sexta-feira, 26 de junho de 2015

D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.



(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
A Costureira das Fadas

Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis ara­nhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, de­pressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.

O príncipe quer dar um vestido para Narizinho porque:
(A) ela deseja ter um vestido de baile.
(B) o príncipe vai se casar com Narizinho.
(C) ela deseja um vestido cor-de-rosa.
(D) o príncipe fará uma festa para Narizinho.

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Leia o texto abaixo.
A raposa e as uvas

Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com muita vontade de apanhar as uvas para comer.
Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...

ROCHA, Ruth. Fábula de Esopo. São Paulo, FTD, 1992.

O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que:
(A) as uvas ainda estavam verdes.
(B) a parreira era muito alta.
(C) a raposa não quis subir na parreira.
(D) as uvas eram poucas.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Covardia

Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre eles.
Um deles trepou numa árvore e escondeu-se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.
O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a respiração, julgou-o morto e afastou-se.
Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro:
— Que te disse o urso ao ouvido?
— Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde.

TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23 ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.

O amigo que estava na árvore desceu porque:
(A) observou do alto um lugar melhor para esconder-se.
(B) achou melhor também fingir-se de morto.
(C) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.
(D) viu que o urso já estava distante.

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(SAERS). Leia o texto e responda.

O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: ― “O que é que há?”.
O coveiro então gritou desesperado: ―Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!”. ― Mas, coitado!” condoeu-se o bêbado ―Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem a quem se apela.
FERNANDES, Millôr. Disponível em http://citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html

O coveiro ficou desesperado por que
A) ficou preso no buraco e já era noite. B) ouviu uns passos chegando perto do buraco.
C) sentiu medo de ficar sozinho no cemitério.D) viu que um bêbado tinha chegado para ajudá-lo.

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(SAERO). Leia o texto abaixo.
Tem gente olhando
Amanda era uma linda menina. Fazia pose na hora da foto, vivia sorrindo para todo mundo.
– Que bonitinha! – dizia a mãe que a estava olhando.
Amanda era também muito jeitosa. Combinava as cores da roupa com a fita do cabelo, ajeitava os brincos.
– Que caprichosa! – dizia a tia que a estava olhando.
Amanda era bondosa como ninguém!
Dava presente para todo mundo: no aniversário, no Natal e nos outros dias também.
– Que generosa! – dizia a professora que a estava olhando.
Amanda era atenciosa que só vendo! Tinha um lugar para cada coisa e guardava cada coisa no seu lugar.
– Que cuidadosa! – dizia o pai que a estava olhando.
MIRANDA, Simão. Tem gente olhando. Campinas, SP: Papirus, 2005. Fragmento.

De acordo com esse texto, Amanda era um menina cuidadosa porque
A) ajeitava sempre o cabelo.           B) guardava cada coisa no lugar.
C) presenteava todo mundo.           D) vivia sorrindo para todos.

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Leia o texto abaixo.
Cuidado
Depois da chuva, o menino vestiu uma roupa azul muito bonita e saiu todo alegre para brincar.
A mãe avisou:
— Cuidado! A roupa é nova, não vá se sujar.
Pouco depois o menino voltou com a roupa suja de lama. A mãe, zangada, falou:
— Mas você não sabia que a roupa estava limpinha? Que roupa custa dinheiro? Será que você não sabe que menino educado não fica deste jeito?
— Tudo isso eu sei. O que eu não sabia é que o carro ia passar bem na poça d’água e jogar lama em mim. 

O menino ficou sujo de lama porque
A) a mãe ficou zangada.                           
   B) era desobediente.
C) era mal educado.          
D) o carro jogou lama nele.

