DANDO
CONSELHOS
AJUDA MÚTUA.
Objetivo: Experimentar diversos tipos de aconselhamento,
orientando para o tipo não direcional.
Para quantas
pessoas: Para grupos grandes
Material
necessário: Papéis com as indicações
de como devem se comportar as pessoas que farão as encenações e papéis com o
resumo dos problemas que serão apresentados para todos os participantes.
Descrição da
dinâmica: Os participantes recebem
uma folha com a indicação dos casos que irão receber conselhos (Anexo 1 )
.Pede-se a 6 voluntários que representem os tipos de conselho- autoritário,
exortativo, sugestivo, direcional, não direcional, eclético. Cada um recebe uma
folha indicando o modo como deve se comportar.
(Anexo 2) -Pede-se
outros seis voluntários que representem as pessoas que vêm pedir ajuda.
Realiza-se, então,
seis pequenas encenações. Em cada uma delas uma pessoa apresenta o problema e
recebe um tipo de conselho. Após cada encenação, os participantes fazem um
pequeno cochicho para avaliar o que viram e ouviram.
Ao final, realiza-se um plenário
de análise geral do que se passou.
Anexo 1:Alguns casos que podem ser apresentados:
1 .Um senhor
deixou uma vida ativa e cheia de responsabilidade. Agora é uma pessoa com
recursos muito limitados. Vive triste e tem a sensação de ser um "peixe
fora d'água" Sente-se dominado pelo tédio. Seus filhos já estão casados e
ele vive sozinho.O que fazer da vida?
2 A vida de
casados estava boa. O esposo conseguiu prosperar bem na vida. Agora entrou na
vida dele uma mocinha bonita, que trabalha no mesmo lugar que ele. Ele afirma
que é uma amizade pura e que esta mocinha é quem lhe dá um pouco de alegria e
prazer à sua existência triste. A esposa pensa um pouco diferente. "Sempre
fui uma boa esposa..Trabalhei até gastar minhas mãos. Desde os tempos difíceis
estive ao lado dele. Nunca olhei para nenhum outro homem. Cuido bem da casa e
sou uma pessoa econômica. Agora que prosperamos um pouco socialmente,
poderíamos sair um pouco, curtir a vida.. como eu sempre esperei. E me deparo
com esta situação. O que devo fazer?
Anexo 2.
Alguns tipos de
entrevistadores.
1 .Autoritário:
ordena, repreende, ameaça, condena, define: a única coisa que se pode fazer é.
.o único caminho é. ..
2. Exortativo.
Procura fazer com que o cliente assuma o compromisso de fazer ou deixar de
fazer algo, diz coisas do tipo: "Deus ficaria feliz com esta ação",
ou então: “A pátria, teus pais, esperam isso de vocês”.
3. Sugestivo:
Tenta ajudar dando ânimo e apoio, sem solucionar o problema. "Eu sei que
você pode vencer, você já venceu coisas piores, isto não é o maior problema da
sua vida, você vai ver que logo tudo estará resolvido...”.
4. Eclético. Fala
muito, fala difícil, mas ninguém entende: "rodos os métodos buscam
provocar uma catarse nas pessoas, a verbalização de problemas e vivências
emocionais, conscientes ou inconscientes. Isso provoca por um lado aceitação e
compreensão e por outro lado, suscita energias para a solução dos
problemas...”.
5 .Direcional.
Toma a iniciativa das soluções, dá indicações concretas.
6. Não-direcional
Procura seguir o pensamento da pessoa ajudada. Espera que ela comece a
conversa. Sempre devolve as questões. Pergunta sem concluir nada Acompanha a
pessoa em seu processo de assumir o problema.
AGUENTAR MUITO
AJUDA
MÚTUA
Objetivo: Ajudar à intercomunicação e aprofundar o como as
pessoas do grupo enxergam cada um dos membros Provocação ou diminuição de
tensões.
Para quantas
pessoas: Dinâmica que deve ser
realizada em grupos que já têm um período de caminhada, de preferência, grupos
pequenos. Descrição da dinâmica: Um voluntário se coloca à disposição do
grupo.
