terça-feira, 21 de abril de 2015

LÍNGUA PORTUGUESA - Coletânea de Atividades SAEB

LÍNGUA PORTUGUESA - Coletânea de Atividades

(Material de Apoio aos Professores de Português – todos os exercícios focarão os descritores do SAEB


ATIVIDADE 1
Leia o texto.
"Jéssica veio do céu"

Jéssica é somente uma garota de 11 anos [...]. Mas tem a coragem de uma leoa e a calma de um anjo da guarda. Na noite do domingo 3, a casa em que ela mora se transformou num inferno que ardia em chamas porque um de seus irmãos causou o acidente ao riscar um fósforo. Larissa, de sete anos, Letícia, de três, e o menino de oito que involuntariamente provocou o incêndio foram salvos porque Jéssica (apesar de seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo. Mesmo com a casa queimando, a garganta sufocando com a fumaça e a porta da rua trancada por fora (a mãe saíra), a menina não se desesperou. Abriu a janela de um quarto e através dela colocou, um por um, todos os irmãos para fora. Enquanto fazia isso, rezava. Ninguém sofreu sequer um arranhão. Só então Jéssica pensou em si própria. E sentiu muito medo. Pulou a janela e disparou a correr. (Revista Veja. São Paulo: Abril, 18 de Fevereiro de 2004.)

HabilidadeReconhecer o gênero discursivo.
01. O texto acima é 
(A) uma reportagem.
(B) uma notícia.
(C) uma crônica.
(D) um relato.

HabilidadeIdentificar o tema de um texto.
02. O texto trata, principalmente
(A) de uma garota de 11 anos.
(B) de um anjo da guarda.
(C) de uma menina medrosa.
(D) de uma garota que deixou de ter medo.

HabilidadeEstabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
03. No trecho “Larissa, de 7 anos, Letícia, de 3 anos, e o menino de 8, que involuntariamente provocou o incêndio, foram salvos porque Jéssica (apesar de seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo”.(l . 5), o trecho destacado se refere a (ao)
(A) Larissa (de 7).
(B) Letícia (de 3).
(C) menino (de 8).
(D) Jéssica (de 11).

HabilidadeEstabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
04. De acordo com o texto, a expressão que substitui o termo em destaque é (ver exercício nº 3)
(A) o culpado pelo incêndio.
(B) o causador involuntário do incêndio.
(C) o provocador do incêndio.
(D) o responsável pelo incêndio.


Observe e faça a leitura da seguinte imagem.
PIRÂMIDE DA BOA ALIMENTAÇÃO

HabilidadeInterpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)
01. Levando em conta a pirâmide da boa alimentação, escolha a alternativa de refeição que é mais saudável
(A) Pão, carne, ovos, bacon, refrigerante, batata frita e sorvete.
(B) Arroz, feijão, bife, batata frita, tomate, alface e suco de laranja.
(C) Feijoada (feijão, carne de porco e carne seca), arroz, couve, vinagrete, farofa, laranja e refrigerante.
(D) Frango grelhado, legumes cozidos, purê de batatas, suco de melão.

Leia o texto a seguir.
Piada de Sogra

O guarda manda o sujeito parar o carro. - Seus documentos, por favor. O senhor estava a 130km/h e a velocidade máxima nesta estrada é 100. - Não, seu guarda, eu estava a 100, com certeza. A sogra dele corrige: - Ah, Chico, que é isso! Você estava a 130 ou mais! O sujeito olha para a sogra com o rosto fervendo. - E sua lanterna direita não está funcionando... - Minha lanterna? Nem sabia disso. Deve ter pifado na estrada... A sogra insiste: - Ah, Chico, que mentira! Você vem falando há semanas que precisa consertar a lanterna! O sujeito está fulo e faz sinal à sogra para ficar quieta. - E o senhor está sem o cinto de segurança. - Mas eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os documentos! - Ah, Chico, deixa disso! Você nunca usa o cinto! O sujeito não se contém e grita para a sogra: - CALA ESSA BOCA! O guarda se inclina e pergunta à senhora: - Ele sempre grita assim com a senhora? Ela responde: - Não, seu guarda. Só quando ele bebe.

HabilidadeIdentificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
02. De acordo com o texto, quem proferiu a fala seguinte: “Ah, Chico, deixa disso! Você nunca usa o cinto!”
(A) o narrador.
(B) o guarda.
(C) a sogra.
(D) o Chico.

HabilidadeIdentificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
03. Há traço de humor no trecho
(A) “Minha lanterna? Nem sabia disso. Deve ter pifado na estrada...”
(B) “Mas eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os documentos!”
(C) “Cala essa boca!”
(D) “Não, seu guarda. Só quando ele bebe.”

HabilidadeReconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
Quando a separação não é um trauma

       A Socióloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o índice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a média, apesar ou talvez por causa dos divórcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram para conclusões semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estáveis". (...) Uma família unida é o ideal para uma criança, mas é possível apontar pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma é bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependência.”
(REVISTA ÉPOCA, 24/1/2005, p. 61-62. Fragmento.)

08. No texto, três pessoas posicionam-se em relação aos efeitos da separação dos pais sobre os filhos: uma socióloga, um professor e o próprio autor. Entende-se a partir do texto que
(A) a opinião da socióloga é discordante das outras duas.
(B) a opinião do professor é discordante das outras duas.
(C) as três opiniões são concordantes entre si. 
(D) o autor discorda apenas da opinião da socióloga.

Leia o texto.
Animais no espaço

Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas. Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas.
A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin.
Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial. Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo.
Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.
                                                                     (Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996)

HabilidadeDiferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
09. No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é
(A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.
(B) “Os russos já usavam cachorros em suas experiência”.
(C) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.
(D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.

Leia o texto a seguir.
 O FIM DE SAPOS, RÃS E PERERECAS:

“Para muita gente, sapos, rãs e pererecas podem lá não ter graça. Mas os anfíbios são essenciais à vida de florestas, restingas lagoas, só para citar alguns ambientes. E o problema é que estão desaparecendo sem que os cientistas saibam explicar o porquê. O fenômeno é conhecido há anos, mas tem se agravado muito. Sobram explicações- vírus, redução de habitat e mudanças climáticas, por exemplo- mas ainda não há respostas para o mistério, cuja consequência é o aumento do desequilíbrio ambiental. Para tentar encontrar uma solução, cientistas começaram a se reunir no Rio.”
 (O Globo,Rio de Janeiro, 2003.)
HabilidadeInferir o sentido de uma palavra ou expressão.
10. Ao se referir ao desaparecimento de sapos, rãs e pererecas, o texto alerta para
(A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
(B) A falta de explicações dos cientistas.
(C) As explicações do mistério da natureza.
(D) O perigo do desequilíbrio do meio ambiente.

ATIVIDADE 2

Leia o texto e responda as questões de 1 a 2.
Como um filho querido

Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.
Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábuloapartado no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi à esposa mais uma vez à cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.
Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô. (COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.)

HabilidadeInferir uma informação implícita em um texto.
01. No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito de:
(A) Regularizar a situação de um parente registrando seu nome.
(B)  Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.
(C) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido com direito ao sobrenome da família Silva.
(D) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno, Hermógenes.

HabilidadeInferir o sentido de uma palavra ou expressão.
02. A expressão no 2º parágrafo “Convocou ela o marido para o conciliábuloapartado no quarto” significa:
(A) A mulher chamou o marido para uma conversa séria no quarto a fim deconvencê-lo de que era preciso dar um nome ao bolo e registrá-lo no tabelionato.
(B)  A mulher convidou o marido para uma breve reunião no quarto do casal na qual decidiriam pelo registro do nome do bolo no tabelionato.
(C)  A esposa determinou ao marido que fosse ao quarto a fim de convencê-lo de dar um nome e registro ao bolo no cartório por meio de uma comemoração íntima.
(D) A esposa pediu para o marido que a acompanhasse até o quarto onde decidiriam registrar o nome do bolo no cartório de registros por meio de uma assembleia geral.