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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
Sapo
O sapo é um anfíbio. Isso quer dizer que ele passa parte da sua vida na água.
Quando nasce, seu nome é girino: respira por brânquias e nada como o peixe. Aos poucos, suas pernas vão crescendo, seu pulmão vai se desenvolvendo, e ele passa a viver na terra. Mas, mesmo vivendo fora da água, o sapo precisa manter a pele sempre úmida porque também respira por ela. Por isso, ele mora sempre perto da água: rio, riacho, lagoa ou brejo. Comida de sapo é verme, larva, inseto – e sempre vivos!
A família do sapo é grande: chamamos de sapo os anuros terrestres, de perereca as que vivem em árvores, de rã as que vivem na água. Mesmo variando de cor e tamanho, eles são todos do mesmo grupo.
O sapo coaxa e cada espécie tem o seu som. Os sapos mais coloridos têm um veneno muito forte na pele. Os índios brasileiros esfregam a ponta das suas flechas nesses sapos para paralisar a sua caça.
BRIOSCHI, Gabriela. Bichos do Brasil. São Paulo: Odisseus/Dupla Design, 2002.
A pele dos sapos precisa estar sempre úmida, porque
A) a pele contém veneno.B) as cores da pele variam.
C) o sapo mora perto da água.D) o sapo respira pela pele.

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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
Ai, que sono!
A cabeça fica pesada, os olhos não param abertos, os movimentos se tornam vagarosos... Aos poucos, você vai se desligando de tudo e quase nem ouve mais a TV nem as vozes das pessoas ao redor. Está na hora de ir para a cama!
Dormir é gostoso. Tanto que dá a maior preguiça acordar de manhã. Cair no sono também é importante para a saúde, porque ajuda a descansar e recarregar as energias.
Além disso, enquanto dormimos, muitas coisas acontecem em nosso corpo.
Os sentidos funcionam, mas o cérebro reage menos aos estímulos. Porém, se você tiver uma sensação na pele ou sentir um cheiro, isso pode influenciar seus sonhos.
As pálpebras se fecham para evitar a entrada de luz. Nós somos programados para descansar quando está escuro.
A respiração fica mais lenta. Com os órgãos funcionando devagar precisamos de menos oxigênio.Os ouvidos praticamente se desligam. Só ouvimos sons bem altos, como o do despertador tocando.
O organismo libera maior quantidade de substâncias que estimulam o crescimento e renovam as células.A temperatura do corpo cai e sentimos um pouquinho de frio.
Recreio. n. 468, p. 12.

Durante o sono, a respiração é mais lenta, porque
A) a temperatura do corpo diminui.B) as pálpebras se fecham.
C) o corpo precisa de menos oxigênio.D) os ouvidos se desligam.

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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo e responda.
O Cão e a Carne
Um cão vinha caminhando com um pedaço de carne na boca. Quando passou ao lado do rio, viu sua própria imagem na água.
Pensando que havia na água um novo pedaço de carne, soltou o que carregava para apanhar o outro.
O pedaço de carne caiu na água e se foi, assim como a sua imagem.
E o cão, que queria os dois, ficou sem nenhum.
LA FONTAINE. Disponível em:
search?hl=ptR&q=cache:>. Acesso em: 10 mar. 2011.

O cão soltou o pedaço de carne que carregava, porque
A) passou ao lado do rio.B) viu sua própria imagem refletida na água.
C) pensou ter visto um pedaço maior na água.D) viu sua imagem indo embora.

(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
Manguezal: um dos habitats mais ricos do planeta
Se você também acha que o manguezal é um lugar feio, cheio de mosquitos e fedorento está na hora de rever suas ideias. Afinal, o número de admiradores desse ambiente só aumenta, e você precisa saber por quê.
O manguezal é um dos mais ricos ambientes do planeta, possui uma grande concentração de vida, sustentada por nutrientes trazidos dos rios e das folhas que caem das árvores. Se você reparar bem, verá que ele tem ainda localização privilegiada: quase sempre existe em regiões muito iluminadas pela luz do Sol e, eventualmente, se localiza em áreas onde o rio se encontra com o mar. Por causa da quantidade de sedimentos – restos de plantas e outros organismos – misturados à água salgada, o solo dos manguezais tem aparência de lama. Mas dele resulta uma floresta exuberante capaz de sobreviver naquele solo inundado constantemente
pela maré e com muita concentração de sal. [...]
Disponível em: Acesso em: 20 jun. 2009.