Os demais
participantes devem dizer o que pensam em relação a ele, evitando as
considerações supérfluas, o excesso de elogios ou dizer coisas negativas e já
na seqüência ficar se desculpando.
O que se colocou à
disposição do grupo não pode desculpar-se O exercício não pode ser demorado.
Se
as acusações forem muito duras, o assessor deve intervir e, se necessário,
interromper o exercício Só se deve realizar esta dinâmica quando há um nível de
confiança recíproca que permita escutar o negativo e buscar caminhos para
superá-lo Se não for assim, o exercício se torna apenas destrutivo ou inútil.
Segue-se um
momento de avaliação, no qual o que sofreu as observações dos demais
participantes, pode comunicar ao grupo como se sentiu durante o trabalho,
enquanto ouvia falarem de sua pessoa E o grupo avalia se o exercício teve algum
proveito para todos Por quê?
TROCA DE
SEGREDOS
DESENVOLVIMENTO
PESSOAL.
Objetivo: Aprender a se aceitar e ajudar a desenvolver a empatia
com os outros membros do grupo.
Para quantas
pessoas: Cerca de 20 pessoas.
Material
necessário: Papel e caneta ou lápis para
cada um.
Descrição da
dinâmica: Cada um deve escrever no
pedaço de papel que recebeu alguma dificuldade que encontra no relacionamento
com os outros e que não gostaria de expor oralmente.Cada um deve despistar a
própria letra e todos os papéis devem ser dobrados da mesma forma. O
coordenador da dinâmica recolhe e mistura os papeizinhos. A seguir, são
sorteados os papeizinhos entre os participantes da dinâmica e cada um assume o
problema que estiver descrito no papel que pegou. Deve ler o problema em voz
alta, explicar como se o problema fosse dele e propor alguma solução para o
problema. Não se deve permitir debates nem perguntas Quando todos já tiverem
falado, o coordenador poderá propor algumas questões para os participantes como
você se sentiu ao ver o seu problema descrito? Como você se sentiu ao explicar
o problema de um outro? O outro compreendeu seu problema? Você compreendeu o
problema do outro? Como se sentiu em relação ao grupo?
ESCUDO
DESENVOLVIMENTO
PESSOAL
Objetivo: Ajudar as pessoas a exporem planos, sonhos, jeitos de
ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Para quantas
pessoas: Cerca de 20 pessoas.
Material
necessário: Uma folha com o desenho
do escudo para cada um e lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as
pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser assim.
Descrição da
dinâmica: O coordenador da dinâmica
faz uma motivação inicial (durante cerca de 5 minutos) falando sobre a riqueza
da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana.
Vamos procurar comunicar coisas importantes da nossa vida através de imagens e
não apenas de coisas faladas. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-a em 4
etapas. a. do nascimento aos seis anos; b. dos 6 aos 14; c.
o presente; d o futuro.
Encaminha a
reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, que foi entregue para cada
um. Na parte superior do escudo, cada um deve escrever na parte superior o seu
lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem o seu ideal de vida Depois,
em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse
uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.
O escudo ficará
preenchido da seguinte maneira.
Em grupos de 5
pessoas, serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos
individualmente, e, depois, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para
se comunicarem dessa forma
UMA PESSOA
DE PRINCIPIOS
JOGO
COMUNITÁRIO.
Objetivo: Descontrair os participantes de uma reunião ao mesmo
tempo em que desenvolve a criatividade.
Para quantas
pessoas: Grupos com menos de 15
pessoas.
Descrição da
dinâmica: Todos os participantes se
sentam em círculo. O coordenador ao centro inicia o jogo narrando uma história
de alguém, Ao contar fatos, viagens, opiniões, gostos, pede aos participantes
que completem as frases sempre com palavras começadas com a letra inicial do
nome do personagem. Por exemplo: Eu tenho uma amiga que se chama Luiza.
A peça de roupa
que ela nunca deixa de usar é....(e aponta para alguém, que deve completar, por
exemplo, com....luva) Sempre que viaja, ela vai para... Londres, O nome do
namorado dela é ... Luís.
Em casa, ela tem
um bicho de estimação, que é uma....lesma.
Aquele que demorar muito para
responder ou trocar a letra inicial vai para o centro, puxar o jogo, As
perguntas devem ser feitas rapidamente.
