segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

aluno leitor




PROJETO: ALUNO LEITOR CRIADOR
“Ah! Tu, livro despretensioso, que na sombra de uma prateleira, uma criança livremente descobriu pelo qual se encontrou e, sem figuras sem extravagância, fê-la esquecer as horas, os companheiros, a merenda... tu, sim, és um livro infantil, e o teu prestígio será na verdade, imortal.”
Cecília Meireles.

Projeto: Aluno leitor criador
(Projeto de Literatura Infantil)

1- Justificativa:
Convivendo com os alunos observamos a dificuldade que eles têm para:
  •  Interpretar um problema de matemática, um texto de ciências, um livro de literatura etc;
  • Expressar suas idéias, o que sentem e o que pensam através da escrita.
Estes alunos precisam aprender a expressar o que sentem e o que pensam para conseguirem se realizar com mais facilidade ao longo da vida.
O estudo da língua portuguesa e a leitura são ingredientes básicos e fundamentais nesse processo. QUEM LÊ E INTERPRETA O QUE LEU, RESOLVE QUALQUER PROBLEMA E ESCREVE BEM.
Por entender assim, a Escola Inácio Souza Moita propõe um trabalho intensivo para, com o objetivo de despertar o gosto de ler e, consequentemente, formar alunos capazes de interpretar bem o que lêem e de se expressar corretamente, esperando que, aos poucos, cada um se torne um verdadeiro leitor. O projeto apresentado aborda a importância da biblioteca escolar a serviço da literatura, destacando especialmente a Literatura Infantil.
2- Objetivo:
Despertar o gosto de ler nos alunos da Escola Inácio Souza Moita e, consequentemente, formar alunos capazes de interpretar bem o que lêem e de se expressar corretamente.
3- Desenvolvimento:
A biblioteca exerce um papel fundamental na realização desse projeto, na formação do aluno leitor, e deve ser transformada no espaço mais fascinante da escola. Deve ser um lugar agradável, dinâmico, descontraído, onde imperem as boas relações entre alunos, livros e professores. O espaço físico deve ser acolhedor, cheio de vida, organizado e limpo; com cantinhos aconchegantes, gostosos onde, a aprendizagem vá acontecendo, sem imposições, como um convite mágico, como uma descoberta.
A função primordial é o prazer do leitor. Através deste prazer estaremos atingindo o objetivo do projeto. Suponhamos que o mistério, por exemplo, seja o tema gerador de interesses de leitura. Toda a biblioteca será trabalhada no sentido de se transformar no mundo de mistério.
Os livros de Literatura Infantil devem estar organizados por faixa etária e podem ser emprestados aos alunos para serem lidos em casa. Para isso, organizar fichas para controlar entradas e saídas de livros, a data de devolução, e quem está na fila aguardando.
O aluno que participar desse sistema de empréstimos de livros de Literatura Infantil, receberá a carteirinha de “Sócio do Clube do Livro”, como forma de incentivo ao ato da leitura e visita à biblioteca.
Os alunos que, no decorrer do ano demonstrarem maior interesse pela leitura, poderão ser premiados com livros de Literatura Infantil em alguma ocasião especial, como hora Cívica do bimestre, festa aberta à comunidade, festa do dia dos pais, festa do dia das mães etc. Deverá ser incentivada a doação de livros de Literatura à biblioteca.
4- Distribuição de Responsabilidades: 


