segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Prazer de Ler


PROJETO DE LEITURA: O PRAZER DE LER ATRAVÉS DAS FÁBULAS E DOS CONTOS DE FADAS - 5º ANO 

JUSTIFICATIVA
       Através deste projeto pretende-se resgatar os contos de fadas e fábulas que estão um pouco ausentes da vida escolar e também de algumas crianças. Pretende-se também estimular através destes o hábito da leitura nos alunos do 5º ano das escolas municipais
PÚBLICO-ALVO: Alunos do 5º ano 
OBJETIVOS:
Geral:
       Aprender que a leitura também é um instrumento para a aprendizagem e que introduzida de forma prazerosa, com ferramentas lúdicas permite às pessoas explorarem mundos diferentes dos seus, reais ou imaginários, que as aproximam de outras pessoas e de suas idéias, que as converte em exploradores de um universo que é construído com a imaginação.
Específicos:
- Levá-los a refletir sobre os componentes que são comuns à maioria dos contos de fadas;
- Provocar a curiosidade e conseqüentemente, o gosto pela leitura;
- Despertar a criatividade e imaginação;
- Incentivar a produção de textos;
- Compreender o que lê;
- Formar leitores competentes e, conseqüentemente, a formação de escritores;
- Conhecer a diversidade de textos existentes;
- Desenvolver a linguagem oral, linguagem escrita, leitura e produção de textos, fazendo uma inter-relação de forma contextualizada;
- Desenvolver atitudes e procedimentos próprios de leitores reais: responsabilidade, cuidado, desenvolvimento de critérios de seleção para optar pela obra a ser emprestada;
- Possibilitar a vivência de emoções, do exercício da fantasia e da imaginação;
- Desenvolver a expressão verbal;
- Utilização de contos de fadas em diversas atividades;
- Estimular e desenvolver a criatividade;
- Desenvolver a socialização;
- Desenvolver a habilidade de trabalhar em grupo;
- Desenvolver o hábito da leitura compartilhada;
- Opinar sobre a leitura.
- Reconhecer os personagens da história;
- Mostrar o mundo da Fantasia e do Faz de Conta;
- Proporcionar momentos que estimulem o raciocínio;
- Enriquecer o vocabulário.
METODOLOGIA
         O projeto será desenvolvido com atividades de:
- Leituras de histórias, leituras: silenciosa, individual, em duplas, em grupos, pesquisas, dramatizações, conversas formais e informais ;
- Leitura de vários textos literários;
- Interpretação oral dos textos trabalhados;
- Hora da sua história, com contos e fábulas diferentes;
- Produção da leitura através do reconto;
- Dramatizações, histórias cantadas.
- Produção de vídeo durante os trabalhos das crianças.
RECURSOS UTILIZADOS
- Livros, DVDs, revistas, jornais, papéis, tintas e outros.  
CRONOGRAMA
O Projeto foi desenvolvido durante o ano de 2008.     
AVALIAÇÃO
      Realizada durante o tempo do projeto, pois a criança desenvolve todos os dias, através de um gesto, da fala, do seu desenho, da sua maneira de se relacionar. Por isso é que a avaliação foi no decorrer no Projeto todo e não só no final.
      Utilização de uma provinha criativa.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
       O início do projeto deu-se através de uma conversa informal sobre as histórias infantis.
       Os alunos falaram sobre as histórias que já conheciam e diante disso citou-se alguns autores para que os alunos conhecessem, além de apresentar tudo que iríamos trabalhar no projeto durante o ano letivo.
      A cada história trabalhada usou-se uma metodologia diferente para que prendesse a atenção dos alunos.

1- A BELA E A FERA

Adaptado dos contos dos irmãos Grimm
        Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso era chamada de "BELA".
       Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as suas filhas e disse:
— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram
presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.
     O pai se voltou para ela, dizendo :
— E você, Bela, o que quer ganhar?
— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.
     O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.
      Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
      Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. O interior, realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de maneira esquisita.
      O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso. Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo.
       De manhã, acordando, encontrou vestimentas limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai
de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!
      O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs, então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma de suas filhas em seu lugar.
      Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:
— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É justo que eu vá...
       De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.
       Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino. 
Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva. Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa, quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".
      Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim. Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta. Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada, retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorarpiedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e
suplicante lhe disse:
— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me
com tua presença no jantar. 
Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.
       Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil, culto e educado. Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:
— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?
     A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para ganhar tempo, disse:
— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!
     A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias voltaria.
       Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos, pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu que já haviam transcorridos bem mais de sete.
       Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira. Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio. Perto da roseira encontrou a Fera que morria.
        Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.
        Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso radioso e diante de grande espanto de Bela começou a transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e disse:
— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?
     Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes e apaixonados.
Fonte: www.educacional.com.br
ATIVIDADES REALIZADAS
- Leitura individual;
- Leitura coletiva;
- Resumo do conto;
- Vamos pensar em outro final para a Bela e a Fera;
- Apresentação dos trabalhos.
ALGUNS FINAIS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS
ALUNO 1: Bela não quis casar com a Fera, pois disse que cada vez que olhasse para ele, ia lembrar daquele monstro horrível.
ALUNO 2: Bela implorou para a Fera casar com ela, pois estava muito apaixonada, mas a Fera não acreditou.


2- BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

 

Adaptado do conto dos Irmãos Grimm
Há muito tempo, num reino distante, viviam um rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e
os cabelos pretos como o ébano.
Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente.
O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha!
— respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que ela.
Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por todos. 
Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais bela!
A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa. 
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a princesa.
— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a rainha dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo, porque ela é capaz de matá-la! Branca de Neve correu pela floresta muito assustada, chorando, sem ter para onde ir. 
O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a enteada estava morta.
Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por crianças, pois tudo ali era pequeno.
A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça estava tão cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu. Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo. 
Os sete homenzinhos subiram a escada e ficaram muito espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo em suas camas. Branca de Neve acordou e contou sua história para os anões, que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com eles. 
O tempo passou... Um dia, a rainha resolveu consultar novamente seu espelho e descobriu que a princesa continuava viva. Ficou furiosa. Fez uma poção venenosa, que colocou dentro de uma
maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.
— Uma mordida nesta maçã fará Branca de Neve dormir para sempre — disse a bruxa.
No dia seguinte, os anões saíram para trabalhar e Branca de Neve ficou sozinha. Pouco depois, a velha maltrapilha chegou perto da janela da cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e conversou com ela.
— Muito obrigada! — falou a velhinha — coma uma maçã... eu faço questão!
No mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu desmaiada no chão. Os anões, alertados pelos animais da floresta, chegaram na cabana enquanto a rainha fugia. Na fuga, ela acabou
caindo num abismo e morreu.
Os anõezinhos encontraram Branca de Neve caída, como se estivesse dormindo. Então colocaram-na num lindo caixão de cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia,
esperando que um dia ela acordasse.
Um certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino vizinho e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela. Ele pediu aos anões que o deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria por ela.
Os anões concordaram e, quando foram erguer o caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca de Neve despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre.
Fonte: www.educacional.com.br
ATIVIDADES REALIZADAS
- Discussão entre os alunos envolvendo as seguintes perguntas:
1- A história começa assim: Era uma vez.... Vocês acham que é possível saber exatamente quando aconteceu a história? Por quê?
2- Existe alguns mitos sobre madrastra (padastro), sempre enfatizando como pessoa ruim. O que vocês acham?
3- Vamos falar um pouco sobre a convivência de cada um com sua família.

3- CHAPEUZINHO VERMELHO
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...
Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
- Onde vai, linda menina?
- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando:
(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.
"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
ATIVIDADES REALIZADAS
- Criar um poema baseado no conto lido (em duplas).
PRODUÇÃO DOS ALUNOS
POEMA 1
Lá na casinha havia
Uma menina que tinha
Uma avozinha tão linda
Que parecia uma florzinha.

La na história tinha um
Lobinho tão fedorentinho
E muito malvadinho
Que queria comer uma menininha.

POEMA 2
Chapeuzinho vermelho
Foi a casa da vovozinha
Pra levar cestinha
Que tinha um bolo bem gostosinho.

Ela encontrou um lobo
Que gostava de comer
Achava tudo gostoso
Principalmente uma menininha.

POEMA 3
Era uma vez uma linda menina
Que tinha uma toquinha
E nela uma florzinha
Que era vermelhinha.

Essa menina se chamava Chapeuzinho
E era muito bonitinha
E tinha uma avozinha
Que era muito boazinha.

Então o lobo disse
Que ia comer a vovozinha
Que achava muito gostosinha
e ia ser seu jantar.
FOTOS DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
4- FÁBULAS
Identificar a moral da história nas seguintes fábulas. (em duplas)
1- A gansa dos ovos de ouro
2- A formiga e a pomba
3- A leiteira e o balde
4- O cervo e o leão
5- O corvo e o jarro
6- A ostra e o caranguejo
7- O pastorzinho e o lobo
8- A lebre e a tartaruga
9- A cigarra e a formiga
10- As lebres e as rã.



5- AS 12 PRINCESAS
Do folclore
Era uma vez um rei que tinha doze filhas muito lindas. Dormiam em doze camas, todas no mesmo quarto; e quando iam para a cama, as portas do quarto eram trancadas a chave por fora.
Pela manhã, porém, os seus sapatos apresentavam as solas gastas, como se tivessem dançado com eles toda a noite; ninguém conseguia descobrir como acontecia isso.
Então, o rei anunciou por todo o país que se alguém pudesse descobrir o segredo, e saber onde as princesas dançavam de noite, casaria com aquela de quem mais gostasse e seria o seu herdeiro do trono; mas quem tentasse descobrir isso, e ao fim de três dias e
três noites não o conseguisse, seria morto.
Apresentou-se logo o filho de um rei. Foi muito bem recebido e à noite levaram-no para o quarto ao lado daquele onde as princesas dormiam nas suas doze camas. Ele tinha que ficar sentado para ver onde elas iam dançar; e, para que nada se passasse sem ele ouvir, deixaram-lhe aberta a porta do quarto. Mas o rapaz daí a pouco adormeceu; e, quando acordou de manhã, viu que as princesas tinham dançado de noite, porque as solas dos seus sapatos estavam cheias de buracos. O mesmo aconteceu nas duas noites seguintes e por isso o rei ordenou que lhe cortassem a cabeça.
Depois dele vieram vários outros; nenhum teve melhor sorte, e todos perderam a vida da mesma maneira.
Ora, um ex-soldado, que tinha sido ferido em combate e já não mais podia guerrear, chegou ao país. Um dia, ao atravessar uma floresta, encontrou uma velha, que lhe perguntou aonde ia.
— Quero descobrir onde é que as princesas dançam, e assim, mais tarde, vir a ser rei.
— Bem, disse a velha, - isso não custa muito. Basta que tenhas cuidado e não bebas do vinho que uma das princesas te trouxer à noite. Logo que ela se afastar, deves fingir estar
dormindo profundamente.
 
