Projeto Chitinha Bacana
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Professora Orientadora : Magnólia Cerqueira
Professora Supervisora do Projeto: Alcina Maria Santana do Bonfim
Justificativa
Partindo do princípio de que só através da cultura se chega à educação, busco, com este trabalho, oportunizar, aos meus alunos da primeira série, o despertar para o desejo de resgatar, conhecer e preservar, fortalecendo, assim, importantes laços de admiração e respeito pelas suas raízes.Estudando folclore, ligamos o assunto à chita e, envolvidos pela questão, fomos remetidos à História do Brasil. Cientes da importância desse intercâmbio cultural que permeia e valoriza as tradições e os costumes do nosso povo, nós, que fazemos a escola — agente de mudanças —, aproveitamos a ocasião para proporcionar oportunidades que envolvam e articulem conteúdos e atividades do currículo escolar. Ao garantirmos aos nossos alunos o acesso a essa janela cultural, acreditamos que contribuímos para o fortalecimento do processo educativo, no sentido de humanização, na vivência e caracterização das teorias estudadas e discutidas em sala. É preciso coragem e ousadia para mudar; pois, “se continuarmos a fazer o que sempre fizemos, continuaremos a obter os resultados que sempre obtivemos”.
Objetivos Gerais
Objetivos Específicos
Atividades Realizadas
Avaliação
A avaliação se processará de forma contínua e sistemática através de registros em desenhos, textos, exposições orais e atividades diversas nas quais serão observados:
Culminância
Esta aconteceu no pátio do Colégio Santíssimo Sacramento através de exposição, da fala e dos trabalhos artesanais com chita, feitos tanto pelos alunos quanto por suas mães.22 de agosto – Dia do Folclore, às 9h30. Para a abertura do evento, foram convidados:
Na ocasião, contamos com a presença dos alunos do Colégio, seus parentes e amigos, que, com certeza, saíram enriquecidos de muita beleza e cultura.
Projeto Chitinha Bacana
Chita – Tecido de algodão com desenho de grandes flores coloridas. Surgiu na Índia e, devido às grandes navegações, conquistou a Europa.Chita quer dizer variado. E essa é a maior qualidade desse tecido que, também devido às grandes navegações e por causa da diversidade de estampas que pode carregar, notadamente as florais, tornou-se popular.
A Chita pelo Mundo
Na Itália, a moda de tecidos florais assumiu importância exagerada durante muito tempo. Séculos depois, a padronagem desse tecido recebeu a influência das expedições e das grandes viagens pelo mundo.Antes de Chegar ao Brasil Nos Estados Unidos, que já possuíam as primeiras máquinas de estampar, o tecido ganhou força com flores miúdas (ainda tão comum nos dias de hoje). Por ser um pano ordinário de algodão, era trabalhado à mão em bancas de estampar pelo impressor e pelo pintor de cores, ajudado por aprendizes.
A Chita no Brasil
A história da Chita traz muito da trajetória do Brasil. Do passado, ela tem a marca do castigo, da festa, da criação, da arte, do trabalho, da simplicidade, da malícia e, ao mesmo tempo, uma alegria escancarada que combina cores e misturas descontroladas nas estampas que vestiam escravos, camponeses, tropicalistas, personagens literários, teatro, novela e cinema, sem perder sua inocência.A chita veio para o Brasil trazida pelos portugueses. Aqui, como em outros lugares inicialmente, era um pano usado para forrar mesas em casa de pau-a-pique. Depois, foi sendo utilizada em cortinas, colchas de cama, colchões, etc. Mais tarde, pessoas que trabalhavam na roça e de baixo poder aquisitivo começaram a usá-la como roupa. Com a transferência da Casa Real portuguesa para o Brasil, deu-se início à indústria têxtil em solo nacional. Pois, com a Família Real, chegaram ao Brasil os primeiros empresários do ramo, que aqui montaram fábricas de estamparias para efetivar a produção local de algodão estampado. O uso dessa matéria-prima aparentemente comum caiu no gosto do povo. Com a força do colorido brasileiro estampado na fauna e na flora e com um toque de brasilidade todo especial, o tecido popularizou-se e virou moda. Hoje, o que se chama de chita não é mais que puro algodão, nem todo pano de algodão estampado é chita. As estampas são muitas e não são só flores. O pano que, no início, servia de toalha de mesa hoje empresta sua estampa para designers que são a sensação de grandes nomes do Brasil. O requinte fica por conta da harmonia ímpar das cores e das estamparias que, unidas ao corpo da brasileira, adquirem movimento e vida transformando-se numa diversidade única e bela. E, assim, o mais simples dos tecidos de algodão estampado, com suas cores e sua “brasilidade”, ganhou fama. Os grandes nomes da moda deram à chita um tratamento e um refinamento de tal forma que é com ela que eles representam o Brasil no exterior. Até a alta costura resolveu apostar na chita. Recentemente, estilistas brasileiros e designers de calçados mostraram versões fashion do tecido no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, na exposição Chita na Moda. Numa visão que forja o nosso futuro a partir das nossas“raízes culturais”. A chita, para nós, brasileiros, não é apenas um tecido. É uma história de vida. Vida de um povo, vida de um país.
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quarta-feira, 11 de julho de 2012
Projeto Chitinha Bacana
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