De acordo com esse texto, os manguezais têm o solo com aparência de lama, porque
A) possuem um dos mais ricos ambientes do planeta.B) têm uma grande concentração de vida.
C) estão localizados em áreas onde o rio se encontra com o mar.
D) existem muitos sedimentos misturados à água salgada.

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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
1880 – Fundação do corpo de bombeiros de São Paulo
Antigamente, quando tinha um incêndio, mulheres, homens e crianças faziam uma fila do lugar que estava pegando fogo até o poço mais próximo e passavam baldes de mão em mão até a água chegar às chamas. Mas as cidades foram crescendo, os prédios ficaram mais altos e foi preciso achar um outro jeito de acabar com o fogo. Então, pessoas passaram a ser treinadas para apagar incêndios e socorrer as vítimas. Eram os primeiros bombeiros. Hoje em dia, os bombeiros fazem até mais do que isso. Eles realizam salvamentos, prestam socorro em casos de afogamento, ajudam quando há inundações, desabamentos, catástrofes e calamidades públicas.
Muitos acham que eles são verdadeiros heróis.
 Acesso em: 20 mar. 2010. Fragmento.

De acordo com esse texto, os primeiros bombeiros surgiram porque
A) as pessoas faziam fila para pegar água no poço mais próximo.
B) as pessoas precisavam de treinamento para apagar o fogo.
C) os bombeiros faziam mais do que apagar incêndios.
D) os bombeiros eram considerados verdadeiros heróis.

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(PM-CAMAÇARI). Leia o texto abaixo e responda.
O ladrão e o cão de casa
Querendo um ladrão entrar em uma casa de noite para roubar, achou à porta um cão, que com latidos a impedia. O cauteloso ladrão, para acalmá-lo, lhe lançou um pedaço de pão. Mas o cão disse: — Bem entendo que me dás este pão para que cale, e te deixe roubar a casa, não por amor que me tenhas: porém já que o dono da casa me sustenta toda a vida. Não deixarei de latir, se não for embora, até que ele acorde, e te venha surrar. Não quero que este bocado de pão que me custe morrer de fome toda a minha vida.

Moral: sempre terá amanhã, aquele que valoriza o que tem hoje.

O que diz na moral “sempre terá amanhã, aquele que valoriza o que tem hoje”, se dá porque o cachorro
A) não cuida da casa.B) negocia com o ladrão.C) cuida da casa.D) aceita o pão.

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(SAERS). Leia o texto abaixo.
Atchin! É gripe?
Dores pelo corpo e de cabeça, garganta inflamada, tosse, febre, coriza... Será gripe? Ou será um resfriado? Embora apresentem sintomas extremamente parecidos, essas são duas doenças diferentes.
O resfriado é uma infecção branda e costuma ser causado por vírus pertencentes à família Rhinovírus, que conta com mais de 100 tipos. Já a gripe – também conhecida como influenza – pode afetar seriamente o organismo graças à ação dos vírus conhecidos como influenza A, influenza B e influenza C.
Embora as duas doenças possam levar a complicações como, por exemplo, inflamações no ouvido, bronquites e pneumonia, a gripe gera maior preocupação entre pesquisadores e profissionais de saúde devido ao alto poder de transmissão e mutação de seus agentes infecciosos. Isto é, os vírus causadores da gripe conseguem assumir novas formas e se espalhar rapidamente entre as pessoas resultando em epidemias da doença.
www.museudavida.fiocruz.br/publique/cgi/cgilu