CAÇA AO TESOURO
APRESENTAÇÃO
Objetivo: Ajudar
as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a
identificação entre pessoas parecidas.
Para quantas pessoas: Cerca de 20 pessoas, Se for um grupo maior, é
interessante aumentar o número de questões propostas.
Material necessário: Uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para
cada um.
Descrição da dinâmica: O coordenador explica aos participantes que agora se
inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem. A partir
da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em
cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.
1 , Alguém com a mesma cor de olhos que os seus'
2, Alguém que viva numa casa sem fumantes:
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade:
4, Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis
letras.
5 Alguém que use óculos'
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que
a sua.
7. Alguém que goste de verde-abacate’
8, Alguém que tenha a mesma idade que você,
9. Alguém que esteja de meias azuis'
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?):
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou
reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.
HISTORIA SUBSTANTIVADA
JOGO
COMUNITÁRIO.
Objetivo: É um momento de descontração no meio ou no começo de
um dia de trabalho, além disso, ajuda a desenvolver a criatividade e a
capacidade de se trabalhar em grupo.
Para quantas
pessoas: Equipes de 3 ou 4 pessoas
(três pessoas serão os juízes) .
Material
necessário: Uma folha com 20
substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada grupo. Papel e caneta para que
possam anotar a história que tiverem inventado.
Descrição da dinâmica: Cada equipe recebe tem que inventar uma história em
que entrem as palavras anotadas na folha de papel, na seqüência em que estão
anotadas. Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados
para que a história se torne bem interessante. O coordenador da dinâmica
explica o que terá que ser feito e os grupos terão cinco minutos para
prepararem sua história. Cada grupo lê sua história em voz alta para os demais.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar
todas as palavras, que tiver feito a história dentro do prazo e se for bonito,
gostoso, frito, maravilhoso, babento, bravo, sujo, cheiroso, transparente,
azulado. verbos: comer, cair, chorar, pescar, varrer.
AS GARRAFAS
ORGANIZAÇÃO DO GRUPO
Objetivo: Analisar a importância da organização, diferenciando
uma ação espontânea de uma ação planejada.
Para quantas
pessoas: 20 ou mais pessoas
Material
necessário: 6 garrafas vazias, de
boca não muito estreita e areia na quantidade exata para encher as seis garrafas
A Descrição da
dinâmica: Pede-se 6 voluntários que
se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa vazia Distante dos
participantes, cerca de 6 metros, se coloca a areia Todas as garrafas.
devem ser enchidas
de areia A areia que for derramada para fora do recipiente não poderá ser
reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar
a garrafa aos seus pés O coordenador conta até três e dá a ordem de partida
Quando o primeiro
chegar com a garrafa, os outros param Todos -, mostram o quanto conseguiram
colocar em suas garrafas e quanta areia ficou esparramada. Em seguida, pede-se
6 novos voluntários e se repete o exercício.Antes de dar a ordem de partida,
faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a equipe anterior. Antes de se
fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se novamente o desempenho
da equipe anterior.
Finalmente, avaliam-se as três etapas da
dinâmica.
Para esta
discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam
anotadas de forma que todos possam tê-las à vista.
O coordenador pede que todos
reparem na avaliação da primeira rodada Pergunta por que as coisas se deram
dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os
elementos de uma ação espontânea.
Ao analisar a
segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação à
primeira? O que permitiu superar estas coisas? Neste momento, o coordenador
pode retomar o que significa a experiência que se vai acumulando em relação ao
planejamento e à ação e a importância de se refletir sobre ela A analisar a
última volta, se retoma a fundo a necessidade de realizar ações de forma
planejada, avaliando os erros e os acertos Posteriormente, analisa-se a
importância de seguir os objetivos de forma coletiva e completa (e não apenas
parcialmente), observando que não se tratava de uma competição, mas que o
objetivo era que todos enchessem suas garrafas Foi dito no começo que
"ganha aquele que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar,
colocar a garrafa aos seus pés"
Logo depois desta
etapa, o coordenador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a dinâmica
com o que se passa na vida real de cada um dos participantes.
