Educar é Semear

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Textos trabalhados na prova Brasil

Leia o texto abaixo.

                            CORDA BAMBA
      
 As duas vinham andando pela calçada – a Mulher Barbuda e Maria. De mão dada. A Mulher Barbuda usava saia, barba e uma sacola estourando de cheia; Maria, de calça de brim, um embrulho debaixo do braço, ia levando a tiracolo um arco enfeitado com flor de papel, quase do tamanho dela (não era muita vantagem: ela já tinha dez anos, mas era do tipo miúdo). Pararam  na frente de um edifício. Barbuda falou:
– É aqui, tá vendo? 225. – Olhou pra trás: – Foguinho! Ei! Foguinho estava parado na esquina tirando um coelho da meia: andava treinando pra ser  mágico. Há anos que ele comia fogo no circo, mas agora tinha dado pra ficar de estômago  embrulhado cada vez que engolia uma chama; tinha dias, que só de olhar pras tochas que  Barbuda trazia, o estômago já se revoltava todo.
– Olha só, fiz a mágica da meia! – gritou. Agarrou o coelho pela orelha e correu pra porta do edifício. Barbuda achava uma graça danada naquela história de Foguinho treinar mágica em tudo  que é canto; deu um beijo nele:
– Você ainda vai ser o maior mágico que já se viu por aí. Não é, Maria? Mas Maria continuou quieta; só apertou com mais força a mão de Barbuda.
NUNES, Lygia Bojunga. Corda Bamba. 20. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1997,virgula p.9.

(P050008PE) Qual era o problema de Foguinho?

A) Cansou de exercer uma ação de risco.   B) Ganhava pouco como engolidor de fogo.
C) Ficava enjoado com o “sabor” do fogo.   D) Possuía talento para a técnica mágica.

Leia o texto abaixo :
(P050372A9) No trecho “Tchau, mãe! Vou brincar lá fora.”, a expressão lá fora dá uma ideia de :        A) causa.          B) lugar.       C) modo.       D) tempo.

Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto marcadas por conjunções ou advérbios
Leia o texto abaixo  : (P050371A9) A expressão “vou matar dois coelhos com uma só cajadada!” indica que :
A) deixar a mãe tranquila.                     B) desobedecer às ordens da mãe.
C) fugir do banho no chuveiro.                  D) tomar banho e brincar.

Leia o texto abaixo.

                             Brincadeira retrô

    Me lembro bem de quando era pequena e do quanto minha imaginação era fértil. Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes: a cama de casal que virava navio pirata, o sofá da sala que virava palco de teatro com direito a cortina de lençol e tudo mais... Toda vez que começava a me animar minha  avó dizia: “Lá vem essa menina inventando moda”. Hoje vejo que esse era o jeito de  brincar das crianças de antigamente. Não havia toda essa parafernália eletrônica, que toca música, anda, fala e não deixa nenhum espaço para a imaginação. Precisávamos inventar as nossas brincadeiras. Criança moderna não sabe brincar sozinha, tem sempre  a babá, o computador, o DVD... Hoje tento incentivar meu filho a brincar assim também.  Não é que eu vá jogar todos os brinquedos dele fora, mas com certeza ele vai aprender a se divertir com muito menos. Dá mais trabalho, faz mais bagunça, mas é infinitamente mais divertido.
                    POMÁRICO, Veri. Revista Gol. Editora Trip: s/l. s/d. (P090441A9_SUP)


(P090444A9) A autora desse texto defende que :
A) as brincadeiras das crianças de antigamente eram divertidas.
B) as brincadeiras de antigamente eram mais criativas que as atuais.
C) as maneiras de as crianças de hoje brincarem devem ser aceitas.
D) as crianças devem brincar com parafernálias eletrônicas.
Leia os textos abaixo.

Leia o texto abaixo.

                Art. 2º Declaração dos direitos da criança

“A criança deve beneficiar-se de proteção especial e dispor de oportunidades e serviços assegurados por lei ou por outros meios, a fim de poder desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de modo sadio e normal, em condições de liberdade e dignidade. Na adoção de leis com este objetivo, a consideração fundamental deve ser o interesse superior da  criança.” Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembléia Geral da ONU, em 20 nov.1959.

(P090036PE) Esse texto tem a finalidade de
A) explicar um artigo de lei.         B) garantir os direitos da criança.
C) informar sobre direitos da criança.   D) opinar sobre um artigo de lei.

Texto 1

A reportagem “Vestibular. Vai mudar tudo, menos o mérito” (15 de abril) é muito boa. Como educador, espero que o novo Enem possa mensurar a capacidade dos candidatos a uma  vaga nas universidades, contribuir para a necessária melhoria do Ensino Médio e fazer com  que os candidatos ordenem todas as informações e cheguem a uma conclusão, com melhor  capacitação intelectual e cultural.
                                                                             Ruvin Ber José Singal - São Paulo, SP

Texto 2

Agradeço pelas informações claras e completas fornecidas pela revista sobre as mudanças do vestibular. Trabalho com orientação profissional em um colégio e utilizei a reportagem, assim  como o site da publicação, nos grupos que coordeno. As mudanças são realmente necessárias e preservarão a qualidade do ensino das escolas brasileiras, sobretudo no Ensino Médio. Nossos jovens precisam ser estimulados a pensar!
Betina Andriani Felipe – Psicóloga e professora -Florianópolis, SC
Revista Veja. nº 16. São Paulo: Abril, 22 abr. 2009. p. 36. (P090546A9_SUP)
(P090546A9) A respeito da reportagem sobre vestibular, as opiniões dos leitores são

A) antagônicas.      B) cautelosas.   C) complementares.      D) inconsistentes.