Leia o texto abaixo.
ENTENDA MELHOR ESSE FENÔMENO

Primeiro o céu fica bem escuro e começa a chover. Aí vem um clarão bem forte, seguido de um barulho enorme. E a gente toma o maior susto! O nome desse fenômeno, poderoso e às vezes assustador, é raio. O raio nasce em nuvens grandes e escuras, que têm a parte de baixo lisa. Elas são conhecidas como cúmulos-nimbos e ficam bem altas, entre 2 e 18 quilômetros do chão. Quando estão cheias de gotículas de água e pequenos pedaços de gelo, caem grandes tempestades. Com o vento as pedrinhas de gelo batem umas nas outras. Essa agitação cria partículas de eletricidade na nuvem.
Se uma nuvem com muitas partículas elétricas negativas encontra outra com muitas partículas positivas, elas trocam essas partículas, formando uma corrente elétrica poderosa. Também pode acontecer de se formar uma corrente elétrica entre uma nuvem e o solo. Nos dois casos, o resultado final é o raio. (MOIÓLI, Júlia. Revista Recreio n.411. Janeiro/2008)

Habilidade– Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
03.  A opinião da autora desse texto, a respeito dos raios, é que eles
(A) surgem em um clarão seguido de um barulho.
(B)  nascem em grandes nuvens escuras.
  (C)  são formados por corrente elétrica.
  (D)  são fenômenos poderosos e assustadores.

Leia o texto abaixo.
Qual a origem do doce brigadeiro?

Em 1946, seriam realizadas as primeiras eleições diretas para presidente após os anos do estado novo, de Getúlio Vargas. O candidato da aliança PTB/PSD, Eurico Gaspar Dutra, venceu com relativa folga. Mas o titulo de maior originalidade na campanha ficou para as correligionárias do candidato derrotado, Eduardo Gomes (daUDN).
Brigadeiro da aeronáutica, com pinta de galã, Eduardo Gomes tinha um apoio, digamos, entusiasmado. Para fazer o corpo-a-corpo com eleitorado, senhoras da sociedade saiam às ruas convocando as mulheres a votar em Gomes, com o slogan: vote no brigadeiro. Ele é bonito e solteiro. Não satisfeito ainda promoviam almoços e chás, nos quais serviam um irresistível docinho coberto com chocolate granulado. Ao qual deram o nome, claro, de brigadeiro. (Almanaque das curiosidades).

HabilidadeIdentificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
04.  A finalidade desse gênero de texto é
(A) trazer uma informação.
(B) refutar um argumento.
(C) advertir as pessoas.
(D) propor mudanças.

Leia o texto.
O Leão e o Rato

            Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto quando um leão que passava por perto, comovido com seu desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do susto, o ratinho agradeceu:
– Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O senhor é o rei da floresta e não precisaria se incomodar com um ser tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei de lhe retribuir este favor.
O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:
– Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?
No dia seguinte, o leão estava andando distraído quando pisou numa rede estendida para aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o seu corpo.
– Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem sem dó nem piedade.
Eis que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leão naquela situação, prontificou-se no mesmo instante:
_ É já que vou retribuir o favor que você me fez. E pôs-se a roer as cordas até livrar o leão da rede dos caçadores. (Fábulas de Esopo. Adapt. de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional. 2004)

HabilidadeEstabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. 
05.  A fábula recebeu esse título porque
( A ) indica quem são os personagens principais.
( B ) indica que o leão é o rei dos animais.
( C) indica que o leão e o rato são os personagens secundários.
( D ) nega os fatos importantes acontecidos com todos os personagens.

HabilidadeEstabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ousubstituições que contribuem para a continuidade de um texto.
06.  O verbo refazer foi empregado no texto como sinônimo de
      (A) reparar, arrumar.
      (B) reorganizar, reformar.
      (C) fazer de novo, corrigir.
      (D) restaurar as forças, revigorar-se.

Leia o texto a seguir.
A Raposa e o Cancão

Passara a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente pousado à beira de uma estrada. Veio à raposa e levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e começou a cuidar do meio de escapar da raposa. Passam perto de um povoado. Uns meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o Cancão e fala:
_ Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não aguentava! Passava uma descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la. (Cascudo, Luiz câmera).

HabilidadeIdentificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
07.  No final da história, a raposa foi
(A) corajosa.
(B) cuidadosa.
(C) esperta.
(D) ingênua.
Leia o texto abaixo.
A Boneca Guilhermina

Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca mito bonita, que faz xixi e coco. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega o sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda nomeio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua. (MUILAERT, A. A boneca Guilhermina).
HabilidadeIdentificar o tema de um texto.
08.   O texto trata, principalmente
(A) das aventuras de uma menina.
(B) das brincadeiras de uma boneca.
(C) de uma boneca muito especial.
(D) do dia a dia de uma menina.

Leia o texto abaixo.
O Feitiço do sapo

Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zoio. Ele é um sujeito cheio de ideias, fica horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zoio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zoio estava passando em frente à casa de Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zoio parou e pensou: que pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem apetite de tanto esperar um príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zoio se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou muito para encontrar uma solução e finalmente teve uma grande ideia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela. (FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento.)

Habilidade– Inferir uma informação implícita em um texto.
09.    Colocar um sapo na porta da casa de Carmela foi uma ideia de jerico, porque essa ideia é
(A)      secreta.
(B)      Maldosa.
              (C)   perigosa.
              (D)   absurda.

Habilidade- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
10.    No trecho: Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. O pronome ELE está substituindo
(A)    o príncipe.
(B)    o sonho.
(C)    Zoio.
(D)    o narrador.   

Leia o texto abaixo.
Só serei feliz

Se tiver grana, roupas legais e puder gastar com o que bem entender.
A gente não vai aqui repetir o velho ditado dizendo que “dinheiro não traz felicidade”, como se isso fosse um consolo para quem está sem grana. Mas também não dá para bancar a cínica e rebater afirmando que “trazer, não traz, mas compra”. Brincadeiras à parte, a verdade é que a felicidade é um estado que não se compra, mas pode ser encontrada nas coisas mais simples da vida. Você pode experimentar, por exemplo:
* Tomar um picolé;
* Levar seus olhos para passear e ver quanta coisa bonita existe na natureza para ser apreciada;
* Dividir uma pizza com os amigos;
* Andar de mãos dadas com o namorado;
* Surpreender seu pai que chegou cansado do trabalho com um beijo carinhoso;
* Sair para passear com seu cachorrinho;
* Tomar conta da filhinha da vizinha e brincar de fazer bolinhas de sabão.
Enfim, dá para resumir em poucas palavras: encontrar a felicidade é bem mais fácil do que você imaginava, não é mesmo? (Revista Atrevida. Número 161.janeiro/2008.pág.32.Fragmento adaptado.)

Habilidade– Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
11.  Esse texto foi escrito para
(A)    pais.
(B)     garotas.
             (C)  namorados.
             (D)  idosos.

ATIVIDADE 3

Texto I                                                                        Texto II
 Monte Castelo                                            Soneto 11

Ainda que eu falasse                                         Amor é fogo que arde sem se ver;
A língua dos homens                                        É ferida que dói e não se sente;
E falasse a língua dos anjos,                              
É um contentamento descontente;
Sem amor eu nada seria.                                  É dor que desatina sem doer;
É só o amor! É só o amor                                É um não querer mais que bem querer;           
Que conhece o que é verdade.                        É solitário andar por entre a gente;
O amor é bom, não quer o mal,                      É nunca contentar-se de contente;
Não sente inveja ou se envaidece.                    É cuidar que se ganha em se perder;
O amor é o fogo que arde sem se ver;   
É ferida que dói e não se sente;                       
É querer estar preso por vontade;   
É um contentamento descontente;                  
É servir a quem vence, o vencedor;
É dor que desatina sem doer.                          É ter com quem nos mata lealdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens                                       
Mas como causar pode seu favor    
E falasse a língua dos anjos                              
Nos corações humanos amizade,
Sem amor eu nada seria.                                 se tão contrário a si é o mesmo Amor?

É um não querer mais que bem querer;          (Luís de Camões)
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;                
Habilidade-  Reconhecer diferentes formas
É cuidar que se ganha em se perder.               de tratar uma informação na comparação de
É um estar-se preso por vontade;                    textos que tratam do mesmo tema, em função das
É servir a quem vence, o vencedor;                 condições em que ele foi produzido e daquelas
É um ter com quem nos mata a lealdade.       em que será recebido.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.                        
Todos dormem. Todos dormem.                              
Agora vejo em parte,                                          
Mas então veremos face a face.                                  
É só o amor! É só o amor                                    
Que conhece o que é verdade.                                  
Ainda que eu falasse                                             
A língua dos homens                                                  
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
(Legião Urbana)
                                             
01. O texto I difere do texto II
(A) na constatação de que o amor pode levar até à morte.
(B) na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso.
(C) na expressão da beleza do sentimento dos que amam.        
(D) na rejeição da aceitação passiva do sentimento amoroso.  
    