E, dando-lhe uma capa, acrescentou:
— Logo que puseres esta capa tornar-te-ás invisível e poderás seguir as princesas para onde quer que elas forem. Quando o soldado ouviu estes conselhos, foi ter com o rei, que ordenou lhe fossem dados ricos trajes; e, quando veio a noite, conduziram-no até o quarto de fora. Quando ia deitar-se, a mais velha das princesas trouxe-lhe uma taça de vinho, mas o soldado entornou-a toda sem ela o perceber. Depois estendeu-se na cama, e daí a pouco pôs-se a ressonar como se estivesse dormindo.
As doze princesas puseram-se a rir, levantaram-se, abriram as malas, e, vestindo-se esplendidamente, começaram a saltitar de contentes, como se já se preparassem para dançar. A mais nova de todas, porém, subitamente preocupada, disse:
— Não me sinto bem. Tenho certeza de que nos vai suceder alguma desgraça.
— Tola!, replicou a mais velha. Já não te lembras de quantos filhos de rei nos têm vindo espiar sem resultado? E, quanto ao soldado, tive o cuidado de lhe dar a bebida que o fará dormir.
Quando todas estavam prontas, foram espiar o soldado, que continuava a ressonar e estava imóvel. Então julgaram-se seguras; e a mais velha foi até a sua cama e bateu palmas: a cama enfiou-se logo pelo chão abaixo, abrindo-se ali um alçapão. O soldado viu-as descer pelo alçapão, uma atrás das outra. Levantou-se, pôs a capa que a velha lhe tinha dado, e seguiu-as. No meio da escada, inadvertidamente, pisou a cauda do vestido da princesa mais nova, que gritou às irmãs:
— Alguém me puxou pelo vestido!
—Que tola!, disse a mais velha. Foi um prego da parede.
Lá foram todas descendo e, quando chegaram ao fim, encontraram-se num bosque de lindas árvores. As folhas eram todas de prata e tinham um brilho maravilhoso. O soldado quis levar uma lembrança dali, e partiu um raminho de uma das árvores.
Foram ter depois a outro bosque, onde as folhas das árvores eram de ouro; e depois a um terceiro, onde as folhas eram de diamantes. E o soldado partiu um raminho em cada um dos bosques.
Chegaram finalmente a um grande lago; à margem estavam encostados doze barcos pequeninos, dentro dos quais doze príncipes muito belos pareciam à espera das princesas. Cada uma das princesas entrou em um barco, e o soldado saltou para onde ia a mais moça. Quando iam atravessando o lago, o príncipe que remava o barco da princesa mais nova disse:
— Não sei por que é, mas apesar de estar remando com quanta força tenho, parece-me que vamos mais devagar do que de costume. O barco parece estar hoje muito pesado.
—Deve ser do calor do tempo, disse a jovem princesa.
Do outro lado do lago ficava um grande castelo, de onde vinha um som de clarins e trompas. Desembarcaram todos e entraram no castelo, e cada príncipe dançou com a sua princesa; o soldado invisível dançou entre eles, também; e quando punham uma taça de vinho junto a qualquer das princesas, o soldado bebia-a toda, de modo que a princesa, quando a levava à boca, achava-a vazia.
A mais moça assustava-se muito, porém a mais velha fazia-a calar. Dançaram até as três horas da madrugada, e então já os seus sapatos estavam gastos e tiveram que parar. Os príncipes levaram-nas outra vez para o outro lado do lago - mas desta vez o soldado veio no barco da princesa mais velha - e na margem oposta despediram-se, prometendo voltar na noite seguinte.
Quando chegaram ao pé da escada, o soldado adiantou-se às princesas e subiu primeiro, indo logo deitar-se.As princesas, subindo devagar, porque estavam muito cansadas, ouviam-no sempre ressonando, e disseram:
—Está tudo bem. Depois despiram-se, guardaram outra vez os seus ricos trajes,
tiraram os sapatos e deitaram-se. De manhã o soldado não disse nada do que tinha visto, mas desejando tornar a ver a estranha aventura, foi ainda com as princesas nas duas noites seguintes. Na terceira noite, porém, o soldado levou consigo uma das taças de ouro como prova de onde tinha estado.
Chegada a ocasião de revelar o segredo, foi levado à presença do rei com os três ramos e a taça de ouro. As doze princesas puseram-se a escutar atrás da porta para ouvir o que ele diria.
Quando o rei lhe perguntou: 
— Onde é que as minhas doze filhas gastam seus sapatos de noite?
Ele respondeu:
—Dançando com doze príncipes num castelo debaixo da terra.
Depois contou ao rei tudo o que tinha sucedido, e mostrou-lhe os três ramos e a taça de ouro que trouxera consigo.
O rei chamou as princesas e perguntou-lhes se era verdade o que o soldado tinha dito. Vendo que seu segredo havia sido descoberto, elas confessaram tudo. 
O rei perguntou ao soldado com qual delas ele gostaria de casar.
—Já não sou muito novo, respondeu, - por isso quero a mais velha.
Casaram-se nesse mesmo dia e o soldado tornou-se herdeiro do trono.
Quanto às outras princesas e seus bailes no castelo encantado... Pelos buracos nas solas dos sapatos, elas continuam dançando até hoje... Fonte: www.educacional.com.br 
ATIVIDADES COM O TEXTO AS DOZE PRINCESAS
- Leitura silenciosa
- Formação de duplas para leitura
 Interpretação do texto- O que o rei fazia quando as filhas iam dormir?
- O que o rei descobriu?
- Qual foi o prêmio que o rei ofereceu a quem descobrisse o segredo de suas filhas?
- O que a velha deu para que o soldado ficasse invisível e pudesse seguir as princesas?
- O que esperava as princesas a margem do lago?
- O que o soldado descobriu?
- O rei chamou o soldado no terceiro dia e o que ele respondeu?
- Qual foi o final do conto?
Lista e análise das palavras do texto
. Escolher 10 palavras do texto e fazer uma lista. Primeiro, o aluno escreverá no seu caderno as palavras (do jeito que souber) que o professor ditar e, em seguida, fazer a correção das palavras junto com os alunos. Logo após, os alunos devem preencher o quadro a seguir corretamente.
PALAVRA
Número de letras
Primeira letra
Última letra
Vogais
Consoantes
Número de Sílabas
Primeira Sílaba
Última Sílaba
Tivessem








