sexta-feira, 26 de junho de 2015

Feijoada :trabalhando descritores



1) (SAERJ)Leia o texto abaixo.

Feijoada
Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro no final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos. Eles misturavam tudo isso ao feijão durante o cozimento e colocavam farinha assada por cima antes de comer.
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.


A finalidade desse texto é:
A) convidar para uma feijoada.
B) divulgar uma feijoada.
C) ensinar a fazer uma feijoada.
D) informar sobre a origem da feijoada.
2) (SAERJ) Leia o texto abaixo.

Crianças que dormem pouco correm mais risco de serem obesas

As crianças que dormem menos de 12 horas e vêem demasiada televisão tem maior tendência para ter um peso excessivo antes da idade escolar, de acordo com um estudo realizado pela Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos.


De acordo com esse texto, crianças antes da idade escolar:
A) assistem à televisão por 12 horas.
B) devem diminuir a quantidade de sono.
C) podem ficar obesas se dormirem pouco e assistirem muito à TV.
D) têm maior tendência a gostar de dormir em frente à TV.


3) (SAERJ) Leia o texto abaixo.

Desejo de genro
Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.
— Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim?
— Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilômetros da Terra.
Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros Religiosos Ltda. – EPP

O que dá um tom divertido a esse texto?
A) A existência de estrelas a milhões de quilômetros do planeta Terra.
B) A gentileza do genro com a sua “sogrinha”, coisa rara de acontecer.
C) O genro chamar a sua sogra de “sogrinha” e querer que ela fosse uma estrela.
D) O genro comparar a distância das estrelas à distância que quer ter da sogra.
4) (SAERJ) Leia o texto abaixo.

O menino que chovia

O menino dessa história era assim: quando contrariado, quando ouvia um não, ele chovia. Chovia mesmo. Chovia temporal, tempestade, com raios e trovões de verdade.
Um dia ele choveu tanto, mas tanto, que simplesmente inundou a casa!
E o que aconteceu então? Aconteceu que isso acabou sendo muito bom, porque foi ali, no meio da inundação, que os adultos encontraram um modo de ajudar o menino mimado a ver o mundo com outros olhos e deixar a chuva só para os dias em que acordava muito mal humorado.
O Menino que Chovia – Thebas, Cláudio, Companhia das letrinhas- contra capa.


O menino chovia quando:
A) a casa ficava inundada.
B) a tempestade caía forte.
C) era contrariado.
D) via o mundo.

10) (SAERS) Leia o texto abaixo.


O peru
O peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão
O peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão
O peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando, foi dizendo
Que beleza de pavão
Foi dormir e teve um sonho
Logo que o sol se escondeu
Que sua cauda tinha cores
Como a desse amigo seu
MORAES, Vinicius de. A Arca de Noé.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.

No último verso desse texto, a expressão “desse amigo” se refere ao
A) Tico-tico.
B) peru.
C) pavão.
D) narrador.


11) (SIMAVE) Leia o texto abaixo.


Preserve os bichos

A Terra já conheceu inúmeras espécies de animais. Muitas foram extintas como a dos dinossauros que viveram no planeta por cerca de 140 milhões de anos e desapareceram por conseqüência da queda de meteoros. São várias as causas da extinção de espécies pelo homem: caça indiscriminada, tráfico de animais, alteração do habitat através da destruição das matas, poluição do ar, da água e do solo. No Brasil, mais de 250 espécies de animais estão seriamente ameaçadas.
www.uol.com.br/ecokids

Qual foi à causa da extinção dos dinossauros?
A) A caça indiscriminada.
B) A destruição das matas.
C) A poluição do solo.
D) A queda de meteoros.


12) (SIMAVE) Leia o texto abaixo.


E aí tem a do foguete espacial. O eletricista foi consertar o foguete. Demorou a achar o defeito. Quando terminou e ia sair, estava tudo fechado. Ele tentou se comunicar com a torre de comando, mas foi jogado ao chão com o impacto do foguete começando a subir. Correu para a cabine e viu um homenzinho verde dirigindo o foguete.
— Para onde estamos indo?
E o homenzinho:
— Você eu não sei. Eu estou voltando pra casa.

Ziraldo. As últimas anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 2005, p. 39.

O homenzinho verde que estava dirigindo o foguete era um:
A) anão de jardim de roupa verde.
B) astronauta em treinamento.
C) ladrão roubando o foguete.
D) marciano voltando pra casa.


15) Leia o texto e responda

Qualquer vida é muita dentro da floresta
Se a gente olha de cima, parece tudo parado.
Mas por dentro é diferente.
A floresta está sempre em movimento.
Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.
Vem o vento.
Vem a chuva.
Caem as folhas.
E nascem novas folhas.
Das flores saem os frutos.
E os frutos são alimentos.
Os pássaros deixam cair as sementes.
Das sementes nascem novas árvores.
As luzes dos vaga-lumes são estrelas nav terra.
E com o sol vem o dia.
Esquenta a mata.
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.
ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta.
In: O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos
Professores Ticuna Bilíngues, 1998. p. 48.

A idéia central do texto é:
(A) a chuva na floresta.
(B) a importância do Sol.
(C) a vida na floresta.
(D) o movimento das águas.



17) Leia o texto:

Continho

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não vai não: nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo. Para gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 1996. v.1, p.76.
Há traço de humor no trecho:
(A) “Era uma vez um menino triste, magro”. (l. 1)
(B) “ele estava sentado na poeira do caminho”. (l. 2)
(C) “quando passou um vigário”. (l. 2-3)
(D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”. (l. 5)

18) Leia o texto e responda:

O hábito da leitura

“A criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Words Worth, ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser uma mania prazerosa, um passatempo. Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares, conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal, gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um projeto de leitura?
Correio Braziliense, Brasília, 31 jan. 2004. p.7.

No trecho “Ele leva ao mundo inteiro várias notícias...” (l.7), a palavra sublinhada refere-se ao:
(A) carteiro.
(B) jornal.
(C) livro.
(D) poeta.


19) Leia o texto e responda:
Chapeuzinho amarelo

Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
Deitada, mas sem dormir,
Com medo de pesadelo.
HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

O texto trata de uma menina que:
(A) brincava de amarelinha.
(B) gostava de festas.
(C) subia e descia escadas.
(D) tinha medo de tudo.

20) Leia o texto e responda:
O menino que mentia

Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos. Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo. Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho. Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
O texto tem a finalidade de:
(A) dar uma informação.
(B) fazer uma propaganda.
(C) registrar um acontecimento.
(D) transmitir um ensinamento.

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