Leia a tira a seguir.

Habilidade Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
01.  De acordo com a imagem, denota-se que o Cascão
(A)   vai ser queimado.
(B)   vai ser cozido.
(C)  vai tomar banho.
(D)  vai ser solto.

                 TEXTO I                                                                        TEXTO II

Carta de Pero Vaz de Caminha                                       Erro do Português                 
                                  (Fragmento)         
                                                                     
Na noite seguinte ventou tanto sueste com             Quando o português chegou
chuvaceiros, que as naus desviaram-se do               Debaixo duma bruta chuva   
rumo, e especialmente a capitania.                            Vestiu o índio
                                                                                           Que pena! 
(CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a El Rey                                Fosse uma manhã de sol
 Dom Manuel. Versão moderna de Rubem                           O índio tinha despido
 Braga, Record, 1981.)                                                         O português.    

                                                                                                               (ANDRADE, Oswald de, Pau-Brasil,
                                                                                                                 Globo, 1990.)

HabilidadeReconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido.
02.  A semelhança entre os dois textos I e II acontece, quando os autores se referem
(A) ao índio.
(B)  a naus.
(C)  ao sol.
(D) à chuva.

Leia o texto e depois responda as questões de 4 a 5.

O AVARENTO
           Um avarento possuía uma barra de ouro, que mantinha enterrada no chão. Todos os dias ia lá dar uma olhada.
            Um dia, descobriu que a barra fora roubada, e começou a se descabelar e a se lamentar aos brados.
           Um vizinho, ao vê-lo naquele estado, disse:
           __ Mas para que tanta tristeza? Enterre uma pedra no mesmo lugar e finja que é de ouro. Vai dar na mesma, pois quando o ouro estava aí você não o usava pra nada!  (Esopo. In: O livro das virtudes – O compasso moral, 1996)

HabilidadeEstabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
03.    De acordo com o texto pode-se concluir que avarento é a pessoa que
(A)    gasta muito.
(B)    come muito.
(C)    possui muitos bens.
(D)    só pensa em guardar dinheiro.

HabilidadeInferir uma informação implícita em um texto.
04.    O provérbio que pode ser associado ao texto é
(A)    “Nem tudo que reluz é ouro.”
(B)    “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
(C)    “Quem tudo quer, tudo perde.”
(D)    “Em terra de cego, quem tem um olho é rei.”

Texto I 
Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica "Nature", uma das mais importantes do mundo. (...) 
A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar seres humanos. 
O Globo. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36. 

Texto II 

Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo estudos publicados na edição de hoje da revista "Nature". 
A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a ovelha Dolly. 
Folha de S.Paulo. 1º caderno - Mundo. 03 jul. 1998, p. 16. 

Habilidade- 
Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação.
        06. Os dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto dessa questão é tratado apenas no texto I? 
     (A) A divulgação da clonagem de 50 ratos. 
     (B) A referência à eficácia da nova técnica de clonagem. 
     (C) O temor de que seres humanos sejam clonados. 
     (D) A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento. 

Leia o conto a seguir, de Lygia Fagundes Telles.
A disciplina do amor

Foi na França, durante a Segunda Grande guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe. Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando àquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um  primo. os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?…Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.


Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor.
Responda as questões de 7 a 11, consultando o texto.
HabilidadeLocalizar informações explícitas em um texto.
07O fato contado pelo narrador transcorreu na
(A)   Segunda Grande Guerra.                  (C) Casa do jovem.
(B)   França.                                              (D) Na esquina da casa.

HabilidadeDiferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
08.Qual é a informação principal no texto “A disciplina do amor”?
(A)    A história de um rapaz e um cão.
(B)    A 2ª Guerra e a convocação de um jovem.
(C)    A história do cachorro e seu comportamento.
(D)   A história de um soldado e a saudade de seus entes queridos.

HabilidadeIdentificar o tema de um texto.
09.  O texto trata, principalmente
(A)    do comportamento do cão.                  (C) da memória do jovem convocado para a guerra.
(B)    do carinho que as pessoas o tinham.  (D) dos familiares do jovem rapaz.
Habilidade-Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
10.   O autor no final da história deixou
(A)   suspense.
(B)   curiosidade.
(C)   melancolia.
(D)  gracejo.


ATIVIDADE 4

Leia o texto a seguir.
O ouro da biotecnologia

Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica – ou o que restou dela – são invejadas no mundo todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado e o da caatinga têm mais riqueza de fauna e flora do que se costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema é que tal exaltação ufanista ("Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas riquezas.
Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando pau-brasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a exploração comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento. Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia, por exemplo, deixará em breve de ser uma enorme fonte “potencial" de alimentos, cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será de fato – e de forma sustentável. Outro exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser comprados do Brasil por países que poluem mais do que podem, poderão significar forte entrada de divisas.
Com sua pesquisa científica carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades nas questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em riqueza financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por estrangeiros – que nos obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui, caso queiramos (e saibamos) produzir algo em escala com ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. Até mesmo os índios deixam que plantas e animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro como fruta no chão. (Daniel Piza. O Estado de S. Paulo.)

HabilidadeIdentificar a tese de um texto.
01.  O texto defende a tese de que
(A) a Amazônia é fonte “potencial” de riquezas.
(B) as plantas e os animais são levados ilegalmente.
(C) o Brasil desconhece o valor de seus bens naturais.
(D) os bens naturais são citados na escola.

Leia o texto.
           O namoro na adolescência

Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações.
Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda. (SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo: Brasiliense, 1984.)

HabilidadeEstabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
02.    Para um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio da família. O argumento que defende essa ideia é
(A) a família é o anteparo das frustrações.
(B) a família tem uma relação harmoniosa.
(C) o adolescente segue o exemplo da família.
(D) o apoio da família dá segurança ao jovem.

Leia o texto abaixo.
 “Chatear” e “encher”

Um amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”. Chatear é assim: você telefona para um escritório qualquer da cidade.
— Alô! Quer me chamar, por favor, o Valdemar?
— Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
— O Valdemar, por obséquio.
— Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
— Mas não é do número tal?
— É, mas aqui nunca teve nenhum Valdemar. Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
— Por favor, o Valdemar chegou?
— Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca
trabalhou aqui?
— Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
— Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo.
— Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
— Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim
CAMPOS, Paulo Mendes. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, v.2, p. 35.

Habilidade– Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
03. No trecho “Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar” (l. 7), o emprego do termo sublinhado sugere que o personagem, no contexto,
(A) era gentil.
(B) era curioso.
(C) desconhecia a outra pessoa.
(D) revelava impaciência.
Leia o texto abaixo.
“Cinto de segurança também no banco de trás. Proteja a vida de quem você ama.”

HabilidadeIdentificar o tema de um texto.
04. Considerando esse texto como parte de uma campanha educativa, qual seria a sua função principal
            (A) narrar.       (B) descrever.            (C) relatar.        (D) convencer.

Leia o texto abaixo, e em seguida responda as questões de 5 a 10.
SARA ISABEL

Sara Isabel, morena, tem quinze anos, mede 1,75, pesa sessenta e dois quilos e é de uma beleza irreparável. Cursa o primeiro ano do segundo grau no Colégio São Marcos e pretende se formar em medicina ou seguir a carreira de modelo.
Em casa é uma pessoa isolada, que fica horas e horas, em seu quarto, lendo e ouvindo músicas. No colégio, não se isola, mas também não se junta com todo mundo, seleciona as amizades. Com o namorado, não se mostra muito interessada, acha-se muito nova para firmar namoro. No clube ou na praia, mostra-se bastante solta: joga vôlei, tênis, gosta de fazer ginástica, não para um minuto.
Das qualidades de Sara, a que mais me chama atenção é a sua dedicação aos estudos, o seu interesse em vencer na vida, o que mostra ser uma pessoa inteligente e conhecedora do seu mundo.

