva fechada atrapalhava seu passeio, nenhuma poça d´água era
funda a ponto de assustá-los.
Leia com atenção o texto e reescreva-o corrigindo as palavras
em negrito:
A Lebre e a Trataruga
Era uma ves... uma lebre e uma trataruga.
A lebre vivia caçoando da lerdesa da trataruga.
Certa vez, a trataruga já muito cansada por ser alvo de gosações, desaviou a lebre para uma corida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não predendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultarpassou a adiversária, e vendo que ganharia fásil, parou e resolveu coxilar.
Quando acrodou, nao viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta finau, fiu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Moral da história: Devagra se vai ao longe!
A lebre vivia caçoando da lerdesa da trataruga.
Certa vez, a trataruga já muito cansada por ser alvo de gosações, desaviou a lebre para uma corida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não predendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultarpassou a adiversária, e vendo que ganharia fásil, parou e resolveu coxilar.
Quando acrodou, nao viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta finau, fiu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Moral da história: Devagra se vai ao longe!
(Christiane Araújo Angelotti adaptação da obra de Esopo
A BORBOLETA E O GRILO
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A borboleta Leleta estava pousada sobre uma linda
flor, quando chegou o grilo Cricri.
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Encantado
com a beleza da borboleta, Cricri disse:
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|
- Como
você é linda!
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Eu
queria ser como você, mas só vivo pulando pelo jardim.
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|
Leleta,
com pena do grilo respondeu:
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- Você
acha que eu sempre fui bonita?
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|
Você
quer conhecer a minha história?
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- Quero
sim – falou Cricri. – Eu estou curioso para conhecer tudo sobre você.
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A
borboleta Leleta começou a contar:
|
|
- Nasci
de um ovo bem pequenino e tinha a forma de uma lagarta.
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|
Eu
comia folhinhas, dia e noite, sem parar.
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De
tanto comer, fiquei tão gorda que troquei várias vezes de pele.
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Depois,
formou-se um casulo e fiquei dormindo vários dias dentro dele.
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Dentro
do casulo era escuro e apertado, mas eu não me importava, pois ali eu estava
me transformando, passando pela “metamorfose”.
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Depois
de algum tempo, o casulo se abriu.
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Eu
acordei e olhei para fora.
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Fui
saindo bem devagarzinho.
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Que
lindo estava o dia!
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O sol
brilhava, as flores perfumavam o ar e os pássaros cantavam alegremente.
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Balancei as minhas asas que estavam encolhidas e elas
se abriram.
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Que
maravilha! Eu havia me transformado em uma linda borboleta!
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Que alegria! Eu saí voando de flor em flor,
procurando o néctar docinho das flores para o meu alimento e levando o pólen
em minhas patinhas ajudando na “polinização”.
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O grilo
Cricri falou para Leleta:
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- Como
você demorou a se transformar em uma borboleta!
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Eu não
teria tanta paciência.
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Prefiro ser eu mesmo, um grilo verde que vive
feliz pulando pelo jardim.
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