Educar é Semear

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

PERDÃO


O texto de hoje fala sobre perdão. Usei-o há algum tempo numa aula de revisão para alunos de terceiro ano, pois além de exigir um vocabulário refinado, é necessário fazer as corretas relações entre as partes do texto e o sentido que as palavras adquirem quando relacionadas da forma como foram no texto. Vamos fazê-lo e ao final você pode conferir um comentário sobre os exercícios propostos.

PERDÃO

Perdoar alguém é renunciar ao ressentimento, à ira  ou a outras reações justificadas por algo que essa pessoa tenha feito. Isso levanta um problema filosófico: essa pessoa é tratada de forma melhor do que ela merece; mas como pode exigir-se, ou mesmo como permitir-se, tratar alguém de uma maneira que não merece? Santo Agostinho aconselhávamos a detestar o pecado, mas não o pecador, o que também indica uma atitude objetiva ou impessoal para com o pecador, como se o caráter do agente estivesse apenas acidentalmente ligado ao caráter detestável de suas ações.
(Simon Blackburn)
1) “Perdoar alguém é renunciar ao ressentimento...”; o vocábulo renunciar equivale semanticamente (sinônimo) a:
a) denunciar
b) anunciar
c) abandonar
d) retirar
e) condenar
2) O termo alguém da primeira frase do texto aparece referido com outras palavras no desenvolvimento do texto; o único termo destacado que NÃO o repete é:
a) “...por algo que essa pessoa tenha feito.”
b) “...é tratada de forma melhor do que ela merece;...”
c) “...a detestar o pecado, mas não o pecador,...”
d) “...como se o caráter do agente...”
e) “...ligado ao caráter detestável de suas ações.”
3) “Isso levanta um problema filosófico: essa pessoa é tratada de forma melhor do que ela merece;...”; esse segmento do texto diz-nos, implicitamente, que:
a) todos devem ser tratados segundo seus atos.
b) devemos tratar a todos de forma semelhante.
c) todos devem ser tratados de forma melhor do que merecem.
d) todos devem ser tratados de forma pior do que merecem.
e) ninguém deve ser maltratado.
4) Santo Agostinho ensina que:
a) não devemos confundir agente e paciente.
b) devemos separar ato e agente.
c) devemos confundir agente e ação.
d) devemos perdoar o ato e condenar o agente.
e) agente e ato são elementos idênticos.

Gabarito dos exercícios de interpretação de textos

1) Letra c
Questão de sinonímia.  Renunciar  e  abandonar  podem ser usados indiferentemente no texto. É claro que nem sempre esses vocábulos serão sinônimos. Se dissermos, por exemplo, “ele abandonou a cidade”, o verbo abandonar  não poderá ser substituído por  renunciar.  Vale dizer que não existem sinônimos perfeitos, em língua alguma.
2) Letra e
Temos aqui uma questão envolvendo coesão textual, ou seja, a ligação entre os componentes de um texto. Volte ao texto e veja que  “alguém” é o ser que praticou um ato errado. Leia com atenção as frases  destacadas nas opções da questão. A única em que o termo destacado não se refere a “alguém” é a última.
3) Letra a
Se o autor acha que ser tratado de maneira melhor do que se merece é um problema filosófico, é porque o ideal seria tratar a todos de acordo com as suas atitudes, o que nos leva para a letra a.
4) Letra b
Santo Agostinho dizia que devíamos detestar o pecado, mas não o pecador. O pecador, ou seja, quem cometeu um delito, é o agente; o pecado, isto é, o delito cometido, é a ação. Ele achava que o erro, o ato infeliz cometido é que deveria ser detestado por todos nós, nunca o indivíduo que  o praticou. Assim, ele separava o ato do agente que o praticou.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Teatro Sítio do Picapau Amarelo


Teatro Sítio do Picapau Amarelo
Duração: 1 hora
Público Alvo: Educação Infantil
Personagens:
· Dona Benta (Adulto)· Tia Anastácia (Adulto)
· Reino das águas Claras (Peixes)
· Animais do Sítio
· Emília
· Visconde de Sabugosa
· Saci
· Cuca
· Pedrinho
· Narizinho

Cenário: Painel pintado com a casinha do sítio e árvores em volta, fazer um jardim de flores de balão na frente do palco.

Culinária: Após a apresentação servir comidas típicas para as famílias e crianças (pé de moleque, pão de queijo, cocada, milho cozinho, broa de fubá).

Objetivo:
Roteiro para a apresentação:
Abre as cortinas, Dona Benta sentada na sua cadeira de balanço fazendo tricô e Tia Anastácia no fogão á lenha de caixas de leite.
(Dona Benta) Ah como gosto de ficar aqui no sítio, lembrando das histórias, das travessuras das crianças, das maluquices da Emília. Anastácia, cadê você?
(Tia Anastácia) Oh Dona Benta estou aqui preparando um bolo de fubá bem gostoso para as crianças, a senhora me chamou?
(Dona Benta) Queria que trouxesse aquele baú que está lá no sótão, preciso achar um chalé que estava lá para me esquentar mais a noite, pois parece que hoje vai fazer muito frio.
(Tia Anastácia) Já vou buscar Dona Benta (Vai até a coxia e pega um baú, colocar um livro de histórias bem grande lá dentro, juntamente com adereços diversos e fantasias).
(Dona Benta) Nossa quanta coisa antiga por aqui, tem meu chapéu de passear na praia, minha bolsa de ir às festas, olha esse livro aqui quanto tempo não vejo, nele tem a história do sítio.
(Dança Dona Benta com o Livro de histórias grande com a Música Sítio do Pica-pau Amarelo da Editora Paulinas)
Coreografia de Abertura do Sítio
Adereços: Livro de Histórias bem grande de espuma ou EVA com o texto lá dentro para a narradora ler o teatro e uma colher de pau. O fogão e a cadeira de balanço já estão lá no cenário juntamente com o painel de decoração e balões.
Em todo livro de histórias tem reino castelo e fadas, dragão malvados, tem princesas encantadas, mas eu conheço um lugar tão cheio de encantamento onde nem um conto é mais belo.
Um lugar que tem Emília tem rabicó e tem Pedrinho, tem a vovó Dona Benta e a garota Narizinho, têm doces da Tia Anastácia, e o visconde de sabugosa.
Um lugar que tem magia muito melhor que um castelo vive a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo.
(Rodar com o Livro de histórias e mostrar para o público)
(Dona Benta) Hoje vou contar uma história diferente, que toda criança sempre sonhou, com mundos distantes, viagens para o fundo do mar, tem boneca falante, alegria e muita magia. Era uma vez .....
Um Reino muito especial de águas limpinhas, peixes coloridos, é verdade mamãe, papais e crianças, um mundo onde tudo é possível, fica bem lá no fundo do mar. Neste reino encantado á viver é sempre uma festa, os peixinhos adoram brincar entre si, e esconder das sereias nas pedras de areia. Com vocês o reino das águas claras
(Dança o Berçário de peixinho com a Música Reino das águas Claras do cd do Sítio do Pica-pau Amarelo)
Coreografia do Reino das Águas Claras
Adereços: Pano Azul para colocar os bebês assentados e pano azul para balançar dando a ideia de água e Bolinhas de sabão
Vim de lá Trouxe a mais bela pérola do mar Para te coroar Vim de láPela floresta de algas pude andar Nem sei como eu vou contar Lá no reino das águas claras Mágico mundo de joias raras Meu passeio mais bonito Tantos cardumes, que maravilha Dançando juntos como quadrilha Onde as cores não tem fim Todos os seres em harmonia Tudo transborda alegria Hoje é dia de festa Dentro do palácio encantado Um príncipe escamado vai se coroar.
(Durante a Música soltar bolinhas de sabão para os bebês e balançar o pano azul)
(Dona Benta) Aqui no Sítio todos cuidamos dos animais, preservamos a natureza e gostamos de viver com os animais com muito carinho e amor Tirar o leite da vaquinha de manhã, pegar ovos no galinheiro, tosquiar a lã das ovelhinhas, mas tudo com muito cuidado para que sempre respeitando a natureza. Com vocês os bichinhos do nosso sítio
(Dança os bichinhos do Sítio do Mini Maternal com a Música filho do filhote do Rubinho do Vale)