HabilidadeReconhecer gênero discursivo.
05. Quanto ao gênero pode-se dizer que
(A) possui caráter narrativo.
(B) é uma dissertação sobre a vida de uma pessoa.
(C) é uma descrição.
(D) interpreta os sentimentos e caracteres de alguém.

HabilidadeInferir o sentido de uma palavra ou expressão.
06. São características de natureza geral
(A) Sara Isabel tem interesse em vencer na vida.
(B) ela seleciona as amizades.
(C) não se mostra muito interessada em namoro.
(D) é morena, tem quinze anos, pesa sessenta e dois quilos.

HabilidadeInferir informação em texto verbal.
07. São aspectos que se profundam no conhecer da pessoa descrita
(A) pretende formar-se em medicina.
(B) é de uma beleza irreparável.
(C) Fica horas e horas em seu quarto lendo ou ouvindo música.
(D) mostra ser uma pessoa inteligente.

HabilidadeInferir informação em texto verbal.
08. No texto, a parte que dá ênfase a uma característica que melhor define Sara Isabel.
(A) muito nova para firmar namoro.
(B) cursa o primeiro ano do segundo grau.
(C) Não para um minuto.
(D) dedicação aos estudos, o seu interesse em vencer na vida.

HabilidadeFormular hipóteses sobre o conteúdo de um texto.

09. "... não se junta com todo mundo." Desta informação apresentada no texto infere-se que:
(A) Sara Isabel se acha mais importante que as outras pessoas.
(B) Sara Isabel é preconceituosa.
(C) Sara Isabel é orgulhosa.
(D) Sara Isabel é uma pessoa reservada.

Habilidade- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
10. Do texto, depreende-se que Sara Isabel mostra-se bastante solta pelo fato de:
(A) participar em diversas atividades.
(B) ser determinada e objetiva.
(C) ser livre para ir aonde quiser.
(D) fazer o que da na cabeça sem pensar nas consequências.

Leia o texto abaixo.
Mãe,

Hoje chegarei mais tarde. Vou estudar na casa de Márcia.
Beijos,
Lia
P.S.: Já lavei todas as louças.
(Amélia Albuquerque, Caminhos do Letramento, 1ª a 4ª série, Editora Livro Técnico, 2003.)

Habilidade- Reconhecer gênero discursivo.
11.  O texto foi escrito em forma de
(A)   jornal.
(B)   receita.
           (C) piada.
           (D) bilhete.

Leia o texto.
Desejo de genro

Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.
— Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim?
— Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilômetros da Terra. (Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros Religiosos Ltda. – EPP).


HabilidadeIdentificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
12.  O que dá um tom divertido a esse texto?
(A)    O genro comparar a distância das estrelas à distância que quer ter da sogra.
(B)  A existência de estrelas a milhões de quilômetros do planeta Terra
(C)     O genro chamar a sua sogra de “sogrinha” e querer que ela fosse uma estrela.
(D)  A gentileza do genro com a sua “sogrinha”, coisa rara de acontecer.


ATIVIDADE 5
Para responder às questões de 1 a 3, leia o texto abaixo.
Um Apólogo

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou à costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio à noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
 (Machado de AssisTexto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.)

HabilidadeIdentificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
01. A finalidade do texto é
(A) apresentar a conversa entre uma linha e uma agulha.
(B) divulgar um texto de Machado de Assis.
(C) informar sobre a vida de uma agulha e de uma linha.
(D) narrar uma história para ensinar uma moral.

HabilidadeDistinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
02. A frase que expressa uma opinião é
(A) “Deixe-me, Senhora.”
(B) “Mas você é orgulhosa.”
(C) “Vamos, diga lá.”
(D) “Você é que cose?”

HabilidadeReconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
03. No trecho “Que a deixe? Que a deixe, por quê?”, os pontos de interrogação têm efeito de
(A) apresentar.
(B) avisar.
(C) desafiar.
(D) questionar.

Leia o texto.
                                     Luz sob a porta

— E sabem que que o cara fez? Imaginem só: me deu a maior cantada! Lá, gente, na porta de minha casa! Não é ousadia demais?
— E você?
— Eu? Dei telogo e bença pra ele; engraçadinho, quem ele pensou que eu era?
— Que eu fosse.
— Quem tá de copo vazio aí?
— Vê se baixa um pouco essa eletrola, quer pôr a gente surdo?
(VILELA, Luiz. Tarde da noite. São Paulo: Ática, 1998. p. 62.)

HabilidadeIdentificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
04. O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante
(A) escrupuloso em ambiente de trabalho.
(B) ajustado às situações informais.
(C) rigoroso na precisão vocabular.
(D) exato quanto à pronúncia de palavras.

Leia a história em quadrinhos abaixo.


HabilidadeInterpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais
        05. Na história em quadrinhos que você leu, a expressão “Irado!” aparece no título e no
               quinto quadrinho com o sentido de

(A) sensacional.
(B) revoltante.
(C) medonho.
(D) curioso.

Leia a piada abaixo.
Ao sair do boteco, todo embriagado, consegue chegar em casa com muito custo. Abre a porta e vai correndo para o banheiro. Assustado, corre para o quarto e acorda a mulher: - Ô muié.... Essa casa tá mal assombrada! Eu abri a porta do banheiro e a luz acendeu sozinha. Depois, fechei a porta e a luz apagou sozinha.... A mulher, pu*a da vida, grita: - Filho da pu*a!!! Você mijou na geladeira de novo!!!!

HabilidadeInferir o sentido de uma palavra ou expressão.
01. A expressão “Filho da pu*a”, indica
(A)   indivíduo safado.
(B)   nome de uma pessoa.
(C)   exagero da mulher.
(D)  travessura de um ser.

Habilidade- Reconhecer efeitos de ironia ou de humor em textos variados.
02. Há traço de humor no trecho
(A)      “Filho da pu*a!!! Você mijou na geladeira de novo!!!!”
(B)      “Ô muié.... Essa casa tá mal assombrada!”
(C)   “Eu abri a porta do banheiro e a luz acendeu sozinha.”
(D)     “Assustado, corre para o quarto e acorda a mulher.”

Leia o texto.
Sempre o Juquinha

No primeiro dia de aula, a professora explica que vai testar a capacidade de raciocínio  das  crianças,  fazendo-as  ligar  determinadas  características  ao  animal certo. Chama o Juquinha e começa: 
 – Quem pia é...
– Pião! – diz o garoto terrível.
Com paciência, a professora diz que é o pintinho da galinha que pia.
– Vou lhe dar outra chance: quem ladra é...
– Ladrão!
A professora, irritada, explica que é o cachorro.
– Seu Juquinha, vou lhe dar a última chance: quem muda de cor é...
E o Juquinha:
– Semáforo! (Almanaque Brasil de Cultura Popular. São Paulo, ano 2, n. 15, jun. 2000, p. 30.)  

Habilidade- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
03.  Nos trechos ”– Quem pia é ...”; “quem ladra é...”; “quem muda de cor é...”, o uso das reticências, em relação ao aluno, reforça  a
               (A) oportunidade de completude da fala.
(B) informação sobre extinção de animais. 
(C) expressão de irritação da professora.
(D) falta de resposta dos alunos.

Leia o texto abaixo.
Dez dicas para você não fazer feio na cozinha


1 – Lave bem as mãos antes de começar a fazer qualquer receita.
2 – Se você tiver cabelo comprido, prenda-o com um elástico.
3 – Use um avental para não sujar a roupa.
4 – Evite chegar perto do forno quando ele estiver quente.
5 – Meça os ingredientes e deixe-os separados antes de fazer a receita.
6 – Guarde os utensílios que já foram usados no lugar onde estavam anteriormente.
7 – Jogue fora os restos de embalagens que não serão reaproveitados.
8 – Não fique perto de panelas com água fervente.
9 – Nunca corra dentro da cozinha, principalmente com objetos na mão.
10 – Não use facas pontudas. Se precisar cortar algum ingrediente, peça a seus pais ou a algum adulto que o ajudem. (Folha de São Paulo. São Paulo, 13 jul. 2002. Suplemento Folhinha.)   

HabilidadeLocalizar informações explícitas em um texto.
04.   O texto apresenta uma lista de    
(A) ingredientes exigidos para o preparo de qualquer prato. 
(B) comportamentos que devem ser adotados na cozinha.
(C) utensílios necessários à preparação de uma receita.
(D) regras de higiene fundamentais na cozinha. 

 HabilidadeIdentificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
10. O trecho do texto que apresenta o  interlocutor  específico  para  o  qual  o  texto  está dirigido é   
(A) “Lave bem as mãos antes de começar a fazer qualquer receita.”
(B) “Use um avental para não sujar a roupa.”
(C) “Jogue fora os restos de embalagens que não serão reaproveitados.”
(D) “Se precisar cortar algum ingrediente, peça a seus pais ou a algum adulto que o ajudem.”


Atividade 6

Leia o seguinte poema.          
Ingenuidade                                                           
                                                                                                   
Na boca da caverna
gritei vibrando:                                   
_ TE AMO!                                              
            TE AMO!                                     
                        TE AMO!                         
E o eco respondeu                                  
lá de  dentro da caverna:                         
_ TE AMO!                                              
            TE AMO!
                        TE AMO!
E eu, ingênuo acreditei...
(Elias, José. Amor adolescente.)

HabilidadeReconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ oumorfossintáticos.
01. A repetição, pelo eu poético, da exposição, da expressão “TE AMO”, que ecoou dentro da caverna, reforça
(A) a intensidade da paixão do eu poético.      (C) a beleza do primeiro amor.  
(B) a ingenuidade do eu poético.                    (D) o eco dentro da caverna.
                        
Leia o texto a seguir.
PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA

Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e viveu o resto da vida num castelo malassombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é bem difícil de se saber se é verdade.
(SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. Histórias modernas de tempos antigos. Editora FTD, p. 16. Fragmento.)

HabilidadeDistinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
02. A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela:
(A) é muito bonita.
(B) é pálida, de olhos claros.
(C) tem cabelos quase brancos.
(D) vive num castelo.

Leia o texto abaixo.
Mãos à água!

Elas entram em contato com muitas coisas e podem levar microorganismos nocivos para a boca, os olhos e outras partes do corpo. Por isso, as mãos pedem atenção especial. Devem ser lavadas antes das refeições, depois de ir ao banheiro e sempre que tiverem contato com sujeira. A pele da palma das mãos é diferente do restante do corpo, e pode ser lavada mais vezes. (Revista CHC 176 :: Janeiro/ Fevereiro de 2007 Adriana Bonomo e José Marcos Cunha).

HABILIDADE– Estabelecer relações entre partes de um texto identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.
03. No trecho “Elas entram em contato com muitas coisas...”, a palavra Elas refere-se a
      (A) águas.         (B) bocas.         (C) mãos.           (D) refeições.

Leia o texto abaixo.
HabilidadeInterpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)
01. Os quadrinhos do texto acima falam de
(A) desmatamento. 
(B) seca.         
(C) enchente.    
(D) descaso das autoridades.

 O LAZER DA FORMIGA

         A formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta e ninguém lhe pediu bilhete de entrada. Até aí, nada demais, porque não é costume exibir bilhete de entrada a formigas. Elas gozam de certos privilégios, sem abusar deles.
         O filme estava no meio. A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção para recomeçar do princípio, já que ela não estava entendendo nada; o filme era triste, e os anúncios falavam de comédia. Desistiu da ideia; talvez o cômico estivesse nisso mesmo.
         A jovem sentada à sua esquerda fazia ruído ao comer pipoca, mas era uma boa alma e ofereceu pipoca à formiga. __ Obrigada, respondeu esta, estou de luto recente. __ Compreendo, disse a moça, ultimamente há muitas razões para não comer pipoca.
        A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona. Antes não o fizesse.
Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, e que sentiu, pelo cheiro, a raridade de sua espécie.  Você será a 70001 de minha coleção, disse ele, esfregando as mãos de contente. E abrindo uma caixinha de rapé, colocou dentro a formiga, fechou a caixinha e saiu do cinema.
(Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.)

HabilidadeIdentificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
 05. Marque a opção cujo conteúdo expresse o fato representante da complicação da narrativa:
(A) “A formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta (...)”
(B) “A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção.”
(C) A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona.”
(D) “Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, (...)”

Leia a história em quadrinhos abaixo, depois responda as questões de 6 a 10.
            ZIRALDO. As melhores tiradas do menino maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 88.

HabilidadeInterpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais.
06.  Para convencer o amigo sobre a seriedade de sua pesquisa, o menino
      (A) colocou uma panela na cabeça.
      (B) produziu um líquido com água e açúcar.
      (C) vestiu uma roupa de adulto.
      (D) utilizou palavras inexistentes.

HabilidadeIdentificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
07. O menino maluquinho concluiu que sua experiência funcionou porque
     (A) conseguiu que o amigo dissesse que acreditava nele.
     (B) convencer o amigo a provar o líquido do tubo de ensaio.
     (C) observou sintomas de “tibididade” no rosto do amigo.
     (D) perguntou ao amigo se ele queria ajudá-lo na pesquisa.

Habilidade-
08.  A reação de Junim no último quadrinho demonstra que ele
     (A) descobriu que fora enganado.   (C) correu com o grito do amigo. 
     (B) ficou com raiva do maluquinho. (D) sentiu medo de passar mal.

HabilidadeIdentificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
09. O recurso utilizado no texto para representar a fala dos personagens é
     (A) a cor.
     (B) o gesto.
     (C) o tipo de letra.
     (D) o balão.

Habilidade- Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
10. Pode-se concluir que o objetivo do menino maluquinho era
     (A) brincar com tubos de ensaio.
     (B) enganar o amigo inocente.
     (C) fazer uma experiência séria.
     (D) pesquisar um novo remédio.

Leia o texto a seguir.
Com franqueza, estava arrependido de ter vindo. Agora que ficava preso, ardia por andar lá fora, e recapitulava o campo e o morro, pensava nos outros meninos vadios, o Chico Telha, o Américo, o Carlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e do gênero humano. Para cúmulo de desespero, vi através das vidraças da escola, no claro azul do céu, por cima do morro do Livramento, um papagaio de papel, alto e largo, preso de uma corda imensa, que bojava no ar, uma cousa soberba. E eu na escola, sentado, pernas unidas, com o livro de leitura e a gramática nos joelhos.
- Fui um bobo em vir, disse eu ao Raimundo.
- Não diga isso, murmurou ele. ("Conto de escola". Machado de Assis In: Contos, São Paulo, Ática, 1992, 9ª ed., p. 25-30)

HabilidadeLocalizar informações explícitas em um texto.
11. Indique o segmento que completa, de acordo com o texto, o enunciado formulado a seguir: No trecho transcrito, o narrador-personagem é um menino que relata
     (A) as dificuldades que experimenta nas aulas de leitura e gramática.
     (B) suas emoções em um dia de escola.
     (C) o desespero por não possuir um papagaio de papel tão soberbo como aquele que via no céu.
    (D) os temores de ficar de castigo, sentado, os livros no joelho.

HabilidadeEstabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
12. Indique o segmento que completa, de acordo com o texto, o enunciado formulado a seguir: O menino se confessava "arrependido de ter vindo" porque
     (A) os outros meninos vadios passariam a chamá-lo de bobo.
     (B) não gostava que os outros meninos empinassem seu papagaio de papel.
     (C) preferia ter ficado com os outros meninos, a brincar na rua.
    (D) tivera de cumprir a promessa de que viria, feita a Raimundo.


Atividade 7
Leia o texto abaixo.
Lambe-lambe
          Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender a evolução da imagem fotográfica.
          Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás, “lambe-lambe” era o fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre – geralmente em jardins públicos –, produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha, fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes muito especiais. Aquele sujeito circunspecto, todo paramentado, a mocinha casadoira, a família reunida durante um passeio, o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos.
          Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambe-lambes, sobretudo nas pequenas cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para documentos.
          Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o mesmo significado que conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo usava a saliva, lambia o material sensível para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada para fixar a imagem no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia.
 (...) (Por Márcio Cotrim. Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65.)
HabilidadeLocalizar informações explícitas em um texto.       01. Esse texto trata
                (A) da origem do nome lambe-lambe. 
               (B) da profissão de fotógrafo do passado.
               (C) dos materiais usados em foto antiga.
               (D) dos momentos gravados nas fotos.

