sexta-feira, 26 de julho de 2013

trabalhando descritores

LIÇÃO 4
O Outro Sapo
     Jon Scieszka

Era uma vez um sapo.
Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu
uma linda princesa descansando a beira do lago. O sapo
pulou dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a
cabeça por cima das plantas aquáticas.
"Perdão, ó linda princesa", disse ele com sua voz mais triste
e patética. "Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?"
A princesa estava prestes a dar um salto e sair correndo, mas
ficou com pena daquele sapo com sua voz tão triste e
patética. Assim, ela perguntou:
“ O que posso fazer para te ajudar, sapinho?”
"Bem", disse o sapo. "Na verdade, eu não sou um sapo, mas
um belo príncipe transformado em sapo pelo feitiço de uma
bruxa malvada. E esse feitiço só pode ser quebrado pelo
beijo de uma linda princesa."
A princesa pensou um pouco, depois ergueu o sapo nas
mãos e lhe deu um beijo.
"Foi só uma brincadeira", disse o sapo.
Pulou de volta no lago, e a princesa enxugou a baba de sapo
dos seus lindos lábios.

O Patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: companhia das letrinhas, 1997,(s.P.).

01.  (D13) Na frase: "Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?" A linguagem usada é
a)      (    ) de brincadeiras.                            c) (    ) de conversa com amigos.
b)      (    ) de formalidades.                           d) (    ) de conversa com os meus pais.

02.  (D1) "Perdão, ó linda princesa", disse ele com sua voz mais triste e patética. "Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?" Nessa parte o sapo queria
a)     (     ) fazer um pedido à princesa.              c) (     ) fazer um elogio à princesa.
b)    (     ) cumprimentar a princesa.                  d) (    ) pedir perdão à princesa.

03.  (D17) Qual o trecho que apresenta a fala da princesa?
a)   (     )  “Era uma vez um sapo.”                       c) (     ) “O que posso fazer para te  
b)  (     )  “Foi só uma brincadeira.”                                     Ajudar, sapinho?” 
                                                                d) (     ) “Será que eu poderia contar     
                                                                                                       com vossa ajuda?”

04.  (D11) Observe o local de onde a história foi retirada, localizada no final do texto. O título da história é “O Outro Príncipe Sapo”, por quê?
a)   (     ) ao autor se refere a outra história sobre príncipe que virou sapo.
b)  (     ) no texto existem dois sapos.
c)   (     ) O autor modificou o título do patinho feio.
d)  (     ) o príncipe da história era maluco.

05.  (D20) O autor estabelece relação com outra história da literatura infantil. Qual?
a)    (     ) O patinho feio, contada pelos Irmãos Grimm.
b)   (     ) O menino maluquinho, contado por Ziraldo.
c)    (     ) A bela adormecida, contada pelos Irmãos Grimm.
d)   (     ) O príncipe sapo, contado pelos Irmãos Grimm.

06.   (D2) No texto, qual o significado da palavra patética?
a)   (     ) comovente.                                            c) (    ) crítica.
b)   (     ) assustada.                                              d) (    ) animada.

07.  (D9) Qual o gênero desse texto?
a)   (    ) um poema.                                             c) (    ) uma fábula.    
b)   (    ) um bilhete.                                             d) (    ) um conto.

08.  (D15) Na frase: "Perdão, ó linda princesa", disse ele com sua voz mais triste e patética. A quem se refere à palavra grifada?
a)   (    ) a princesa.                                              c) (    ) ao sapo.  
b)   (     ) ao príncipe.                                             d) (     ) a bruxa.

09.  (D7) Qual é o conteúdo desse gênero de texto?
a)   (     ) um fato imaginário.
b)  (     ) uma receita para ganhar beijo.
c)   (     ) um fato ocorrido.
d)  (     ) a vida de uma princesa.

10.  (D12) Qual é a finalidade desse texto para os leitores?
a)   (     ) transmitir informações.
b)   (     ) tentar alguém a fazer algo.
c)   (     ) dar notícias da linda princesa.
d)  (     ) distrair, entreter as pessoas.

11.  (D6) Qual o assunto principal do texto?
a)   (     ) Um sapo que prega uma peça na princesa.
b)  (     ) Um sapo que estava enfeitiçado.
c)   (     ) Uma princesa piedosa.
d)  (     ) Um belo príncipe transformado em sapo.

12.  (D10) Na frase: “A princesa pensou um pouco, depois ergueu o sapo nas mãos e lhe deu um beijo.” A que se refere à expressão um pouco?
a)  (     ) Quantidade de tempo esperado.
b)  (     ) Quantidade de beijo dado.
c)   (     ) Lugar escolhido para beijar.
d)  (     ) A maneira como ela esperou.

13.  ( D16) O fato engraçado dessa história é
a)   (     ) O jeito do sapo se dirigir a princesa.
b)  (     ) A esperteza do sapo em enganar a princesa.
c)   (     ) O susto da princesa ao ver o sapo.
d)  (     ) A voz patética do sapo, ao falar com a princesa.