COREOGRAFIA ANIMAIS DO SÍTIO
Moro numa linda bola azul (Levantar o braço na altura da barriga como se fosse uma bola)
Que flutua pelo espaço (Balançar o braço no alto da cabeça de um lado para o outro)
Tem Floresta e bicho para chuchu (abrir e fechar as mãos mostrando quantidade)
Cachoeira, Rio e Riacho (Fazer o movimento com os braços de água até chegar perto do chão)
Acho que é um barato andar no mato vendo o verde, ouvindo o rock holl do sapo ensaiando. (Andar no lugar batendo os pés no chão e fazer o movimento de tocando guitarra)
De manhã cedinho os passarinhos dão bom para o sol cantando (Bater os braços como se fosse a asa do passarinho e abrir e fechar as mãos na altura da boca como se fosse o bico)
Terra, leste, oeste, norte, sul, Natureza caprichosa. (rodar com o corpo e os braços e mãos como se fosse uma manivela)
Tem macaco de bumbum azul (Mostrar o bumbum com a mão)

Tem o boto cor de rosa (Movimento com os braços em forma de peixe para cima e para baixo)
Árvores, baleias, elefantes, curumins e o mundo inteiro está com a gente vibrando.
(Balançar a mãos em cima do braço como se fosse o galho da árvore, por a mão na altura no nariz fazendo o movimento da tromba do elefante, por as mãos cruzadas no rosto como se fosse índio, levantar os braços e mostrar o mundo)
A nossa torcida é pela vida e a gente vai conseguir cantando (Pular e balançar os braços no alto como se fosse torcida de futebol)
Cuida do jardim pra mim (Por as mãos na altura do coração e balançar o corpo)
Deixa a terra florescer (Elevar as mãos e braços para cima mostrando o crescer)
Pensa no filhote do filhote que ainda vai nascer (Ninar o bichinho de pelúcia que estava no chão)
(Dona Benta) Ah como é bom lembrar de todas as belezas que temos por aqui, mas não podia esquecer de uma boneca que é muito espevitada, arruma cada confusão.




Contos :João e Maria


João e Maria
Ficamos todos contentes em conhecer e explorar a história de João e Maria.Acompanhe algumas atividades que fizemos:História de "João e Maria"Numa casa, perto de uma grande floresta, vivia um pobre lenhador. Ele tinha dois filhos chamados João e Maria.Certa ocasião, uma grande crise veio sobre o país e a situação do lenhador ficou muito ruim. Não conseguia arrumar alimentos para os filhos e com isso já não dormia à noite.A madrasta sugeriu, então, que os filhos fossem levados para o interior da floresta, onde seriam abandonados.
O pai não gostou muito da ideia, mas acabou concordando. Lá se foram eles para a floresta. João, que tinha escutado a conversa, juntou pedrinhas de cascalho que foi jogando pelo caminho para que pudesse saber o caminho de volta. O pai disse que iria cortar lenha na floresta, mas voltou com a madrasta para casa. Como o pai e a madrasta não chegavam, João e Maria resolveram voltar para a casa. Eles seguiram o caminho das pedras.Quando chegaram a casa, o pai se alegrou muito, a madrasta, porém, não gostou do retorno deles. Algum tempo mais tarde, a miséria assolou ainda mais o país. A mulher voltou a se queixar para o marido:
– Não temos comida suficiente. Precisamos levar essas crianças para um lugar ainda mais distante.O pai ficou muito triste, mas acabou sendo convencido pela mulher. Na manhã seguinte, foram todos a uma floresta bem distante. Desta vez, João foi jogando pedaços de pão para marcar o caminho de volta. As crianças foram abandonadas num lugar bem longe de casa. Quando resolveram voltar, João não mais achou os pedaços de pão que havia jogado.
Os passarinhos tinham comido tudo. Durante três dias e três noites, os dois andaram perdidos pela floresta. De repente, encontraram uma casinha feita de pão e bolo. Como estavam com muita fome, comeram um pedaço da casa. Enquanto comiam, saiu de dentro da casa uma velha de bengala que os convidou para entrar, fingindo-se de boazinha, mas ela não passava de uma bruxa malvada.
Quando entraram na casa, a bruxa prendeu João. Alimentava-o bem para ficar gordo e poder comê-lo depois. João, sabendo qual era a intenção da bruxa, mostrava-lhe sempre um pedaço de osso quando ela vinha examinar o seu dedo. A bruxa não percebia, porque era meio cega. Um dia, a paciência da bruxa esgotou e ela pediu que Maria acendesse o forno para que pudesse comer João de qualquer jeito. Maria triste lhe obedeceu.
Quando a bruxa chegou perto do forno, Maria a empurrou lá para dentro. Os dois, agora, estavam livres. João pegou joias e comida da casa e saíram em busca da casa dos pais.
Depois de vários dias de procura, acabaram achando a casa. O pai os recebeu com muita alegria. Estava arrependido por ter abandonado os dois filhos e agora estava separado da madrasta. Eles continuaram suas vidas felizes e com todo o dinheiro que conseguiram na fuga.
Contei esta história utilizando o varal pedagógico na sala de aula: estende-se um varal de um lado a outro na sala de aula com as figuras da história presas por um prendedor de roupa.




Narrador:Era uma vez um menino chamado João e sua irmã Maria, que moravam em uma casa perto da floresta.Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não precisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.
Mãe:- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...
João:- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!
Narrador:E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho. Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E brincaram à vontade.Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A ideia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.
Maria:- Agora estamos os dois com fome e perdidos!Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.
Narrador:A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa ideia: João:
- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.
Narrador:Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:
João:- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!
Narrador:Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.
Bruxa:- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.(os dois estavam morrendo de fome)
Narrador Então viram a casa de perto:Maria:- Uuuuau!
Narrador:As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas.
Maria: Uhmmm!Bruxa:
- Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.
Narrador:E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces. Mas, que nada:A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:
Bruxa:- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!
Narrador:A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...Prendeu João numa gaiola e disse:
Bruxa:- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!
Narrador:Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.
Bruxa:- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!Narrador:João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.Maria tentava encontrar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?
Narrador:
Foi na cozinha que teve uma ideia:Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:
Maria:- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...
Bruxa:- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?
Narrador:Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.Bruxa:- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!
Narrador:E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola.
Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.
Fim



Branca de Neve e os sete anões  Adaptado do conto dos Irmãos Grimm
Há muito tempo, num reino distante, vivia num rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos pretos como o ébano. Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente.O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha!— respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que
ela. Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e
esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por todos. Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais
bela!A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para  sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a princesa. — Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a rainha dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo,porque ela é capaz de matá-la!Branca de Neve correu pela floresta muito assustada,
chorando, sem ter para onde ir. O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e
levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a enteada estava morta.Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por crianças, pois tudo ali era pequeno.
      A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça estava tão cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu. Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo. Os sete homenzinhos subiram a escada e ficaram muito espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo em suas camas.
Branca de Neve acordou e contou sua história para os anões,que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com eles. O tempo passou...
Um dia, a rainha resolveu consultar novamente seu espelho e descobriu que a princesa continuava viva.Ficou furiosa. Fez uma poção venenosa, que colocou dentro de uma maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.
— Uma mordida nesta maçã fará Branca de Neve dormir para sempre — disse a bruxa.
No dia seguinte, os anões saíram para trabalhar e Branca de Neve ficou sozinha.
Pouco depois, a velha maltrapilha chegou perto da janela da
cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e
conversou com ela.
— Muito obrigada! — falou a velhinha —coma uma maçã... eu faço questão!No mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu desmaiada no chão. Os anões, alertados pelos animais da floresta,
chegaram na cabana enquanto a rainha fugia. Na fuga, ela acabou caindo num abismo e morreu.
Os anõezinhos encontraram Branca de Neve caída, como se estivesse dormindo. Então colocaram-na num lindo caixão de cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia, esperando que um dia ela acordasse. certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino vizinho e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela. Ele pediu aos anões que o deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria por ela.Os anões concordaram e, quando foram erguer o caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca de Neve despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre.