Leia o texto a seguir.
                              Eu tenho um sonho

Eu tenho um sonho                                     que o mundo viva em paz         
lutar pelos direitos dos homens                     e em parte alguma haja guerra
Eu tenho um sonho                                     Eu tenho um sonho
tornar nosso mundo verde e limpinho         Acabar com a pobreza na Terra
Eu tenho um sonho                                     Eu tenho um sonho
de boa educação para as crianças             Eu tenho um monte de sonhos...
Eu tenho um sonho                                     Quero que todos se realizem
de voar livre como um passarinho              Mas como?
Eu tenho um sonho                                     Marchemos de mãos dadas
ter amigos de todas raças                           e ombro a ombro
Eu tenho um sonho                                     Para que os sonhos de todos
                                                                    se realizem!
(SHRESTHA, Urjana. Eu tenho um sonho. In: Jovens do mundo inteiro. Todos temos direitos: um livro de direitos humanos. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2000. p.10.)

Habilidade- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando
repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
02. No verso “Quero que todos se realizem” (v. 19) o termo sublinhado refere-se a
      (A) amigos.
     (B) direitos.
     (C) homens.
     (D) sonhos.

Leia o texto.
Todo ponto de vista é à vista de um ponto

Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação. (Boff, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999.)

HabilidadeInferir o sentido de uma palavra ou expressão.
03. A expressão “com os olhos que tem”(ℓ.1), no texto, tem o sentido de
(A) enfatizar a leitura.
(B) incentivar a leitura.
(C) individualizar a leitura.
(D) priorizar a leitura.

Leia o texto a seguir.
Não se perca na rede

A Internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear, de cinema a biologia, de religião a sexo, sempre há centenas de sites sobre qualquer  assunto. Mas essa avalanche de informações pode atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso que foram criados os sistemas de busca.
Porta de entrada na rede para boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom que já existem às centenas também. Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de busca. Há vários tipos. Alguns são genéricos, feitos para uso no mundo todo (Google, por exemplo). Use esse site para pesquisar temas universais. Outros são nacionais ou estrangeiros com versões específicas para o Brasil (Cadê, Yahoo e Altavista). São ideais para achar páginas “com.br”.
(Paulo D’Amaro) Disponível em: http://galileu.globo.com/edic/116/rep_internet.htm>. Acesso em Julho /2008.

HabilidadeDistinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
04. O artigo foi escrito por Paulo D’Amaro. Ele misturou informações e análises do fato. O período que apresenta uma opinião do autor é
     (A) “foram criados sistemas de busca.”
     (B) “essa avalanche de informações pode atrapalhar.”
     (C) “sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.”
     (D) “A internet é o maior arquivo público do mundo.”

Leia a seguinte tira.

HabilidadeInterpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc).
05. A menina do texto
      (A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
      (B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
      (C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
      (D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.

Leia os textos.
                                                      Texto I
“Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo seriamente a nossa competitividade em nível global.”

                                                       Texto II
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais castigado para suportar mais essa provocação.” (O Povo, 17 abr. 1997.)

Habilidade- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
06. Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os dois se diferenciam, porém, pela abordagem temática. O texto II em relação ao texto I apresenta uma
(A) ironia.
(B) semelhança.
(C) oposição.
(D) aceitação.

Leia o texto.

Câncer

As novas frentes de ataque
A ciência chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral.

A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas. Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21 começou coma notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais. Ela foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, no EUA, em uma reunião com a presença de cerca de 26 mil médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnósticos e avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas “inteligentes”: impedir a formação de tumores. Com essas drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na radioterapia e na quimioterapia
convencional. O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em testes, aposta-se no que já vinha dando certo, como a prevenção e o diagnóstico precoce. (Revista Galileu.Julho de 2001, p. 41.)

HabilidadeEstabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
marcadas por conjunções, advérbios etc.
07. O conectivo “portanto”, (ℓ. 13), estabelece com as ideias que o antecedem uma relação de
(A) adversidade.
(B) conclusão.
(C) causa.
(D) comparação.

Leia o texto abaixo e responda à questão.
São Paulo busca soluções para evitar colapso socioambiental

Debates realizados na capital paulista para discutir a crise socioambiental no Brasil destacam desmatamento e exploração não sustentável da Amazônia.
Como era de se esperar, o desmatamento e a exploração não sustentável da região Amazônica dominaram os debates. Afinal, São Paulo é o maior centro urbano do país e o maior consumidor, processador e distribuidor
dos produtos extraídos da Amazônia, como madeira, carne e soja.
Ao governo coube a exposição de medidas a serem adotadas para a
preservação e a exploração sustentável da Amazônia. O Movimento Nossa
São Paulo e o Fórum Amazônia Sustentável organizaram o seminário
“Conexões Sustentáveis: São Paulo-Amazônia”, iniciativa da qual o
Instituto Akatu participa para discutir o viés socioambiental das relações
comerciais entre as duas regiões. Dados do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontam que, desse volume, 23% vêm para o estado de São Paulo, o que representa mais que a soma dos dois Estados que aparecem em segundo lugar (Paraná e Minas Gerais), com 11% cada. (Disponível em: . Acesso em 11 ago. 2009.)

HabilidadeIdentificar a tese de um texto.
08. A tese do texto está presente no
              (A) desmatamento e na exploração sustentável da Amazônia.
              (B) debate sobre o desmatamento e a exploração não sustentável da Amazônia.
              (C) processo e na distribuição dos produtos extraídos da Amazônia, como madeira, carne e soja.
              (D) viés socioambiental das relações comerciais inexistentes entre São Paulo e Amazonas.

Leia o texto abaixo.
O homem que espalhou o deserto

E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com seu instrumento. Onde quer que precisas sem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar seus machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializados do estrangeiro. Mandou assistente fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam e derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, machado, um aparelho eletrônico para arrasar. Enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada*. E, então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandavam plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão.
* Queimada por completo; incinerada, carbonizada.
(BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Contos. São Paulo: Ground, 1989. )
[Fragmento]

HabilidadeEstabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
09. O trecho “Enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num
deserto, terra calcinada.” indica uma:
(A) opinião.
(B) causa.
(C) consequência.
(D) exclusão.

Leia o anúncio abaixo e responda a questão.

Procura-se desesperadamente um cachorro que atende pelo nome de Pirulito. Ele é um simpático vira-lata de cor bege, porte médio, que desapareceu no último dia 3 de agosto, na Avenida Cachorros Felizes, em São Paulo. Paga-se recompensa de R$ 500,00. Minha filha está sentindo muito a falta dele. Qualquer informação favor ligar para: 2222-5555 e falar com Pedro.

HabilidadeIdentificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
10. O texto acima tem por finalidade
(A) discutir a importância ou não desse tipo de anúncio.
(B) pedir informações sobre um cachorro desaparecido.
(C) contar histórias sobre o convívio com o animal.
(D) demonstrar como deve ser feito um anúncio.

Leia o texto abaixo.                            
Saudosa maloca                                                                                                                                 

Se o senhor não tá lembrado                   
Dá licença de contar                                       
Que ali onde agora está                                         
Este adifício arto                                                  
Era uma casa veia, um palacete
Assobrado                          
Foi aqui seu moço                                               
Que eu, Mato Grosso e o Joca                                    
Construímos nossa maloca                                  
Mas um dia nóis nem pode se alembrá                      
Veio os home com as ferramenta
E o dono mandô derrubá
Peguemos todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Apreciá a demolição
Cada táuba que caía
Doía no coração
(BARBOSA, Adoniran. Álbum raízes do samba. Disponível em:
http://vagalume.uol.com.br/ adoniranbarbosa/saudosa-maloca.html. Acesso em: 1 ago. 2009. (Adaptado e com cortes)

HabilidadeIdentificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor   de um texto.
11. Nos versos selecionados a seguir, os que têm o modo de falar normal são
(A) “Doía no coração” e “Este adifício arto”. 
(B) “era uma casa veia” e “Veio os homes com as ferramenta”.
(C) “Construímos nossa maloca” e “ O dono mandou derrubar”.
(D) “Cada táuba que caía” e “Que tristeza nóis sentia”.


