sexta-feira, 26 de junho de 2015

EXPLORANDO OS DESCRITORES DA LÍNGUA PORTUGUESA



EXPLORANDO OS DESCRITORES DA LÍNGUA PORTUGUESA
Trabalho de Início do 2º Semestre
Leia o texto e responda as questões de 1 a 5.
O padrinho de Guilherme
O padrinho foi ao colégio, na Muda da Tijuca, e tirou Guilherme para passear. Olhos de inveja do irmão, também interno, mas sem direito a sair porque seu comportamento era do tipo que “deixa muito a desejar”. Desejar o quê — ele não sabia. Mas sabia que o irmão ia gozar a vida lá fora, o ar, as ruas, os cinemas, tudo que vale a pena, enquanto ele, Gustavo, continuaria mergulhado no mar-morto do pátio, dos corredores, do nhenhenhém cotidiano. Guilherme tinha planos para a emergência, e todos se resumiam em tirar o máximo possível da liberdade do padrinho.
— O senhor me dá um presente de aniversário?
— Seu aniversário é daqui a oito meses.
— É, mas...
— Bem, eu dou.O padrinho propôs-lhe um blusão alinhado, mas ele entendia que roupa é obrigação de pai e mãe — não vale. Livro, também não. Nas férias, aceitaria a coleção de “science-fiction”, mas em pleno ano letivo, para descanso de tanta labuta no campo da ciência e das letras, o que lhe convinha mesmo era um brinquedo bem legal.
— Brinquedo? Mas você pode brincar com essas coisas no colégio?
— Posso.Talvez não pudesse, mas isso eram outros quinhentos. Foram à loja de brinquedos. O problema era escolher entre o trem elétrico, o foguete cósmico, a caixa de aquarela, o equipamento de Bat Masterson, o cérebro eletrônico e outras infinitas tentações.
— Vamos, escolhe — dizia o padrinho, disposto a tudo, menos a esperar. Ele comparava, meditava, decidia, arrependia-se. E como era impossível levar os brinquedos que o atraíam, pois cada qual tinha seu inconveniente, que era não ter as qualidades dos demais, repeliu a todos.
— Quero aquela gaitinha. Aquela verde, ali.O padrinho fez-lhe a vontade, sem compreender. Uma bobagem de trezentos cruzeiros!*No Colégio, Gustavo queria saber. E sabendo escarneceu*: — Você é mesmo uma besta. Tanta coisa bacana para escolher, e vem com essa gaitinha mixa. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Vozes da Cidade. Rio de Janeiro: Recorde, p. 195. cruzeiro: moeda usada antes do real
* escarneceu: zombou; fez gozação.
 (Habilidade- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão considerando o contexto.)
01. “... do nhenhenhém cotidiano...”. Qual o sentido dessa expressão usada no texto?
    ( A ) Animação do dia-a-dia.      ( C ) “Chatices” diárias.  ( B ) Bobagens de estudante.   ( D ) Estudos semanais.
(Habilidade- Localizar informações explícitas em um texto.)
02. “Ele comparava, meditava, decidia, arrependia-se”. Diante do problema, qual foi à solução encontrada por Guilherme?
( A ) Adquirir um blusão alinhado. ( C ) Desistir da compra.  ( B ) Comprar todos os brinquedos.  ( D ) Ficar com uma gaita.
(Habilidade- Reconhecer o efeito de sentido consequente do uso de sinais de pontuação (vírgula, exclamação, interrogação, etc.) e de outras notações linguísticas (aspas, parênteses, negrito etc.)
03. “— Brinquedo? Mas você pode brincar com essas coisas no colégio?” O uso de interrogação na frase indica
( A ) curiosidade e alegria.( B ) curiosidade e dúvida.( C ) dúvida e alegria.( D ) susto e felicidade.
(Habilidade- Inferir uma informação implícita em um texto.)
04. De acordo com o texto, a expressão “deixa muito a desejar” (linha 3) infere-se
(A) pessoa mal educada.   (B) pessoa imprudente.      (C) pessoa de má conduta. (D) pessoa relaxada.
(Habilidade- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.)
05. No trecho “E sabendo escarneceu: — Você é mesmo uma besta. Tanta coisa bacana para escolher, e vem com essa gaitinha mixa.” A palavra ESCARNECEU pode ser substituída por
(A) desdenhar.      (B) zombar.      (C) ignorar.     (D) fazer pouco caso.
Leia a tira a seguir.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimBFTMjXq4fzQyD_EoZ1Qa75R_gWYXgcNoZ0EgH_M1nUKamhmKHHCRtdpNq_0tzHFoWh0RHhQ4rfdHGC9oSXCIP0SNI2yvAF1JaTiw993aJadn_a_II_BgXB88c2tye4_wLaKoBF5OqM4/s1600/images.jpg
(Habilidade- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).
06. De acordo com a tirinha, o Cascão
(A) está dormindo fora de casa.     (B) não quis entrar em casa    
(C) não sabe ler.                                 (D) aproveita o piso frio para brincar.