                      A Bela e a Fera (Adaptado dos contos dos irmãos Grimm )
Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso era chamada de "BELA". Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as suas filhas e disse:
 — Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram presentes caros, enquanto ela permanecia quieta. O pai se voltou para ela, dizendo : — E você, Bela, o que quer ganhar?
— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não
crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte. O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para a volta.
Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por furiosa  tempestade, que lhe fez perder o caminho. Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de
repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. O interior,realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de maneira esquisita.
O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso.
Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não havia encontrado nenhuma pessoa.
Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas.
A fera lhe propôs,então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma de suas filhas em seu lugar. Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos
pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:
— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É justo que eu vá... De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.
Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".
Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.
Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada,retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar
piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e suplicante lhe disse:
— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te agradável.
Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me
com tua presença no jantar.Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao
fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.
Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil,culto e educado.Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?
A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para ganhar tempo, disse:— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo
!A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias voltaria.Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,pois a imaginava já devorada pelo monstro.
Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu que já haviam transcorridos bem mais de sete.Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.
Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.Perto da roseira encontrou a Fera que morria. Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso radioso e diante de grande espanto de Bela começou a transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e
disse:
— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes e apaixonados.

 A Princesa e a Ervilha
Adaptado do conto de Hans Christian
Andersen

        Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real mesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe retornou ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar com uma princesa de verdade.
     Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo!  De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi
atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade.
     Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade.Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”.A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar.
      No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.
— Oh! Não consegui dormir — respondeu a moça,
— havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas roxas no corpo!O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões!!!O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!



As crianças aprendem o que vivem


Se uma criança vive na crítica, aprende a condenar!
Se uma criança vive com maus tratos aprende a agredir...
Se uma criança vive humilhada, aprende a se sentir culpada!
Se uma criança vive na tolerância aprende a ser paciente.
Se uma criança vive no encorajamento aprende a ser copnfiante.
Se uma criança vive com o apreço dos outros aprende a valorizar.
Se uma criança vive no equilíbrio aprende a ser justa.
Se uma criança vive em segurança aprende a ter fé!
Se uma criança é bem aceita aprende a respeitar.
Se uma criança vive na amizade aprende a encontrar amor no mundo...
[Dorothy Law Nolte ]

A Economia do Ceará


A Economia do Ceará

O estado do Ceará está localizado na região Nordeste do Brasil. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do estado é de 8.452.381 habitantes, distribuídos em 184 municípios, que abrangem uma área de 148.920,538 quilômetros quadrados.

A economia cearense é a terceira mais forte do Nordeste, sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) regional é de 14,5%, atrás dos estados da Bahia (31,5%) e Pernambuco (17,9%). Para o PIB nacional, o Ceará contribui com 1,9%. O PIB per capita cearense é de 6.149 reais.

O estado vem apresentando melhoras na economia, os incentivos governamentais para a instalação de indústria (isenção de impostos e doação de terrenos) e a mão de obra barata atraíram mais de 600 empresas nacionais e estrangeiras para o Ceará num período de seis décadas (1950 a 2010).

A composição do PIB estadual, conforme os setores da economia, é:

Agropecuária: 6,2%.
Indústria: 23,6%.
Serviços: 70,2%.
O segmento industrial é bem diversificado e está em constante processo de expansão. A Região Metropolitana de Fortaleza é o local com a maior concentração de indústrias no Ceará. O couro é uma matéria prima fundamental para a indústria cearense, a produção ligada a ele é o principal ramo de atividade industrial do estado. A produção de calçados é responsável por 27% das exportações do Ceará. Outros setores importantes são o polo têxtil e de confecções de Fortaleza (capital) e do interior, vestuário, alimentício, químico, siderúrgico, além da metalmecânica.A Secretaria da Agricultura Irrigada (Seagri) promove uma política de incentivo ao polo de floricultura, fato que já faz do Ceará o segundo maior exportador de flores frescas cortadas, atrás somente de São Paulo. O cultivo de frutas está em constante ascensão, destaca-se banana, laranja, coco, castanha de caju, abacaxi e melão.
O estado também produz cana-de-açúcar, mandioca, feijão, arroz, milho, algodão, entre outros. Em regiões como no Vale do Cariri, cultiva-se o algodão de fibra longa, produto que apresenta ótima qualidade.
A pecuária é extremamente prejudicada pelas condições climáticas do Sertão. Essa atividade econômica baseia-se nos rebanhos bovinos, caprinos e suínos.
A mineração é praticada através da extração de ferro, argila, magnésio, granito, petróleo, gás natural, urânio. Nas regiões litorâneas ocorre a extração de sal.
O turismo é uma atividade de fundamental importância para a economia estadual. Essa atividade tem atraído redes internacionais de hotéis e empresas de serviço e comércio. O Ceará recebe mais de 2 milhões de turistas anualmente.
Dados da economia do Ceará:
Exportação (2008) – 1,3 bilhão de dólares.
Calçados: 27%.
Couro e peles: 16%.
Castanha de caju: 11%.
Frutas: 10%.
Tecidos e fios de algodão: 7%.
Ceras vegetais: 3%.
Máquinas e equipamentos: 3%.
Outros: 23%.
Importação – 1,6 bilhão de dólares.
Produtos siderúrgicos: 21%.
Trigo: 15%.
Máquinas e equipamentos: 11%.
Produtos das indústrias químicas: 8%.
Fios e tecidos: 8%.
Geradores de energia eólica: 7%.
Derivados do petróleo: 3%.
Óleo de dendê: 3%.
Outros: 24%.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

TEMA: Festas juninas


TEMA: Festas juninas

TÍTULO: Significados e valores da festa junina

JUSTIFICATIVA: Este projeto visa integrar a comemoração da festa junina desenvolvendo o resgate social exercendo a cidadania através de ações concretas, solidárias e participativas, favorecendo a criança a ampliação de seu universo lingüístico, pois a festa junina se constitui uma temática rica onde podem ser explorados diversos tipos de linguagem. Levando ao aluno o conhecimento da origem da festa junina, levando os educando a conhecer seus símbolos e seus valores.

OBJETIVO GERAL: Conhecer as características da festa junina valorizando e demonstrando atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo. Incentivando o trabalho cooperativo, proporcionando a participação das crianças em diversas brincadeiras levando-os a conhecer os costumes e valorizar as tradições.

OBJETIVO ESPECÍFICO:
__ Possibilitar a criança conhecer um pouco sobre uma das festas tradicionais do Brasil, seus símbolos, santos, pratos típicos, trajes e danças.
__Compreender a história da festa junina, bem como o seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos.
__Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo.
__Resgatar as tradições da festa junina
__Desenvolver o gosto por poemas e músicas.
__Socialização dos alunos.
__Incentivar o gosto pela culinária junina.