Recomendação
Durante o desenvolvimento da dinâmica, o coordenador deve estar atento para que
as avaliações sejam sobre a própria dinâmica e não se entre em reflexões sobre
a vida Já na reflexão final deve atentar para que se deixe de lado o que
aconteceu na dinâmica para que se analise a realidade.
A CANDIDATURA
INTEGRAÇÃO.
Objetivo: Expressar de maneira simpática o valor que têm as
pessoas que trabalham conosco
Para quantas
pessoas: Grupos de cinco pessoas se
houver mais de 10 participantes.
Descrição da
dinâmica: Cada grupo deve escolher um
candidato para determinada missão Por exemplo, ser presidente da Associação de
Moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc.
Cada participante
coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como
se deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
O grupo coloca em
comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas
virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz
uma experiência da campanha prevista.
O grupo avalia a
dinâmica, o candidato diz como se sentiu. O grupo explica porque atribuiu
determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.
MURAL CRIATIVO
PRODUÇÃO.
Objetivo: Incentivar a criatividade do grupo
Para quantas
pessoas: Grupos de 4 pessoas
Material
necessário: Cartolinas ou pedaço de
muro e tintas
Descrição da
dinâmica: Cada grupo recebe uma
cartolina ou um pedaço de muro para fazer ali a sua avaliação da atual
sociedade O grupo deve se expressar dentro de uma linguagem que permita uma
comunicação de estilo popular e que seja de bom gosto artístico. O grupo se
reúne para escolher o tema e planejar o mural. E bom que disponham de um dia
inteiro para realizá-lo, pois deverão aproveitar aos momentos livres para
pintá-lo.
Organiza-se um
momento de cochicho para que seja escolhido o melhor trabalho, justificando-se
a escolha. O critério básico deve ser a criatividade do grupo.
Conversa-se sobre
o valor que o exercício teve para o grupo
DIZENDO POR DIZER
COMUNICAÇÃO
Objetivo: A partir de uma frase pronta, a pessoa desenvolva
idéias coerentes.e aprenda a manifestar sua opinião.
Para quantas
pessoas: Se houver mais de 8 pessoas,
deve-se subdividir em grupos de cinco.
Material
necessário: Uma frase para cada
participante.
Descrição da
dinâmica: Cada participante recebe
uma frase (ou escolhe).O coordenador da dinâmica dá 15 minutos para que cada
um, em silêncio, organize as idéias para, em 5 minutos, explicar o significado
da frase e elabore um discurso que convença o grupo de que a afirmação é
verdadeira. O grupo deve ter um cronometrista e todos os participantes devem
anotar o que pensam do discurso de cada um dos companheiros do grupo. O
coordenador deve estar atento para que não seja um debate de idéias, mas
análise da lógica e da capacidade de convencimento de quem está falando.
Sugestões
de frases:
1
.A bomba está perto de explodir
2.
O circo vale mais do que o pão.
3.
Um por todos, todos por um.
4.
A causa verde dá dinheiro.
A VACA.
DIMENSÃO PASTORAL.
Objetivo: Perceber a importância de um trabalho conjunto entre
os diversos grupos que atuam numa comunidade.
Para quantas
pessoas: Cerca de 20 pessoas,
subdivididas em cinco grupos.
Material
necessário: Papel e material de
desenho ou pintura e tesoura para cada grupo, cartões com o nome dos pedaços de
uma vaca: cabeça, rabo, perna da frente direita, perna da frente esquerda,
perna de trás direita, perna de trás esquerda, orelha esquerda, orelha direita,
teta.
Descrição da
dinâmica: Dividir o grupo em cinco
subgrupos. O coordenador distribui os cartões com o nome dos pedaços da vaca e
orienta os subgrupos a fazerem os desenhos correspondentes. Não dá mais nenhuma
orientação. Os subgrupos se reúnem, fazem seus desenhos.
Na plenária, todos
se juntam e montam a vaca. (Em geral, a vaca resultante dos desenhos dos grupos
fica parecendo um "monstro".) 0 coordenador puxa a reflexão sobre o
que isso quer dizer no nosso trabalho cotidiano. Por que isso acontece?
Como se poderia
ter uma vaca mais com cara de vaca?
