PROJETO: NO MUNDO ENCANTADO DAS FÁBULAS
Objetivo Geral
Promover aos alunos o contato mais frequente com esse gênero textual.
Melhorar a aprendizagem com relação à pontuação, ortografia e a estrutura, despertando o prazer de ler, escrever, produzir, ilustrar... o referido gênero.
Objetivo Geral
Promover aos alunos o contato mais frequente com esse gênero textual.
Melhorar a aprendizagem com relação à pontuação, ortografia e a estrutura, despertando o prazer de ler, escrever, produzir, ilustrar... o referido gênero.
Objetivos específicos:
Discutir sobre fábula,
Proporcionar momentos para que os alunos deem opiniões e façam seus comentários,
Envolver os alunos na leitura, escrita, interpretação e no desenvolvimento criativo através das mais variadas atividades como: dramatizações, produções, de textos, ilustrações e desenhos
Fazer reflexão com os alunos sobre os valores mostrados nas fábulas.
Discutir sobre fábula,
Proporcionar momentos para que os alunos deem opiniões e façam seus comentários,
Envolver os alunos na leitura, escrita, interpretação e no desenvolvimento criativo através das mais variadas atividades como: dramatizações, produções, de textos, ilustrações e desenhos
Fazer reflexão com os alunos sobre os valores mostrados nas fábulas.
Justificativa:
É prazeroso trabalhar com fábulas, interpretá-las, conhecer tudo o que se esconde na fantasia de cada texto, se envolver no que se encontra por trás de cada leitura, questionar os valores, analisar as mensagens trazendo para as nossas vidas.
Através de uma atividade com fábulas, o professor pode despertar nos alunos o hábito da leitura, da escrita, da interpretação, da produção textual, da ilustração, da descoberta das mensagens implícitas e explícitas nos textos.
Metodologia
Para o bom desenvolvimento desse projeto será oferecido um trabalho de pesquisa para que os alunos possam conhecer alguns autores de fábulas, principalmente aqueles em que suas obras são mais comentadas como: ( Leonardo da Vince, Esopo, La Fontaine),
Proporcionar espaço para os alunos expressarem suas opiniões e comentários,
Disponibilizar um acervo do referido gênero para a turma,
Leitura no pátio da escola,
Publicar um livreto de fábulas produzido pelos próprios alunos. O qual será postado num blog,
Motivar os alunos para que escolham fábulas e sintam prazer na leitura,
Organizar, sempre que for necessário, a turma em grupos.
Atividades:
Organizar, sempre que for necessário, a turma em grupos.
Atividades:
Cada semana um grupo deve escolher uma fábula e fazer dramatização para o restante da turma
Com situações do cotidiano, os alunos produzirão novas fábulas e ilustrarão
As fábulas deverão ser expostas em painéis em sala de aula e / ou nos espaços da escola.
Será utilizado o laptop em visitas nos sites para que os alunos conheçam outros textos dos autores acima citados,
Será confeccionado um livro com as fábulas produzidas e ilustradas pelos alunos (as).
Com situações do cotidiano, os alunos produzirão novas fábulas e ilustrarão
As fábulas deverão ser expostas em painéis em sala de aula e / ou nos espaços da escola.
Será utilizado o laptop em visitas nos sites para que os alunos conheçam outros textos dos autores acima citados,
Será confeccionado um livro com as fábulas produzidas e ilustradas pelos alunos (as).
DesenvolvimentoLíngua Portuguesa
Ortografia
Produção de texto
Pontuação
Oralidade e escrita
Ciências
Cidadania
Meio Ambiente
Artes
Ilustrações
Desenhos
Dramatizações
Ortografia
Produção de texto
Pontuação
Oralidade e escrita
Ciências
Cidadania
Meio Ambiente
Artes
Ilustrações
Desenhos
Dramatizações
Expressar-se de maneira adequada à leitura
Filosofia
Discussão sobre a mensagem do texto ( moral da história)
Produto final
Confecção de um livro de fábulas produzidos pelos alunos
Filosofia
Discussão sobre a mensagem do texto ( moral da história)
Produto final
Confecção de um livro de fábulas produzidos pelos alunos
Material de apoio
Livros diversos de autores de fábulas, laptop, internet, caderno, folhas de cartolinas,ofício...
