Leia
o texto abaixo.
O galo cantor
Era uma vez, um galo conhecido por sua arrogância. Costumava demonstrar
força ao raiar do sol , quando cantava bem alto, de modo a superar, no timbre e
no tempo, o canto dos companheiros. Erguia a crista, estufava o peito e
permanecia assim por horas. As galinhas olhavam compreensivas, apesar de um
tanto entediadas com a repetição diária do presunçoso rito.Certo dia, chovia muito. O galo estufou o peito, ergueu a crista e
cantou como sempre. Os outros galos se calaram.Não demorou, e a garganta do arrogante cantor se inflamou
gravemente. Ele encolheu, ficou muito gripado e, afinal, teve uma forte
pneumonia que emudeceu suas cordas vocais. Não pode mais cantar.Um gambá, que sempre passava por ali, comentou:
— Era só voz o grande galo? Nada aprendeu nesse tempo de domínio?
As galinhas se calaram.
.
Moral da História: A arrogância é amiga da estupidez.
ANDRADE, Rachel Gazolla de. Fábulas nuas e cruas. São Paulo:
Parábola Editorial, 2005. p. 11. (P050533A9_SUP)
Nesse texto, a frase ― “Era só voz o grande galo?” foi dita:
A) pelo cantor.B) pelo gambá. C) pelos companheiros.D) pelas
galinhas.
(SIMAVE).
Leia o texto abaixo.
A RÃ E
O TOURO
Um
grande touro passeava pela margem de um riacho.
A
rã ficou com muita inveja do seu tamanho e da sua força.
Então
começou a inchar, fazendo enorme esforço, para tentar ficar tão grande quanto o
touro.
Perguntou
a suas companheiras de riacho se estava do tamanho do touro. Elas responderam
que não.
A
rã tornou a inchar e inchar. Ainda assim não alcançou o tamanho do touro.
Pela
terceira vez tentou inchar; e fez isso com tanta força que acabou explodindo,
por culpa de tanta inveja.
Fonte: ROCHA, Ruth. A rã e o touro. In:
______. Fábulas de Esopo. 10. ed. São Paulo: FTD, 1999.
Para tentar ser igual ao touro, a rã
(A) fez cara de
brava.
(B) ficou bem forte.
(C) inchou muito.
(D) pulou bem alto.
-----------------------------------------------------------------
Leia
o texto abaixo.
O
príncipe sapo
Uma feiticeira muito
má transformou um belo príncipe num sapo, só o beijo de uma princesa desmancharia o feitiço.
Um dia, uma linda
princesa chegou perto da lagoa em que o príncipe morava. Cheio de esperança de
ficar livre do feitiço, ele lhe pediu um beijo. Como ela era muito boa, venceu
o nojo e, sem saber de nada, atendeu ao pedido do sapo: deu-lhe um beijo.
Imediatamente o sapo
voltou a ser príncipe, casou-se com a princesa e foram felizes para sempre.
Seieszka, Jon. O patinho realmente feio
e outras histórias malucas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1997, [s. p].
O
que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
A) O beijo da princesa.
B) O feitiço da feiticeira.
C) O nojo da princesa.
D) O pedido do sapo.
-----------------------------------------------------------------
(SADEAM). Leia o texto abaixo:
O
Leão e o Inseto
Um
Inseto se aproximou de um Leão e disse sussurrando em seu ouvido: “Não tenho nenhum
medo de você, nem acho você mais forte que eu. Se você duvida disso, eu o desafio
para uma luta, e, assim, veremos quem será o vencedor.”
E
voando rapidamente sobre o Leão, deu-lhe uma ferroada no nariz. O Leão,
tentando pegá-lo com as garras, apenas atingia a si mesmo, ficando, assim,
bastante ferido.
Desse
modo, o Inseto venceu o Leão, e entoando o mais alto que podia uma canção que simbolizava
sua vitória sobre o Rei dos animais, foi embora relatar seu feito para o mundo.
Mas,
na ânsia de voar para longe e rapidamente espalhar a notícia, acabou preso numa
teia de aranha.
Então
se lamentou dizendo: “Ai de mim, eu que sou capaz de vencer a maior das feras, fui
vencido por uma simples Aranha.”
Moral
da História: O
menor dos nossos inimigos é frequentemente o mais perigoso.
ESOPO.
Disponível em: .