LINGUAGEM:

OBJETIVO:
Valorizar as festas juninas
Desenvolver a linguagem oral, corporal e raciocínio.
Desenvolver a imaginação e a criatividade através de produção de texto
Identificar tipos de frases
Cruzadinhas sobre festas juninas
Caça palavras
Explorar a leitura de textos informativos
Interpretar músicas e poesias
Separar sílabas
Substantivos

CONTEÚDO:
Valorização das festas juninas
Desenvolvimento da linguagem oral, corporal e raciocínio.
Desenvolvimento da imaginação e da criatividade através de produção de textos.
Identificação dos tipos de frases
Cruzadinha sobre festa junina
Caça palavras
Exploração da leitura através de textos informativos
Interpretação de musicas e danças
Separação de sílabas
Substantivos

MATEMATICA

OBJETIVO:
Resolver exercícios envolvendo multiplicação
Problemas e exercícios envolvendo divisão
Expressão numérica envolvendo as quatro operações
Dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo.

CONTEÚDO
Resolução de exercícios envolvendo multiplicação
Problemas e exercícios envolvendo divisão
Expressão envolvendo as quatros operações
Dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo.

CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO
Estudar a origem da festa junina
Produzir texto: O que é a festa junina
Conhecer os símbolos juninos
Valorizar o homem do campo
Entender as musica típicas juninas

CONTEÚDO
Estudo da origem da festa junina
Produção de texto: O que é a festa junina
Valorização do homem do campo
Conhecimento dos símbolos juninos
Estudo das músicas típicas juninas

CIENCIAS NATURAIS

OBJETIVO:
Conhecer os países onde originaram as festas juninas
Desenvolver o conhecimento pela culinária típica junina
A festa junina em meu estado
As diferenças existentes na tradição de uma região para outra

CONTEÚDO
Conhecimento dos países onde originaram a festa junina
Conhecimento da culinária típica junina
A festa junina em meu estado
As diferenças existentes na tradição de uma região para outra

ARTES

OBJETIVO:
Confeccionar balão e bandeiras para enfeitar a sala e a escola
Montar um mural
Pintar e desenhar sobre festa junina
Confeccionar cartazes
Confeccionar quebra-cabeça

CONTEÚDO
Confecção de balão e bandeiras para enfeitar a sala e a escola
Montagem de mural
Pintura e desenho sobre festa junina
Confecção de cartazes
Confecção de quebra-cabeças

EDUCAÇÃO FÍSICA

OBJETIVO:
Brincadeiras educativas
Jogos de futebol, queimada,  ovo choco...
Jogos que estimulem a integridade entre os colegas


CONTEÚDO
Brincadeiras educativas
Jogos de futebol, queimada, ovo choco...
Jogos que estimulem a integridade entre os colegas


METODOLOGIA
Ensaio de dança
Confecção de balão e bandeiras
Cantar e dançar canções de festa junina
Brincar de desfile
Simular casamento caipira
Socialização do tema e do conhecimento que cada criança possui sobre ele
Degustação de pratos típicos
Confecção de decoração
Desenho
Recorte
Colagem
Pintura
Cartazes
Cruzadinhas
Caça-palavras
Músicas
Dramatizações
Confecção de mural
Brincadeira

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Buscando a Inclusão, Valorizando o Cidadão!


Buscando a Inclusão, Valorizando o Cidadão!
Educandário da Carla (Recife/PE) Projeto idealizado pela professora Maristela Santos
Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la.
Cícero

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos...
(Art. 1º) Declaração Universal dos Direitos Humanos



Introdução

Atualmente, o processo de inclusão tornou-se indispensável à vida escolar. É ele que concilia, orienta, auxilia professores, pais e alunos, interagindo de forma responsável com eles e contribuindo no processo de ensino-aprendizagem.

A Educação Inclusiva proporciona benefícios escolares para que todos os alunos possam alcançar os mais elevados níveis de ensino, segundo a capacidade de cada um, como nos garante a Constituição.

Objetivos

1 Promover a didática da leitura, construção de textos informativos e resgatar a interdisciplinaridade.
2 Conscientizar os alunos como cidadãos, numa prática diversificada para a Educação Inclusiva.
3 Despertar o interesse do aluno para a construção de peças teatrais e promover eventos educativos.

Considerações

A inclusão nas escolas é fruto de uma concepção progressista de Educação, em que novas formas de gestão escolar e de processo de ensino-aprendizagem foram postas em prática.

Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças.
Mantoan

A Educação divide-se em duas partes:

Educação das habilidades e a educação da sensibilidade. Sem a educação da sensibilidade, todas as habilidades são tolas e sem sentido (RUBEM ALVES, 2001, p. 59).

Eles só precisam de um espaço na sociedade...

Propostas: Escola x Construir

Coleção Viver Valores, 1º ao 5º ano, Editora Construir.
Conscientizar os alunos como cidadãos numa prática diversificada para a Educação Inclusiva, resgatando os valores.

Propostas: Construir x Escola

Buscar os valores a serem trabalhados:
Amor, afetividade, solidariedade, verdade, ética e outros.

Racismo e preconceito


Racismo e preconceito
Karen Miller
Um exemplo

Theresa, professora de crianças de 3 anos, ouve Elizabeth, uma garota loura e de olhos azuis, dizendo: “Não quero brincar com aquela boneca negra! Ela é feia!”. Nicole, uma tímida afrodescendente, só assiste. Theresa bate na porta da área de brinquedos e cria um papel para si mesma. “Olá, sou sua vizinha. Obrigada por cuidar da minha linda garotinha”, entra na sala e pega a boneca negra. “Como está minha garotinha e sua linda pele parda? Você se divertiu brincando com suas vizinhas hoje?” Mais tarde, com todos reunidos ao redor da mesa do lanche, Theresa mostra as diversas e lindas cores de pele que as crianças têm e faz comentários positivos sobre cada uma delas.
Analisando a questão

As crianças pequenas, em geral, brincam juntas, independentemente da cor da pele. Apesar de notarem diferenças raciais, não costumam dar a mesma importância a elas. Contudo, sua postura está em formação e pode começar a desenvolver uma forma de “pré-preconceito” que acaba se transformando em racismo.
No livro We Can All Get Along, o racismo é definido como “[...] qualquer ação ou postura, consciente ou inconsciente, que subordine um indivíduo ou grupo com base na cor da pele ou na raça”. O racismo diz respeito ao poder e a quem tem acesso a privilégio e oportunidade e está na raiz dos problemas de muitas sociedades.

As crianças formam sua postura com relação à raça logo no começo de sua vida, aprendendo com os adultos que lhes são importantes. O objetivo do educador deve ser aproveitar a curiosidade natural das crianças e ajudá-las a considerar as diferenças interessantes, estimulantes e enriquecedoras entre os indivíduos. Infelizmente, as crianças enfrentarão mensagens e imagens racistas. Se os adultos significativos, como pais e professores, adotarem uma postura proativa contra práticas injustas e prejudiciais, podem prevenir o desenvolvimento de posturas racistas.

É importante não simplificar em demasia a questão quando falamos de diferenças e nos concentramos apenas na raça. A cultura da família, seus níveis socioeconômico e educacional, a presença da família ampla e de pessoas de comunidade, a religião e muitas outras variáveis ajudam a determinar o sentido de individualidade e a autoestima da criança.

Uma coisa é certa: os Estados Unidos estão se tornando um país cada vez mais multirracial. Em nossa sociedade, é essencial que sejamos tolerantes e respeitosos para com pessoas de raças e origens étnicas diferentes.

Considerações sobre o desenvolvimento infantil

Justo e injusto. As crianças aprendem os conceitos de justo e injusto e os sentimentos de mágoa.

Inclusão e exclusão. São temas presentes na infância de qualquer um, independentemente da raça.

A autoestima. É vital para a aprendizagem e o sucesso na vida, pois está conectada à competência. As crianças pequenas devem se sentir valorizadas pelo que são. Um professor que a criança aprecie tem o importante papel de ajudá-la a acreditar que ela é bonita, “adequada” e competente.
Características físicas. As crianças pequenas, ao estabelecerem sua identidade própria, estão aprendendo a distinguir o mundo. Elas notam e falam sobre características físicas, como a cor da pele, a forma dos olhos e o tipo de cabelo.
Percepção de diferenças. Ao contrário da crença popular, as crianças pequenas notam as diferenças físicas associadas à identidade racial.