Produzi alguns textos do gênero fábulas, como incentivo, dando início ao projeto. O livro que os alunos do terceiro ano C, irão publicar, terá como título:FÁBULAS ENGRAÇADAS. Veja os textos:
A onça e o elefante
Certo dia se encontraram
Na margem de um rio
Um elefante e uma onça
O encontro causou arrepio
O elefante orgulhoso
Mostrando sua grandeza
A onça não se intimidou
Mostrou sua beleza
A inveja começou
No coração do coitado
Para um belo almoço,
A onça deixou-o convidado
No dia combinado
Ele não apareceu
A onça ficou furiosa
De raiva adoeceu
Ela não aceitou
Ser enganada
Foi na casa dele
Muito desaforada
Com medo das suas garras
Desculpou-se bem atento
Disse que não foi desfeita
Foi mesmo esquecimento
Ela não acreditou
Continuou muito brava
Mostrou suas garras
Mas não fez nada
Disse que a natureza
Não merece agressão
Que o reino animal
Deve ter amor no coração
Um menino observando
Ficou cabisbaixo a pensar
Disse que os seres humanos
Deveriam essa atitude imitar
A inveja só destrói
Cria sentimento ruim
Dizer não a agressão
É dizer à paz, sim!
Lana Sobreira
A LEOA E O MACACO
Uma leoa e um macaco
Numa estrada se encontraram
Tornaram-se bons amigos
No final, do caminho, se separaram
O macaco combinou em visitar
Na floresta, a leoa, amiga
A promessa não foi cumprida
A leoa ficou muito nervosa
Com as patas riscando o chão
Pensou, pensou, e quis fazer
O que desejou o seu coração
Ela não quis aceitar
Ser enganada pelo amigo
Pagar o mal com o mal
Ela disse isso consigo
Jurou de pés juntos dizendo
Que não teria essa coragem
Eque havia sido falta de tempo
- Não vou resolver com agressão
Pois a natureza merece
Que todos vivam em união.
O macaco sentia inveja
Da leoa por ser tão bonita
Dizia no seu coração
Que não a queria como amiga
Praticar a inveja e a mentira
E dizer que não é culpado
Age como esse tal amigo
Dá o bote e esconde o rabo
Quem faz o mal aos outros
E espera se dar muito bem
Engana-se e para aprender
Vai sofrer como ninguém!
UM CARDEAL CANTANDO
NUMA ÁRVORE ERA ESPIADO
SEU CANTO MUITO LINDO
UM MENINO FICOU ADMIRADO
TODOS OS DIAS ELE OUVIA
AQUELE CANTO MUITO BELO
NUMA ARMADILHA O PÁSSARO CAIU
POR CAUSA DE UNS FARELOS.
O CARDEAL PRESO NA GAIOLA
CANTAVA TRISTE O COITADO
COM SAUDADES DOS FILHOTES
QUE NO NINHO HAVIA DEIXADO
TODAS AS MANHÃS BEM CEDINHO
ELE CANTAVA A TRISTE MELODIA
CHAMANDO SEUS FILHOTINHOS
ERA SEMPRE ASSIM SUA CANTORIA.
NO DIA SEGUINTE APARECEU
UMA GAIOLA EM SUA FRENTE
ERA UM POBRE CANARINHO
NÃO FICOU NADA CONTENTE.
UM FALAVA SEMPRE PARA O OUTRO
DAQUELA PRISÃO SEM MERECER
OS DOIS CANTAVAM MUITO TRISTES
DIZENDO QUE NADA PODIAM FAZER
O CARDEAL PERGUNTOU
PARA O CANARINHO AMIGO:
- ONDE ESTÃO SEUS FILHOTES?
- NUMA ÁRVORE, SEM ABRIGO.
O CANARINHO TRISTE, COITADO
DIZIA; ”VOAR É O QUE EU QUERO”.
O AMIGO NADA PODIA FAZER
ESTAVAM EM GRADES DE FERRO.
SEM ACHAREM UMA SAÍDA
DIALOGAVAM PREOCUPADOS
PENSAVAM EM CRIAR UM PLANO
DE SAIR DALI DE IMEDIATO.
O CANARINHO MAIS QUE DEPRESSA
FALOU AO CARDEAL COM SINCERIDADE
PERGUNTOU PORQUE AINDA
NÃO HAVIA PEDIDO SUA LIBERDADE
O CARDEAL RESPONDEU AO AMIGO.
QUE A LIBERDADE, VIVIA DESEJANDO.
TODO DIA, CONFIANDO, ISSO PEDIA,
MAS QUE SÓ SABIA PEDIR CANTANDO.
TODOS TÊM O DIREITO
DE VIVER COM LIBERDADE
MAS NEM TODOS COMPREENDEM
ESSA É UMA GRANDE VERDADE
UMA ABELHINHA VOANDO
EM VOLTA DE UMA PLANTA
CONHECEU UMA LAGARTA
COMENDO ENCHENDO A PANÇA
A ABELHINHA PREOCUPADA
VENDO NAS FOLHAS MUITOS FUROS
PENSOU QUE A AMIGA, POR PRAZER,
ESTRAGAVA AQUILO TUDO.