                                                            Leia o texto abaixo.

         
  Com a cabeça nas nuvens  Saiba por que as nuvens de tempestade são também sinal de... turbulência! Quando você vê nuvens escuras, pensa logo que vem chuva por aí, certo? De fato, as cúmulos-nimbos, nuvens de cor cinza, causam tempestades. Só que elas não assustam  apenas quem tem medo de chuva forte. Os pilotos de avião também as temem. Sabe por quê? As cúmulos-nimbos são campeãs em turbulência, conta a meteorologista Maria Assunção Dias, da Universidade de São Paulo. Esse fenômeno é capaz de chacoalhar um  avião e é causado pelo choque entre as correntes de ar que há dentro das nuvens.
        No interior das cúmulos-nimbos, as correntes de ar são muito intensas e têm sentidos opostos. Para você ter uma ideia, os jatos de ar voltados para cima, nesse tipo de nuvem,chegam à velocidade de 100 quilômetros por hora. As cúmulos-nimbos, no entanto, não se destacam apenas pela turbulência. A cor escura é outra de suas características. E sabe qual a origem dessa coloração? Os raios solares batem na nuvem e são refletidos de volta para o espaço, por conta das pedrinhas de gelo e gotas de água que as formam. Pronto, está revelado o mistério!

Disponível em: <www.cienciahoje.uol>. Acesso em 14/07/09. (P050530A9_SUP)
(P050530A9) Leia novamente a frase abaixo.
“Esse fenômeno é capaz de chacoalhar um avião e é causado pelo choque entre as correntes de ar que há dentro das nuvens.” ( . 6-7).
A expressão Esse fenômeno está substituindo a palavra

A) choque.          B) gelo.           C) nuvem.     D) turbulência.

Leia o texto abaixo.

                                                     Sondagem

     O carteiro, conversador amável, não gosta de livros. Tornam pesada a carga matinal, que na sua opinião, e dado seu nome burocrático, devia constituir-se apenas de cartas. No máximo algum jornalzinho leve, mas esses pacotes e mais pacotes que o senhor recebe, ler tudo isso deve ser de morte! Explico-lhe que não é preciso ler tudo isso, e ele muito se admira:
– Então o senhor guarda sem ler? E como é que sabe o que tem no miolo?
– Em primeiro lugar, Teodorico, nem sempre eu guardo. Às vezes dou aos amigos,
quando há alguma coisa que possa interessar a eles.
– Mas como sabe que pode interessar, se não leu?
Esclareço a Teodorico que não leio de ponta a ponta, mas sempre abro ao acaso, leio uma página ou umas linhas, passo os olhos no índice, e concluo. Meu crédito diminui sensivelmente a seus olhos. Não lhe passaria pela cabeça receber  qualquer coisa do correio sem ler inteirinha.
– Mas, Teodorico, quando você compra um jornal se sente obrigado a ler tudo que está  nele?
– Aí é diferente. Eu compro o jornal para ver os crimes, o resultado do seu-talão-vale-um-milhão  etc. Leio aquilo que me interessa.
– Eu também leio aquilo que me interessa. [...] Ficou pensativo, à procura de argumento? Enquanto isso, eu meditava a curiosidade de  um carteiro que se queixa de entregar muitos livros e ao mesmo tempo reprova que outros  não os leiam integralmente. – Tem razão. Não adianta mesmo escrever.  – Como não adianta? Lava o espírito.
– No meu fraco raciocínio, tudo é encadeado neste mundo. Ou devia ser. Uma coisa
nunca acontece sozinha nem acaba sozinha. Se uma pessoa, vamos dizer, eu, só para
armar um exemplo, se eu escrevo um livro, deve existir um outro – o senhor, numa hipótese  para receber e ler esse livro. Mas se o senhor não liga a mínima, foi besteira eu fazer esse  esforço, e isso é o que acontece com a maioria, estou vendo.
ANDRADE, Carlos Drumond. In: WERNECK, Humberto. Boa companhia: crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.31-33. (P090457A9_SUP) (P090458A9)

No trecho “... isso é o que acontece com a maioria, estou vendo.” ( . 28), o pronome
destacado refere-se ao fato de o narrador :

A) ter diminuído o crédito com o carteiro.
B) presentear sempre os amigos com livros.
C) ler apenas uma página ou umas linhas.
D) dar pouca importância a um livro recebido.


 Leia o texto abaixo.

                            Art. 2º Declaração dos direitos da criança

“A criança deve beneficiar-se de proteção especial e dispor de oportunidades e serviços assegurados por lei ou por outros meios, a fim de poder desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de modo sadio e normal, em condições de liberdade e dignidade. Na adoção de leis com este objetivo, a consideração fundamental deve ser o interesse superior da  criança.” Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembléia Geral da ONU, em 20 nov.1959.

(P090036PE) Esse texto tem a finalidade de
A) explicar um artigo de lei.
B) garantir os direitos da criança.
C) informar sobre direitos da criança.
D) opinar sobre um artigo de lei.


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