Raminho








Sapatos








Subitamente








Dançando








Profundamente








Princesas








Aventura








Maravilhoso








Príncipe








6- O GATO DE BOTAS
Adaptado do conto de Charles Perrault
     Um moleiro, que tinha três filhos, repartindo à hora da morte seus únicos bens, deu ao primogênito o moinho; ao segundo, o seu burro;e ao mais moço apenas um gato. Este último ficou muito descontente com a parte que lhe coube da herança, mas o gato lhe disse:
— Meu querido amo, compra-me um par de botas e um saco e, em breve, te provarei que sou de mais utilidade que um moinho ou um asno.
    Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro que possuía num lindo par de botas e num saco para o seu gatinho. Este calçou as botas e, pondo o saco às costas, encaminhou-se para um sítio onde havia uma coelheira. Quando ali chegou, abriu o saco, meteu-lhe uma porção de farelo miúdo e deitou-se no chão fingindo-se morto.
    Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho saiu de seu esconderijo e dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o logo e levou-o ao rei, dizendo-lhe:
— Senhor, o nobre marquês de Carabás mandou que lhe entregasse este coelho. Guisado com cebolinhas será um prato delicioso.
— Coelho?! — exclamou o rei. — Que bom! Gosto muito de coelho, mas o meu cozinheiro não consegue nunca apanhar nenhum. Dize ao teu amo que eu lhe mando os meus mais sinceros agradecimentos.
    No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes e levou-as ao rei como presente do marquês de Carabás. O rei ficou tão contente que mandou logo preparar a sua carruagem e, acompanhado pela princesa, sua filha, dirigiu-se para a casa do nobre súdito que lhe tinha enviado tão preciosas lembranças.
     O gato foi logo ter com o amo:
— Vem já comigo, que te vou indicar um lugar, no rio, onde poderás tomar um bom banho. O gato conduziu-o a um ponto por onde devia passar a carruagem real, disse-lhe que se despisse, que escondesse a roupa debaixo de uma pedra e se lançasse à água. Acabava omoço de desaparecer no rio quando chegaram o rei e a princesa.
— Socorro! Socorro! — gritou o bichano.
— Que aconteceu? — perguntou o rei.
— Os ladrões roubaram a roupa do nobre marquês de Carabás!
— Disse o gato. — Meu amo está dentro da água e sentirá câimbras.
   O rei mandou imediatamente uns servos ao palácio; voltaram daí a pouco com um magnífico vestuário feito para o próprio rei, quando jovem.
   O dono do gato vestiu-o e ficou tão bonito que a princesa, assim que o viu, dele se enamorou.
    O rei também ficou encantado e murmurou:
— Eu era exatamente assim, nos meus tempos de moço.
    O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo à frente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos lavradores:
— O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estes campos pertencem ao marquês de Carabás, faço-os triturar como carne para almôndegas.
    De forma que, quando o rei perguntou de quem eram aquelas searas, os lavradores responderam-lhe:
— Do muito nobre marquês de Carabás.
— Com a breca! — disse o rei ao filho mais novo do moleiro. — Que lindas propriedades tens tu!
     O moço sorriu perturbado, e o rei murmurou ao ouvido da filha:
— Eu também era assim, nos meus tempos de moço.
    Mais adiante, o gato encontrou uns camponeses ceifando trigo e lhes fez a mesma ameaça:
— Se não disserem que todo este trigo pertence ao marquês de Carabás, faço picadinho de vocês.
    Assim, quando chegou a carruagem real e o rei perguntou de quem era todo aquele trigo, responderam:
— Do mui nobre marquês de Carabás. O rei ficou muito entusiasmado e disse ao moço:
— Ó marquês! Tens muitas propriedades!
    O gato continuava a correr à frente da carruagem; atravessando um espesso bosque, chegou à porta de um magnífico palácio, no qual vivia um ogro que era o verdadeiro dono dos campos semeados.
    O gatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu:
— Meu querido ogro, tenho ouvido por aí umas histórias a teu respeito. Dize-me lá: é certo que te podes transformar no que quiseres?
— Certíssimo — respondeu o ogro, e transformou-se num leão.
— Isso não vale nada — disse o gatinho. - Qualquer um pode inchar e aparecer maior do que realmente é. Toda a arte está em se tornar menor. Poderias, por exemplo, transformar-te em rato?
— É fácil — respondeu o ogro, e transformou-se num rato.
    O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o e desceu logo a abrir a porta, pois naquele momento chegava a carruagem real. E disse:
— Bem vindo seja, senhor, ao palácio do marquês de Carabás.
— Olá! — disse o rei — que formoso palácio tens tu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a descer da carruagem.
    O rapaz, timidamente, ofereceu o braço à princesa e o rei
murmurou-lhe ao ouvido:
— Eu também era assim tímido, nos meus tempos de moço.
   Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha e mandou preparar um esplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia na adega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala de jantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto.
    Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz e disse-lhe:
— Jovem, és tão tímido como eu era nos meus tempos de moço.
    Mas percebo que gostas muito da princesa, assim como ela gosta de
ti. Por que não a pedes em casamento?
   Então, o moço pediu a mão da princesa, e o casamento foi celebrado com a maior pompa.  O gato assistiu, calçando um novo par debotas com cordões encarnados e bordados a ouro e preciosos diamantes.
    E daí em diante, passaram a viver muito felizes. E se o gato às vezes ainda se metia a correr atrás dos ratos, era apenas por divertimento; porque absolutamente não mais precisava de ratos para matar a fome...
Fonte: www.educacional.com.br 
ATIVIDADES REALIZADAS
Leitura silenciosa
Leitura coletiva
Análise e interpretação de texto (oral).

QUESTÕES
No conto “O Gato de Botas”, o moleiro tinha quantos filhos?
O terceiro filho tinha:
( ) um gato ( ) um cachorro ( ) um cavalo
O que o rapaz comprou para o gato?
Qual foi o título nobre que o gato deu ao rapaz?
O que você achou do final da história?
Dê um adjetivo ao gato.
7- CINDERELA
Adaptado do conto dos Irmãos Grimm 