CONVERSANDO AS DUAS A SÓS
A ABELHA ACONSELHOU A AMIGA
PEDIU QUE TAL COISA NÃO FIZESSE
A NATUREZA DE CUIDADO PRECISA.
A LAGARTA MUITO BEM EXPLICOU:
COM UM AR DE IRONIA
QUE NÃO ESTRAGAVA ALI NADA
ERA SEU ALIMENTO DE CADA DIA
A ABELHA COMPREENDEU O ASSUNTO
E PEDIU DESCULPAS A AMIGA, ENTÃO
DISSE QUE QUEM FAZ POR PRAZER
É QUEM NÃO TEM BOM CORAÇÃO.
AS DUAS FIZERAM LOGO AS PAZES
E ACABARAM COM AQUELA INTRIGA
COMPREENDERAM QUE O MELHOR
É CONTINUAREM SENDO AMIGAS.
AS DUAS CUIDANDO DA NATUREZA
COMO FAZEM TODOS OS ANIMAIS.
POIS O SER HUMANO, SOBRE O ASSUNTO
AH! É NECESSÁRIO PENSAR MAIS E MAIS.
A FESTA DA BICHARADA
Certo dia um sapinho
Programou uma festa
Mas só convidou gente boa
Isso é coisa certa
Foi na casa do pavão
Pediu para não faltar
Que sua presença era importante
Para aos amigos recepcionar
Convidou os passarinhos
Para na sua festa cantar
O urubu com sua viola
Para a todos encantar
Os outros sapos da lagoa
Foram convidados também
Para a festa abrilhantar
E não faltar ninguém
Convidou a tartaruga
Pediu que não viesse devagar
A festa estava sendo organizada
Que não chege ao terminar
As abelhas, as lagartixas
Pediu que viessem festejar
Com roupas bem bonitas
Cada uma com seu par
Uma cobra inchando de raiva
Lá embaixo de uma moita
Triste não se conformava
Arrastava-se bem afoita
Dizendo que Isso não se faz
Pensando em seu coração
Queria ser convidada
Disse ser discriminação
Os pares se formaram
A dança começou
A cobra muito indignada
De tanta raiva se enrolou
Quem vive de mau humor
E não sabe fazer amizade
Entristece o coração
Perde muita oportunidade
O LEÃO E A FORMIGA
Um leão caminhando
Na margem de uma estrada
Pisou num formigueiro
Disse não valer nada
Seguindo em frente
Logo ficou espantado
Uma coceira em seu corpo
Deixou-o preocupado
Uma formiguinha subiu
Pela pata do leão
Querendo se livrar do perigo
E não procurar confusão
A formiguinha caminhando
Procurando alcançar
O ouvido do leão
Para poder conversar
O leão se esperneando
Com a coceira tamanha
Dando patada pra todo lado
Dizia que a coceira era estranha
A formiguinha assombrada
Querendo tudo explicar
Não conseguia nada
Continuou a caminhar
Entrou no nariz do leão
Viu que o lugar era estranho
Ele começou a espirrar
Ela pensou estar tomando banho
O leão ficou apavorado
Causou grande confusão
Dos animais da floresta
Chamou a atenção
Deu tanto espirro
Que feriu o seu nariz
A formiguinha escorregando
Escapou por um triz
Não despreze o outro
Pensando ser o maior
Todos merecem respeito
Pois pode acontecer o pior
Lana Sobreira
A Galinha e a Perua
Num sítio arborizado
Aconteceu um problema
Num galinheiro organizado
Começou um dilema
No ninho da galinha
Apareceram ovos estranhos
Ela ficou desesperada
Por causa do tamanho
Os filhotes nasceram
Ela disse que não aceitava
Aqueles pescoçudos
No seu ninho não alimentava
- Os meus filhotes são lindos
Esses devem ser da Perua
São feios,diferentes dos meus
Vou jogá-los no olho da rua!