Por que a gripe gera maior preocupação?
A) Porque causa tosse, dor de cabeça, dor no corpo, febre e coriza.
B) Porque pode levar a complicações como bronquite e pneumonia.
C) Porque é uma infecção branda causada por vírus da família Rhinovírus.
D) Porque seus vírus sofrem mutações e espalham-se entre as pessoas
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(SAERS). Leia o texto abaixo.
Do bonde ao automóvel
Depois das primeiras locomotivas, veio o bonde, um veículo elétrico muito usado para o transporte público. No Brasil, o bonde foi muito comum nas principais cidades.
Hoje, poucos ainda funcionam. O mais charmoso deles é o que vai até o alto do bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. É um passeio superlegal, experimente!
Em 1863, surgiu o metrô. Foi uma revolução e tanto. Afinal, os vagões do metrô andavam por baixo da terra! Hoje, nas grandes cidades, o metrô é a melhor forma de transporte, porque não polui o ar e com ele você fica longe dos terríveis
congestionamentos de trânsito.
Mas, em matéria de transporte, o grande passo mesmo foi dado pelo alemão Karl Benz, que inventou o carro, em 1885. Mas era tão caro, tão caro, que só em 1908 as pessoas puderam começar a comprá-lo.
Disponível em: Acesso em: 14 jan. 10.

Segundo esse texto, o metrô é um ótimo meio de transporte porque
A) foi muito usado no transporte público.B) fica longe de congestionamentos.
C) é um veículo elétrico.D) é muito charmoso.

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(PROMOVER). Leia o texto abaixo.
[...] Na segunda-feira, como de costume, Virinha saiu de madrugada para fuçar latas de lixo. Ele achava que aquela era a melhor hora de procurar comida: fresquinho, tudo calmo, as famílias donas do lixo dormindo em paz. [...]
Encontrou uma enorme lata no jardim de uma casa, e começou a fuçar lá dentro até encontrar o fundo. Mas fuçou com tanta força (ele estava com uma fome danada), que a lata virou, emborcou, e emborcada ficou.
Não foi mole o que Virinha sofreu espremido lá dentro como se fosse lixo também, sem ter lugar nem para espernear, só podendo respirar por um buraquinho de ferrugem que tinha na lata. Um buraquinho de nada.
Se o caminhão de lixo não tivesse passado bem cedo e se o lixeiro não fosse logo desemborcando a lata e dando aquele grito de susto [...]
– Tem cachorro vivo dentro do lixo!
[...] Virinha não tinha escapado [...]
Saiu tonto lá de dentro. Cambaleou até a praia. E foi preciso um banho de mar um bocado comprido pra ele acalmar o nervosismo e se sentir
limpo daquele lixo todo. [...]
NUNES, Lygia Bójunga; OLYMPIO, José. Os colegas.

A lata de lixo que a Virinha fuçava virou porque
A) estava com muita fome.B) ficou muito espremido lá dentro. 
C) fuçou com muita força.
D) estava muito nervoso.

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(SAERS). Leia o texto abaixo e responda.
O LOBO DESATENTO
Certa noite, um lobo andava pela floresta em busca de comida. E já estava empenhado nessa tarefa havia um bom tempo, sem qualquer resultado prático, quando sentiu no ar o cheiro de carneiros. “Até que enfim!”, foi o pensamento que lhe veio à cabeça de imediato, e então, imaginando o que de bom poderia encontrar mais adiante para aplacar a fome que sentia, ele caminhou rapidamente na direção que o seu faro indicava.
Logo à frente, as árvores davam lugar a uma grande área coberta de relva, e era nesse pedaço de chão que os carneiros descansavam protegidos por um cão. O lobo não se preocupou com isso. O que fez foi sair andando passo a passo, o mais devagar que podia, procurando se aproximar do ponto que ficava mais distante do vigia, onde algumas das possíveis presas dormiam sossegadas.
E já estava quase lá, quando uma de suas patas traseiras descuidou-se um momento e pisou em um pedaço de tábua já meio apodrecido. Esta rangeu sob o peso do animal, e o barulho que fez soou tão alto em meio ao silêncio da noite que acordou o cão de guarda, fazendo-o sair na mesma hora em perseguição ao lobo desastrado. Que por sua vez, coitado, não teve outra coisa a fazer senão fugir em desabalada carreira, esfomeado e sem alimento.
Moral da história: Quem não presta atenção no que faz, algum dia vai acabar se metendo em apuros.
Disponível em:
com.br>. Acesso em: 5 abr. 2010.