Palavras relacionadas com a cor da pele. As palavras que os adultos usam são confusas para as crianças. A pele “negra” não é negra, a “branca” não é branca, a “amarela” não é amarela, e a “vermelha” não é vermelha.

Entendendo a geografia. Termos como afrodescendentes, descendentes europeus, descendentes asiáticos e indígenas servem para dar nome à identidade de grupo da criança. As crianças pequenas ainda não entendem o significado geográfico desses termos, mas conseguem entender que eles se referem a um grupo maior, do qual sua família faz parte.
Aceitando pessoas diferentes. À medida que as crianças crescem, cada vez mais procuram amigos que sejam mais parecidos com elas. Isso pode levar a uma exclusão prejudicial das outras pessoas. Se tiverem experiências positivas com todos os tipos de pessoas desde cedo, elas serão mais flexíveis em seu pensamento e terão mais facilidade para aceitar crianças diferentes.

Questões especiais para crianças de herança racial mista

As crianças que têm pais de origens raciais ou culturais diferentes estão se tornando cada vez mais numerosas. Enquanto compartilham processos evolutivos semelhantes com todas as crianças, elas também enfrentam questões específicas.

Para desenvolver sua identidade pessoal, elas precisam identificar as partes relacionadas com a sua origem racial e podem se confundir sobre onde encaixá-las.

Para desenvolver um sentido de identidade claro, as crianças de origem mista precisam que a escola e a sua família falem e apoiem quem elas são de maneira coerente.

Os pais de filhos com origem mista podem ter maneiras diferentes de pensar sobre a identidade de seus filhos. Alguns decidem se concentrar em uma das origens, outros consideram todos os aspectos de sua origem igualmente importantes e preferem que seus filhos tenham uma identidade birracial. Alguns pais não sabem ao certo que identidade preferem que seus filhos desenvolvam e precisam de apoio para tomar suas decisões.

As crianças de origem mista crescem em contextos variados: algumas são criadas por ambos os pais, outras por apenas um dos pais, outras com o apoio das duas famílias amplas, outras de apenas uma família ampla, outras por pais adotivos de origem racial diferente. Todos podem proporcionar uma identidade forte para a criança, mas cada contexto tem sua própria dinâmica e seus desafios específicos.

Quando procurar ajuda

Embora o racismo e o preconceito sejam problemas constantes em nossa sociedade, as seguintes situações indicam quando é necessária uma intervenção específica.

• Os comportamentos negativos e as declarações da criança se tornam problemáticos.
• A criança é excluída. Uma criança exclui outras das brincadeiras por causa de sua cor ou cultura.
• Outras crianças se recusam a sentar perto de uma criança por causa de sua cor ou cultura.
• As crianças dizem coisas racistas, como: “Não gosto dela. Ela tem pele feia” ou “Os olhos dele são estranhos. Ele é esquisito”.
• Ofensas étnicas diretas e xingamentos.

Quem pode ajudar

• Profissionais que trabalham com Educação Infantil com formação no Anti-Bias Curriculum1. Verifique com colegas e associações profissionais locais.

Como lidar com a equipe

• Estimule o treinamento e a conscientização. Essa questão merece atenção especial da equipe.

• Lembre-se de experiências da sua infância. Estimule os membros da sua equipe a pensarem sobre a sua primeira percepção das diferenças raciais e experiências com o preconceito.
• Explore sua própria identidade cultural. Por meio de histórias, estimule a equipe a identificar os valores subjacentes e as regras de comportamento que aprenderam com suas famílias e os aspectos de sua cultura que lhes dão força e apoio.

• Discuta incidentes. Em reuniões da equipe, estimule as pessoas a trazerem problemas difíceis que encontraram, especialmente se não tiveram certeza de como agir. Discutir os incidentes em um ambiente solidário pode proporcionar ideias para as pessoas usarem em situações futuras.

• Não reforce os estereótipos. À medida que planeja temas e atividades curriculares, certifique-se de não reforçar os estereótipos. Proteja-se contra imagens estereotipadas ao comprar materiais e decorações para a sala de aula. Preste atenção nessas imagens, especialmente em livros e decorações para as festas.

• Trabalhe diariamente com essa questão. O combate ao racismo e ao preconceito precoces não deve ser um tema ou uma unidade, mas uma filosofia transversal, entremeada em suas interações cotidianas com as crianças.

Como lidar com as crianças

• Use situações espontâneas de aprendizagem. Fique alerta para comentários que revelem mal-entendidos raciais por parte das crianças com relação a elas mesmas ou a outras pessoas. Faça uso desses momentos educativos espontâneos. Não os ignore.
• Intervenha imediatamente. As declarações preconceituosas devem ser imediatamente desmentidas por um adulto. “Timmy, ouvi você dizer que os olhos de Mai parecem ‘esquisitos’. Os olhos de Mai têm a forma dos olhos da família dela e dos olhos de milhões de pessoas que vivem na região do mundo de onde a família dela veio. Eles são bonitos e são os olhos certos pra ela.”

• Não está certo magoar as pessoas. Alerte as crianças quando os comentários delas ferirem os sentimentos de alguém e lembre-as de que não está certo dizer essas coisas.

• Proíba insultos raciais. Quando você sentir que os comentários das crianças são insultos raciais visando magoar outra criança propositalmente, trate o assunto como trataria qualquer outra forma de agressão. Intervenha, conforte a vítima, discuta a situação e fale com firmeza que não está certo magoar as pessoas com palavras ou atitudes na sala de aula ou em casa.

• Admire as diferenças. Fale abertamente e com interesse e admiração sobre as diferentes cores de pele, olhos e cabelo das pessoas. Se você ignorar a questão da raça ou mudar o assunto quando ele surgir, as crianças podem entender que é algo a evitar ou ter vergonha.

• Transmita informações positivas e corretas. Mesmo que você não ouça qualquer comentário sobre a identidade racial, levante a questão. As crianças podem ouvir comentários raciais em outro local ou momento. Elas precisam de informações positivas e corretas.

• Use bonecos e fantoches com cores de pele diferentes para conversar com as crianças sobre como se magoam quando alguém não as deixa brincar ou faz comentários maldosos sobre a cor da sua pele. As crianças podem falar sobre como aquilo foi injusto. Esse tipo de atividade promove a empatia em um ambiente neutro, sem deixar ninguém embaraçado.

• Seja sensível aos sentimentos das crianças. À medida que se aproximam da idade da escola fundamental, elas tentam não ser diferentes. Se apenas uma criança do grupo for de uma raça diferente, evite isolá-la. Ao contrário, fale sobre a cor da pele de todos, fazendo comentários positivos a respeito.

• Demonstre admiração por cores de pele diferente. Colecione fotos e imagens de revistas com pessoas com cores de pele diferentes. Faça um álbum ou uma colagem que você possa olhar com as crianças com frequência. Deixe-as comparar a pele delas com a das fotos.

• Observe a grande variedade de tons de pele. Em salas de aula com crianças descendentes de europeus, há uma grande variedade de tons de pele, olhos e cabelos. Amplie a discussão, incluindo outros tipos de características raciais que as pessoas possam ter.

• Convide pessoas de raças diferentes para visitar a sua classe, sobretudo se todas as crianças forem do mesmo grupo racial. Pergunte se esses adultos deixariam que as crianças tocassem em seu cabelo, comparassem a cor da sua pele e falassem abertamente com eles sobre as diferenças que enxergam. Se esses visitantes puderem fazer algo divertido com as crianças, como tocar um instrumento, cozinhar algo ou brincar com blocos, elas aprenderão rapidamente que não são diferentes dos outros.

• Traga fotografias. Peça para as crianças trazerem fotografias de sua família nuclear e outros parentes, se possível.