Caberá à Escola:
  • Destinar um profissional (professor) com experiência em Literatura Infantil para acompanhar, exclusivamente, o andamento e a realização do Projeto.
  • Acompanhar e valorizar o desenvolvimento, o andamento e a realização do Projeto;
  • Fornecer material necessário para a realização das propostas;
  • Em reunião de pais, conscientizar sobre a importância do projeto.
  • Manter a limpeza da biblioteca (num compromisso diário, evitando o acúmulo de lixo, microorganismos, poeira e ácaros que fazem mal à saúde dos usuários). 
  • Caberá aos Pais:
  • Acompanhar este processo em casa, incentivando seus filhos à leitura.
  • Caberá aos Professores:
  • Incentivar a leitura de forma criativa, ou seja, SEDUZIR seus alunos para a leitura dos livros;
  • Promover atividades variadas e interessantes de acompanhamento da leitura dos livros (segue em anexo proposta de trabalhos);
  • Incentivar a doação de livros de Literatura Infantil à biblioteca.
5- Duração:
O Projeto será desenvolvido a partir de 2009 e poderá permanecer em evidência nos anos seguintes, caso, após avaliação, sinta-se necessidade de se manter o projeto.

“Se a criança é a única culpada nos tribunais adultos por não ler, pede-se o veredicto inocente”... Mais culpados são os adultos que não lhe proporcionam esse contato, que não lhe abrem essas – e outras tantas - trilhas para toda a maravilha que é a caminhada pelo mundo mágico e encantado das letras...
Fanny Abramovich
5– GÊNEROS A ESTUDAR: 6º ANO

  • Leitura de Capa de Livro
  • Contos Populares;
  • Contos Fantásticos;
  • Crônicas;
  • Propaganda;
  • Lendas;
  • Fábulas;
  • Mitos;
  • Revistas;
  • Biografia;
  • Revista Científica;
  • Teatro;
  •  Romance;
  •  Poesia;
  •  História em Quadrinhos;
  •  Imagem;
  •  Receita;
  •  Aviso;
  • Carta;
  • Bilhete.

Plano de aula de leitura

Lendo o livro ... antes de ler a história do livro

·   Objetivo
A aula aqui sugerida é um dos caminhos para possibilitar a formação de leitores capacitados a transitar nas práticas de leitura da nossa sociedade. Se quisermos formar alunos-leitores que transcendam a sala de aula e o espaço escolar, devemos mostrar os mecanismos que devem dominar para se tornar leitores efetivos. Esta atividade visa a possibilitar que os alunos levem não só seus livros para casa, mas junto com eles a capacidade de buscar outros livros e, assim, traçar seus próprios caminhos de leitores.

·   Embasamento Teórico

Para entender melhor o embasamento da atividade aqui proposta, algumas concepções de leitura devem ser levadas em conta. Primeiramente, a noção de que a leitura não é um ato puramente individual; é uma prática social e, assim sendo, não ocorre apenas no instante da leitura propriamente dita. Numa analogia com uma peça de teatro, podemos dizer que esse momento é apenas um dos atos que compõem a peça. Assim, além da leitura da história que o livro apresenta, devemos desvendar toda a leitura que o livro nos possibilita: Que editora publicou a história? Pertence a alguma coleção? Qual? Para que tipos de leitores? Que informações se encontram na quarta-capa? O livro tem orelha? Que informações lá se encontram?
Da mesma forma, os alunos podem descobrir que a história de um livro é escrita por um autor, pode ser ilustrada, revisada e diagramada, antes de chegar às mãos do leitor. Quem é o autor do livro? Quando essa história foi escrita? Para quem? O livro possui gravuras? Quem o ilustrou? Houve revisão? O que é fazer revisão de um livro?
Além dessas informações, devemos possibilitar que o aluno se enxergue como leitor ativo que interage com o livro, que participa do processo de leitura. O que ele sabe sobre o tema do livro? Conhece alguém que já o leu? Sobre o que ele imagina que seja a história? Após a leitura da história, a leitura do livro continua na conversa com os amigos sobre as impressões da história, se gostou, não gostou, se o recomendaria ou não e por quê. Assim, o professor pode e deve promover a familiarização do aluno com o mundo das práticas de leitura, começando, antes de tudo, com o próprio objeto livro.
·   Recursos didáticos: os livros doados pelo Ministério da Educação aos alunos da 4a série do Ensino Fundamental.
·   Organização da sala: pequenos grupos de alunos que receberam coleções diferentes.
·   Desenvolvimento da atividade:

1. Peça aos alunos que manuseiem os livros recebidos e descubram informações sobre os mesmos:

a)      Quem é o autor? (brasileiro ou estrangeiro)

b)      Qual é o título do livro?
c)      Que tipo de livro é este? (de contos, poemas, lendas, romance). Por quê? (Pelo título? Figura da capa? Conhecimento do autor?)
d)      Qual é a editora do livro? Onde se encontra essa informação?
2. Após essa leitura inicial, peça aos alunos que escolham o livro que mais chamou a atenção deles – entre todos os que receberam – e que gostariam de ler primeiro. Peça que justifiquem para o grupo a escolha (pelo título, tema, autor conhecido - já leu livros dele antes -, gravura)
3. Peça à turma que imagine como são as histórias dos livros escolhidos, com base na imagem, no título, no conhecimento que cada um já possui sobre o assunto ou no interesse pelo tema. Peça que exponham suas idéias para o grupo.
4. Peça aos alunos para folhear o livro e descobrir se há alguma informação sobre o autor. Onde se encontra essa informação? O autor ainda vive? Escreveu outros livros? Onde nasceu?
5. Pergunte aos alunos por que eles acham que é importante fazer essa leitura do livro antes de ler á história. Esclareça que é assim que geralmente as pessoas escolhem livros para ler: baseando-se no autor de que gostam e cujos livros querem conhecer mais, ou que desconhecem, mas cujo tema ou título lhes chamou a atenção; na editora que costuma publicar livros interessantes; na indicação que receberam de alguém que conhece o livro, o autor ou a editora; entre outras coisas. Os alunos estão se formando leitores e precisam ter claro os mecanismos para escolher um livro, que podem guiá-los em suas próprias escolhas.
·   Atividades complementares ao longo do ano letivo:
Programe atividades de ida à biblioteca ao longo do ano, para escolha de outros livros, sempre justificando para a classe; para descoberta de outros livros, na biblioteca, dos autores que mais gostaram de ler; para verificação de outras informações existentes nos outros livros, além daquelas já sabidas. Eles verão que há muitos exemplares com orelhas – explore com eles o que contém a orelha do livro e a quarta-capa do livro.
·   Sugestão de atividade para explorar a quarta-capa de livro:
As informações que se encontram em uma quarta-capa variam conforme a edição. No entanto, costumam trazer um pequeno texto sobre o enredo da história, trechos da mídia ou, ainda, trechos do próprio livro. Às vezes, uma dessas informações vem junto com outra.
a)      Peça aos alunos para ler diferentes quarta-capas e procurar esses três tipos de informação ou alguma outra (fotografia do autor, dados biográficos, outras obras do autor, etc.).
b)      Anote os dados encontrados na lousa. Veja, juntamente com eles, os dados mais recorrentes nos livros analisados.
c)      Discuta a diferença da quarta-capa dos livros recebidos (informações da editora sobre a coleção) e dos livros da biblioteca analisados.
d)      Os alunos podem escrever uma outra quarta-capa para um dos livros que leram.
Trabalho semelhante pode ser feito com a orelha de livros
1)      Na troca de livros entre eles, programe atividades em que os alunos deverão dizer para os colegas suas impressões sobre o livro que leram, se era o que imaginaram ou não, se o recomendam ou não.
2)      Se houver condições, programe a elaboração de um pequeno livro com a sala:
·        Que tipo de texto os alunos gostariam de publicar? Poemas, contos, crônicas, lendas, romance?
·        Como será escrito? Quem irá escrever?
·        Quem ilustrará?
·        Quem fará a revisão de língua?
·        Como se chamará a “editora”?
·        O livro terá orelha? O que escreverão nela? Em que momento da elaboração do livro a orelha será escrita?
·        O que escreverão na quarta-capa? Quando?
