Educar é Semear

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quarta-feira, 28 de março de 2012

ROJETO DE INTERVENÇÃO DA LEITURA, ESCRITA E CONCEITOS MATEMÁTICOS

PROJETO DE INTERVENÇÃO DA LEITURA, ESCRITA E CONCEITOS MATEMÁTICOS Escola de Ensino Fundamental___________________________________________________ Público alvo: 6º anos Duração: um mês JUSTIFICATIVA Observando o grau de dificuldades na leitura, escrita e nas quatro operações do conhecimento matemático dos alunos dos 6º anos , o corpo docente reivindicou junto a coordenação e direção uma posição para resgatar no corpo discente a autoestima do campo cognitivo dos saberes da linguagem e raciocínio lógico matemático, então, fez-se necessário a elaboração deste projeto que visa desenvolver neles o gosto e o hábito pela leitura , escrita e o raciocínio matemático. O projeto desenvolvido terá como foco a alfabetização, letramento e conhecimento matemático dos alunos dos 6º anos. Serão trabalhadas atividades visando à participação de todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem. Utilizando métodos lúdicos e recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz.Devemos trabalhar em busca de uma Matemática desenvolvida para resolver situações encontradas a partir do conhecimento do aluno, em seu dia-a-dia, dentro ou fora da escola, da sala de aula, com ou sem a ajuda de outro sujeito. É o aluno sentindo-se seguro para aplicar os conteúdos matemáticos que deem sentido à sua vida. Através dos resultados do diagnóstico das turmas, foi definido um plano de trabalho com as metas a serem desenvolvidas do dia-a-dia da sala de aula no período de quatro semanas. Esse projeto será mais um passo dado em prol do aluno, evitando principalmente que ele perca o estímulo na sala de aula. Dessa forma, acredita-se que haverá uma melhora substancial nas produções de textos e, consequentemente, melhor resultados nos estudos, de modo geral. OBJETIVO GERAL Contribuir para que os alunos adquiram competências e habilidades necessárias à aquisição da leitura, escrita e no conhecimento matemático bem como seus usos por meio de atividades lúdicas, prazerosas e desafiadoras. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Adquirir competência na leitura e escrita; • Saber interpretar vários tipos de texto; • Conhecer alguns portadores de texto; • Produzir textos através de modelos trabalhados; • Escrever ortograficamente correto; • Interpretar gráficos e tabelas; • Dominar as quatros operações matemática; • Melhorar o aprendizado dos alunos; • Identificar e relacionar no seu dia-a-dia situações-problema envolvendo a matemática. • Reforçar a importância da matemática em nosso dia-dia; • Desenvolver o gosto pela matemática. CONTEÚDOS ABORDADOS NO PROJETO: LÍNGUA PORTUGUESA • Leitura • Interpretação • Produção de texto • Reescrita MATEMÁTICA • As quatro operações • Problemas matemáticos • Organização, leitura e interpretação de dados e informações apresentados em tabelas e gráficos. PROFESSORES ENVOLVIDOS:Todos do 6º ano RECURSOS DIDÁTICOS: • Livros paradidáticos;• Micro System;• Quadro e giz;• Jogos paradidáticos; • Cartazes;• Data show;• Xerox; METODOLOGIA Para desenvolvermos esse trabalho, com a intenção de tornar as atividades mais atrativas e ao mesmo tempo enriquecedoras para a aprendizagem dos alunos, várias ações foram desenvolvidas, tais como: • Encontro entre os professores para estudo, discussão, escolha dos recursos, jogos e textos para elaboração das aulas; • Apresentação e abertura do projeto para os alunos dos 6ª anos; • Aplicação de atividades desenvolvidas a partir de textos; • Aplicação de atividades envolvendo as quatro operações matemáticas; • Jogos didáticos; • Construção de tabelas e gráficos a partir de situações-problema envolvendo a matemática. Ao longo desse mês as atividades serão apresentadas e desenvolvidas de acordo com o cronograma. Tendo diariamente duas aulas de português e duas de matemática. CRONOGRAMA ATIVIDADES / SEMANAS 