LIÇÃO 5
Leia o texto com muita atenção. E em seguida responda as questões de 1 a 7.
O Outro Sapo
     Jon Scieszka

Era uma vez um sapo.
Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu
uma linda princesa descansando a beira do lago. O sapo
pulou dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a
cabeça por cima das plantas aquáticas.
"Perdão, ó linda princesa", disse ele com sua voz mais triste
e patética. "Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?"
A princesa estava prestes a dar um salto e sair correndo, mas
ficou com pena daquele sapo com sua voz tão triste e
patética. Assim, ela perguntou:
“ O que posso fazer para te ajudar, sapinho?”
"Bem", disse o sapo. "Na verdade, eu não sou um sapo, mas
um belo príncipe transformado em sapo pelo feitiço de uma
bruxa malvada. E esse feitiço só pode ser quebrado pelo
beijo de uma linda princesa."
A princesa pensou um pouco, depois ergueu o sapo nas
mãos e lhe deu um beijo.
"Foi só uma brincadeira", disse o sapo.
Pulou de volta no lago, e a princesa enxugou a baba de sapo
dos seus lindos lábios.

O Patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: companhia das letrinhas, 1997,(s.P.).

01.  (D17) Como são marcados os diálogos do texto: O outro sapo?
a)   (     ) através de parágrafos.                        c) (      ) de nenhum modo.
b)  (     ) através de aspas.                               d) (      ) através das letras maiúsculas.

02.  (D10) Neste pode-se perceber diferentes falas. De quem são elas?
a)  (      ) do sapo, da princesa e do narrador.
b)  (      ) do narrador, do comentarista e da princesa.
c)   (      ) do sapo, da bruxa e do príncipe.
d)  (      ) do sapo, do príncipe e do narrador.

03.  (D12) O que leva o sapo a fazer o pedido a princesa é
a)   (      ) seu desejo de enfeitiçar a princesa.
b)  (      ) seu desejo de quebrar o feitiço da bruxa má.
c)   (      ) seu desejo de fazer uma brincadeira com a princesa.
d)  (      ) seu desejo de se transformar em um príncipe.

04.  (D1) A leitura deste texto nos mostra
a)   (      ) a tristeza do sapo por não ser um príncipe.
b)  (      ) a intenção do sapo de enganar a princesa.
c)   (      ) a alegria da princesa por ajudar o sapinho.
d)  (      ) o nojo da princesa ao ver o sapo perto dela.

05.  (D9) A sensação de nojo que a princesa teve foi
a)   (      ) porque a água do lago estava suja.
b)  (      ) porque a vitória-régia é gosmenta.
c)   (      ) porque a voz do sapo era triste e patética.
d)  (      ) por que tinha beijado um sapo verdadeiro.

06.  (D4)O que o sapo quis dizer com a fala: “Foi só uma brincadeira?”  
a)   (      ) que ele mentiu quando disse que era príncipe.
b)  (      ) que ele não sabia que não era um príncipe.
c)   (      ) que a princesa o transformaria em príncipe.
d)   (      ) que a bruxa transformou-o em sapo.

07.  (D10) Qual é o problema que faz o fato desta história acontecer?
a)   (      ) a bruxa ter enfeitiçado o sapo deste texto.
b)  (      ) as plantas aquáticas da beira do lago.
c)   (      ) a pena que a princesa sentiu do príncipe.
d)  (      ) o sapo ter desejado um beijo da princesa.   


 Leia o seguinte texto e responda o exercício.
                                      O homem que entrou pelo cano

            Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra, um desvio, era uma secção que terminava em torneira.
           Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
           No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Ficou na torneira, à espera que abrissem.
           Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou:“Mamãe, tem um homem dentro da pia”.
           Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.

                                                                                                                    Ignácio de Loyola Brandão

08.   (D4) O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O resultado não foi o esperado porque
(A)    a menina agiu como se fosse um fato normal.
(B)    o homem mostrou pouco interesse em sair do cano.
(C)    as embalagens da tubulação não funcionaram.
(D)    a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.

Leia o texto.                                                      Talita

          “Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa era para Talita, Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.
          Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas do tipo:
          - Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
          - É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
          Ou então:
          - Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
          - Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né, mamãe?
          E todos riam.
                      Belinky, Tatiana. A operação do Tio Onofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985.

09.    (D4) A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é
(A)    curiosa.                                                        (C) estudiosa.
(B)    exagerada.                                                    (D) criativa.


LIÇÃO 6

Leia o texto e responda as questões de 1 a 6.