Uma
complementação da dinâmica é que os subgrupos voltem a desenhar os pedaços da
vaca, dessa vez acertando juntos alguns detalhes como tamanho e cor da vaca,
por exemplo.
TRES CAFES DA MANHA DIFERENTES
ESTUDO
Objetivo: Sentir vivencialmente o problema social, especialmente
a fome e a exclusão.
Para quantas
pessoas: Grupos com mais de 20
participantes.
Material
necessário: Para um terço do grupo
deve-se preparar um café da manhã completo (com frutas, suco, frios), para
outro terço, um café da manhã normal e para o outro terço, um café da manhã
fraco e em quantidade que não seja suficiente para todos. Havendo mais de três
mesas, somente uma deverá ter o café da manhã completo.
Descrição da
dinâmica: Antes dos participantes do
curso chegarem para o café da manhã, prepara-se as mesas com o café da manhã
completo, o café da manhã normal e o café da manhã em pouca quantidade
(inclusive faltando talheres, guardanapo, etc.).Deve haver alguém previamente
acertado para ser o "conciliador” nas mesas onde vai faltar comida.
Quando as pessoas chegarem para
tomar o café da manhã, podem sentar onde quiserem. Normalmente as pessoas não
se dão conta do que está acontecendo até que os "marginalizados"
querem ir até a cozinha para pedir o que falta. O "conciliador" deve
se oferecer para ir até lá e ao regressar procura acalmar as pessoas sem
resolver o problema da fome.
É bom que alguém
grave ou anote discretamente o que está se passando.
Logo no primeiro
momento de trabalho após o café da manhã, analisa-se:
1.
O que aconteceu?
2.
Como as pessoas se sentiram?
3.
O que disseram?
4.
Qual a relação disso com o que acontece no dia a dia?
O
observador que fez as anotações deve intervir quando constatar que as coisas se
passaram de um jeito diferente do que está sendo dito.
Na seqüência, o coordenador faz
uma reflexão sobre o tema, chamando atenção para a necessidade das pessoas se
comprometerem diante da injustiça social.
O TREM
INTEGRAÇÃO
Objetivo: Serve para que as
pessoas recordem os nomes umas das outras e alguma característica pessoal positiva.
Para quantas pessoas: Cerca
de 20 pessoas.
Descrição da dinâmica: Durante
5 minutos, as pessoas podem andar pela sala relembrando o nome de todos os
participantes do grupo e reparando em pelo menos uma qualidade de cada um. Este
processo vai se repetindo até que o trem esteja formado por todos os
participantes.
Pode-se
ampliar um pouco a dinâmica invertendo o trem: o último, antes de se sentar,
deve dizer o nome e uma qualidade de quem está à sua frente, até que se chegue
à locomotiva.
AVALIANDO UM ENCONTRO
AVALIAÇÃO.
Objetivo: Oferecer um questionário básico para que os encontros
ou reuniões de grupo possam ser avaliados e, a partir dessa avaliação, o grupo
mantenha o jeito de trabalhar ou procure um novo jeito.
Para quantas
pessoas: Sendo grupos com mais de 20
pessoas é interessante que o questionário seja respondido pelos grupos e depois
trazido para uma plenária,
Material
necessário: Cópia do questionário
para todos.
Descrição da
dinâmica: O coordenador da dinâmica
explica que o momento de avaliação é mais importante para suscitar formas
diferentes de fazer as coisas do que para "chorar o leite derrama-
do". Entrega uma cópia do questionário para cada um e dá 15 minutos para
que as perguntas sejam respondidas da maneira mais objetiva possível.
Passado esse
tempo, as pessoas se reúnem em plenária para apresentar a resposta que
gostariam de destacar dentre todas as respondidas. O coordenador deve ficar
atento para notar os pontos que mais aparecem, deixando, inclusive, as pessoas repetirem
o que já foi dito, e, ao final, pede ao grupo sugestões de como melhorar.
Questionário para
orientar a avaliação
No
geral, o que você achou desse encontro? .Ruim, médio, aceitável, bom,
excelente.
Agora você compreende melhor os outros? .Muito bastante.Pouco.Nada
Quais
fatores do ambiente facilitaram ou dificultaram o encontro?