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Apresentação e abertura do projeto para os alunos dos 6ª anos; X Leitura de textos; X X X X Interpretações orais e escritas de textos X X X X Escrita e reescrita de textos X X X X Produção de textos X X X X Interpretação das mais diversos jogos matemáticos X X X X Atividades envolvendo Adição e Subtração X X X X Atividades envolvendo multiplicação X X Atividades envolvendo divisão X Problemas matemáticos X X X X Construção de tabelas e gráficos a partir de situações-problema envolvendo a matemática X História em quadrinhos (laboratório de informática) Culminância do projeto X AVALIAÇÃO A avaliação ocorrerá por meio das observações do professor em todos os momentos em que os alunos estiverem participando das atividades propostas considerando-se os avanços obtidos e demonstrados pelos alunos no decorrer e ao final do projeto. CULMINÂNCIA: Ocorrerá com a exposição dos trabalhos realizados pelos alunos. PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Escola de Ensino Fundamental _____________________________________ Público alvo: Alunos do 1º ao 5º ano Duração: Até o final das etapas JUSTIFICATIVA Diante do diagnostico que foi feito na II etapa, onde observamos algumas dificuldades nos alunos do 1º ao 5º ano, fez se necessário a elaboração desse projeto que visa desenvolver neles uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira significativa e lúdica.Serão trabalhadas atividades visando à participação de todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem. Utilizará métodos lúdicos e recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz. O letramento que compreende o domínio da leitura e da escrita como contato com o mundo, é o foco central desse projeto. Tendo em vista os resultados do diagnóstico da turma, foi definido um plano de trabalho com as metas gerais a serem desenvolvidas durante as próximas etapas. Foram definidas também ações e atividades tendo por base as competências necessárias e que deveriam ser garantidas no processo inicial de alfabetização e letramento. Ao trabalhar visando a construção dessas competências, acreditar-se que cada aluno será capaz, ao longo do desenvolvimento do trabalho, de identificar os diferentes portadores de textos bem como seus usos sociais. Esse projeto será mais um passo dado em prol do aluno, evitando principalmente que ele perca o estímulo na sala de aula. Dessa forma, acredita-se que haverá uma melhora substancial nas produções de textos e, conseqüentemente, melhor resultados nos estudos, de modo geral. OBJETIVO GERAL Contribuir no processo de alfabetização e letramento dos alunos através de atividades lúdicas, que alimentem o imaginário infantil e contribuam para o desenvolvimento da leitura e escrita; OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Adquirir competência na leitura e escrita; Conhecer alguns portadores de texto; Escrever ortograficamente correto; Saber interpretar vários tipos de texto; Reconhecer o jogo como ferramenta didática imprescindível no processo ensino aprendizagem; Planejar atividades lúdicas voltadas para o domínio do sistema alfabético, leitura e produções de textos. CONTEÚDOS ABORDADOS NO PROJETO: Leitura, escrita e interpretação de textos METODOLOGIA Será utilizada a que contempla a abordagem sócio-interacionista, permitindo que a criança tenha oportunidade de construir sua aprendizagem com as intervenções pertinentes. Portanto, será aplicada uma metodologia que favoreça o desenvolvimento da criança nas diversas fases da alfabetização, respeitando suas características individuais e necessidades pessoais. Também serão valorizadas as diversas contribuições que os diferentes métodos de alfabetização oferecem. Através do resultado do diagnóstico das turmas foi definido um plano de trabalho com metas a serem desenvolvidas no dia-a-dia na sala de aula.Nos 1º anos os professores trabalham reforço com aqueles alunos que tem dificuldades com as letras do alfabeto. Nos 2º anos há uma troca de salas, duas vezes por semana, ao alunos já alfabetizados ficam com uma professora do 2.