(Habilidade- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.)
07. No 3º quadrinho da tira, o que expressa o uso do ponto de exclamação?
(A) exclamou.       (B) admirou.                   (C) surpreendeu.       (D) irritou-se.

Leia o texto abaixo.
O corvo e a raposa
O Senhor Corvo estava empoleirado num galho de árvore, com um pedaço de queijo no bico. Comadre Raposa aproximou-se, atraída pelo cheiro. E cumprimentou alegremente o Corvo:
― Bom dia, Mestre Corvo! Como você está bonito!  Acho que nunca vi ave mais bela. Francamente, se a sua voz é tão formosa como a sua plumagem, você é o rei dos pássaros. Ouvindo esses elogios, o Corvo quase estourou de satisfação. E, querendo mostrar que nem mesmo uma bela voz lhe faltava, abriu o bico para cantar. O queijo caiu e mais do que depressa a raposa apanhou-o. Antes de ir saborear o petisco, disse:
             ― Caro compadre, aprenda que todo bajulador vive à custa de quem o escuta. Acho que esta lição vale bem um pedaço de queijo.
                                      (GÄRTNER, Hans. Fábulas de Esopo. Trad. Fernanda L. de Almeida. São Paulo, Ática, 1995.)

[Habilidade- Identificar os elementos que constituem a estrutura da narrativa (narrador, personagem, espaço, tempo, conflito gerador, solução do conflito etc.)
08. Quem conta a história é
( A ) o Corvo.     ( B ) a Comadre.      ( C ) a Raposa.       ( D ) o narrador.
(Habilidade- Reconhecer gênero discursivo.)
09. O gênero retratado nesse texto é   :    ( A ) conto.           ( B ) lenda.                ( C ) fábula.              ( D ) crônica.
Leia o texto.
Musse de chocolate do apressado
Ingredientes: 1 lata de creme de leite, a mesma lata cheia de achocolatado em pó e 1 pacote pequeno de chocolate granulado.
Modo de fazer: Bata no liquidificador o creme de leite com o achocolatado em pó só para misturar. Derrame a mistura em taças e polvilhe com o chocolate granulado. Leve à geladeira depois de ficar uns minutos no congelador para endurecer. Rendimento: 5 taças. (ALGRANTI, Márcia. O jogo da comida. Cozinha para adolescentes. Rio de Janeiro: Imago, 1995.)
 (Habilidade- Identificar diferentes gêneros textuais.)
10. A finalidade do texto é
( A ) anunciar um produto.    ( B ) contar um fato.     ( C ) dar uma instrução.           ( D ) fazer um convite.
Leia o seguinte cordel.
Sertão, folclore e cordel
O sertão é terra boa                                         Cordel é folheto em versos
 Se o ano é bom de inverno                              Como Manuel Riachão,
Tudo fica mais contente                                    Zezinho e o Dragão,
Mais bonito e mais moderno                             Os aventureiros da Sorte,
Porém quando o ano é seco                               José de Souza Leão.
O sertão vira um inferno.

Folclore quer dizer um                                       No sertão vê-se o folclore
Conjunto de tradições                                        No cheiro do cumaru
Crença popular que cita                                     Na sombra do juazeiro
Provérbios, contos, canções                              Na cachaça com caju
E se espalha no mundo                                       No “chiar” do carro de boi
Por diversas regiões.                                           E no pé de mandacaru.
(LEITE, José Costa. Sertão, folclore e cordel. Recife, Condado, 1991.)

(Habilidade- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.)
11. As palavras “inverno”, “moderno” e “inferno”, presentes na primeira estrofe, são usadas para marcar 
( A ) as estrofes.    ( B ) as rimas.     ( C ) o tema.       ( D ) os versos.