Acesso em: 24 mar. 2010.
No
final dessa história, o inseto
A)
comemorou a vitória com os animais.
B)
desafiou o leão para uma luta.
C) foi derrotado por uma aranha.
D) fugiu da luta
voando rapidamente.
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
Mandioca
Existem
várias lendas que explicam a origem da mandioca, porém a mais conhecida é sobre
Mani. Mani era uma linda indiazinha, neta de um grande cacique de uma tribo
antiga.
Desde
que nasceu andava e falava. De repente, morreu sem ficar doente e sem sofrer.
A
indiazinha foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou e como era a tradição
do seu povo. Todos os dias os índios da aldeia iam visitá-la e choravam sobre
sua sepultura, até que nela surgiu uma planta desconhecida. Então, os índios
resolveram cavar para ver que planta era aquela, tiraram-na da terra e ao
examinar sua raiz viram que era marrom, por fora, e branquinha por dentro.
Após
cozinharem e provarem a raiz, entenderam que se tratava de um presente do Deus
Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Os índios deram o nome
da raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou Manioca, que hoje
conhecemos como mandioca.
Disponível
em: . Acesso em: 10 ago.
2011.
Quem
é a personagem principal dessa história?
A)
Deus Tupã.
B) Mani.
C)
O cacique.
D)
Os índios.
-----------------------------------------------------------------
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo e responda.
OS
SONHOS DE JOSAFÁ
Josafá
gostava muito de dormir. Dormia a toda hora e em todos os lugares. Debaixo da
lua, debaixo do sol, tanto fazia. E, quanto mais dormia, mais sonhava.
Um
dia, Josafá resolveu, depois de cada despertar, contar seus sonhos à primeira pessoa
que encontrasse. [...]
Então,
contou o primeiro sonho...
Antoninho
passava pela estradinha de terra que ia dar no Córrego de Areia, quando ouviu
um grito. Era Josafá, acabando de acordar:
─
Êi! Êi! Eu sonhei com um peixe. Você conhece o peixe que morava debaixo da ponte
do rio Jaguaribe? Não?
Ele
tem um telefone celular, sabia? (Isso não estava no sonho, mas Josafá achou por
bem inventar) Ele me disse que um velho danado queria fazer dele seu
almoço.
E
sabe o que o peixe fez? Nadou, nadou e nadou para bem longe...
O
garotinho, que não era bobo, olhou de um jeito engraçado para Josafá e respondeu:
─
Nadou para bem longe, foi? Pois seu sonho não salvou o peixinho...
─
Por quê? ─ espantou-se Josafá.
─
Ora, porque meu nome é Antoninho Velho. Se ele nadou, não sei. Sei que acabei de
almoçar um peixinho.... ─ e saiu correndo, deixando o sonhador vendo bolhas de
sonho explodindo no ar.
Pieiro,
Jorge. Os sonhos de Josafá, Fortaleza: Secretaria de Educação Básica,
2007.
O
que fez com que essa história acontecesse?
A)
A informação inventada sobre o peixe.
B)
A resposta inesperada do Antoninho.
C)
O encontro de Josafá com Antoninho.
D) O relato do sonho com o peixe.
-----------------------------------------------------------------
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
A Rainha Alice
–
Que bom! Consegui me transformar em Rainha.
Saltou
de alegria e caiu sentada no chão, entre a Rainha Vermelha e a Rainha Branca.
Quis
saber se o jogo já tinha acabado e indagou:
–
Por favor, podem me dizer se...
A
Rainha Vermelha cortou sua frase:
–
Já sabemos: fomos convidadas para a festa que vai dar.
–
Se sou eu quem dá a festa, quem as convidou?
–
Uma de nós convidou a outra e as duas juntas fizemos todos os convites.
Alice
achou que aquilo era demais e falou:
–
Agora também sou Rainha e... [...]
CARROL,
Lewis. Alice no país do espelho. Edy Lima.1 ed. São Paulo: Compainha
Editora Nacional, 2007, p. 40. Fragmento.
Qual
foi o fato que deu origem a essa história?
A) Alice conseguir se transformar em rainha.
B)
Alice cair sentada entre as duas rainhas.
C)
As duas rainhas se convidarem para a festa.
D) As duas rainhas
fazerem todos os convites.
-----------------------------------------------------------------
(SAERS). Leia o texto abaixo e responda.