º ano, enquanto os não alfabetizados ficam em outra sala com outra professora do outro 2º ano. Nos 3º, 4º e 5º anos, os alunos que estão com as mesmas dificuldades são alfabetizados pelas estagiárias diariamente. E uma vez por semana o professor regente dar aula de reforço.Estão sendo desenvolvidas atividades diariamente no dia-a-dia da sala de aula com matérias concreto como: alfabeto móvel, fantoches, jogos de rimas, jogos de memória com escrita/desenho entre outros. Empréstimos de livros, onde o aluno leva para casa e determina o dia de entrega.Piquenique da leitura, onde os alunos vão a Praça Ceci Cunha, levam lanches e livros de história infantis.Estamos trabalhando atividades diversificadas visando a participação de todos os alunos no processo de ensino aprendizagem, priorizando a leitura e a escrita. AVALIAÇÃO A avaliação será diagnóstica e processual, para que o professor possa rearticular sua prática de acordo com as necessidades da turma. Serão observados os seguintes aspectos: participação, interesse, desempenho, engajamento e colaboração. RESULTADOS OBTIDOS O projeto encontra-se em fase de execução. No entanto, alguns resultados já são percebidos. Algumas crianças alcançaram etapas avançadas da alfabetização e letramento. É evidente o interesse pela leitura, o desenvolvimento da escrita e habilidades necessárias à aquisição das competências previstas inicialmente. Conclui-se que o trabalho por meio de projetos constitui-se numa ferramenta fundamental para a prática de um trabalho coerente com as atuais concepções de ensino e aprendizagem. SEGESTÕES DAS LETRAS DAS CANTIGAS DE RODAS PARA SEREM TRABALHADAS PROPOSTA DE TRABALHO: ATIREI O PAU NO GATO VERSÃO ORIGINAL ATIREI O PÁU NO GATO TÔ TÔ MAS O GATO TÔ TÔ NÃO MORREU REU REU DONA CHICA CÁ ADMIROU-SE SE DO BERRO, DO BERRO QUE O GATO DEU MIAU !!!!!! 2ª VERSÃO NÃO ATIRE O PAU NO GATO, TO... PORQUE ISSO, SO...SO NÃO SE FAZ, FAZ, FAZ... JESUS CRISTO, TO...TO NOS ENSINA, NA...NA A AMAR, A AMAR OS ANIMAIS AMÉM! 3ª VERSÃO NÃO ATIRE O PAU NO GATO, TO... PORQUE ISSO, SO...SO NÃO SE FAZ, FAZ, FAZ... O GATINHO – NHO...NHO É NOSSO AMIGO – GO-GO NÃO DEVEMOS NÃO DEVEMOS MALTARATAR OS ANIMAIS MIAU! PROPOSTA DE SEQÜÊNCIA DIDÁTICA DA MÚSICA:ATIREI O PAU NO GATO 1. Colocar a letra na 1ª versão no quadro; 2. Colocar o CD para as crianças ouvirem e cantar com elas; 3. Questionar: sobre o que fala a cantiga? Se é correto o que está sendo tocado na música? Se eles conhecem outras maneiras de cantar essa mesma cantiga? 4. Realizar a leitura coletiva apontando as palavras e cantando com as crianças; 5. Colocar a letra na 2ª versão no quadro. 6. Colocar a letra na 3ª versão no quadro.; 7. Fazer também com as crianças a leitura coletiva da cantiga na 2ª e 3ª versões; 8. Discutir: De qual das três versões gostaram mais? O que mudou em relação a 1ª forma como a música foi cantada? O que essa nova versão nos ensina? 9. Pedir às crianças que brinquem em duplas cantando a musica nas três formas; 10. Fazer desenhos ilustrando: a 1ª , 2ª e 3ª versão da cantiga atirei o pau no gato; 11. Pedir que leiam sem cantar, ir apontando enquanto elas lêem; 12. Destacar as palavra: GATO e realizar atividades: (1º oralmente e várias vezes, depois com atividade impressa) fazer com cada palavra em uma aula a depender do nível da turma. Ex.: GATO Quais são as letras utilizadas para escrever a palavra? Qual a 1ª letra?_________________ Qual a última letra?__________ Quantas sílabas?___________ Qual a 1ª sílaba?__________ Qual a última sílaba?_________ Qual a 2ª sílaba?________ Quantas letras? _________ Quantas sílabas?___________ De que outros modos podemos escrever essa mesma palavra? ____________________ , _____________________ e ____________ 13. Pedir para que as individualmente escrevam a palavra na lousa ( mesmo olhando se for o caso). 14. Pedir para que montem a palavra na sua mesa com o alfabeto móvel. 