Educar é Semear

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domingo, 1 de maio de 2011

A BELA E A FERA

A BELA E A FERA
Personagens:
Um garoto – o Príncipe e monstro;
Uma bruxa;
Um mordomo;
Um caçador;
Comerciante;
Um castelo;
Uma moça - A Bela;
DESENVOLVIMENTO
Uma senhora bate à porta de um castelo, pedindo ajuda.
O dono do castelo, nega esta ajuda e a senhora que era uma bruxa disfarçada, o transforma em um monstro até que uma moça bonita e bondosa se apaixone por ele e o liberte da maldição.
1ª Personagem: A senhora;
Ó de casa! Ó de casa! (bate palmas) Insiste.
Por favor, me ajudem! Está muito frio, tenho fome! (Pausa)
– Homem sem coração! Não foste bondoso nem tiveste piedade. Por isso, serás monstro, até que alguém bondoso te ame de verdade e tenha piedade de ti! (Lança a maldição e desaparece).
2ª Personagem: O Príncipe.
Abre aporta e diz:
O que deseja! Não vê que aqui não é abrigo de mendigo! Dê o fora! Saia já daqui!
Transformado em monstro o príncipe se lamenta:
- Não, por favor! Volte aqui! Não posso ficar deste jeito! Corre para dentro do castelo e se esconde.
3ª Personagem – Um comerciante.
– Como estou cansado! Que saudade da minha filha querida.
– Preciso encontrar um lugar para descansar por esta noite, é perigoso andar com tanta mercadoria num lugar tão deserto. (Para e finge procurar abrigo).
– Não há pousada alguma, só aquele castelo que parece abandonado! Vou até lá, quem sabe posso descansar até o amanhecer.
(Vai, olha, não vê ninguém. Chama, ninguém responde. Vê uma mesa posta com comida e bebida
Como está com muita fome, come, bebe e depois adormece. Amanhece. Ele acorda se levanta e diz: Como é tarde, preciso ir embora. Vê um jardim cheio de rosas, lembra da filha e diz:
– Que belas rosas! Vou levar uma para minha querida filha Bela. (Colhe uma flor, na mesma hora aparece o monstro que diz):
Fala do Monstro:
– O que fazes no meu jardim? Com que direito colhes as minhas rosas? (diálogo entre o monstro e o comerciante).
Fala do comerciante:
– Desculpe-me senhor! Não foi por mal, eu chamei, não vi ninguém, dormir aqui, já ia embora, mas estas rosas são tão lindas que quis levar uma para minha filha Bela. Desculpe-me, por favor!
Fala do Monstro:
– Não há desculpas, para quem invade minha propriedade e rouba as minhas rosas!
– Por causa disso, serás meu escravo e nunca mais sairá do castelo!
Fala do Comerciante:
– Não, por favor! Eu tenho que voltar para casa, minha filha me espera há muito tempo! Está preocupada com a minha demora, por favor, deixe-me ir!
Fala Monstro:
– Nada disso, você agora é meu escravo.
Fala do comerciante:
– Por favor, senhor! Deixe-me pelo menos ir até minha casa, acalmar a aflição da minha filha que me espera. Eu prometo voltar, dou-lhe minha palavra.
Fala do monstro:
– está bem, vá, mais saiba que, se não voltar em dois dias, mando buscá-lo e então morrerás!
Comerciante sai, chega em casa, sua filha aflita pergunta:
Fala da Bela:
– Papai por que demorou tanto?
– O que aconteceu?
Fala do Comerciante:
– Abraça a filha e diz, uma desgraça minha filha, cansado da viagem resolvi descansar e ao amanhecer antes de seguir viagem vi esta linda rosa e a colhi para você, só que o dono viu e não me perdôo, agora sou seu escravo para sempre, se não voltar dentro de dois dias ele mandará me buscar e me matará. Nunca mais poderei vê-la novamente. (choram)
Bela fala:
- Não papai, eu não permitirei que o senhor volte para este castelo! Eu mesma irei falar com este homem desalmado que quer nos separar. Fique aqui e espere, mandarei notícias logo!
Bela vai ao castelo:
Logo que chega é recebida pelo mordomo que a coloca em uma sala muito bonita diferente e diz:
- Não mexa em nada, por favor, o Patrão não gosta!
Meio assustada, Bela pergunta pelo dono, diz que quer falar com ele:
– Onde estar o seu patrão, chame-o, preciso falar com ele.