Os
objetivos do encontro e de cada item de pauta foram enuncia -dos claramente?
Despertaram
interesses? Os objetivos orientaram as decisões do grupo?
O grupo conseguiu chegar às
decisões que precisavam ser tomadas? Estas decisões $urgiram da compreensão
mútua e do consenso? As pessoas ficaram atadas às suas idéias ou cederam em
pontos para que o grupo progredisse? os temas foram suficientemente discutidos
?
CRIAR NOVOS JEITOS
DIMENSÃO PASTORAL
Objetivo: Elaborar jeitos concretos de realizar festas e
celebrações e resgatar as tradições da religiosidade popular, de acordo com os
valores do Reino.
Para quantas
pessoas: Ideal para grupos 15
pessoas, em média.
Descrição da
dinâmica: Orientação: Essa dinâmica
deve ser vivenciada como complemento da avaliação de eventos concretos. Depois
de se ter feito o discernimento, é hora de buscarmos um jeito libertador de
viver esses mesmos eventos. Por exemplo, se o grupo tiver feito uma avaliação e
um discernimento sobre a Festa do Natal, do quanto ela tem sido uma festa
puramente comercial, perdendo seu significado mais profundo, agora o grupo vai
procurar montar um modelo de como festejar o Natal de maneira que venha ao
encontro dos valores do Reino.
Escolhe-se a festa
ou o evento que se vai trabalhar. O grupo clareia itens do tipo o que é, quem
está envolvido, como e onde acontece, por que, etc. E conversa sobre a forma
como acha que deveria se dar a festa. Organiza-se para vivê-la de maneira
alternativa. Depois de se ter vivido a festa de forma alternativa, o grupo se
reúne para avaliar a experiência realizada, seus pontos positivos e suas
falhas.
DESENHO DE GIZ
AVALIAÇÃO
Objetivo: Avaliar a caminhada do grupo ou o andamento de uma
reunião através de manifestações simbólicas dos participantes.
Para quantas
pessoas: Funciona muito bem para
grupos de tamanho médio, até 30 pessoas.
Material
necessário: Lousa e giz colorido ou
papelógrafo (bem grande) e lápis de cor, giz de cera ou outro material, com
várias opções de cor.
Descrição da
dinâmica: O coordenador orienta os
participantes a irem até a lousa (ou papelógrafo) para desenharem alguma coisas
que indique o como estavam quando começou o curso (ou o grupo, no caso de se
avaliar a caminhada do grupo) e outro desenho que indique o como estão agora,
passado algum tempo desde o início do processo. Quando todos tiverem feito os
seus desenhos, o coordenador convida quatro pessoas para falarem da mudança que
percebem em si mesmos e outros quatro para falarem um pouco do que estão vendo
no quadro.
É importante o
coordenador final de um encontro de estudo, e assim as pessoas podem levar
consigo uma síntese facilmente relembrável.
SLOGAN
Para quantas
pessoas: É importante que os
subgrupos não tenham mais de cinco pessoas.
Material
necessário: Papel e caneta para todos
os participantes.
Descrição da
dinâmica: O coordenador explica o que
é um slogan:
É uma mensagem ou
idéia simples, apresentada numa frase original, sintética, sonora,
visualizável, fácil de memorizar e que, ao ser divulgada, seja de fácil
entendimento e de fácil repetição. Alguns exemplos podem ser: É melhor perder
um minuto na vida que perder a vida num minuto; Bombril tem mil e uma utilidades;
51 : uma boa idéia; etc.
O coordenador
encaminha a formação de grupos e pede que cada grupo faça um slogan sobre o
conteúdo principal discutido durante o encontro, ou sobre qualquer outro
assunto.
Em seguida, cada
grupo apresenta o slogan que inventou e também o processo que fez para chegar a
ele. O plenário escolhe dois ou três slogans que considerem os melhores. O
slogan pode vir acompanhado de desenhos, cartazes, música ou encenação.
Ao final do
processo, é importante avaliar o que foi feito: conseguimos alcançar os
objetivos dessa dinâmica? Qual a utilidade dessa dinâmica em outras ocasiões? O
que aprendemos com essa dinâmica?