15. Estudar as famílias silábicas da palavra GATO no 4 tipos de letras: GA/GO/GU/GÃO e TA/TE/ TI/ TO TU TÃO. 16. formar palavras usando o alfabeto móvel (com as silabas que aparecem na palavra: GATO 17. Criar coletivamente frases com a palavra; realizar a leitura das frases coletivamente com os alunos, explicando sobre a questão da segmentação e pontuação e pedir para que os alunos escrevam as frases no quadro. 18. Cantar novamente a letra da cantiga com as crianças acompanhando apontando no cartaz; 19. Fatiar a letra da cantiga em tiras e pedir que os alunos montem a letra no papel metro ou cartolina dado por você e depois leiam para você (pode ser de grupo, dupla ou individual) a depender do nível da turma; 20. Pedir para que os alunos ditem a letra da cantiga e a professora escreve no quadro e faz com eles a leitura coletiva 21. Pedir para que os alunos copiem a letra da cantiga no caderno (orientar sobre o uso do caderno da direita para a esquerda, na linha, margens) 22. Fazer o ditado das palavras da cantiga; 23. Fazer palavra cruzada com e sem bando de dados para as crianças; 24. Fazer a letra da cantiga com lacunas para que as crianças reflitam sobre as palavras que faltam e completem; 25. Colocar o CD novamente e cantar acompanhando no cartaz 26. Fatiar a letra da cantiga em palavras e pedir que os alunos em dupla montem a letra em um cartaz ilustrando e leiam para a turma. 27. Colocar o CD e pedir que as crianças cantem brincando umas com as outras. 28. Recorte e colagem do animal (gato) cada aluno faz o seu. PROPOSTA DE TRABALHO: PIRULITO QUE BATE BATE PIRULITO QUE BATE BATE PIRULITO QUE JÁ BATEU QUEM GOSTA DE MIM É ELA QUEM GOSTA DELA SOU EU PIRULITO QUE BATE BATE PIRULITO QUE JÁ BATEU A MENINA QUE EU GOSTAVA NÃO GOSTAVA COMO EU SEQUÊNCIA DIDÁTICA Letra da cantiga: Pirulito que bate-bate 1. Colocar a letra no papel AP em letras garrafais; 2. Colocar o CD para a crianças ouvirem e cantar com elas; 3. Questionar: se gostaram? Sobre o que fala? 4. Realizar a leitura coletiva apontando as palavras e cantando com as crianças; 5. Pedir às crianças que brinquem em duplas cantando a musica; 6. Pedir que leiam sem cantar, ir apontando enquanto elas lêem; 7. Destacar as palavras: PIRULITO, BATE, EU, ELA, DELA, MENINA, COMO, SOU e realizar atividades: (1º oralmente e várias vezes, depois com atividade impressa) fazer com cada palavra em uma aula a depender do nível da turma. Ex.: PIRULITO Quais são as letras utilizadas para escrever a palavra? Qual a 1ª letra?_________________ Qual a última letra?__________ Quantas sílabas?___________ Qual a 1ª sílaba?__________ Qual a última sílaba?_________ Qual a 2ª sílaba?________ Qual a 3ª sílaba?________ Quantas letras? _________ De que outros modos podemos escrever essa mesma palavra? ____________________ e _________________ 8. Pedir para que as individualmente escrevam a palavra na lousa ( mesmo olhando se for o caso). 9. Pedir para que montem a palavra na sua mesa com o alfabeto móvel. 10. Criar coletivamente frases com a palavra; realizar a leitura das frases coletivamente com os alunos, explicando sobre a questão da segmentação e pontuação e pedir para que os alunos escrevam as frases no quadro. 11. Cantar novamente a letra da cantiga com as crianças acompanhando apontando no cartaz; 12. Fatiar a letra da cantiga em tiras e pedir que os alunos montem a letra no papel metro ou cartolina dado por você e depois leiam para você (pode ser de grupo, dupla ou individual) a depender do nível da turma; 13. Pedir para que os alunos ditem a letra da cantiga e a professora escreve no quadro e faz com eles a leitura coletiva 14. Pedir para que os alunos copiem a letra da cantiga no caderno (orientar sobre o uso do caderno da direita para a esquerda, na linha, margens) 15. Fazer o ditado das palavras da cantiga; 16. Fazer palavra cruzada com e sem bando de dados para as crianças; 17. Fazer a letra da cantiga com lacunas para que as crianças reflitam sobre as palavras que faltam e completem; 18. Colocar o CD novamente e cantar acompanhando no cartaz 19. Fatiar a letra da cantiga em palavras e pedir que os alunos em dupla montem a letra em um cartaz ilustrando e leiam para a turma. 