Era uma vez um homem cuja primeira esposa tinha morrido, e que tinha casado novamente com uma mulher muito arrogante. Ela tinha duas filhas que se pareciam em tudo com ela.
O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento. Era uma moça meiga e bondosa, muito parecida com a mãe.
A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da casa e dormir no sótão, enquanto as “irmãs” dormiam em quartos com chão encerado.
Quando o serviço da casa estava terminado, a pobre moça sentava-se junto à lareira, e sua roupa ficava suja de cinzas. Por esse motivo, as malvadas irmãs zombavam dela. Embora Cinderela tivesse que vestir roupas velhas, era ainda cem vezes mais bonita que as irmãs, com seus vestidos esplêndidos.
O rei mandou organizar um baile para que seu filho escolhesse uma Jovem para se casar, e mandou convites para todas as pessoas importantes do reino. As duas irmãs ficaram contentes e só pensavam na festa. Cinderela ajudava. Ela até lhes deu os melhores conselhos que podia e se ofereceu para arrumá-las para o evento.
As irmãs zombavam de Cinderela, e diziam que ela nunca poderia ir ao baile.
Finalmente o grande dia chegou. A pobre Cinderela viu a madrasta e as irmãs saírem numa carruagem em direção ao palácio, em seguida sentou-se perto da lareira e começou a chorar.
Apareceu diante dela uma fada, que disse ser sua fada madrinha, e ao ver Cinderela chorando, perguntou: “Você gostaria de ir ao baile, não é?”
“Sim”, suspirou Cinderela.
“Bem, eu posso fazer com que você vá ao baile”, disse a fada madrinha.
Ela deu umas instruções esquisitas à moça: “Vá ao jardim e traga-me uma abóbora.” Cinderela trouxe e a fada madrinha esvaziou a abóbora até ficar só a casca. Tocou-a com a varinha mágica e a abóbora se transformou numa linda carruagem dourada!
Em seguida a fada madrinha transformou seis camundongos em cavalos lindos, tocando-os com sua varinha mágica. Escolheu também um rato que tivesse o bigode mais fino para ser o cocheiro mais bonito do mundo. Então ela disse a Cinderela, “Olhe atrás do regador. Você encontrará seis lagartos ali. Traga-os aqui.” Cinderela nem bem acabou de trazê-los e a fada madrinha transformou-os em lacaios. Eles subiram atrás da carruagem, com seus uniformes de gala, e ficaram ali como se nunca tivessem feito
outra coisa na vida.
Quanto a Cinderela, bastou um toque da varinha mágica para transformar os farrapos que usava num vestido de ouro e prata, bordado com pedras preciosas. Finalmente, a fada madrinha lhe deu um par de sapatinhos de cristal.
Toda arrumada, Cinderela entrou na carruagem. A fada madrinha avisou que deveria estar de volta à meia-noite, pois o encanto terminaria ao bater do último toque da meia-noite.
O filho do rei pensou que Cinderela fosse uma princesa desconhecida e apressou-se a ir dar-lhe as boas vindas. Ajudou-a a descer da carruagem e levou-a ao salão de baile. Todos pararam e ficaram admirando aquela moça que acabara de chegar.
O príncipe estava encantado, e dançou todas as músicas com Cinderela. Ela estava tão absorvida com ele, que se esqueceu completamente do aviso da fada madrinha. Então, o relógio do palácio começou a bater doze horas. A moça se lembrou do aviso da fada e, num salto, pôs-se de pé e correu para o jardim.
O príncipe foi atrás mas não conseguiu alcançá-la. No entanto, na pressa ela deixou cair um dos seus elegantes sapatinhos de cristal.
Cinderela chegou em casa exausta, sem carruagem ou os lacaios e vestindo sua roupa velha e rasgada. Nada tinha restado do seu esplendor, a não ser o outro sapatinho de Cristal.
Mais tarde, quando as irmãs chegaram em casa, Cinderela perguntou-lhes se tinham se divertido. As irmãs, que não tinham percebido que a princesa desconhecida era Cinderela, contaram tudo sobre a festa, e como o príncipe pegara o sapatinho que tinha
caído e passou o resto da noite olhando fixamente para ele, definitivamente apaixonado pela linda desconhecida.
As irmãs tinham contado a verdade, pois alguns dias depois o filho do rei anunciou publicamente que se casaria com a moça em cujo pé o sapatinho servisse perfeitamente.
Embora todas as princesas, duquesas e todo resto das damas da corte tivessem experimentado o sapatinho, ele não serviu em nenhuma delas.
Um mensageiro chegou à casa de Cinderela trazendo o sapatinho.
Ele deveria calçá-lo em todas as moças da casa. As duas tentaram de todas as formas calçá-lo, em vão.
Então, Cinderela sorriu e disse, “Eu gostaria de experimentar o sapatinho para ver se me serve!”
As irmãs riram e caçoaram dela, mas o mensageiro tinha recebido ordens para deixar todas as moças do reino experimentarem o sapatinho. Então, fez Cinderela sentar-se e, para surpresa de todos, o sapatinho serviu-lhe perfeitamente!
As duas irmãs ficaram espantadas, mas ainda mais espantadas quando Cinderela tirou o outro sapatinho de cristal do bolso e calçou no outro pé.
Nesse momento, surgiu a fada madrinha, que tocou a roupa de Cinderela com a varinha mágica. Imediatamente os farrapos se transformaram num vestido ainda mais bonito do que aquele que havia usado antes.
A madrasta e suas filhas reconheceram a linda “princesa” do baile, e caíram de joelhos implorando seu perdão, por todo sofrimento que lhe tinham causado.
Cinderela abraçou-as e disse-lhes que perdoava de todo o coração. Em seguida, no seu vestido esplêndido, ela foi levada à presença do príncipe, que aguardava ansioso sua amada. Alguns dias mais tarde, casaram-se e viveram felizes para sempre.