Antes que o mordomo chame o monstro aparece.
Fala do monstro
-Quem deseja me incomodar a esta hora?
Bela responde:
- Sou eu meu senhor!
- Bela, a filha do mascate.
O monstro diz:
- Onde esta ele?
Bela responde.
- Por favor, senhor, perdoe o meu pai,ele não sabia que as rosas tinham dono, só queria me agradar!
O monstro diz:
- Não posso perdoá-lo, ele invadiu minha propriedade e roubo a minha flor preferida, tem que ser castigado!
Bela diz:
- Senhor meu pai esta velho demais para ser seu escravo, eu fico em seu lugar. Tenho saúde, sou jovem, posso servi-lo melhor!
Monstro aceita, mas impõe uma condição. Ela jamais poderia entrar no seu quarto, ali estava guardado o segredo do monstro. Bela passa a viver no palácio, longe dos amigos e da sua família.
O monstro se apaixonou por ela e a tratava com muito cuidado e carinho. Quando a via triste, dava-lhe flores,
E a levava a passear no seu jardim, mas não dizia uma só palavra. Mesmo assim, Bela começou a admirar a
Sua gentileza e dedicação e sentia falta quando ele viajava.
Passaram-se dez anos.
Um dia estando sozinha em casa, a Bela resolveu entrar no quarto proibido e descobriu que aquele monstro carregava em segredo uma maldição. E que estava próximo o dia em que ele se transformaria em monstro para sempre. Ficou com medo e chamou o criado:
- Mordomo, mordomo, por favor! Ajude-me a fugir daqui!
Diz o mordomo:
Não minha senhora não pode fazer isso, seria condenar para sempre o meu senhor que é tão bom mais tão infeliz! Só a senhora poderá salvá-lo desta terrível maldição!
Bela diz:
- Não posso fazer isso, tenho que fugir! Não posso mais continuar aqui. Preciso ver minha família meus amigos.
Aproveita a distração do mordomo e foge.
Á noite quando o monstro chega ao palácio e não a encontra se desespera e grita:
Fala do monstro:
- Traidora! Bela me traiu!
-Vou buscá-la, sinto falta de vida no meu castelo.
Sai apressado chamando por Bela.
- Bela, Bela, onde está você?
- Não me abandone, por favor!
Um caçador que passava pelo local, avistou o monstro e com medo atirou. O monstro cai muito ferido, depois se arrasta até o castelo, onde o mordomo o socorre. Ele não tem mais vontade de viver sem a presença de Bela.
O caçador chega á cidade e conta o ocorrido:
- Eu matei o monstro do palácio! Eu matei o monstro do palácio! Todos davam vivas!!!
Bela ouviu, ficou triste e disse:
- Não é possível! Não pode ser verdade! Ele não era mal, nunca me maltratou, sempre cuidou bem de mim! Chorando resolveu voltar ao palácio.
- Papai preciso vê-lo!
Fala do pai:
- Não minha filha, você não pode voltar lá! Agora estamos livres desse monstro
- Bela diz:
- Eu vou meu pai, sinto que preciso ir, ele precisa de mim. Adeus papai, tenho que ir logo.
Ao chegar ao palácio, Bela encontra o monstro deitado, tudo em desordem á sua volta e com uma tristeza maior do que a ferida do corpo em seus olhos. Então tenta reanimá-lo.
- Senhor, senhor, estou aqui! Não morra, por favor! Eu vou cuidar do senhor!O monstro abre os olhos, vê Bela, tenta levantar-se. Não consegue, cai, parece morto.
Bela chora desesperada, acaricia o rosto do monstro, limpa o suor e chorando beija a sua face e diz:
- Por favor, senhor, acorde! Prometo nunca mais deixá-lo sozinho!Assim que ela pronúncia estas palavras, uma nuvem cobre o corpo do monstro e ele dá um grito e se transforma no rapaz bonito e saudável que era, quando começou a maldição.Assustada, Bela se esconde, mas ele a chama:
Fala do monstro:
- Bela, Bela, minha amada!
- Sou eu, você me libertou da maldição, com sua ternura e com o seu carinho!
- Case-se comigo! Porque eu te amo e não sei viver sem você!Bela corre para perto dele e diz:
- Sim meu senhor! Eu também te amo e vou amá-lo para sempre!
E assim, os dois foram felizes para sempre.


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