O
LOBO DESATENTO
Certa
noite, um lobo andava pela floresta em busca de comida. E já estava empenhado
nessa tarefa havia um bom tempo, sem qualquer resultado prático, quando sentiu
no ar o cheiro de carneiros. “Até que enfim!”, foi o pensamento que lhe veio à
cabeça de imediato, e então, imaginando o que de bom poderia encontrar mais
adiante para aplacar a fome que sentia, ele caminhou rapidamente na direção que
o seu faro indicava.
Logo
à frente, as árvores davam lugar a uma grande área coberta de relva, e era
nesse pedaço de chão que os carneiros descansavam protegidos por um cão. O lobo
não se preocupou com isso. O que fez foi sair andando passo a passo, o mais
devagar que podia, procurando se aproximar do ponto que ficava mais distante do
vigia, onde algumas das possíveis presas dormiam sossegadas.
E
já estava quase lá, quando uma de suas patas traseiras descuidou-se um momento
e pisou em um pedaço de tábua já meio apodrecido. Esta rangeu sob o peso do
animal, e o barulho que fez soou tão alto em meio ao silêncio da noite que
acordou o cão de guarda, fazendo-o sair na mesma hora em perseguição ao lobo
desastrado. Que por sua vez, coitado, não teve outra coisa a fazer senão fugir
em desabalada carreira, esfomeado e sem alimento.
Moral
da história:
Quem não presta atenção no que faz, algum dia vai acabar se metendo em apuros.
Disponível
em:
com.br>.
Acesso em: 5 abr. 2010.
Nesse
texto, o que deu origem aos fatos narrados foi o
A) cão perseguir o lobo quando ele
pisou na tábua.
B) cão vigiar os carneiros que dormiam
sossegados.
C) lobo andar desatento à noite pela
floresta.
D) lobo sentir cheiro de
carneiros na floresta.
-----------------------------------------------------------------
(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.
O
MACACO E A VELHA
Havia
uma velha, muito velha, chamada Marocas. Ela possuía um lindo bananal.
Mas
a coitadinha da velha comia poucas bananas, pois havia um macaco que lhe roubava
todas.
Um
dia, Marocas, cansada de ser roubada, teve uma ideia. Comprou no armazém vários
quilos de alcatrão e com ele fez um boneco. Colocou-o num grande tabuleiro e o
levou para o meio do bananal, pensando em dar uma lição no macaco.
Logo
que Marocas voltou para casa, lá veio o macaco Simão de mansinho.
Quando
avistou o boneco, zangou-se pensando que ele lhe roubava as bananas.
O
macaco, muito zangado, deu-lhe uns sopapos, ficando com a mão grudada no
alcatrão. Deu-lhe um pontapé. Ficou preso no boneco também o seu pé. O macaco
deu, então, uma cabeçada e ficou todinho grudado.
Marocas,
saindo do barraco, pegou o chicote e surrou o macaco e só parou, quando Simão,
dando três pulos, desgrudou-se do alcatrão e fugiu. Certa manhã, Simão teve uma
ideia para se vingar da velha Marocas. Ele entrou numa pele de leão que
encontrou na floresta. Pulou o muro da cada da velha e escondeu-se no bananal.
Quando
a velha apareceu, Simão soltou um urro terrível e deu-lhe um bote. A velha
gritou e tentou fugir, mas, naquele alvoroço, caiu bem no fundo do poço que havia
no quintal.
O
macaco, vendo o perigo que ela corria, ficou muito triste, pois queria assustá-la,
mas não matá-la. Saiu bem rápido de dentro da pele e, olhando em volta, subiu
num pé de jamelão, pegou num galho bem grosso e espichou bem o rabo até o fundo
do poço.
Os
gritos chamaram a atenção dos vizinhos que, chegando ao bananal, surpreenderam-se
com a cena.
O
macaco fazendo força, trazendo Marocas dependurada no seu rabo. Depois desse
dia, as coisas mudaram, Marocas e o macaco ficaram amigos. Era uma beleza! Ela,
em vez de pancadas, dava-lhe bananas e doces.
CAPPELLI,
Alba; DIAS, Dora. O macaco e a velha. Coleção Lua de Papel. FTD. “Adaptado:
Reforma ortográfica.
O
que deu início à briga entre Marocas e o macaco?
A)
A lição que Marocas deu no macaco.