·        Como será a pequena biografia que os autores colocarão no livro?
·        O livro terá um custo? De quanto? Como farão para custear o livro e conseguir o material necessário?
·        Terá um preço? De quanto? Será distribuído gratuitamente? Para quem?
Bibliografia:
Cristovão, V.L.L. (2001) Gêneros e ensino de leitura em LE: os modelos didáticos de gêneros na construção e avaliação de material didático. Tese de Doutoramento não publicada. PUC-SP.
Autora: Lília Santos Abreu é professora de Língua Inglesa e Língua Portuguesa, co-autora de materiais didáticos e paradidáticos, assessora na formação contínua de professores e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem da PUC-SP.
Planos de Aula
TítuloLivro de contos de fadas
AssuntoRedação
Série5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental
IntroduçãoCom esta atividade você poderá trabalhar todos os ingredientes necessários para uma boa composição (criatividade, imaginação, linguagem escrita, seqüência, coesão textual, personagens) e ao mesmo tempo ensinar seus alunos a utilizar os recursos do computador para finalizar seus textos. Os alunos vão estudar os elementos que compõem os contos de fadas e vão criar suas próprias histórias ilustradas com desenhos próprios.
Objetivos O que se quer com essa atividade é que os alunos saibam criar resenhas, identificar os elementos de um conto de fadas e que escrevam de forma criativa as suas próprias histórias, criar HQ e saibam como ilustrá-las. Além disso, para os que puderem utilizar computadores, o objetivo é que saibam digitar, editar e imprimir seus trabalhos.
Recursos didáticos   Livro de histórias infantis, filmes de contos de fadas, gibis, papel sulfite, lápis, lápis de cor, giz de cera, tinta guache e, se possível, um computador, um scanner, uma impressora e um software de edição de texto tipo Word.
Desenvolvimento da atividade/ procedimentos
·    Assistir filme de conto. Sugestão: Shrek, Deu a louca na Cinderela, Deu a louca na Chapeuzinho.
·    Individualmente criar resenha a partir do filme assistido;
·    Em duplas para a leitura das histórias;
·    Em duplas farão a análise da narrativa;
·    Em duplas (embora cada aluno recrie sua própria história, o processo de criação poderá se dar em dupla);
·    Trabalho individual ou em dupla (um dita o texto e o outro digita, depois trocam).
·    Em duplas. Criar HQ dos recontos;
·    Propicie a troca de idéias inventivas e a circulação pela classe;
·    Trabalho em grupo. Teatro de fantoches dos recontos;
·    Leve para a classe alguns livros de histórias infantis e gibis. Mostre as figuras para os alunos, leia os títulos das histórias, aguçando a curiosidade.
·    Depois de estimular a imaginação de seus alunos, leia pausadamente alguns contos de fadas. Não se esqueça de dar seu toque especial à leitura. A seguir, levante com os alunos o que mais chamou a atenção na história e quais os personagens de que mais gostaram. Solicite que justifiquem suas respostas. Depois, comente sobre as características dos personagens (físicas, emocionais e morais), do ambiente e dos demais componentes de um conto de fada.
·    Solicite aos alunos que criem um conto de fadas com heróis e vilões. Ensine-os a criar heróis e vilões, com traços de personalidade bem marcados.
·    Peça que inventem nomes criativos para identificar os personagens. Depois, que desenhem os personagens de suas histórias, colocando os nomes ao lado das figuras.
·    Solicite aos alunos que digitem suas histórias no computador, e se for possível, reproduza os desenhos no computador utilizando um scanner. Se não puder, depois dos textos editados e impressos devolva-os para que os alunos ilustrem suas histórias à mão. Durante a digitação dos textos, não se esqueça de orientar os alunos a deixar um espaço livre para as ilustrações à mão. Cada aluno deverá imprimir a sua história.