ATIVIDADES REALIZADAS
FICHA DE LEITURA
1- NOME DO CONTO DE FADAS:_________________________
2- PROTAGONISTAS:________________________________________
3- ANTAGONISTAS:_________________________________________
4- QUEM APARECEU PARA AJUDAR A CINDERELA?
5- O QUE A FADA MADRINHA PEDIU PARA CINDERELA TRAZER?
6- QUAIS AS TRANSFORMAÇÕES QUE A FADA FEZ?
7- QUE HORAS CINDERELA TINHA QUE VOLTAR DO BAILE?
8- POR QUE ELA TINHA QUE VOLTAR NO HORÁRIO QUE A FADA MARCOU?
9- QUANDO CINDERELA CORREU PARA IR EMBORA O QUE ELA DEIXOU CAIR?
10- O QUE O PRÍNCIPE FEZ PARA ENCONTRAR CINDERELA?
11- QUAL A REAÇÃO DE CINDERELA PERANTE A MADRASTA E SUAS FILHAS?
12- QUAL O FINAL DO CONTO?
8- RAPUNZEL
           Era uma vez um lenhador que vivia feliz com sua esposa. Os dois estavam muito contentes porque a mulher estava grávida do primeiro filho do casal.
          Ao lado da casa do lenhador morava um bruxa muito egoísta. Ela nunca dava nada para ninguém. O quintal de sua casa era enorme e tinha um pomar e uma horta cheios de frutas e legumes saborosos, mas a bruxa construiu um muro bem alto cercando seu quintal, para
ninguém ver o que tinha lá dentro!
           Na casa do lenhador havia uma janela que se abria para o lado da casa da bruxa, e sua esposa ficava horas ali olhando para os rabanetes da horta, cheia de vontade...
          Um dia a mulher ficou doente. Não conseguia comer nada que seu marido lhe preparava. Só pensava nos rabanetes...
          O lenhador ficou preocupado com a doença de sua mulher e resolveu ir buscar os rabanetes para a esposa. Esperou anoitecer, pulou o muro do quintal da bruxa e pegou um punhado deles. Os rabanetes estavam tão apetitosos que a mulher quis comer mais. O homem teve que voltar várias noites ao quintal da bruxa pois, graças aos rabanetes, a mulher estava quase curada.
          Uma noite, enquanto o lenhador colhia os rabanetes, a velha bruxa surgiu diante dele cercada por seus corvos.
— Olhem só! — disse a velhota — Agora sabemos quem está roubando meus rabanetes!
        O homem tentou se explicar, mas a bruxa já sabia de tudo e exigiu em troca dos rabanetes a criança que ia nascer.
        O pobre lenhador ficou tão apavorado que não conseguiu dizer não para a bruxa. Pouco tempo depois, nasceu uma linda menina. O lenhador e sua mulher estavam muito felizes e cuidavam da criança com todo o carinho.
        Mas a bruxa veio buscar a menina. Os pais choraram e imploraram para ficar com a criança, mas não adiantou. A malvada a levou e lhe deu o nome de Rapunzel. Passaram-se os anos. Rapunzel cresceu e ficou muito linda. A bruxa penteava seus longos cabelos em duas traças, e pensava: “Rapunzel está cada vez mais bonita! Vou prendê-la numa torre da floresta, sem porta e com apenas uma janela, bem alta, para que ninguém a roube de mim, e usarei suas tranças como escada.”
         E assim aconteceu. Rapunzel, presa na torre, passava os dias trançando o cabelo e cantando com seus amigos passarinhos.
        Todas as vezes que a bruxa queria visitá-la ia até a torre e gritava:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
       A menina jogava as tranças e a bruxa as usava para escalar a torre.
       Um dia passou por ali um príncipe que ouviu Rapunzel cantarolando algumas canções. Ele ficou muito curioso para saber de quem era aquela linda voz. Caminhou ao redor da torre e percebeu que não tinha nenhuma entrada, e que a pessoa que cantava estava presa.
        O príncipe ouviu um barulho e se escondeu, mas pôde ver a velha bruxa gritando sob a janela:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
       O príncipe, então, descobriu o segredo. Na noite seguinte foi até a torre e imitou a voz da bruxa:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças! Rapunzel obedeceu ao chamado, mas assustou-se ao ver o príncipe entrar pela janela.
— Oh! Quem é você? — perguntou Rapunzel.
        O príncipe contou o que acontecera e declarou seu amor por Rapunzel. Ela aceitou se encontrar com ele, mas pediu que os encontros fossem às escondidas, pois a bruxa era muito ciumenta.
       Os dois passaram a se ver todos os dias, até que Rapunzel, muito distraída, disse um dia para a bruxa:
— Puxa a senhora é bem mais pesada que o príncipe!
       A bruxa descobriu os encontros da menina com o príncipe e cortou suas tranças. Chamou seus corvos e ordenou que levassem Rapunzel para o deserto para que ela vivesse sozinha.
       O príncipe, que não sabia de nada, foi visitar Rapunzel. A bruxa segurou as tranças da menina e as jogou para baixo. Quando ele chegou na janela, a bruxa o recebeu com uma risada macabra e largou as tranças. Ele despencou, caindo sobre uma roseira. Os espinhos furaram seus olhos, e ele ficou cego.
        Mesmo assim, o príncipe foi procurar sua amada Rapunzel, tateando e gritando seu nome. Andou por dias, até chegar ao deserto. Rapunzel ouviu o príncipe chamar por ela e correu ao seu encontro.     Quando descobriu que o príncipe estava cego começou a chorar. Duas lágrimas caíram dentro dos olhos do rapaz e ele voltou a enxergar!
         Assim, os dois jovens foram para o palácio do príncipe, se casaram e viveram felizes. Os pais de Rapunzel foram morar no palácio e a bruxa egoísta ficou com tanta raiva que se trancou na torre e nunca mais saiu de lá.
ATIVIDADES
Leitura individual e silenciosa
Citar os personagens do conto.
Em grupos de 4 construir uma narrativa baseada no conto da Rapunzel.
Dramatização de “Rapunzel”.