B)
A surra de chicote que o macaco levou.
C)
O boneco roubar as bananas do macaco.
D) O macaco
comer as bananas da Marocas.
-----------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Conto
de todas as cores
Eu
já escrevi um conto azul, vários até. Mas este é um conto de todas as cores.
Porque
era uma vez um menino azul, uma menina verde, um negrinho dourado e um cachorro
com todos os tons e entretons do arco-íris.
Até
que apareceu uma Comissão de Doutores – os quais, por mais que esfregassem os
nossos quatro amigos, viram que não adiantava. E perguntaram se aquilo era de nascença
ou se...
—
Mas nós não nascemos – interrompeu o cachorro. – Nós fomos inventados!
QUINTANA,
Mário. A vaca e o hipogrifo. 3 ed. Porto Alegre, L&P, 1979.
Nesse
texto, o narrador é um
A)
cachorro.
B)
doutor.
C) escritor.
D)
menino.
-----------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
O
Fazendeiro, seu Filho e o Burro
Um
fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada,
encontraram umas moças que riram e zombaram deles:
–
Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?
O
fazendeiro, então, ordenou ao filho:
–
Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.
O
filho assim o fez. Daí a pouco, passaram por uma aldeia (...) e uns velhos que comentaram:
–
Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal,
enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.
–
Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse
e você fosse a pé.
Trocaram
então as posições.
Alguns
quilômetros adiante, encontraram camponesas, as quais disseram:
–
A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito
bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas.
–
Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai.
Assim,
ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.
–
Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro,
maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira.
(...) Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.
O
fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma
ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com
tanta energia que os dois caíram na água.
Fábulas
de Esopo. www.clubedobebe.com.br
O
problema que dá origem à essa história é
A) o fazendeiro e seu filho
queriam agradar a todas as pessoas e não conseguiam.
B) o fazendeiro e seu filho precisavam
chegar rapidamente ao Mercado da Cidade.
C) o burro estava muito cansado de
caminhar.
D) o burro estava
sendo muito maltratado.
-----------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Clementina,
a gata
Clementina
era uma gata de telhado, dessas gatas listradas. Vivia namorando, miando e
tendo gatinhos. Mas era mais pra namoradeira do que pra mamadeira, quer dizer:
não cuidava muito bem dos fi lhotes. Vivia esquecendo de dar de mamar.
Ainda
bem que Boby cuidava! Boby também era bassê, da mesma raça de Sua Avó. Se você
não leu a história de Sua Avó, bem feito, vai pensar que estou falando de
pessoa de sua família, Deus que me livre! É que Sua Avó era o nome de um cachorro
que tive, quando era menina, da mesma raça de Boby, que tive quando meus fi
lhos eram meninos.
Boby
cuidava dos gatinhos de Clementina. Só não dava de mamar, por motivo de Boby
ser macho. Mas mãe como Boby nunca vi igual!
Boby
chamava Clementina de três em três horas, para a desalmada vir alimentar os
gatinhos. Clementina, muito namoradeira, não queria vir, fi cava requebrando em
frente do portão, esquecida de que era uma senhora gata com obrigações familiares.
ORTHOF,
Sylvia. Os bichos que tive. Ed. Salamandra, 2006, pág. 61. Fragmento.
Quem
conta essa história é
A)
o Boby.
B)
o cachorro.
C)
a Clementina.
D) a
narradora.
-----------------------------------------------------------------
Leia
o texto abaixo.
João
e o pé de feijão
Era
uma vez um menino chamado João, que vivia com sua mãe longe da cidade.
Um
dia, a mãe de João disse: “Joãozinho, acabou a comida e o dinheiro. Vá até a
cidade e venda nossa vaquinha”.
João
foi e no caminho, encontrou um homem que o convenceu a trocar a vaquinha por sementes
de feijão. “Com estas sementes de feijão jamais passarão fome.” João acreditou
e trouxe as sementes para casa.
Quando
a mãe de João viu as sementes, ficou furiosa. Jogou tudo pela janela. Na manhã seguinte,
João levantou com muita fome e foi até o quintal. Ficou espantado quando viu
uma enorme árvore que ia até o céu. Nem chamou sua mãe. Decidiu subir pelo pé
de feijão até chegar à copa.
Ficou
maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e quis vê-lo de perto, quando
uma mulher enorme surgiu e o agarrou: “O que faz aqui menino? Será meu escravo.