Atividade 8

Leia o texto.
Eu não o conheci
               
                 Meu filho foi embora e eu não o conheci. Acostumei-me com ele em casa e me esqueci de conhecê-lo. Agora que a sua ausência me pesa, é que vejo como era necessário tê-lo conhecido.
                   Lembro-me dele. Lembro-me bem em poucas ocasiões.
                   Um dia, na sala, ele me puxou a barra do paletó e me fez examinar seu pequeno dedo machucado. Foi um exame rápido.
                   Uma outra vez me pediu que lhe consertasse um brinquedo velho. Eu estava com pressa e não consertei. Mas lhe comprei um brinquedo novo. Na noite seguinte, quando entrei em casa, ele estava deitado no tapete, dormindo e abraçado ao brinquedo velho. O novo estava num canto.
                   Eu tinha um filho e agora não o tenho mais porque ele foi embora. E este meu filho, uma noite, me chamou  e disse:
                  ___ Fica comido um pouquinho , pai.
                  Eu não podia: mas a babá ficou com ele.
                  Sou um homem muito ocupado. Mas meu filho foi embora. Foi embora e eu não o conheci. (Oswaldo França Júnior.)

Habilidade- Reconhecer os mecanismos de coesão lexical.
01. No trecho “Eu não o conheci”, o termo em destaque refere-se ao
      (A) filho.
      (B) pai.
      (C) brinquedo.
      (D) tapete.

HabilidadeIdentificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
02. O travessão usado em “__ Fica, comigo...”, linha 11, indica
(A) a fala do filho.
(B) a fala do pai.
(C) o pensamento do filho.
(D) o pensamento do pai.

Leia o texto abaixo.
A cruz da espada                                      Habilidade- Identificar a função da
                                                                                      linguagem.
Caminheiro que passas pela estrada,      03. No fragmento ao lado, a função da 
Seguindo pelo rumo do sertão,                      linguagem predominante é
Quando vires a cruz abandonada,                 (A) conativa.
Deixa-a em paz dormir na solidão.                
(B) poética.
(Alves, Castro, Poesias complementares.             (C) metalinguística.
Rio de Janeiro: Tecnoprint, s.d., p. 187)              (D) fática.

Leia o texto.
O beija-flor

O beija-flor é um dos menores pássaros do mundo, chega a medir apenas 5,5 cm de comprimento...
O beija-flor faz seu ninho em forma de taças, de construção delicada e artística. O beija-flor se alimenta de néctar das flores e insetos. O voo do beija-flor é típico...
O beija-flor põe dois ovos minúsculos, arredondados, de cor branca.
(O Estado de S. Paulo, Estadinho, 30/08/1997.)

Habilidade- Reconhecer o sentido de palavras, frases ou expressões.
04. No trecho, “O beija-flor põe dois ovos minúsculos, arredondados, de cor branca”, a palavra sublinhada pode ser substituída, sem alteração de sentidos, por 
      (A) arredondados.
(B) achatados.
(C) pequenos.
(D) pontiagudos.

Habilidade- Inferir informações implícitas.
05. Do trecho “O beija-flor faz seu ninho em forma de taças de construção delicada e artística”, pode ser entender que o beija-flor é
      (A) original.
(B) habilidoso.
(C) emotivo.
(D) compreensivo.

Leia o texto a seguir.
O sistema

Os funcionários não funcionam.                 (Galeano, Eduardo. O livro dos Abraços,       
Os políticos falam, mas não dizem.             1991.)  
Os votantes votam, mas não escolhem.
Os meios de informação desinformam.

Habilidade- Inferir informações implícitas.
06. Em “Os políticos falam, mas não dizem”, está implícito que os políticos
(A) são muito repetitivos.
(B) estão atualizados com os problemas do país.
(C) falam muito.
(D) não se comprometem com o que dizem.

Leia o texto abaixo.                                   
Cidadezinha cheia de graça…                                     
Tão pequenina que até causa dó!                                
Com seus burricos a pastar na praça…                        .               
Sua igrejinha de uma torre só.
(Quintana, Mário. A rua dos cata-ventos.
Porto Alegre: UFRGS, 1992.)

HabilidadeReconhecer o efeito de sentido decorrente de recursos fonológicos, morfológicos ou ortográficos.  
07. O sentimento de carinho e afeição que o poeta demonstra ter pela cidade deve-se ao emprego do
(A) superlativo.
(B) aumentativo.
(C) comparativo.
(D) diminutivo.

Leia o texto a seguir.
NO MEIO DO CAMINHO

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
(Carlos Drummond de Andrade)

HabilidadeInferir informações implícitas em um texto.
08. O verso “No meio do caminho tinha uma pedra” informa que
(A) existem obstáculos ao longo da vida.
(B) a pedra impede nossa passagem.
(C) o caminho é feito de pedras.
(D) os olhos enxergam apenas pedras.

Leia o texto.
O saber dizer

__ Bom dia, Dona Noêmia!
__ Oh, seu Enéas, o senhor!
Chegou na hora boa. Vem tomar café conosco!
__ Café, inté que aceito. Mas o nosco não, que tô já satisfeito!
(Max de Figueiredo. Conversa pra dormir. Belo Horizonte; Lê, 1986, p. 27.)

HabilidadeIdentificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e interlocutor.
09. O texto “O saber dizer” é um diálogo. A pessoa que inicia a conversa é
(A) dona Noêmia.
(B) seu Enéas.
(C) o narrador.
(D) o leitor.
 
HabilidadeAvaliar o efeito estilístico decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões.
10. No texto “O saber dizer” Seu Enéas recusa o convite em parte por entender que a palavra conosco era alguma coisa para
(A) comer.                                           (C) olhar.
(B) beber.                                            (D) pegar.



Atividade 9

Leia o texto.

O padrinho de Guilherme

O padrinho foi ao colégio, na Muda da Tijuca, e tirou Guilherme para passear. Olhos de inveja do irmão, também interno, mas sem direito a sair porque seu comportamento era do tipo que “deixa muito a desejar”. Desejar o quê — ele não sabia. Mas sabia que o irmão ia gozar a vida lá fora, o ar, as ruas, os cinemas, tudo que vale a pena, enquanto ele, Gustavo, continuaria mergulhado no mar-morto do pátio, dos corredores, do nhenhenhém cotidiano.
 Guilherme tinha planos para a emergência, e todos se resumiam em tirar o máximo possível da liberdade do padrinho.
— O senhor me dá um presente de aniversário?
— Seu aniversário é daqui a oito meses.
— É, mas...
— Bem, eu dou.
O padrinho propôs-lhe um blusão alinhado, mas ele entendia que roupa é obrigação de pai e mãe — não vale. Livro, também não. Nas férias, aceitaria a coleção de “science-fiction”, mas em pleno ano letivo, para descanso de tanta labuta no campo da ciência e das letras, o que lhe convinha mesmo era um brinquedo bem legal.
— Brinquedo? Mas você pode brincar com essas coisas no colégio?
— Posso.
Talvez não pudesse, mas isso eram outros quinhentos. Foram à loja de brinquedos. O problema era escolher entre o trem elétrico, o foguete cósmico, a caixa de aquarela, o equipamento de Bat Masterson, o cérebro eletrônico e outras infinitas tentações.
— Vamos, escolhe — dizia o padrinho, disposto a tudo, menos a esperar. Ele comparava, meditava, decidia, arrependia-se. E como era impossível levar os brinquedos que o atraíam, pois cada qual tinha seu inconveniente, que era não ter as qualidades dos demais, repeliu a todos.
— Quero aquela gaitinha. Aquela verde, ali.
O padrinho fez-lhe a vontade, sem compreender. Uma bobagem de trezentos cruzeiros!*
No Colégio, Gustavo queria saber. E sabendo escarneceu*:
 — Você é mesmo uma besta. Tanta coisa bacana para escolher, e vem com essa gaitinha mixa. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Vozes da Cidade. Rio de Janeiro: Recorde, p. 195.)

* cruzeiro: moeda usada antes do real
* escarneceu: zombou; fez gozação.

HabilidadeInferir o sentido de uma palavra ou expressão considerando o contexto.
01. “... do nhenhenhém cotidiano...”. Qual o sentido dessa expressão usada no texto?
(A) Animação do dia-a-dia.
(B) Bobagens de estudante.
(C) “Chatices” diárias.
(D) Estudos semanais.