• Reúna fotografias mostrando olhos de formas e cores diferentes. Seu interesse e sua compreensão pela variedade promoverão posturas positivas nas crianças.

• Faça desenhos do corpo. Faça um desenho do corpo para cada criança. Deixe que elas escolham as cores do lápis ou a tinta que consideram mais parecidas com a cor de sua pele, seus olhos e cabelos. Coloque os desenhos na parede, com um título: Somos de muitas cores.

• Reúna amostras ou fotografias de diferentes tipos de cabelo. Talvez as pessoas que você conhece possam doar pedaços do cabelo para um pôster. Se não for possível, você pode fazer um álbum com fotografias, mostrando muitas cores e texturas de cabelo.

• Os materiais da sala de aula devem refletir as crianças. As crianças devem enxergar a sua raça e a de outras crianças refletida nos pôsteres, livros, brinquedos e outros materiais usados na sala de aula.

• Reúna imagens de adultos de diferentes raças trabalhando. Inclua todos os tipos de trabalho e use as imagens para fazer um álbum sobre ocupações.

• Colecione livros infantis que tenham ilustrações bonitas de crianças de raças diferentes como os principais personagens, mas que, antes de tudo, seja boa literatura infantil. Após lerem a história juntos, pergunte às crianças: “Vocês não acham que deve ser bom brincar com ela? Não seria divertido se ela estivesse em nossa classe?”.

• Intervenha quando for necessário. Se você ouvir uma criança dizendo que as cores marrom ou preta são cores feias, reúna coisas bonitas que sejam pretas ou marrons. Mostre às crianças, por meio de suas ações e palavras, que você considera todos os tons de preto e marrom bonitos.

• Esclareça concepções erradas. As crianças podem ter concepções erradas sobre a cor da pele e pensar que ela foi pintada ou colorida ou, geralmente, que a pele escura está suja. Você deve corrigir esses enganos. Uma explicação simples é que as pessoas adquirem a cor de sua pele do pai e da mãe biológicos.

• Evite explicações complicadas. Talvez seja difícil explicar a cor da pele para crianças pela geografia ou pela melanina. Porém o livro All the Colors We Are é um bom começo. Introduzir o conceito agora não fará mal, e as crianças entenderão melhor quando estiverem maiores.
 
• Converse sobre adoção. Quando uma criança adotada for de uma raça diferente da de seus familiares, seus alunos podem precisar de uma explicação. Diga que a criança adotada nasceu de pais parecidos com ela.

Como lidar com os pais

É importante que os pais saibam como você lida com questões de preconceito racial com as crianças, para que as mensagens de casa sejam coerentes com o que as crianças estão ouvindo na escola ou na creche.
• Transmita a sua filosofia. Seja por intermédio de um boletim, seja em uma reunião com os pais, explique que você acredita que devemos falar sobre todas as raças de modo positivo e abordar questões relacionadas com as crianças. O vídeo Anti-Bias Curriculum é uma ótima ferramenta para introduzir o tema.

• Faça uma reunião de pais sobre maneiras de prevenir o preconceito. Compartilhe com eles algumas questões e dúvidas comuns que surgem na sala de aula de Educação Infantil e reflita sobre as respostas adequadas. Descreva como as crianças desenvolvem atitudes negativas e concepções erradas sobre raça e sugira o que os adultos podem fazer para superá-las. Descreva também estratégias para promover a tolerância nas crianças, como criar oportunidades para interações positivas com pessoas de raças diferentes e conversar com as crianças quando observar exemplos de injustiça e preconceito.

• Consulte o Anti-Bias Curriculum. O capítulo 11 do Anti-Bias Curriculum sugere estratégias para uma reunião com os pais.

• Promova posturas positivas. Alguns pais podem responder: “Eles são tão pequenos e inocentes. Precisamos incomodá-los com isso tão cedo?”. Você deve dizer aos pais que crianças com até 2 anos já notam e comentam as diferentes cores de pele e outras características raciais e que agora é a hora de promover posturas positivas para com pessoas que possam parecer diferentes.

• Use fotos da família. Estimule os pais a enviarem fotos da família para que as crianças possam ver que herdaram sua cor de sua própria família.

• Seja coerente. Pergunte aos pais como eles explicam a etnia para seus filhos, para que você possa ser coerente. Seja sensível às necessidades de crianças adotadas e daquelas de origem mista.

• Convide os pais a visitarem a sala de aula. Convide pais que representem diferentes raças e culturas para visitarem a sala de aula e interagirem com as crianças.

• Estimule os pais a aprenderem a lidar com comentários prejudiciais. Envolva-os independentemente de seu filho ser a vítima ou o agressor. Descreva o que aconteceu e como você respondeu. Tente pensar em conjunto sobre qual é a melhor maneira de lidar com a situação. Discuta como os pais lidarão com essa questão em casa, para que vocês possam reforçar as iniciativas uns dos outros.

• Lembre-se de que poucos problemas estão relacionados apenas com a raça. Tente não atribuir os problemas da criança ou da família à sua origem racial ou cultural. Na realidade, poucos de seus problemas estarão relacionados com a raça ou a cultura.

Karen Miller
Mestre em Desenvolvimento Humano pela Pacific Oaks College em Pasadena, Califórnia. Consultora sobre cuidados na Educação Infantil.
Fonte: MILLER, Karen. Educação Infantil: como Lidar com Situações Difíceis. Porto Alegre: Artmed, 2008.

¹ N. de R. T. O Anti-Bias Curriculum é um material produzido por Louise Derman-Sparks. Aborda questões referentes à diversidade cultural e étnica, ao sexismo, ao racismo e à homofobia, entre outras. Trata-se de propostas curriculares antidiscriminatórias que visam ao empoderamento das crianças.

A paz nos relacionamentos


A paz nos relacionamentos

No cotidiano escolar, assistimos cenas extremas de crianças excessivamente agressivas ou passivamente recolhidas no canto da sala. Como todo extremo, essas cenas de múltiplas causas, sinalizam preocupações ao professor. Dentre as diversas causas às crianças apontam com freqüência as dificuldades de relacionamento com os pais ou familiares. Para trabalhar a paz, começando em casa, o professor deve lançar mão das reuniões de pais e mestres.

Nossa contribuição fica na sugestão do texto da Gincana da autoria do Pe. Zezinho, que pode ser trabalho em sub-grupos com apresentação em plenária, através de um exercício de leitura reflexiva, debate e síntese de apresentação. Para amarra da reunião sugerimos a distribuição do texto “Pedido de uma criança aos pais”.

Paz


PAZ

Ansiamos pela paz. Até mesmo guerra fazemos em seu nome! Porém, jamais conheceremos a verdadeira paz enquanto houver intolerância, desunião, polaridade, julgamento e condenação. A paz existe, ela é uma realidade. Podemos trazê-la para dentro de nosso ser e de nossa vida, se abrirmos caminho ao amor incondicional, para que o amor incondicional se manifeste a partir de nós.

O grande movimento em favor da paz deverá estar alicerçado numa compreensão maior, com defensores que tenham o coração repleto de amor; caso contrário, sofrerão as conseqüências da dualidade da criação do próprio movimento que defendem, tendo de brigar por ele. A paz virá, mas não a partir de um movimento. Ela brotará dentro de cada coração, e sem a necessidade de se falar sobre ela ou de advogar sua importância, sem proclamar sua existência ou sua polaridade. Ela apenas existirá.

Como saber se está em paz consigo mesmo? Se se preocupar com seus semelhantes, se enxergar as coisas através do coração e da alma, se reconhecer a perfeição que a vida contem e se respeitar tudo o que é criado. Então estará tendo um amor incondicional, e nele encontrará paz. E estando em paz, ela será sua realidade.