9- A BELA ADORMECIDA
     Era uma vez, há muito tempo, um rei e uma rainha jovens, poderosos e ricos, mas pouco felizes, porque não tinham concretizado maior sonho deles: terem filhos.
— Se pudéssemos ter um filho! — suspirava o rei.
— E se Deus quisesse, que nascesse uma menina! —animava-se a rainha.
— E por que não gêmeos? — acrescentava o rei.
    Mas os filhos não chegavam, e o casal real ficava cada vez mais triste. Não se alegravam nem com os bailes da corte, nem com as caçadas, nem com os gracejos dos bufões, e em todo o castelo reinava uma grande melancolia. Mas, numa tarde de verão, a rainha foi banhar-se no riacho que passava no fundo do parque real. E, de repente, pulou para fora da água uma rãzinha.
— Majestade, não fique triste, o seu desejo se realizará logo: Antes que passe um ano a senhora dará à luz uma menina.
     E a profecia da rã se concretizou, e meses depois a rainha deu a luz a uma linda menina. O rei, que estava tão feliz, deu uma grande festa de batizado para a pequena princesa que se chamava Aurora.
     Convidou uma multidão de súditos: parentes, amigos, nobres do reino e, como convidadas de honra, as treze fadas que viviam nos confins do reino. Mas, quando os mensageiros iam saindo com os convites, o camareiro-mor correu até o rei, preocupadíssimo.
— Majestade, as fadas são treze, e nós só temos doze pratos de ouro. O que faremos? A fada que tiver de comer no prato de prata, como os outros convidados, poderá se ofender. E uma fada ofendida…
     O rei refletiu longamente e decidiu:
— Não convidaremos a décima terceira fada — disse, resoluto. — Talvez nem saiba que nasceu a nossa filha e que daremos uma festa. Assim, não teremos complicações.
    Partiram somente doze mensageiros, com convites para doze fadas, conforme o rei resolvera.
    No dia da festa, cada uma das fadas chegou perto do berço em que dormia a princesa Aurora e ofereceu à recém-nascida um presente maravilhoso.
— Será a mais bela moça do reino — disse a primeira fada, debruçando-se sobre o berço.
— E a de caráter mais justo — acrescentou a segunda.
— Terá riquezas a perder de vista — proclamou a terceira.
— Ninguém terá o coração mais caridoso que o seu — afirmou a quarta.
— A sua inteligência brilhará como um sol — comentou a quinta.
    Onze fadas já tinham passado em frente ao berço e dado a pequena princesa um dom; faltava somente uma (entretida em tirar uma mancha do vestido, no qual um garçom desajeitado tinha virado uma taça de sorvete) quando chegou a décima terceira, aquela que não tinha sido convidada por falta de pratos de ouro.
     Estava com a expressão muito sombria e ameaçadora, terrivelmente ofendida por ter sido excluída. Lançou um olhar maldoso para a princesa Aurora, que dormia tranqüila, e disse:
— Aos quinze anos a princesa vai se ferir com o fuso de uma roca e morrerá.
     E foi embora, deixando um silêncio desanimador e os pais desesperados. Então aproximou-se a décima segunda fada, que devia ainda oferecer seu presente.
— Não posso cancelar a maldição que agora atingiu a princesa. Tenho poderes só para modificá-la um pouco. Por isso, Aurora não morrerá; dormirá por cem anos, até a chegada de um príncipe que a acordará com um beijo.
     Passados os primeiros momentos de espanto e temor, o rei, decidiu tomar providências, mandou queimar todas as rocas do reino. E, daquele dia em diante, ninguém mais fiava, nem linho, nem algodão, nem lã. Ninguém além da torre do castelo.
     Aurora crescia, e os presentes das fadas, apesar da maldição, estavam dando resultados. Era bonita, boa, gentil e caridosa, os súditos a adoravam.  No dia em que completou quinze anos, o rei e a rainha estavam ausentes, ocupados numa partida de caça. Talvez, quem sabe, em todo esse tempo tivessem até esquecido a profecia da fada malvada.
      A princesa Aurora, porém, estava se aborrecendo por estar sozinha e começou a andar pelas salas do castelo. Chegando perto de um portãozinho de ferro que dava acesso à parte de cima de uma velha torre, abriu-o, subiu a longa escada e chegou, enfim, ao quartinho.
Ao lado da janela estava uma velhinha de cabelos brancos, fiando com o fuso uma meada de linho. A garota olhou, maravilhada. Nunca tinha visto um fuso.
— Bom dia, vovozinha.
— Bom dia a você, linda garota.
— O que está fazendo? Que instrumento é esse?
     Sem levantar os olhos do seu trabalho, a velhinha respondeu com ar bonachão:
— Não está vendo? Estou fiando!
A princesa, fascinada, olhava o fuso que girava rapidamente entre os dedos da velhinha.
— Parece mesmo divertido esse estranho pedaço de madeira que gira assim rápido.
    Posso experimentá-lo também? Sem esperar resposta, pegou o fuso. E, naquele instante, cumpriu-se o feitiço. Aurora furou o dedo e sentiu um grande sono. Deu tempo apenas para deitar-se na cama que havia no aposento, e seus olhos se fecharam.
     Na mesma hora, aquele sono estranho se difundiu por todo o palácio.  Adormeceram no trono o rei e a rainha, recém-chegados da partida de caça.  Adormeceram os cavalos na estrebaria, as galinhas no galinheiro, os cães no pátio e os pássaros no telhado. Adormeceu o cozinheiro que assava a carne e o servente que lavava as louças; adormeceram os   cavaleiros com as espadas na mão e as damas que enrolavam seus cabelos.
      Também o fogo que ardia nos braseiros e nas lareiras parou de queimar, parou também o vento que assobiava na floresta. Nada e ninguém se mexia no palácio, mergulhado em profundo silêncio.
       Em volta do castelo surgiu rapidamente uma extensa mata. Tão extensa que, após alguns anos, o castelo ficou oculto.
        Nem os muros apareciam, nem a ponte levadiça, nem as torres, nem a bandeira hasteada que pendia na torre mais alta.
        Nas aldeias vizinhas, passava de pai para filho a história da princesa Aurora, a bela adormecida que descansava, protegida pelo bosque cerrado. A princesa Aurora, a mais bela, a mais doce das princesas, injustamente castigada por um destino cruel.
        Alguns cavalheiros, mais audaciosos, tentaram sem êxito chegar ao castelo. A grande barreira de mato e espinheiros, cerrada e impenetrável, parecia animada por vontade própria: os galhos avançavam para cima dos coitados que tentavam passar: seguravam-nos, arranhavam-nos até fazê-los sangrar, e fechavam as mínimas frestas.
       Aqueles que tinham sorte conseguiam escapar, voltando em condições lastimáveis, machucados e sangrando. Outros, mais teimosos, sacrificavam a própria vida.
       Um dia, chegou nas redondezas um jovem príncipe, bonito e corajoso. Soube pelo bisavô a história da bela adormecida que, desde muitos anos, tantos jovens a procuravam em vão alcançar.
— Quero tentar também — disse o príncipe aos habitantes de uma aldeia pouco distante do castelo.
        Aconselharam-no a não ir. — Ninguém nunca conseguiu!
— Outros jovens, fortes e corajosos como você, falharam…
— Alguns morreram entre os espinheiros…
— Desista!
       Muitos foram, os que tentarem desanimá-lo.
       No dia em que o príncipe decidiu satisfazer a sua vontade se completavam justamente os cem anos da festa do batizado e das predições das fadas. Chegara, finalmente, o dia em que a bela adormecida poderia despertar.
       Quando o príncipe se encaminhou para o castelo viu que, no lugar das árvores e galhos cheios de espinhos, se estendiam aos milhares, bem espessas, enormes carreiras de flores perfumadas. E mais, aquela mata de flores cheirosas se abriu diante dele, como para encorajá-lo a prosseguir; e voltou a se fechar logo, após sua passagem.
       O príncipe chegou em frente ao castelo. A ponte elevadiça estava abaixada e dois guardas dormiam ao lado do portão, apoiados nas armas. No pátio havia um grande número de cães, alguns deitados no chão, outros encostados nos cantos; os cavalos que ocupavam as estrebarias dormiam em pé.
       Nas grandes salas do castelo reinava um silêncio tão profundo que o príncipe ouvia sua própria respiração, um pouco ofegante, ressoando naquela quietude. A cada passo do príncipe se levantavam nuvens de poeira. Salões, escadarias, corredores, cozinha… Por toda parte, o mesmo espetáculo: gente que dormia nas mais estranhas posições.
       O príncipe perambulou por longo tempo no castelo. Enfim, achou o portãozinho de ferro que levava à torre, subiu a escada e chegou ao quartinho em que dormia A princesa Aurora.      
        A princesa estava tão bela, com os cabelos soltos, espalhados nos travesseiros, o rosto rosado e risonho. O príncipe ficou deslumbrado. Logo que se recobrou se inclinou e deu-lhe um beijo. Imediatamente, Aurora despertou, olhou par ao príncipe e sorriu.
       Todo o reino também despertara naquele instante. Acordou também o cozinheiro que assava a carne; o servente, bocejando, continuou lavando as louças, enquanto as damas da corte voltavam a enrolar seus cabelos. O fogo das lareiras e dos braseiros subiu alto pelas chaminés, e o vento fazia murmurar as folhas das árvores. A vida voltara ao normal. Logo, o rei e a rainha correram à procura da filha e, ao encontrá-la, chorando, agradeceram ao príncipe por tê-la despertado do longo sono de cem anos.
      O príncipe, então, pediu a mão da linda princesa em casamento que, por sua vez, já estava apaixonada pelo seu valente salvador. Eles, então, se casaram e viveram felizes para sempre!
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
I- IDENTIFICAÇÃO
Nome do autor:
Nome da Obra:
II- ESTRUTURA DA OBRA
Como é o enredo?
Qual o assunto do conto?
Quanto tempo durou o acontecimento?
Em que pessoa o conto é narrado?
III- PERSONAGENS
Protagonista:
Antagonista:
Personagens secundários:
IV – ESPAÇO
Onde aconteceram os fatos?
V – CARACTERÍSTICAS DOS PERSONAGENS
a)A Bela Adormecida
– características físicas
- características psicológicas
b)Treze sábias
- características psicológicas
c)Rei e Rainha
- características psicológicas
VI – AÇÕES DOS PERSONAGENS
Na sua opinião, como foi a infância da Bela Adormecida?
Responda o que representa:
a) Subir a torre no dia do aniversário.