MIMICA
COMUNICAÇÃO.
Objetivo: Desenvolver a comunicação não-verbal e a criatividade.
Para quantas pessoas: Para grupos de cerca de 20 pessoas.
Material
necessário: Tantos cartões (com
conceitos ou nomes de coisas) quantos participantes houver.
Descrição da
dinâmica: O coordenador pede que
cinco voluntários apresentem alguma idéia para o grupo na forma de mímica. O
grupo deve tentar descobrir o que cada um desses cinco voluntários tentou
dizer.
Em seguida, o
coordenador entrega um cartão para cada um (com conceitos como amor, paz,
liberdade, esperança, sinceridade, ou com nomes de coisas como árvore, carro,
criança, mesa...).
Em pequenos grupos
(de mais ou menos cinco pessoas) cada um deve explicar o que está em seu cartão
usando só a mímica e o grupo deve descobrir o que ele tentou dizer.
Depois que todos
no grupo tiverem apresentado o que está marcado em seu cartão, o grupo avalia
quem fez a melhor mímica e escolhe uma delas para apresentar em plenário.
Cada grupo
apresenta a sua mímica, os outros grupos devem tentar descobrir o que se tentou
dizer e depois, avaliando as mímicas, deve escolher a melhor.
BAILE DE MASCARAS
DESENVOLVIMENTO
PESSOAL.
Objetivo: Comparar a auto-imagem com a imagem que os outros têm
de determinada pessoa.
Para quantas
pessoas: Grupos pequenos e que já se
conheçam há algum tempo.
Material
necessário: Nenhum.
Descrição da
dinâmica: O coordenador explica para
os participantes que eles vão se preparar para um baile de máscaras. Deverão se
comportar de acordo com a máscara que receberem, porque ninguém vai definir sua
própria máscara. Os outros o farão.
Sai o primeiro
voluntário. Rapidamente o grupo decide que máscara vai lhe dar, a partir do seu
comportamento, suas atitudes diante do grupo, seu modo de ser, suas
características mais acentuadas. Ou seja, ele pode receber a máscara de um
bicho, de uma planta, de um objeto, de outra pessoa, etc.
O voluntário
retorna à sala. O grupo lhe comunica que máscara recebeu e pedem que o
voluntário explique porque recebeu esta máscara. Depois, o grupo apresenta a
reflexão feita. Deve-se observar (e anotar) as reações do voluntário.
O processo repete-se
com todos os integrantes do grupo. (Se o coordenador perceber que está
demorando muito, pode reservar uma reunião mais prolongada para que dê tempo de
mascarar todas as pessoas).O coordenador deve estar atento para que o diálogo
aconteça, dando espaço para o voluntário, que está sendo mascarado e para o
grupo que está mascarando. Deve evitar que o grupo ridicularize alguém.
Após o
"baile", pode haver um momento em que todos dizem o que sentiram
durante a dinâmica.
EPITÁFIO.
APRESENTAÇÃO.
Objetivo: Ajudar as pessoas a se conhecerem num primeiro
contato.
Para quantas
pessoas: Para qualquer tamanho de
grupo.
Material
necessário: Folha em branco e caneta
ou giz de cera e alfinete para cada participante.
Descrição da
dinâmica: O coordenador da dinâmica
convida as pessoas a escreverem o seu próprio epitáfio no papel que receberam.
É importante explicar o que é epitáfio (inscrição que costuma ir ao túmulo).Por
exemplo: Carlos, jamais se cansou de ajudar os pobres". É uma frase que
deve ser
AQUI ESTOU
APRESENTAÇÃO.
Objetivo: Fazer com que pessoas que estão tendo um primeiro
contato se conheçam e se integrem mais facilmente. Essa forma de apresentação
ajuda também a definir os grupos naturais. Toda ela é realizada em plenária.
Para quantas
pessoas: Qualquer tamanho de grupo.
Quanto mais pessoas estiverem reunidas, mais tempo leva a dinâmica.
Material
necessário: Papel, caneta e alfinete
para cada participante.