Um anjo dorme aqui; na aurora apenas,
disse adeus ao brilhar  das  açucenas
em ter da vida alevantado o véu.
- Rosa tocada do cruel granizo Cedo
finou-se e no infantil sorriso passou do
berço pra brincar no céu!
(Casimiro de Abreu, in Primaveras)

01. (D6) O tema do texto é:
a) a inocência de uma criança
b) o nascimento de uma criança.
c) o sofrimento pela morte de uma criança.
d) a morte de uma criança

02. (D19) O tema se desenvolve com base em uma figura de  linguagem conhecida como:
a) prosopopéia
b) hipérbole
c) metonímia
d) eufemismo

03. (D18) No âmbito do poema, podemos dizer que pertencem ao mesmo campo semântico às palavras:
a) aurora e véu
b) anjo e rosa
c) berço e céu
d) cruel e infantil

04. (D19) As palavras que respondem ao item anterior são:
a) uma antítese em relação à vida
b) hipérboles referentes ao destino
c) personificações alusivas à morte
d) metáforas relativas à criança 

05. (D3) Por “sem ter da vida alevantado o véu” entende-se:
a) sem ter nascido
b) sem ter conhecido bem a vida
c) sem viver misteriosamente
e) sem poder relacionar-se com as outras pessoas

06. (D2) “Na aurora apenas” é o mesmo que:
a) somente pela manhã
b) no limiar somente
c) apenas na alegria
d) só na tristeza 

Leia o texto a seguir, e em seguida responda as questões de 7 a 12.
Julgo que os homens que fazem a política externa do Brasil, no Itamaraty, são excessivamente pragmáticos. Tiveram  sempre vida fácil, vêm da elite brasileira e nunca participaram, eles próprios, em combates contra a ditadura, contra o colonialismo.  Obviamente não têm a sensibilidade de muitos outros países ou diplomatas que conheço. (José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96)

07. (D1) Só não caracteriza os homens do Itamaraty:
a) o pragmatismo
b) a falta de sensibilidade
c) a luta contra a ditadura
d) a tranquilidade da vida 

08. (D18) A palavra que não se liga semanticamente aos homens do Itamaraty é:
a) o segundo que (/. 1)
b) vêm (/. 2)
c) eles (/. 3)
d) o terceiro que (/. 5)

09. (D12) Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do Itamaraty tivessem mais:
a) inteligência
b patriotismo
c) vivência
d) coerência


10. (D15) A oração iniciada por “obviamente” tem um claro valor de:
a) conseqüência
b) causa 
c) comparação
d) condição 

11. (D2) A palavra que pode substituir, sem prejuízo do  sentido, a palavra “obviamente” (/. 4), é: 
a) necessariamente
b) realmente
c) justificadamente
d) evidentemente 

12. (D4) Só não pode ser inferido do texto:
a) nem todo diplomata é excessivamente pragmático.
b) Nem todo diplomata vem da elite brasileira.
c) ter vida fácil é característica comum a todo tipo de diplomata.
d) há diplomatas mais sensíveis que outros.

Leia a seguir o fragmento de texto.
                                                         O mercúrio onipresente
                                                                  (Fragmento)

            Os venenos ambientais nunca seguem regras. Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é preciso para controlá-los, eles voltam a atacar. Quando removemos o chumbo da gasolina, ele ressurge nos encanamentos envelhecidos. Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros sanitários, contaminam o lençol freático. Mas ao menos acreditávamos conhecer bem o mercúrio. Apesar de todo o seu poder tóxico, desde que evitássemos determinadas espécies de peixes nas quais o nível de contaminação é particularmente elevado, estaríamos bem. [...].
            Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar despercebido. Uma série de estudos recentes sugere que o metal potencialmente mortífero está em toda parte — e é mais perigoso do que a maioria das pessoas acredita.
                                                                Jeffrey Kluger. IstoÉ. nº 1927, 27/06/2006, p.114-115.

13.   (D7) A tese defendida no texto está expressa no trecho
(A) as substâncias tóxicas, em aterros, contaminam o lençol freático.
(B) o chumbo da gasolina ressurge com a ação do tempo.
(C) o mercúrio apresenta alto teor de periculosidade para a natureza.
(D) o total controle dos venenos ambientais é impossível.

Leia o texto e depois responda as questões de 14 a 15.

O AVARENTO
           Um avarento possuía uma barra de ouro, que mantinha enterrada no chão. Todos os dias ia lá dar uma olhada.
            Um dia, descobriu que a barra fora roubada, e começou a se descabelar e a se lamentar aos brados.
           Um vizinho, ao vê-lo naquele estado, disse:
           __ Mas para que tanta tristeza? Enterre uma pedra no mesmo lugar e finja que é de ouro. Vai dar na mesma, pois quando o ouro estava aí você não o usava pra nada! 

(Esopo. In: O livro das virtudes – O compasso moral, 1996)

     14.  (D15) De acordo com o texto pode-se concluir que avarento é a pessoa que
(A)  gasta muito.
(B)  come muito.
(C)  possui muitos bens.
(D)  só pensa em guardar dinheiro.

15.  (D4) O provérbio que pode ser associado ao texto é
(A)  “Nem tudo que reluz é ouro.”
(B)  “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
(C)   “Quem tudo quer, tudo perde.”

(D)  “Em terra de cego, quem tem um olho é rei.”

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