b) Imitar a velha que estava fiando.
c) O sono de 100 anos.
d) Tudo dormir enquanto a princesa dorme.
e) Crescer um roseiral ao redor do palácio.
f) O velho tentar impedir o príncipe de ir ao palácio.
g) Despertar ao ser beijada pelo príncipe.
h) Os caminhos se abrirem para o príncipe.
VII- OPINIÃO
- Como você explica o título do conto?
- A que conclusões você chegou?
10- LEITURAS DIVERSAS
LIVROS:O tecido maravilhoso
O Castelo aéreo e o bruxo
Aladim e a lâmpada maravilhosa
O moleiro e seus amigos
O ganso de ouro
A luz azul
Os doze caçadores do rei
Ali Babá e os 40 ladrões
O amigo invisível
A mãe nevada
A Pequena Sereia
O príncipe rã
Os 7 corvos
Davi e Golias
Os chinelos encantados
A princesa e a ervilha
Os 3 porquinhos
Pinóquio
Alice nos país das maravilhas
João e Maria
Peter Pan
A dama e o Vagabundo

ATIVIDADES REALIZADAS 
FICHA DE LEITURA
Título do livro:
Nome da coleção:
Editora:
Editor:
Arte:
Personagens do conto:
Protagonista:
Antagonista:
Logo após a leitura dos livros os alunos preencheram a ficha de cada livro e fizeram um resumo oral em sala de aula.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
       O projeto acima realizado estimulou a produção de textos em diferentes linguagens – música, teatro, desenhos e contação de histórias. Foi  bastante participado pelos alunos e acredito que possa ter contribuído na formação de leitores.
     Percebeu-se através das oficinas que os alunos leram muito, estudaram as características entre as narrativas, e ao escreverem, procuraram soluções inovadoras, participaram de todas as atividades, e vendo que ao final de cada leitura estudada, estavam aptos a responderem os questionamentos  em sala de aula, proporcionando um grande crescimento intelectual a todos. 

 

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