 Leia o texto a seguir.
Livro é demais
O Pedro Elias Lins aniversariou no último dia 12. Como é um sujeito legal, a turma da firma onde trabalho resolveu fazer-lhe uma surpresa, naturalmente com o apoio do patrão José Ailton Torres. Aí, salta dona Elúsia, secretária do chefão:
― O que é que a gente dá de presente pra ele? Zé Vicente, o contínuo, sugeriu:               
― Dá um livro!
Na hora, Zé Aílton rebateu:
__ Livro, não! Ele já tem um!
                       (Gazeta de Alagoas, Maceió, 14/4/98.)

(Habilidade- Identificar o tema de um texto.)
12. O assunto do texto é
( A ) a compra do presente.      ( B ) a festa da firma.     ( C ) o aniversário do chefe. ( D ) o presente do contínuo.

(Habilidade-Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.)
13. A fala “─ Dá um livro!” é dita por

( A ) Dona Elúsia. ( B ) Pedro Elias. ( C ) Zé Ailton. ( D ) Zé Vicente.

Leia o texto.
O pastor e seus carneiros

Um pastor levou seus carneiros para uma floresta de carvalhos. Sob uma enorme árvore cheia de frutos, ele estendeu seu casaco. Depois subiu para sacudi-la e assim os frutos cairiam. Mas os carneiros comeram indistintamente as bolotas e o casaco. Quando desceu, vendo o que tinha acontecido, o pastor exclamou:
 ― Suas bestas, aos outros vocês dão sua lã para abrigá-los, a mim que lhes dou o sustento, vocês destroem até o casaco! Muita gente, sem se dar conta, serve a desconhecidos e faz mal aos que lhes são próximos.   (ESOPO 550 a.C. Fabulas de Esopo.Trad. Antonio Carlos Vianna. Porto Alegre: L&PM, 1997. p.157.)

(Habilidade- Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.)
14. No trecho “Depois subiu para sacudi-la e assim os frutos cairiam.” A palavra destacada dá ideia de
( A ) causa             ( B ) lugar            ( C ) modo            ( D ) tempo

(Habilidade- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.)
15. O texto “O pastor e seus carneiros” é
( A ) uma carta contando o que os carneiros fizeram com o casaco.
( B ) uma fábula que ensina uma lição de moral a partir de um fato.
( C ) uma notícia de um fato que ocorreu com o pastor.
( D ) um poema sobre a vida do pastor e seus carneiros.

Leia os textos abaixo.
TEXTO I
Brasil de Todos os Santos

Brasil, meu Brasil de todos os Santos .Descobrir a sua cara de espanto
Descobrir o seu encanto em um segundo. Um país que sonha ser o Novo Mundo
Matas, praias, céu, diamante e chapadas Transamazônicas estradas te percorrem
Feito rios de águas e florestas
Transformando sua paisagem numa festa .Nas suas avenidas todas coloridas .Desfilam homens e mulheres
(...)Laura Campanér e Luisa Gimene

TEXTO II
                                                   Desmatamento
Desde a ocupação portuguesa, o Brasil enfrenta queima de vegetação original e desmatamento com o intuito de aumentar as áreas de cultivo e pastagens, bem como facilitar a ocupação humana e, consequentemente, a especulação imobiliária.Estes procedimentos, ao longo dos anos, levaram à extinção de várias espécies vegetais e animais, à erosão e à poluição do meio ambiente em geral.
Fonte: http//www.geocities.com/naturacia/desmatamento.html - Acesso em: 15/05/06.

(Habilidade-  Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.)
16. Na comparação dos textos I e II, pode-se afirmar que:

(A) Os dois textos tratam do mesmo assunto – meio ambiente.
(B) As nossas riquezas estão sendo bem tratadas ao longo dos anos.
(C) O Brasil é rico pela sua natureza, pelo seu povo.
(D) A vida do homem é mais importante que a natureza.

17. Com relação aos textos Brasil de Todos os Santos e Desmatamento, é correta a alternativa:
(A) Ambos enaltecem a paisagem natural do território brasileiro.
(B) Os dois textos abordam o meio ambiente sob pontos de vista opostos.
(C) Ambos apontam para a transformação causada pela poluição.
(D) Os dois textos responsabilizam a ocupação portuguesa pelo desmatamento.

