A DISCUSSÃO DAS TINTAS
Betinho, um menino de 10 anos, estava começando a estudar pintura.
Tinha um lindo estojo de tintas com várias cores, telas grandes e pequenas e também um quartinho, onde fazia suas lições.
E ele praticava bastante, pois desejava ser um grande pintor.
Jogava com as tintas sobre a tela, fazendo lindas pinturas.
Seus primeiros quadros já mostravam seu grande talento.
Betinho, porém, mal sabia o que estava acontecendo com suas tintas, quando ele deixava o quartinho.
Elas começavam uma verdadeira discussão, porque cada uma achava que era mais importante que a outra.
- Você viu como hoje ele me usou mais vezes? - dizia a amarela.
- Que nada! Mas a mais importante fui eu, afinal, a figura principal ficou toda verdinha!
- Oh! Como o céu ficou azul...tão bonito!
E assim a discussão ia por horas a fio.
Cada qual procurava de todas as maneiras demonstrar que era mais importante que a outra.
As telas e os pincéis assistiam a toda aquela discussão, caladinhos.
Betinho indiferente a tudo aquilo, continuava seus estudos, com muito entusiasmo, e progredia sempre mais.
Um dia, chegou a vez de estudar as tintas separadamente.
Uma tela para a vermelha, uma para a amarela, outra para a azul e assim por diante.
Quando Betinho terminou a lição, sua mãe veio ver o trabalho:
- Puxa! Está muito bem feito filho!
- A lição de hoje foi importante mãe.
- É sim. As cores são todas muito bonitas: amarela, preta, verde...Cada uma tem o seu valor e beleza.
Agora são ainda mais bonitas quando estão em harmonia, formando um belo colorido. Você não acha?
- É claro que sim, mãe. Você já pensou se eu fosse pintar uma paisagem toda azul, por exemplo?
Árvores azuis, casas azuis, lago azul, céu azul, peixe azul...
Não creio que ficaria tão bonita, não! Agora, se eu pinto as árvores de verde, o céu azul, as casas brancas, o peixinho dourado... aí sim! Fica uma beleza!
- Muito bem filho. Você está aprendendo.
Agora vá brincar um pouco.
Dessa vez as tintas estavam silenciosas. Nenhuma tinha coragem de olhar para a outra. Também, nunca tinham parado para pensar naquilo que ouviram: cada uma era muito importante, mas a outra também.
O pincel, percebendo a tristeza delas, resolveu animá-las.
- Vamos, companheiras! Não precisam ficar assim. Vocês já imaginaram se o mundo fosse de uma cor só? Não teria graça.
Mas ao contrário, porque ele é colorido, todos gostam dele.
Quem não aprecia uma borboleta azul, voando sobre uma flor branca?
E as margaridas, o peixinho colorido, o passarinho verde, a raposa cor de fogo? E o arco-íris? Vamos!
Nenhuma cor é mais importante do que a outra.
Cada qual no seu lugar, com seu jeito de ser, com sua cor própria é que faz a pintura de Betinho ficar mais bonita, assim como o mundo também!
- Você tem razão, amigo pincel - comentou a amarela.
Eu nunca havia pensado nisso antes. Como fui egoísta!
- Mas sempre é tempo de agir diferente - completou a branca.
Daqui para frente não vamos pensar só em nós mesmas.
E, como sinal da nossa amizade e união, vamos nos dar as mãos numa grande prova de fraternidade.
E foi aquela festa! Telas, pincéis, tintas, todos se deram as mãos. E o resultado disso tudo foi um belo quadro colorido, como nunca se viu igual.
E a lição foi aprendida: todos são muito importantes, mas é preciso saber reconhecer a importância do outro também.
Tinha um lindo estojo de tintas com várias cores, telas grandes e pequenas e também um quartinho, onde fazia suas lições.
E ele praticava bastante, pois desejava ser um grande pintor.
Jogava com as tintas sobre a tela, fazendo lindas pinturas.
Seus primeiros quadros já mostravam seu grande talento.
Betinho, porém, mal sabia o que estava acontecendo com suas tintas, quando ele deixava o quartinho.
Elas começavam uma verdadeira discussão, porque cada uma achava que era mais importante que a outra.
- Você viu como hoje ele me usou mais vezes? - dizia a amarela.
- Que nada! Mas a mais importante fui eu, afinal, a figura principal ficou toda verdinha!
- Oh! Como o céu ficou azul...tão bonito!
E assim a discussão ia por horas a fio.
Cada qual procurava de todas as maneiras demonstrar que era mais importante que a outra.
As telas e os pincéis assistiam a toda aquela discussão, caladinhos.
Betinho indiferente a tudo aquilo, continuava seus estudos, com muito entusiasmo, e progredia sempre mais.
Um dia, chegou a vez de estudar as tintas separadamente.
Uma tela para a vermelha, uma para a amarela, outra para a azul e assim por diante.
Quando Betinho terminou a lição, sua mãe veio ver o trabalho:
- Puxa! Está muito bem feito filho!
- A lição de hoje foi importante mãe.
- É sim. As cores são todas muito bonitas: amarela, preta, verde...Cada uma tem o seu valor e beleza.
Agora são ainda mais bonitas quando estão em harmonia, formando um belo colorido. Você não acha?
- É claro que sim, mãe. Você já pensou se eu fosse pintar uma paisagem toda azul, por exemplo?
Árvores azuis, casas azuis, lago azul, céu azul, peixe azul...
Não creio que ficaria tão bonita, não! Agora, se eu pinto as árvores de verde, o céu azul, as casas brancas, o peixinho dourado... aí sim! Fica uma beleza!
- Muito bem filho. Você está aprendendo.
Agora vá brincar um pouco.
Dessa vez as tintas estavam silenciosas. Nenhuma tinha coragem de olhar para a outra. Também, nunca tinham parado para pensar naquilo que ouviram: cada uma era muito importante, mas a outra também.
O pincel, percebendo a tristeza delas, resolveu animá-las.
- Vamos, companheiras! Não precisam ficar assim. Vocês já imaginaram se o mundo fosse de uma cor só? Não teria graça.
Mas ao contrário, porque ele é colorido, todos gostam dele.
Quem não aprecia uma borboleta azul, voando sobre uma flor branca?
E as margaridas, o peixinho colorido, o passarinho verde, a raposa cor de fogo? E o arco-íris? Vamos!
Nenhuma cor é mais importante do que a outra.
Cada qual no seu lugar, com seu jeito de ser, com sua cor própria é que faz a pintura de Betinho ficar mais bonita, assim como o mundo também!
- Você tem razão, amigo pincel - comentou a amarela.
Eu nunca havia pensado nisso antes. Como fui egoísta!
- Mas sempre é tempo de agir diferente - completou a branca.
Daqui para frente não vamos pensar só em nós mesmas.
E, como sinal da nossa amizade e união, vamos nos dar as mãos numa grande prova de fraternidade.
E foi aquela festa! Telas, pincéis, tintas, todos se deram as mãos. E o resultado disso tudo foi um belo quadro colorido, como nunca se viu igual.
E a lição foi aprendida: todos são muito importantes, mas é preciso saber reconhecer a importância do outro também.
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