Mas o gigante não pode saber, por isso vou escondê-lo. Se ele vir você, com
certeza vai comê-lo.”.
O
gigante chegou e sentou-se à mesa, comeu e depois ordenou a uma galinha
prisioneira que pusesse um ovo de ouro e a uma harpa que tocasse uma bela
melodia. Vendo que a mulher havia se esquecido dele, João saiu do armário e,
rapidamente, libertou a galinha e também a harpa.
Mas
a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente despertando o gigante.
Com
a galinha debaixo do braço e a harpa na outra mão João deslizou pelo tronco do
pé de feijão, o qual cortou deixando o gigante preso nas alturas.
Uma
História para cada dia do ano. Ed. Brasileitura. p. 64.
A
personagem principal dessa história é
A)
o gigante do castelo.
B) o menino João.
C)
a mãe de João.
D)
a mulher enorme.
-----------------------------------------------------------------
Leia
o texto abaixo a abaixo e responda.
CORAÇÃO
CONTA DIFERENTE
7
X 5 = 45 ...
O
Renato começou a rir e cochichou comigo:
–
Essa menina é meio lelé.
Eu
não ri nem falei nada. Mas uma coisa, lá dentro da minha cabeça, me disse que 7
X 5 = 35. Como foi a Adriana que tinha escrito no quadro, eu não percebi o
erro. Aquele 4 que ela desenhou tão certinho no lugar do 3 era tão bonito! Até
os números da Adriana são lindos!
–
Tá errado, tia! Tá errado! – gritou, toda esganiçada, a Carina.
A
tia então mandou a Adriana sentar. [...]
Ela
ficou com a cabeça abaixada um tempão. [...]
Aí,
arranquei a beiradinha da última página do meu caderno e escrevi:
Não
liga, Adriana.
O
45 que você escreve é tão lindo quanto o seu cabelo.
[...]
Fiz bem depressa uma bolinha com o bilhete dobrado, mirei joguei. Ela caiu no
colo da Adriana.
ALBERGARIA,
Lino de. Coração conta diferente. 3.ed. São Paulo: Scipione, 1994.
Fragmento.
Quem conta essa
história é
A)
a menina que errou a tabuada.
B)
a menina que gritou “Tá errado!”.
C)
o menino que começou a rir.
D) o menino que escreveu o bilhete.
-----------------------------------------------------------------
Leia
o texto abaixo.
Guiando
a Boiada
Boi,
boiada, boiadeiro,
Boiadeiro,
boi, boiada,
Vai
correndo pela estrada,
Levantando
o pó do chão.
Vai
tangida pelo medo,
Vai
tangida pela morte,
Vai
tangida pela sorte,
Como
o povo pela rua...
Não
sabe para onde vai
Mas
a coisa mais segura,
É
o caminho derradeiro.
Boi,
boiada, boiadeiro,
Seguindo
na estrada escura.
Ruth
Rocha. Boi, boiada, boiadeiro. São Paulo: Quinteto Editorial, 1987.
Essa
história se passa
A) na estrada.
B)
na rua.
C) no frigorífico.
D) no sítio.
-----------------------------------------------------------------
(SAVEAL).Leia o texto a seguir
e responda.
O pastor e seus carneiros
Um pastor levou seus
carneiros para uma floresta de carvalhos. Sob uma enorme árvore cheia de
frutos, ele estendeu seu casaco. Depois subiu para sacudi-la e assim os frutos
cairiam. Mas os carneiros comeram indistintamente as bolotas e o casaco. Quando
desceu, vendo o que tinha acontecido, o pastor exclamou:
― Suas bestas, aos outros
vocês dão sua lã para abrigá-los, a mim que lhes dou o sustento, vocês destroem
até o casaco!
Muita gente, sem se dar
conta, serve a desconhecidos e faz mal aos que lhes são próximos.
(ESOPO 550 a.C. Fabulas
de Esopo.Trad. Antonio Carlos Vianna.
Porto Alegre: L&PM, 1997. p.157.)
O texto “O pastor e seus carneiros” é
(A) uma carta
contando o que os carneiros fizeram com o casaco.
(B) uma
fábula que ensina uma lição de moral a partir de um fato.
(C) uma notícia de um
fato que ocorreu com o pastor.
(D) um poema sobre a
vida do pastor e seus carneiros.
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