Leia os textos abaixo.
TEXTO I
Redução da violência contra adolescentes

            A violência contra adolescentes nas comunidades e nas ruas é um fenômeno tipicamente urbano e fortemente determinado pelas desigualdades sociais e econômicas nesses espaços. Caracterizada, em sua maioria, pelos assassinatos por armas de fogo, acidentes de trânsito e exploração sexual, a violência em espaços urbanos tem aumentado no Brasil e no mundo.
           As maiores vítimas da violência urbana são os adolescentes moradores de comunidades populares e de periferias que, muitas vezes, encontram-se vulneráveis diante das ações de grupos criminosos e da repressão das forças de segurança. Em situações de ausência de políticas públicas eficientes e transformadoras, de opções de educação, de oportunidades de emprego, abre-se uma porta para a ação de aliciadores que recrutam crianças e adolescentes para o tráfico de drogas e armas. Em 2005, 8 mil pessoas entre 10 e 19 anos foram vítimas de homicídios. Destes, 65% eram afrodescendentes. 
Fonte:  Adaptação: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10211.html – Acesso em: 30/10/08

TEXTO II
 O artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei Federal 8.069/90) que dispõe: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. Fonte: Adaptação: http://violenciaintrafamiliarfmp.blogspot.com/2007/10/violncia-contra-crianas-e-ado- lescentes.html – acesso em: 30/10/08.

(Habilidade- Conhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.)
18. Com relação aos textos 1 e 2, é correto afirmar que:
 (A) Nenhum dos textos trata do adolescente na sociedade  
 (B) O texto 1 expressa direitos presentes no texto.
 (C) Os direitos presentes no texto 2, não estão garantidos no texto1.
  (D) O direito expresso no texto 2 está garantido no texto 1.

Leia o texto abaixo:
Cinzas na Amazônia

Agosto marca o início tradicional das queimadas na Amazônia Legal. Mas os primeiros dias deste mês foram preocupantes. O número de focos de fogo na região é 40% maior que em 2006. “Acendemos o sinal amarelo”, diz o pesquisador Alberto Setzer, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). É cedo para soar o alarme, mas o temor é que, se a estiagem que atinge a região continuar, os próximos meses sejam enfumaçados. Há outros dois motivos de inquietação. Os focos atuais se concentram no norte de Mato Grosso, sul do Pará e leste do Tocantins, todos com forte atividade agrícola. E todas as reservas florestais nacionais registraram casos de incêndio.
Fonte: Revista Superinteressante. nº 482, 13 de agosto de 2007.

(Habilidade- Identificar a tese de um texto.)

19. De acordo com o texto anterior, pode-se inferir que
      (A) As queimadas na Amazônia Legal ocorrem com maior frequência antes do mês de agosto.
      (B) Se a frase na linha 3 “acendemos o sinal amarelo” for alterada para “ o sinal amarelo será acendido”, não                  haverá mudança no sentido do texto.
      (C) O clima seco auxilia na propagação dos focos de incêndio.
      (D) Os focos de incêndio podem apresentar riscos às florestas brasileiras.

Leia o texto abaixo:
Puro preconceito
           
“É razoável que as pessoas tenham medo de assaltos. Eles se tornaram rotina nos centros urbanos e, por vezes, têm consequências fatais. Faz todo sentido, portanto, acautelar-se, evitar algumas regiões em certos horários e, até, evitar pessoas que pareçam suspeitas.
E quem inspira desconfiança é, no imaginário geral, mulato ou negro. Se falar com sotaque nordestino, torna-se duplamente suspeito. Pesquisa feita em São Paulo, contudo, mostra que essas ideias não têm base na realidade. Não passam de preconceito na acepção literal do termo. Dados obtidos de 2901 processos de crimes contra o patrimônio (roubo e furto) entre 1991 e 1999 revelam que o ladrão típico de São Paulo é branco (57% dos crimes) e paulista (62%).
Os negros, de acordo com a pesquisa, respondem por apenas 12% das ocorrências. Baianos e pernambucanos, juntos, por 14%.O estudo é estatisticamente significativo. Os 2901 processos correspondem a 5% do total do período. É claro que algum racista empedernido poderia levantar objeções metodológicas contra o estudo. Mas, por mais frágil que fosse a pesquisa, ela já serviria para mostrar que o vínculo entre mulatos, negros, nordestinos e assaltantes não passa  de uma manifestação de racismo, do qual, aliás, o brasileiro gosta de declarar-se isento. (...) Fonte: Folha de São Paulo, 06 de março de 2001.

(Habilidade- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.)
20. O texto defende a ideia de que é falsa a relação suposta pelas pessoas entre a cor da pele, a origem e o grau de periculosidade de um indivíduo. Para defender esse ponto de vista são apresentados

(A) Opiniões de policiais. (B) O parecer do jornal. (C) Dados estatísticos. (D) Depoimento das vítimas.

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