De acordo com esse texto, o lobo aproximava-se dos carneiros o mais devagar que podia, porque
A) estava com as patas presas a uma tábua apodrecida.
B) estava fraco por ter ficado muitos dias sem comer.
C) havia muitas árvores no caminho e ele podia cair.
D) queria pegar um carneiro sem ser visto pelo cão vigia.

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(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.

Como o cavalo se tornou Cervo do homem
Há muitos e muitos anos, os animais viviam juntos, em total liberdade. O cavalo habitava a floresta e não conhecia o peso de uma sela nem a humilhação de puxar arados e carroças.
Orgulhoso de sua força e beleza, o cavalo olhava os companheiros de cima para baixo. Certo dia, ele e o cervo brigaram. Cada um dizia que era o animal mais veloz das matas. Para resolver a questão, apostaram uma corrida, mas chegaram empatados. O cervo aceitou bem o resultado. O cavalo foi pedir ajuda ao homem:
– Preciso vencer o cervo, mas não consigo...
– Se eu o montar, conseguirá – disse o homem.
O cavalo achou ótimo.
O homem saltou sobre ele, colocou-lhe uma corda na boca como freio e o esporeou, para que corresse mais.
E assim, ensinando-o a pegar a direção certa e a evitar obstáculos, o homem conduziu o cavalo à vitória. O cervo, vencido, retirou-se. O cavalo exultava:
– Obrigado, agora vou voltar à minha floresta...
– Nada disso, amigão – rebateu bruscamente o homem – acabo de descobrir que você pode me ser bastante útil. A partir de hoje, vou lhe dar casa e comida, e você me servirá.
Vamos, siga-me já!
Desde então, o cavalo perdeu a liberdade, fechado em estábulos, trabalhando nos campos ou puxando cargas. Quantas vezes não se culpou por ter trocado a independência por uma estúpida prova de velocidade.
MORAL DA HISTÓRIA: A ambição desmedida nos torna escravos.
Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. Adaptado.

O cavalo e o Cervo começaram a briga, porque
A) chegaram empatados na corrida.
B) cada um dizia ser o animal mais veloz das matas.
C) o cavalo venceu, quando o homem o conduziu.
D) o cervo também queria ser ajudado pelo homem.

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(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.

LIÇÃO QUE SE APRENDE CEDO
Dia 14 de março, segunda-feira, é comemorado o Dia Internacional do Consumidor.
Talvez você ache que essa informação não tenha muito a ver com você, que ainda não é adulto e não tem um salário todo mês. Egano seu. Mesmo quando se compra só um chocolate na padaria da esquina, essa atitude vem acompanhada de direitos e deveres – tanto de quem compra quanto de quem vende – e que, muitas vezes, a gente nem se dá conta.
E, se você reparar bem, vai notar que boa parte das propagandas é voltada para o público infantil – ou seja, existem muitos produtos nas prateleiras das lojas esperando que você, consumidor mirim, os leve para casa. Isso pode ser perigoso, porque não é difícil chegar a um ponto em que se quer tudo o que é oferecido. Para fazer crianças e adolescentes consumidores responsáveis, agora e no futuro, nada melhor que a informação.
LENOIR, Carolina. Estado de Minas, Gurilândia. 13 mar. 2010. p.4.