Momentos de Reflexão - John Columbus Taylor

Como a LDB trata os profissionais de ensino


Como a LDB trata os profissionais de ensino
Vicente Martins
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dá diferentes títulos aos profissionais de Educação Escolar: professores, docentes e profissionais de ensino. O que pode estar por trás dessa nomenclatura do ponto de vista do legislador e dos que atuam no campo educacional? Que incumbências são outorgadas aos docentes dos estabelecimentos de ensino?

No meio social, professor é todo aquele que ensina uma ciência, uma arte, uma técnica, uma disciplina. É um termo bastante abrangente e equivalente a mestre, este mais utilizado no período imperial por força da Constituição de 1824 e da lei de 15 de outubro de 1827, que chamavam mestres todos aqueles que exerciam uma cátedra.

À luz da legislação federal, todos aqueles profissionais de Educação Escolar, em particular os das redes oficiais de ensino, que ingressam no serviço público através de concurso público de provas e títulos são, portanto, detentores de cargos públicos e, por isso, têm incumbências enumeradas ou responsabilidades explicitadas pelo Estado.

No inciso VII do art. 3º da LDB, no âmbito dos Princípios e Fins da Educação Nacional, o concurso público, princípio de ensino, é uma forma de valorização profissional dos que trabalham no magistério oficial. No referido inciso, ainda podemos cogitar a possibilidade de entendermos o espírito da lei de dar um sentido mais genérico à figura do profissional da Educação Escolar, o que englobaria, no nosso entendimento, não apenas aqueles que estão atuando em sala de aula, ministrando aulas, mas também aqueles que fazem parte da escola, como servidores que trabalham como porteiros, secretários escolares, coordenadores pedagógicos ou diretores.

A LDB, assim, ao referir-se àqueles profissionais que têm cargos efetivos de professores, chama-os de docentes. A escola, por sua vez, zelando pela valorização profissional da Educação Escolar, tem a incumbência inalienável de envolver os docentes no seu processo de construção ou gestão escolar.

No inciso IV do art. 12 da LDB, os estabelecimentos de ensino receberam a incumbência de velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente. Assim, na organização da Educação nacional, os docentes são importantes agentes no projeto pedagógico da escola, o que exige, da parte da gestão escolar, o zelo pelo seu plano de trabalho docente, o PTD, que deve ser, por sua vez, afinado (não necessariamente atrelado a) com a proposta pedagógica da escola.

O art. 13 da LDB é reservado exclusivamente aos docentes. Pelo menos, são seis as incumbências dos docentes, isto é, dos profissionais de ensino que têm cargo ou função específica ou especializada na escola.

A primeira incumbência magisterial, prevista no inciso I do art. 13 da LDB, determina que cada docente deve participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. A participação ativa do docente se faz necessária à elaboração da proposta pedagógica, uma vez que a escola, efetivamente, só se realiza enquanto estabelecimento de ensino com a presença física dos docentes, ou seja, de profissionais da Educação Escolar, que, habilitados em nível de Educação Superior na área de sua atuação profissional, são regularmente contratados ou admitidos na atividade de magistério, respaldando, pois, legalmente, a instituição escolar.

A segunda incumbência magisterial, prevista no inciso II do art. 13 da LDB, determina que cada docente deve elaborar e cumprir um plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. O plano de trabalho docente é, ao certo, uma das atividades mais acadêmicas, produtivas e interessantes dos profissionais de ensino. A partir do plano de trabalho, o docente pode assinalar, no período letivo, suas metas curriculares e educacionais. Por exemplo, é a oportunidade de o docente propor e perseguir metas como o fim da evasão escolar e melhorar a qualidade do seu serviço educacional através de uma didática eficiente e eficaz, que tenha por principais finalidades o desenvolvimento da capacidade de aprender e a aprendizagem dos alunos.

A terceira incumbência magisterial, prevista no inciso III do art. 13 da LDB, prescreve que cabe ao docente zelar pela aprendizagem dos alunos. Aqui, decerto, reforça, no processo ensino-aprendizagem, a aprendizagem como princípio do bom fazer pedagógico. O componente ensino, centrado no professor, refere-se à organização do material curricular a ser transmitido em sala de aula em prol da aprendizagem, que, aqui, passa a ser entendida como a assimilação ou estocagem de conhecimentos e saberes historicamente acumulados pela sociedade.

A quarta incumbência magisterial, prevista no inciso IV do art. 13 da LDB, diz que cada docente deve estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento. Mais uma vez, o aluno, nesse inciso, é o foco da atenção do processo ensino-aprendizagem. O papel do docente é o de levar o aluno ao desenvolvimento das habilidades e competências requeridas pelo projeto pedagógico ou plano de desenvolvimento da escola.

Se os alunos deixam de aprender nas condições de oferta de ensino, caberá ao docente assegurar as estratégias de recuperação para que os alunos com dificuldades de aprendizagem superem seu menor rendimento, isto é, alterem as notas baixas que os reprovaram ou que os levaram ao fracasso escolar, convertendo-as em notas boas, dentro da média, que os aprovem e os promovam ao ano seguinte, segundo as regras estabelecidas pelo processo de avaliação.

A quinta incumbência magisterial, prevista no inciso V do art. 13 da LDB, traz a seguinte responsabilidade para os que atuam no magistério: cada docente deve ministrar os dias letivos e as horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional. Um dia é considerado letivo quando, no ambiente escolar, há a presença do aluno e do professor, o que quer dizer a garantia da presença física do professor e a permanência do aluno na escola. A noção de hora-aula sugere, por seu turno, dentro da tradição pedagógica, a aula presencial do professor; claro, utilizando-se, para isso, de todos os recursos dos jogos didáticos, da moderna tecnologia da informática educacional e da Internet.

A sexta incumbência magisterial, prevista no inciso VI do art. 13 da LDB, define a responsabilidade que cada docente tem de colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Na essência do inciso VI do artigo supracitado, a lei parece indicar o grau de descentralização da escola, propondo, explicitamente, que os docentes se articulem com as famílias e com a comunidade. Os desafios do professor passam a ser desafios também dos pais e da comunidade. Se o aluno deixa de aprender, a família, em tempo hábil, deve ser comunicada da situação do aluno, não apenas em se tratando das informações de avaliação escolar, mas de sua motivação, curiosidade e interesse em aprender, para que, em regime de corresponsabilidade educacional, participe do esforço docente de recuperar o aluno e não permitir sua retenção no processo educacional.

As comunidades, especialmente as religiosas e sociais, e todas as outras formas de organização societária que agregam e congregam as pessoas da vizinhança, devem ser convidadas a participar das agendas escolares, especialmente quando questões como violência urbana, desemprego e desmotivação para aprender passam a ser ordem do dia dos agentes educacionais e a ter reflexos preocupantes para o futuro das crianças, jovens e adultos, dentro ou fora da escola.

Vicente Martins é palestrante, professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, Estado do Ceará, e dedica-se entusiasticamente às dificuldades de aprendizagem relacionadas com a leitura (dislexia), a escrita (disgrafia) e a ortografia (disortografia). Endereço eletrônico: vicente.martins@uol.com.br. 

Desafios do gestor escolar


Desafios do gestor escolar
Luiz Fernando Paiva
Muito já falamos sobre os comportamentos que um gestor escolar precisa ter no competitivo ambiente de trabalho de hoje. Porém, esse é um assunto complexo e extenso, que não se esgota rapidamente, ainda mais com as dúvidas que recebo continuamente de leitores e que contribuem para a troca de experiências.

O gestor escolar, além de trabalhar com as pessoas de dentro da organização, como já dissemos, é também a “cara” da sua escola. Suas atitudes, decisões, sua postura perante problemas e pessoas, seu asseio, cuidado e sua atenção com os detalhes de manutenção e conservação da escola, sua intensidade de relacionamento e cordialidade são apenas alguns dos fatores que todo gestor deve considerar em seu trabalho, pois ele é, sim, o cartão de visitas de sua escola, a referência que funcionários, pais e alunos têm da cultura escolar, e é por essa referência que todos irão pautar suas próprias atitudes. Aqui, a máxima que diz que devemos dar o exemplo nunca foi tão verdadeira.

