sexta-feira, 26 de junho de 2015

D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.



(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
A Raposa e o Cancão

Passara a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e começou a cuidar do meio de escapar à raposa. Passam perto de um povoado. Uns meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o Cancão e fala:
— Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não agüentava! Pas­sava uma descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...

CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

No final da história, a raposa foi:
(A) corajosa.
(B) cuidadosa.
(C) esperta.
(D) ingênua.

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Leia o texto abaixo.
O rato do mato e o rato da cidade

Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:
— Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse.
— Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou.
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.

Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.]Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3

O problema do rato do mato terminou quando ele:
(A) descobriu a despensa da casa.
(B) se empanturrou de comida.
(C) se escondeu dos ratos.
(D) decidiu voltar para o mato.

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(SPAECE). Leia o texto abaixo e responda.
A POMBA E A FORMIGA

Uma pomba branca bebia água no riacho quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca:
– Socorro, socorro, estou me afogando!
Era uma formiga, que a correnteza forte arrastava.
A pomba branca ficou penalizada. “Coitadinha da formiga”, pensou. “Como poderei ajudá-la?” Arrancou com o bico uma graminha e a jogou na água. A formiga subiu no barco e alcançou a outra margem.
Aliviada, a formiga queria agradecer a pomba, mas onde será que ela estava?
Dias depois, a formiguinha andava pelo bosque quando viu um camponês descalço, armado de arco e flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um galho. Era justamente a pomba branca que, sem desconfiar de nada, dormia tão profundamente que até roncava.
“Preciso avisá-la”, pensou a formiga, desesperada.
Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês malvado.
– Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem, uivando de dor. E largou o arco e a flecha, que ficaram caídos na terra.
Com o barulho, a pombinha acordou assustada. E mais que depressa tratou de voar para bem longe. O camponês foi embora, furioso, resmungando:
– Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba assada...
MORAL DA HISTÓRI A: “O bem que fazemos, um dia volta para nós.”
VI EIR A, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. p. 201.

O narrador dessa história é
A) a pomba.
B) a formiga.
C) um camponês.
D) um observador.


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Leia o texto abaixo.
O galo cantor

Era uma vez, um galo conhecido por sua arrogância. Costumava demonstrar força ao raiar do sol , quando cantava bem alto, de modo a superar, no timbre e no tempo, o canto dos companheiros. Erguia a crista, estufava o peito e permanecia assim por horas. As galinhas olhavam compreensivas, apesar de um tanto entediadas com a repetição diária do presunçoso rito.
Certo dia, chovia muito. O galo estufou o peito, ergueu a crista e cantou como sempre. Os outros galos se calaram.
Não demorou, e a garganta do arrogante cantor se inflamou gravemente. Ele encolheu, ficou muito gripado e, afinal, teve uma forte pneumonia que emudeceu suas cordas vocais. Não pode mais cantar.
Um gambá, que sempre passava por ali, comentou:
— Era só voz o grande galo? Nada aprendeu nesse tempo de domínio? As galinhas se calaram.
.
Moral da História: A arrogância é amiga da estupidez.

ANDRADE, Rachel Gazolla de. Fábulas nuas e cruas. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. p. 11. (P050533A9_SUP)

Nesse texto, a frase ― “Era só voz o grande galo?” foi dita:
A) pelo cantor.
B) pelo gambá.
C) pelos companheiros.
D) pelas galinhas.

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(SIMAVE). Leia o texto abaixo.
A RÃ E O TOURO
            Um grande touro passeava pela margem de um riacho.
            A rã ficou com muita inveja do seu tamanho e da sua força.
            Então começou a inchar, fazendo enorme esforço, para tentar ficar tão grande quanto o touro.
            Perguntou a suas companheiras de riacho se estava do tamanho do touro. Elas responderam que não.
            A rã tornou a inchar e inchar. Ainda assim não alcançou o tamanho do touro.
            Pela terceira vez tentou inchar; e fez isso com tanta força que acabou explodindo, por culpa de tanta inveja.
Fonte: ROCHA, Ruth. A rã e o touro. In: ______. Fábulas de Esopo. 10. ed. São Paulo: FTD, 1999.

Para tentar ser igual ao touro, a rã
(A) fez cara de brava.                                
(B)  ficou bem forte.
(C)  inchou muito.                                      
(D) pulou bem alto.

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Leia o texto abaixo.
O príncipe sapo
Uma feiticeira muito má transformou um belo príncipe num sapo, só o beijo de uma princesa  desmancharia o feitiço.
Um dia, uma linda princesa chegou perto da lagoa em que o príncipe morava. Cheio de esperança de ficar livre do feitiço, ele lhe pediu um beijo. Como ela era muito boa, venceu o nojo e, sem saber de nada, atendeu ao pedido do sapo: deu-lhe um beijo.
Imediatamente o sapo voltou a ser príncipe, casou-se com a princesa e foram felizes para sempre.
Seieszka, Jon. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1997, [s. p].

O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
A) O beijo da princesa.                              
B) O feitiço da feiticeira.
C) O nojo da princesa.                              
D) O pedido do sapo.

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(SADEAM). Leia o texto abaixo:
O Leão e o Inseto

Um Inseto se aproximou de um Leão e disse sussurrando em seu ouvido: “Não tenho nenhum medo de você, nem acho você mais forte que eu. Se você duvida disso, eu o desafio para uma luta, e, assim, veremos quem será o vencedor.”
E voando rapidamente sobre o Leão, deu-lhe uma ferroada no nariz. O Leão, tentando pegá-lo com as garras, apenas atingia a si mesmo, ficando, assim, bastante ferido.
Desse modo, o Inseto venceu o Leão, e entoando o mais alto que podia uma canção que simbolizava sua vitória sobre o Rei dos animais, foi embora relatar seu feito para o mundo.
Mas, na ânsia de voar para longe e rapidamente espalhar a notícia, acabou preso numa teia de aranha.
Então se lamentou dizendo: “Ai de mim, eu que sou capaz de vencer a maior das feras, fui vencido por uma simples Aranha.”
Moral da História: O menor dos nossos inimigos é frequentemente o mais perigoso.
ESOPO. Disponível em: .
 Acesso em: 24 mar. 2010.

No final dessa história, o inseto
A) comemorou a vitória com os animais.
B) desafiou o leão para uma luta.
C) foi derrotado por uma aranha.
D) fugiu da luta voando rapidamente.

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