De acordo com esse texto, a propaganda dirigida ao público infantil é perigosa porque
A) a criança pode querer comprar tudo o que lhe é oferecido.
B) a criança se torna consciente de seus direitos e deveres.
C) o público infantil pode querer ter um salário mensal.
D) o público infantil se torna mais responsável no futuro.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo.
A coruja e a águia

A coruja e a águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
– Basta de guerra – disse a coruja. – O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
–Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu não quero outra coisa.
– Neste caso combinamos isto: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
– Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
– Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem- feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
– Está feito! – concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico aberto.
– Horríveis bichos! – disse ela. – Vê-se logo que não são os filhos da coruja. E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
– Quê? – disse esta, admirada. – Eram teus filhos aqueles monstrengos?
Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai.
Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.
Monteiro Lobato. Ciência hoje das crianças, MEC/FNDE, ano 10, nº 66, p. 08.

A coruja e a águia, depois de muitas brigas resolveram fazer as pazes porque
A) achavam tolice comer os filhotes uma da outra.
B) comiam todos os bichos que encontravam.
C) detestavam encontrar ninhos com aves pequenas.
D) gostavam de comer aves bastante crescidas.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

POR QUE NUNCA PARAMOS DE PENSAR?

Porque o cérebro está sempre ligado. Não para nem mesmo quando adormecemos. Durante o sono, ele apenas funciona de um modo diferente, em outro tipo de processamento. Quando dormimos, as memórias são passadas a limpo e várias alterações neuronais são consolidadas conforme as experiências recentes. Durante o período de sono profundo, é verdade, não há um pensamento consciente, mas isso não significa que o cérebro não esteja ativo. Nos sonhos ocorre intensa atividade mental – inconsciente, segundo a psicanálise. Mesmo que você não esteja a par do sonho, o seu “eu” onírico sabe exatamente o que está acontecendo.
AGUIAR, Ana Carolina de Souza. Editora Abril. In: Revista Nova Escola,. Ano 21, nº 195, p. 28. 2006. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Segundo esse texto, nunca paramos de pensar porque
A) o cérebro está sempre ligado.
B) o cérebro sonha, quando dormimos.
C) durante o sono, o cérebro passa nossas memórias a limpo.
D) durante o sono, o cérebro consolida nossas experiências recentes.

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(SPAECE). Leia o texto abaixo.
PAPO FURADO

O dente de Ana estava mole – nheco, nheco – pra lá e pra cá. Mas como era um dente muito teimoso, não tinha jeito de cair. Nem amarrando linha, prendendo na porta e batendo com toda força – BUM – no danado se arrancava! Nem assim!
O dente caiu quando ele bem quis, logo no primeiro dia de aula, quando Aninha comia uma bala puxa. Puxa vida! E era justo o dente da frente!
Daí todo mundo entrou na classe e a professora chamou assim:
– Ana! Quem é Ana?
Só quando viu a turma inteira de olhão pregado nela, Aninha espichou a mão e fez:
– UUMMM – de boca fechada para ninguém ver a banguela.
Stella Carr. As confusões de Aninha.São Paulo: Moderna, 1985.

Pode-se afirmar que o dente de Ana caiu porque Ana
A) amarrou-o e bateu a porta.
B) ficou nervosa quando entrou na sala.
C) se assustou com a professora.
D) comeu uma bala puxa.

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Leia o texto abaixo.
O DONO DA BOLA

Caloca morava na casa mais bonita da nossa rua. Os brinquedos que Caloca tinha, vocês não podem imaginar! Até um trem elétrico ele ganhou do avô.
E tinha bicicleta, com farol e buzina, e tinha tenda de índio, carrinhos de todos os tamanhos e uma bola de futebol, de verdade. Caloca só não tinha amigos. Porque ele brigava com todo mundo. Não deixava ninguém brincar com os brinquedos dele. Mas futebol ele tinha que jogar com a gente, porque futebol não se pode jogar sozinho.
O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa. Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca. Mas, toda vez que a gente ia jogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. Era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:
– Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!
Rocha, Ruth. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias. Rio de Janeiro: Salamandra, p. 46.

Nesse texto, Caloca não tinha amigos porque
A) brigava com todo mundo.B) era o dono da bola.C) gostava de futebol. 
D) tinha muitos brinquedos.

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