·    Peça que transformem a história escrita em história em quadrinhos. Tirecópias de todos os trabalhos, faça uma única edição e distribua para todos os alunos da classe.
·    Estimule os alunos a ler suas histórias para os colegas da classe e para as outras turmas da escola. Os livros poderão ser levados para casa ou deixados na biblioteca da escola.
OBSERVAÇÃO - Você poderá pedir ajuda aos pais e a outros professores da escola para colaborar com você no laboratório de informática, orientando e acompanhando o processo de digitação dos alunos.
RECONTANDO UM CONTO DE FADAS
JUSTIFICATIVA:
Alguns alunos pouco conhecem dos clássicos contos de fadas. Através da leitura de livros da biblioteca da Escola que contenham essas histórias, primeiramente povoar a imaginação infantil com seus personagens e depois fazer com que cada aluno crie o seu conto de fadas, baseado em um dos contos lidos.
OBJETIVOS:
 Deseja-se que o aluno:
1-     leia diferentes contos de fadas para observar os elementos que as estruturam o foco narrativo e o ponto de vista do autor;
2-      escolha um dos contos de fadas de seu agrado e reescreva-o do ponto de vista de um dos personagens, narrando-o em primeira pessoa. Poderá acrescentar fatos, informações, dando asas a sua imaginação.
3- ilustre-o a gosto.
PÚBLICO-ALVO - alunos de quinta a oitava séries.
DURAÇÃO - de seis a dez aulas, dependendo do desenvolvimento da classe.
MATERIAL UTILIZADO - livros de contos de fadas da biblioteca, retroprojetor, papel almaço, lápis, caneta, papel sulfite, lápis de cor.
ESTRATÉGIAS:
1- O professor fará uma breve explicação sobre o que é um conto de fadas e citará os mais conhecidos.
2- Dividirá a classe em duplas e distribuirá um livro de conto de fadas, se possível diferente, para cada uma.
3- As duplas farão um rodízio de livros, para que todas leiam o maior número possível de contos.
4- Cada dupla escolherá o conto com o qual quer trabalhar quem será o personagem que vai contar a história e dirá para a classe. Por exemplo: a história de Branca de Neve contada por um anão; a história de João e Maria contada pela bruxa, etc.
5- Os dois componentes da dupla elaborarão juntos os textos, que serão escritos numa folha de papel almaço. Poderão ser acrescentados fatos, personagens, de acordo com o gosto e a criatividade dos alunos. O narrador-personagem poderá intervir na história.
6- O professor corrigirá o texto, que deverá ser passado em folhas de papel sulfite em formato de livrinho. As ilustrações serão feitas de acordo com a vontade da dupla.
ERA UMA VEZ... A MADRASTA
 Era uma vez uma Cinderela morena que tinha inveja de sua madrasta por que esta era loira, magra, e cabelo liso natural... E era muito natural. Um dia Cinderela foi ao salão, transformou seu visual e logo chegou em casa sua madrasta ficou sem graça.
Passada alguma horas anoiteceu e a madrasta recebeu uma ligação que deixou Cinderela muito curiosa, era um convite para ela ir à balada e sua enteada queria saber com quem, por isso pegou escondido o celular de sua madrasta para descobrir quem a tinha convidado e esqueceu este em sua bolsa. Enquanto sua madrasta se arrumava, Cinderela se escondeu no carro, só que quase chegando lá o celular da outra tocou e a madrasta então descobriu aquela moça no banco de trás do carro e mandou que ela descesse do carro e voltasse a pé para casa.
Só que Cinderela não obedeceu e ficou escondida na festa, enquanto sua madrasta se divertia e dançava com um gato. Ela esperou escondida até a outra ir ao banheiro, quando ela se afastou, Cinderela ficou tomou o lugar da madrasta dançando e paquerando o gato. O mesmo gato que antes dançava com sua madrasta agora a pedia em namoro.