20. Colocar o CD e pedir que as crianças cantem brincando umas com as outras. Postado por Nasidyàs 03:440 comentários M Quilombo dos Palmares: Uma História Pouco Visitada Profº José Monteiro da Silva Júnior A priori A escravidão não pode ser vista apenas pela ótica econômica, ou seja, apenas através da exploração do braço escravo. Durante o longo tempo de existência se constitui como uma instituição jurídico-social. Desta maneira, a sociedade brasileira se constitui como nação em torno de relações jurídico-sociais escravocratas. Os excluídos a resistiam de várias formas: através do bandidismo, negros fugidos que viviam de roubos; da revolta, organizada pelos escravos intelectualizados pela cultura árabe; e do quilombo, a forma clássica. É muito comum pensar o quilombo como uma comunidade isolada da sociedade, ou seja, uma tentativa de reconstruir a sociedade tribal africana. Na dinâmica social escravocrata os quilombos em sua maioria precisavam manter uma fervorosa relação com a sociedade colonial. O quilombo não pode ser visto como uma comunidade negra isolada no mato. Pois em sua grande maioria contava com a participação de diversos elementos da sociedade colonial: índios, negros e brancos excluídos. O Quilombo dos Palmares O Quilombo dos Palmares tem sua origem no início do século XVII ou até antes. Um documento do governo português aponta para uma primeira “entrada” organizada pelo governador-geral do Brasil, D. Diogo Botelho em 1602, que poder confirmar a existência do quilombo por volta do fim do século XVI. Mas documentos que comprovem o surgimento do Quilombo dos Palmares aparecem com o registro das atuações dos holandeses em suas tentativas de destruir o Palmares em 1644 e 1645. Pode-se definir com mais exatidão a formação e duração de Palmares por volta de 1630 e 1695. Para Edson Carneiro, Palmares ocupou uma extensa área de solo rico e de mata fechada entre os atuais Estados de Alagoas e Pernambuco durante quase todo o século XVII. O historiador alagoano Alfredo Brandão, defende que Palmares surge nas proximidades da atual cidade de Viçosa, em suas palavras: “município esse que foi, portanto, o berço da república dos negros”. Documentos revelam que Palmares era formado por vários mocambos, cidades autônomas e espalhados pelo sul da província de Pernambuco. Cada mocambo era liderado por “maiorais” escolhidos em assembléias por sua coragem, boa liderança e principalmente pelo seu destaque nas guerras. Os assuntos relativos a cada mocambo eram tomados por esses “maiorais” em assembléias locais, porém algo que envolvesse todo o quilombo era decidido em conjunto, todos os “maiorais” de mocambosreuniam-se no grande conselho localizado no mocambo principal: a Cerca Real dos Macacos, Serra da Barriga, onde residia o rei e grande senhor do conselho. Os documentos deixados pelo governo português pouco se fala sobre a composição social quilombola. Nas cartas Del Rei ao governador-geral aponta para libertos dentre os negros aprisionados após a destruição do quilombo, outros documentos levam acreditar que havia refúgios brancos no quilombo e as pesquisas arqueológicas confirmam um grande número de indígenas no quilombo. O pouco que se sabe sobre as relações existentes dentro do quilombo decorre de vagas informações de um escravo que forneceu ao seu senhor seduzido pela alforria, os negros recém chegados recebia mulher e terras compartilhada por quatro ou cinco escravos. Os escravos capturados nas investidas aos engenhos só adquiria a plena liberdade após provar o seu valor, enquanto isso, eram considerados ainda escravos. Durante a existência de Palmares destacam-se dois grandes chefes quilombolas, lideres da resistência negra contra a opressão da sociedade colonial: Ganga-Zumba e Zumbi. Ganga-Zumba é apontado nos documentos existentes como o líder do quilombo no período posterior a expulsão dos holandeses. É