Descrição da
dinâmica: O coordenador orienta os
participantes a escreverem seu nome na folha em branco que receberam. É
importante colocar o nome em letra grande e visível a uma distância média. Em
seguida, cada um escreve cinco respostas para a pergunta: quem sou? O
coordenador não deve dar mais detalhes para que as pessoas possam usar sua
imaginação com total liberdade. Quando todos tiverem escrito as respostas,
prendem o papel no peito, com o alfinete e circulando pela sala, vão lendo o
que está escrito no papel dos outros, o nome e as respostas dadas à pergunta.
Deve-se evitar os comentários, observando os outros em silêncio. Quando todos
tiverem observado os demais, 0 coordenador convida todos para uma avaliação da
dinâmica: o que se conseguiu alcançar, como cada um se sentiu, qual a utilidade
dessa dinâmica para outras ocasiões?
IDENTIDADE SECRETA
AJUDA MÚTUA.
Objetivo: Ajudar as pessoas a aprenderem a prestar atenção umas
nas outras.
Para quintas
pessoas: Grupos com mais ou menos 20
pessoas.
Material
necessário: Nenhum.
Descrição da
dinâmica: No começo do dia de
trabalho, cada um pensa um personagem que vai interpretar durante o dia todos,
sem contar aos outros que personagem escolheu.
No final do dia,
os participantes do encontro tentam descobrir o personagem de cada um.
Discute-se por que cada um escolheu determinado personagem, se há identificação
consciente ou não. Depois que já se saiba quais eram os personagens vividos,
faz-se uma avaliação. É importante que cada um diga como se sentiu
desempenhando tal papel. Os outros devem dizer como o viram no papel escolhido:
semelhanças e diferenças com sua vida real.
ORGANIZAÇAO DE UM GRUPO DE TRABALHO
ORGANIZAÇÃO DO
GRUPO.
Objetivo: Para que o trabalho em grupo seja mais dinâmico,
participativo, harmônico, planejado e produtivo.
Para quantas
pessoas: Não importa quantas pessoas
estejam em plenária, deve-se fazer grupos com cerca de 8 pessoas.
Material
necessário: Uma folha com a definição
das funções de coordenador, cronometrista e secretário, para cada participante
(veja o verso dessa folha).Folha e caneta para os secretários dos grupos.
Descrição da
dinâmica: Cada grupo escolhe
rapidamente um secretário, um coordenador e um cronometrista (levando em conta
a definição de funções que estão na folha).Pode-se definir outras tarefas mais,
se o grupo achar necessário.
O grupo, então,
faz seu planejamento:
a) qual método
será seguido. As etapas, o trabalho pessoal e grupal, a chuva de idéias (falada
ou escrita), uso de fichas, etc.
b) quanto tempo
será usado para cada coisa: o grupo recebeu um tempo global para realizar toda
a sua tarefa e agora precisa subdividir o tempo de acordo com as etapas que
foram definidas.
c). verificação da
tarefa: o coordenador deve verificar se todo o grupo entendeu o que será feito
e qual será o caminho percorrido. Se for preciso, volta a explicar o que se vai
fazer. O grupo desenvolve a tarefa da qual foi incumbido. Realizada a tarefa,
avalia-se o processo vivido pelo grupo.
Funções no
grupo Coordenador: Sua missão é fazer
com que todos façam. É quem distribui as tarefas e faz com que todos participem.
Pede que falem os que ainda não falaram. Pede que falem menos os que falaram
demais. Preocupa-se com a dinamicidade do trabalho em grupo e que os objetivos
sejam alcançados. Não é alguém que vai monopolizar a fala, nem emitir uma
opinião atrás da outra. Sua missão é fazer com que os outros opinem e atuem, ou
seja, sua missão é coordenar.
Secretário: Sua missão não é tanto fazer uma ata do que foi dito
mas fazer uma síntese do que o grupo falou e fez. Prepara o seu informe para
apresentar no plenário, mas antes deve sujeitar à aprovação do grupo.
Cronometrista: O tempo para cada etapa do trabalho deve ser
determinado pelo grupo. A função do cronometrista é indicar se o tempo ainda é
suficiente ou se já estourou. Não deve deixar para avisar em cima da hora, mas
de forma que o grupo possa se reorganizar com seu tempo, realizando as tarefas
que lhe foram pedidas.
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