Na manutenção da escola, pensemos em:

• Manter as paredes pintadas, limpas, sem buracos; a mesma coisa com pisos e calçadas.
• Nada de vidros quebrados — além de perigoso, causa uma péssima impressão.
• Lâmpadas funcionando, luminárias limpas e inteiras, forro completo e pintado são itens de segurança e demonstram cuidado e atenção aos detalhes.
• Móveis inteiros, sofás sem rasgos e com tecido limpo, lousas, mesas e carteiras em boas condições de uso. Quebrou? Substitua imediatamente.
• Água, luz e outros insumos: podem-se organizar programas de conscientização e educação que, além de gerar coparticipação de pais e alunos, educam e demonstram uma preocupação real com o mundo — ação social e de marketing que fará a diferença, no bolso e no relacionamento.
• Nada substitui a limpeza. Salas de aula, corredores, jardim devem estar sempre limpos, varridos, sem lixo. Um cuidado especial deve-se ter com os banheiros e a cozinha. Especificamente na cozinha, cuidados com limpeza diária de panelas, fornos, geladeiras e dispensas são mais que essenciais. E, nos banheiros, nada de descolonizadores ambientais. Eles mascaram o cheiro, jogando apenas um perfume no ambiente. Nada substitui o cheiro de limpeza feita com pano, água e detergente. O cheiro bom é sempre o da limpeza, e não o do perfume. Não arrisque nunca.

No atendimento, temos:

• Cordialidade, educação, português correto, respostas claras, concisas e objetivas, dados confiáveis e sempre à mão e atendimento telefônico correto e atencioso fazem desse item de gestão um foco constante de melhoria contínua. Sempre há o que melhorar.
• Informações devem circular e ser sempre baseadas em um calendário escolar atualizado, disponível em local visível, divulgado pelo correio e/ou pela Internet.

Na postura pessoal, o gestor deve, sempre que possível:

• Manter contato pessoal com pais e alunos, conhecê-los pelo nome, saber de suas necessidades e procurar atendê-
-los com frequência, mostrando um diferencial.
• Receber os alunos e seus pais todos os dias no início do turno: além de educação, o gesto mostra preocupação e interesse, passando segurança a todos. Faça deste um momento social, e não um momento de entregar aquela carta de cobrança de atrasos ou repreender a criança na frente de seu pai.
• Vestir-se, comportar-se, relacionar-se com educação, polidez, respeito, limpeza, de modo atencioso e respeitável, sem ser arrogante. Sua postura é avaliada por todos: pais, alunos, funcionários, comunidade. Então, você é a referência. Use isso a seu favor, sempre.

O gestor deve ter sempre em mente que tudo que ele faz em sua escola representa, em última instância, melhores negócios, pois contribui para a formação de opinião sobre cada aspecto do trabalho que está sendo conduzido. Tenho certeza de que adotar regras simples como essas, que não custam nada além de boa vontade e atenção aos detalhes, mostra, acima de tudo, cumprimento, qualidade e paixão pelo que você faz. Caso precisem de mais informações sobre como planejar manutenção, atendimento ou qualquer outra dúvida, não deixem de escrever. Terei prazer em ajudá-los.

Revista Guia Prático para Professores de Educação Infantil. Ano 7, n. 82, nov., 2009.

Luiz Fernando Paiva é professor, palestrante, consultor de gestão e coach de executivo. Endereços eletrônicos: coaching.observatorium@gmail.com e http://coachingementoring.blogspot.com.

TEMA: A FESTA JUNINA


PROJETO DIDÁTICO

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:
TURMA: PROFESSOR (A):....................................
TURNO:...............................
TEMA: A FESTA JUNINA
DURAÇÃO DO PROJETO:...........................................

JUSTIFICATIVA:

Este projeto didático visa destacar para os alunos o conceito de Festa Junina e sua origem, os santos comemorados em junho, em todo o Brasil, desde o período colonial: Santo Antônio, São João e São Pedro. Destacar ainda que no nordeste brasileiro principalmente, estes santos são reverenciados e pode-se dizer que a importância destas festas, para as populações nortista e nordestina, ultrapassa a do Natal, principal festa cristã, e que elas são, historicamente, o evento festivo mais importante destas regiões, tanto cultural como politicamente. Explicar para os mesmos que as festas juninas gira em torno de três datas principais: 13 de junho, festa de Santo Antônio; 24 de junho, São João e 29 de junho, São Pedro e, que durante este período, o país fica praticamente tomado por festas. De norte a sul do Brasil comemoram-se os santos juninos, com fogueiras e comidas típicas. Explicar para os alunos que é interessante notar que não apenas o dia, propriamente dito, mas todo o mês, é considerado como tempo consagrado a estes santos na região e, principalmente, as vésperas , que é quando se realizam os sortilégios e simpatias, a parte mágica da festa típica do catolicismo popular. Inúmeras adivinhações a respeito dos amores e do futuro (com quem se vai casar, se se é amado ou amada, quantos filhos se vai ter, se vai morrer jovem ou ganhar dinheiro etc.) são feitas nas vésperas do dia dos santos, em geral de madrugada.

OBJETIVOS:
Levar os alunos à:
Conhecer as características das festas juninas em diferentes regiões do país;
Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
- desenvolver o interesse e gosto pela tradição;
- Planejar a realização de uma Festa Junina;
- resgatar a memória das Festas Juninas;
- Enriquecer o conhecimento dos alunos quanto à história das Festas Juninas;
- Distinguir a diferença dos costumes das Festas Juninas no Brasil e no mundo;
- Sociabilizar os alunos;
- Desenvolver o ritmo, compasso e criatividade;
- Conhecer a história dos santos padroeiros: Santo Antonio, São João e São Pedro.

ORNAMENTAÇÃO DA SALA:

- Mural com bandeirinhas e balões, chapéus de palha, peneiras enfeitadas, espantalhos feitos de palha de milho.

CONTEÚDOS:- A vida do homem do campo (onde vive, como se veste, importância do seu trabalho na lavoura, como nos ajuda, como se diverte, aspectos da vida rural.)- As festas juninas: características, roupas típicas, danças, alimentos.
DESENVOLVIMENTO:
Montagem de painés juninos para enfeitar a escola.
Leitura de textos informativos.
Leitura de poesias e/ou músicas juninas.
Montagem de um jornal com dicas juninas.
Leituras de textos criativos.
Caça-palavras.
Cruzadinhas.
Montagem de cartazes e convites.
Confecção de um caderno de receitas de comidas típicas da época.
Confecção de enfeites juninos.
Atividades de matemática com problematização.
Montagem de painel com crendices e superstições.
Conscientização do perigo de soltar balões.


RECURSOS DIDÁTICOS:
Cartazes;
Papel manilha;
Sulfite;
Cola;
Tinta guache;
Lápis de cor;
EVA,
TNT;
Tesoura;
Pincel;
Crepom;
CDs;
Aparelho de som;
Televisão;
Fantasias;


METODOLOGIA:
As atividades serão desenvolvidas de forma coletiva e i9ndividual com a interação professor e aluno durante as atividades propostas.


FINALIZAÇÃO:
O projeto será finalizado com a realização da festa Junina com músicas sertanejas, quadrilhas, comidas típicas.


AVALIAÇÃO:
A avaliação será através de registro em relação a aprendizagem individual e coletiva dos alunos frente as atividades propostas durante o desenvolvimento do projeto.

ORIGEM DA FESTA JUNINA


ORIGEM DA FESTA JUNINA


De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial  (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal ).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França  veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China , região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas afro -brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste  as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca  é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.