preciso salientar que um dos motivos para o crescimento do quilombo está na ocupação holandesa, é no período de ocupação holandesa que o controle da sociedade escravocrata afrouxa-se dando maior liberdade para a fuga. A partir de 1665 quando os portugueses restabelecem a estrutura colonial anterior a ocupação holandês o cerco a Palmares aperta. Palmares antes de 1665 mantém uma relativa segurança, a “guerra do mato”, guerra praticada através de guerrilhas servia bem aos propósitos de sua segurança. Mas a partir de 1665 com o restabelecimento das estruturas coloniais portuguesas enfrentam constantes ataques, esses ataques levarão em 1678 Ganga-Zumba a entrar em acordo com o governador de Pernambuco Aires de Souza e Castro. A derrota imposta pela “entrada” de Fernão Carrilho força ao líder quilombola a firmar o Pacto de Recife, estabelecendo o retorno dos escravos aos seus senhores e liberdade para seus líderes e os nascidos em Palmares. Tornando se vassalos Del Rei, vivendo num mocambo chamado Cucaú. Décio Freitas sublinha que desde o início os ocupantes do Cucaú eram explorados nas relações comerciais e tratados como inferiores pela comunidades vizinhas. Jovens guerreiros liderados por Zumbi não concordam com Pacto de Recife, resgatam a luta contra a escravidão, impondo uma ditadura. Ditadura aqui se encaixa como reorganização da comunidade quilombola pra resistir as constantes entradas portuguesas. Nos quinze ou dezesseis anos seguintes após a luta entre os adeptos de Cucaú e os partidários de Zumbi, Palmares se fortifica e se organiza como um reino negro. A incansável luta para destruir Palmares só pode ser compreendida pela dimensão e organização, as autoridades portuguesas perceberam o perigo que Palmares representava a ordem escravocrata. A resposta para as constantes “entradas” não se explica apenas pelos ataques palmarinos as povoações vizinhas, Domingos Jorge Velho se queixava às autoridades portuguesas das ligações entre as comunidades e o quilombo, os palmarinos mantinham comércio e uma relativa paz. Para se ter uma idéia da importância do crescimento do Quilombo dos Palmares, um documento francês da época citado por Koshiba refere-se a Palmares como “O Reino Negro dos Palmares”. Diante de uma sociedade colonial voltada para a exportação de açúcar a qual faltava alimentos para a subsistência Palmares significava abundancia. Numa sociedade de miseráveis era fácil entender a fuga de homens e mulheres brancas para o quilombo, portanto, Palmares crescia e fazia voz a sociedade colonial escravocrata. Os vinte e dois dias de lutas em 1694 é cerne da ferocidade portuguesa a fim de destruir Palmares, em toda a história de Palmares nunca houve uma luta tão prolongada, caia o refugio negro, mas a luta se prolongaria por quase dois anos até a morte de Zumbi em 1695. (ou não! Em minha opinião ela continua até os dias atuais...). A posteriori Entender Palmares requer uma compreensão da sociedade colonial, só a partir desta compreensão que podemos entender o significado real da luta quilombola. Geralmente quando se fala em sociedade colonial, automaticamente, se pensa na dualidade: escravos e brancos. Mas isso não corresponde a realidade social, havia contradições no mundo dos brancos; e no mundo escravo, subdividido em ladinos e braçais, os primeiros especializavam na indústria artesanal, enquanto os segundo trabalhavam na lavoura. O conflito existente nestes dois mundos gerava uma massa de oprimidos, a partir deste ponto explica-se porque havia brancos em Palmares e escravos lutando contra Palmares. O Quilombo dos Palmares se sobe sai, entre os demais, pela sua capacidade organizacional de unir os diferentes grupos oprimidos em torno de uma sociedade na qual viveriam como seres humanos e não mais como coisas. ESCOLA MUNICIPAL TIBÚRCIO VALERIANO PÚBLICO ALVO: Toda a comunidade escolar JUSTIFICATIVA O descaso com a preocupação em relação as escolas públicas já se vem sendo discutido a muitos anos, entretanto as ações para minimizar os