A amiga perua falou
Que não foi ideia sua
Jamais faria tal coisa
Não é atitude de mãe perua
Um bichinho lá do sítio
Pediu que a galinha os adotassem
Que eles já estavam acostumado
A eles não desprezassem
A galinha ficou pensativa
Mudou de opinião
Adotou os pescoçudinhos
Falou alto o seu coração
Respeitar as diferenças
É muito importante
Ser diferente, não é ser feio
Respeite, não seja deselegante
Lana Sobreira
O BEIJA-FLOR E A ABELHA
Um dia conversando
O beija-flor e a abelha
Falavam do seu trabalho
Que em tudo se assemelha
O beija-flor disse se alimentar
Do néctar diariamente
E a abelha também
Seu costume não é diferente
Alegrando-se disseram
Que eram bons polinizadores
Que se alimentavam do néctar
E sentiam o cheiro das flores
Lana Sobreira
A GALINHA E A RAPOSA
A galinha em seu ninho
Vivia muito folgada
Mas um dia apareceu
Uma raposa malvada
A galinha botava os ovos
No ninho e despreocupava
Saía cantando alegre
A todos ela avisava
Mas seu sossego acabou
Sua morada foi descoberta
Pela dona raposa
Que sempre está bem esperta
Cada dia que passava
Ela procurava um esconderijo
Para viver em paz
Feliz em seu abrigo
Mas não parava de gritar
Quando um ovo botava
Sempre estava anunciando
E a inimiga a escutava
A raposa predadora
Escondeu-se num barranco
Devorou os ovos da galinha
Depois assistiu o seu pranto
O silêncio é bem melhor
Gritar não é a solução
A galinha coitada
Não teve essa compreensão
A gritaria, somente, causa
Grande aborrecimento
Não se consegue conviver
Com gente desse temperamento
O barulho prejudica
A nossa audição
Poderemos ter prejuízo
Pela falta de atenção
Lana Sobreira
O MACACO E O AMIGO PAVÃO
AO ANDAREM PELA FLORESTA
DO ALTO DE UMA GRANDE ÁRVORE
ESCUTAVAM UMA ORQUESTRA.
COM TODO AQUELE BARULHO
O PAVÃO FICOU BEM ENTRETIDO
OUVINDO O CANTO DOS PÁSSAROS
NÃO PERCEBEU A FALTA DO AMIGO.
O MACACO SAIU A OBSERVAR
PASSO A PASSO AQUELA PAISAGEM
ANDOU QUE SE CANSOU
ADMIRADO COM CADA IMAGEM
FALANDO CONSIGO MESMO:
- PORQUE EXISTE DESTRUIÇÃO?
A NATUREZA É TÃO BELA
TEMOS QUE AMAR DE PAIXÃO!
DIZENDO QUE OS ANIMAIS
NÃO FAZEM TAL DESTRUIÇÃO
SE FOR O SER HUMANO
ELE NÃO TEM CORAÇÃO
OS RIOS ESTÃO POLUÍDOS
ÁGUA LIMPA NÃO EXISTEM NÃO
O QUE IRÁ ACONTECER
COM TANTA POLUIÇÃO?
AS ÁRVORES ESTÃO DERRUBANDO
LUGAR DOS PÁSSAROS MORAR
- CADÊ FRUTAS PARA O ALIMENTO
CADÊ SOMBRA PRA DESCANSAR?
VOLTOU CONVERSOU COM O AMIGO
O QUE VIU, PREOCUPADO,FOI DIZENDO
O AMIGO PAVÃO EXPLICOU:
ISSO O SER HUMANO ESTÁ FAZENDO.
O SER HUMANO PRECISA
COM OS ANIMAIS APRENDER
A PROTEGER A NATUREZA
COM ELES ADQUIRIR MAIS SABER
O Sapo e a Minhoca
Na beira de uma lagoa
Vivia o sapinho cinzento
Atento procurando
Por ali seu alimento
De repente ele avistou
Num barco naquela lagoa
Sua amiga a minhoquinha
Descansando lá na proa
Ela depressa chamou
Seu amiguinho o cinzento
Queria sair logo dali
Pra procurar alimento
Os dois se encontraram
Começaram a conversar
O sapo chamou a minhoca
Continuaram de suas vidas falar
O sapo disse que se alimentava
De insetos na plantação
Que era útil à lavoura
E Inimigo da destruição
A minhoca disse que cava o solo
E que também é útil na plantação
Ajuda a passagem do ar e da água
Para melhorar nas plantas a nutrição
Os dois, no diálogo, disseram
Que era melhor dar as mãos
Nos cuidados com a natureza
Tinham a mesma intenção
Continuaram o diálogo
Naquilo tudo falando
Disseram que seria bom
Dar essa ideia ao ser humano
Lana Sobreira
Os sapos, são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza: eles controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamíferos.
As minhocas ingerem grandes quantidades de terra (solo), as digerem, retiram dela os alimentos de maior valor e eliminam o restante, após realizada a digestão, como fezes muito ricas em nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio e magnésio, todos eles elementos solúveis na água e que, por isso, podem ser rapidamente absorvidos, como alimentos, pelas plantas.
Lana Sobreira Menezes de Sousa
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