E a madrasta ficou com seu marido, o pai de Cinderela que logo chegou de viagem.
Autora: Késia Elias Conceição 6º. Ano B
Escola Inácio Souza Moita – Km. 07/Orientadora: Professora Raika
TEXTO
Autores: Flávio Bussacarini
               Otávio Negreiro
I CAPÍTULO
   Eu sou um velho ratinho e vou lhes contar uma história muito apreciada no mundo inteiro e que aconteceu quando eu era muito jovem.
   Num maravilhoso e imenso castelo na Terra das Abóboras, havia um rei, uma rainha e sua filha única chamada Cinderela. Já do outro lado da Terra das Abóboras, havia um reino, a Terra das Bananas. Lá havia um príncipe solitário, que seu sonho era se casar com uma linda princesa.
   Acontece que esses dois reinos viviam em guerra e a expectativa de vida era baixa, porque a alimentação era deficiente e baseada em abóbora, em um reino e em bananas, no outro.
   Um dia, a mãe de Cinderela morreu e seu pai resolveu se casar com outra mulher que tinha duas filhas. Dois meses depois que o pai de Cinderela tinha casado, ele morreu a madrasta a fez de escrava. Eu via isso tudo com muita tristeza.
   Na Terra das Bananas, o príncipe continuava sozinho e guerreando com o outro reino, até que um dia ele resolveu dar um baile para escolher uma esposa que vivesse em seu reino.
II CAPÍTULO
   As moças do reino das Abóboras ficaram sabendo da festa e as duas filhas da madrasta de Cinderela resolveram ir escondidas, porque a festa seria realizada no reino que estava em guerra com o seu.
   Chegou o dia do baile e todas as moças da Terra das Abóboras compareceram. As duas filhas da madrasta e ela foram, sem dizer nada à Cinderela, como haviam combinado.
   Quando Cinderela acabou o seu serviço, procurou a madrasta pelo castelo, mas não a encontrou e foi olhar no calendário. Nele estava marcado o dia e a hora da festa no outro reino.
   Ela entendeu tudo e começou a chorar, porque além de nunca estar arrumada, nunca saíra do lado do fogão e ainda mais, por elas terem saído escondidas.
   Quando estava chorando no canto da cozinha, apareceu uma fada que criou, num toque de mágica, um lindo vestido. Transformou uma abóbora em carruagem, quatro ratinhos em cavalos e eu, em cocheiro. Mas a fada advertiu que depois de dar a última badalada da meia noite, ela voltaria a ser o que era uma escrava.
   III CAPÍTULO      
   Cinderela também foi escondida ao baile. Chegando lá, com todas aquelas carruagens-banana, ela se destacou com a sua de abóbora.
   Ela dançou com o príncipe, até começar o bater da meia noite. Ela saiu correndo, mas tropeçou na escada, deixando o seu sapato de cristal por lá.
   No dia seguinte, o príncipe chateado, mandou que experimentassem aquele pequeno sapato de cristal em todas as moças da Terra das Bananas. O resultado foi que não acharam nenhuma moça no reino, até que afirmaram terem visto uma carruagem-abóbora no estacionamento do castelo.
   O príncipe muito esperto deduziu o mistério e também mandou que experimentassem o sapato no reino das Abóboras.
   O sapato não ia servir em nenhuma moça, porque ninguém daquele reino tinha ido ao baile. Mas o príncipe mandou que experimentassem em todas as moças, até nas escravas e foi então que ele achou a dona do sapato, aquela moça que vivia sempre suja, Cinderela.
   A madrasta e suas filhas morreram de inveja, o príncipe e Cinderela se casaram. Como as pessoas morriam com pouca idade, tanto em um reino como no outro por causa da deficiência na alimentação, o casal resolveu juntar bananas com abóboras para que as pessoas comessem mais vitaminas e não morressem tão cedo.   
   Com essa sábia decisão, a guerra terminou e, depois de ter me transformado em ratinho novamente, fui eleito conselheiro real do Reino de Abobanana.
***xérox para HQ.

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