problemas da falta de cuidados com o Patrimônio Publico Escolar pode partir da própria escola em prol de um ambiente conservado e preservado, resgatando assim a valorização e conscientização dos alunos quanto a importância da mesma. A falta de informação quanto os custos para a construção e mantimento do Patrimônio Público “Escola”, em relação aos impostos pagos por todos os cidadãos, faz com que estes alunos, percebam que a escola é apenas responsabilidade do governo, não tratando a mesma como seu espaço para a educação, ética e compromisso de ser cidadão. De acordo com IBICT, 1999: Como cidadãos desfrutamos de uma série de direitos que, certamente, variam de uma sociedade para outra. Temos direitos fundamentais como pessoas: o direito de ser tratado como um ser humano, com tudo o que isto implica; direitos civis: liberdade de expressão, de reunião e direito à proteção jurídica; direitos políticos: direitos a voto; temos igualmente direitos sociais, considerados geralmente como o direito à uma vida digna. Dessa forma ,certifica-se que a Escola como um Patrimônio Publico ,é de responsabilidade de todos e deve ser protegida, defendida e preservada, visando um ambiente mais propicio a educação de crianças e jovens. OBJETIVOS GERAL: Promover a conscientização de toda a escola quanto a valorização, cuidados, conservação e preservação da Escola Municipal Tibúcio Valeriano. ESPECÍFICOS: Demonstrar que a escola pertence a todos, como a mesma é mantida através dos impostos pagos por todos os cidadãos; Propor uma reflexão juntos aos participantes sobre a responsabilidade de conservação do patrimônio Público Escolar; Promover a ética, quanto à responsabilidade dos cuidados com carteiras, cadeiras, portas e ventiladores; Incentivar a conservação de todos os matérias da cantina como,copos pratos e colheres; Estimular os cuidados relacionados a todos os materiais da biblioteca, como um espaço para o desenvolvimento de seus conhecimentos. METODOLOGIA Os procedimentos metodológicos serão divididos em momentos, as quais estão demonstradas abaixo: No primeiro momento, consistirá da apresentação em sala, do projeto para aos alunos, para que os mesmos possam ter o conhecimento do que será trabalhado. Dessa forma os alunos estarão preparados para as etapas seguintes. Assim, no segundo momento haverá a participação dos alunos. Serão selecionados alguns alunos para a confecção de cartazes, contento informações sobre os atos certos e errados que influenciam no bem estar escolar. Dessa forma, no quarto momento tem-se a apresentação desses cartazes nas salas de aula, pelo grupo escolhido. A informação passada por esses grupos será de suma importância para promover a conscientização dos demais alunos envolvidos. Assim caberá a estes, disponibilizar informações sobre: O que seria Patrimônio Público; Que por ser Público, não significa dizer que não devemos ter os cuidados necessários, e que todos os cidadãos pagam impostospara que ocorra a construção e mantimento da escola; Quais as ações corretas para conservação do Patrimônio Público Escolar; Quais as ações negativas que proporcionam a escola um péssimo estado de ambiente; Demonstrar como a Escola Municipal Tibúcio Valeriano se encontra (através de fotos),como por exemplo a falta de cadeiras; O grupo deverá passar para a escola qual foi à reação dos alunos em relação aos dados fornecidos No quinto momento haverá a elaboração de paródias relacionadas ao assunto citado, sobre responsabilidade dos professores de lingua portuguesa. Ao final do projeto terá como culminânicia a apresentação das paródias feitas pelos alunos. A HORA DA LIMPEZA As turmas formaram grupos de alunos responsáveis por observar os demais na hora do intervalo, em relação a: Lixo jogado no chão, Organização das salas de aula; Fazer um pequeno relatório. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. A informação: tendências para o novo milênio. Brasília, 1999. Postado por Nasidyàs 06:430

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