HabilidadeLocalizar informações explícitas em um texto.
02. “Ele comparava, meditava, decidia, arrependia-se”. Diante do problema, qual foi à solução encontrada por Guilherme?
(A) Adquirir um blusão alinhado.
(B) Comprar todos os brinquedos.
(C) Desistir da compra.
(D) Ficar com uma gaita.

HabilidadeReconhecer o efeito de sentido consequente do uso de sinais de pontuação (vírgula, exclamação, interrogação, etc.) e de outras notações linguísticas (aspas, parênteses, negrito etc.)
03. “— Brinquedo? Mas você pode brincar com essas coisas no colégio?” O uso de interrogação na frase indica
(A) curiosidade e alegria.
(B) curiosidade e dúvida.
(C) dúvida e alegria.
(D) susto e felicidade.

Leia o texto a seguir.
O corvo e a raposa

O Senhor Corvo estava empoleirado num galho de árvore, com um pedaço de queijo no bico. Comadre Raposa aproximou-se, atraída pelo cheiro. E cumprimentou alegremente o Corvo:
― Bom dia, Mestre Corvo! Como você está bonito!  Acho que nunca vi ave mais bela. Francamente, se a sua voz é tão formosa como a sua plumagem, você é o rei dos pássaros. Ouvindo esses elogios, o Corvo quase estourou de satisfação. E, querendo mostrar que nem mesmo uma bela voz lhe faltava, abriu o bico para cantar. O queijo caiu e mais do que depressa a raposa apanhou-o. Antes de ir saborear o petisco, disse:
 ― Caro compadre, aprenda que todo bajulador vive à custa de quem o escuta. Acho que esta lição vale bem um pedaço de queijo. (GÄRTNER, Hans. Fábulas de Esopo. Trad. Fernanda L. de Almeida. São Paulo, Ática, 1995.)

HabilidadeLocalizar informações explícitas em um texto.
04. A raposa aproximou-se atraída pelo cheiro
(A) da árvore.
(B) do corvo.
(C) das flores.
(D) do queijo.

HabilidadeExtrair informações inferenciais possíveis de um texto.
05. A Raposa elogiou o Corvo para ele
(A) abrir o bico e soltar o queijo.    (C) saber que era admirado por ela.
(B) dar-lhe um pedaço do queijo.   (D) querer ser amigo dela.

HabilidadeIdentificar os elementos que constituem a estrutura da narrativa (narrador, personagem, espaço, tempo, conflito gerador, solução do conflito etc.)
06. Quem conta a história é
(A) o Corvo.
(B) a Comadre.
(C) a Raposa.
(D) o narrador.

Leia o texto a seguir.
Rap da Felicidade

Eu só quero é ser feliz
Andar tranquilamente na favela
Onde eu nasci
E poder me orgulhar
E ter a consciência de que o pobre
Tem seu lugar.
(Rap da Felicidade. MC Cidinho e MC Doce. Programa Um. Som Livre.)

HabilidadeIdentificar a ideia central de um texto.
07. O texto fala de pessoas
(A) ricas que vivem felizes na cidade.
(B) pobres que querem ser felizes no centro da cidade.
(C) pobres que querem ser felizes na favela onde nasceram.
(D) pobres e ricas que vivem felizes em qualquer lugar.

HabilidadeExtrair informações inferenciais possíveis de um texto.
08.  O texto
(A) expressa um desejo.
(B) dá uma explicação.
(C) faz um comentário.
(D) faz uma pergunta.

 Leia o texto abaixo.
         Urgente!
Uma
Gota
de
orvalho
caiu hoje, às 8h, do dedo anular
direito, do Cristo Redentor, no
Rio de Janeiro
Seus restos
não foram
encontrados
A polícia não acre-
dita em
acidente.
Suspeito: o
Vento.
Os meteorologistas, os poetas e
os passarinhos choram
inconsoláveis. Testemunha
presenciou a queda: “Horrível!
Ela se evaporou na metade do caminho!”
(CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre, Kuarup, 1989.)

HabilidadeInferir o sentido de uma palavra ou expressão considerando o contexto.
           09. O trecho “Ela se evaporou na metade do caminho” informa que a gota de orvalho
(A) caiu na escadaria.
(B) escorreu no Cristo.
(C) desapareceu no ar.
(D) rolou na estrada.

Habilidade- Interpretar textos não verbais ou mistos (verbais e não verbais) e/ou com auxílio de recursos gráficos.
10. Uma parte da informação do texto é complementada pelo seu formato que é a imagem
(A) de uma gota de orvalho.
(B) de um policial.
(C) do Cristo Redentor.
(D) de um passarinho.

Leia o texto a seguir.
A Costureira das Fadas

Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
— Dona Aranha — disse o príncipe — quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.
— Que beleza! — ia exclamando a menina, cada vez mais admirada dos prodígios  da costureira. Conheço muitas aranhas em casa de vovó, mas todas só sabem fazer teias de pegar moscas, nenhuma é capaz de fazer nem um paninho de avental...
— É que tenho mil anos de idade — explicou Dona Aranha — e sou a costureira mais velha do mundo. Aprendi a fazer todas as coisas. Já trabalhei durante muito tempo no reino das fadas; fui quem fez o vestido de baile de Cinderela e quase todos os vestidos de casamento de quase todas as meninas que se casaram com príncipes encantados.(MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.)

HabilidadeEstabelecer relações entre partes de um texto por meio dos principais fatores de coesão (referência, substituição, elipse, conjunção e coesão lexical).
11. A expressão que substitui o nome Narizinho é
(A) “a coisa mais linda.”
(B) “esta ilustre dama.”
(C) “uma aranha de Paris.”
(D) “a costureira das fadas.”

HabilidadeIdentificar os elementos que constituem a estrutura da narrativa (narrador, personagem, espaço, tempo, conflito gerador, solução do conflito etc.)
12. A personagem que se destaca no texto "A costureira das fadas" é
(A) o príncipe.
(B) Narizinho.
(C) Cinderela.
(D) Dona Aranha.


Atividade 10

Leia o texto a seguir.
Musse de chocolate do apressado

Ingredientes: 1 lata de creme de leite, a mesma lata cheia de achocolatado em pó e 1 pacote pequeno de chocolate granulado.

Modo de fazer: Bata no liquidificador o creme de leite com o achocolatado em pó só para misturar. Derrame a mistura em taças e polvilhe com o chocolate granulado. Leve à geladeira depois de ficar uns minutos no congelador para endurecer. Rendimento: 5 taças. (ALGRANTI, Márcia. O jogo da comida. Cozinha para adolescentes. Rio de Janeiro: Imago, 1995.)

HabilidadeIdentificar diferentes gêneros textuais (carta, poesia, notícia, propaganda etc.)
01. A finalidade do texto é
(A) anunciar um produto.
(B) contar um fato.
(C) dar uma instrução.
(D) fazer um convite.

Leia o texto abaixo.
Livro é demais

O Pedro Elias Lins aniversariou no último dia 12. Como é um sujeito legal, a turma da firma onde trabalho resolveu fazer-lhe uma surpresa, naturalmente com o apoio do patrão José Ailton Torres.
Aí, salta dona Elúsia, secretária do chefão:
― O que é que a gente dá de presente pra ele?
Zé Vicente, o contínuo, sugeriu:               
― Dá um livro!
Na hora, Zé Aílton rebateu:
           __ Livro, não! Ele já tem um! 
                     (Gazeta de Alagoas, Maceió, 14/4/98.)

HabilidadeIdentificar a ideia central de um texto.
02. O assunto do texto é
(A) a compra do presente.
(B) a festa da firma.
(C) o aniversário do chefe.
(D) o presente do contínuo.

Habilidade-  Identificar os elementos que constituem a estrutura da narrativa (narrador, personagem, espaço, tempo, conflito gerador, solução do conflito etc.)
03. A fala “─ Dá um livro!” é dita por
(A) Dona Elúsia.
(B) Pedro Elias.
(C) Zé Ailton.
(D) Zé Vicente.

Leia o cordel a seguir.
                                Sertão, folclore e cordel

O sertão é terra boa                            Cordel é folheto em versos
Se o ano é bom de inverno                 Como Manuel Riachão,
Tudo fica mais contente                      Zezinho e o Dragão,
Mais bonito e mais moderno               Os aventureiros da Sorte,
Porém quando o ano é seco               José de Souza Leão.
O sertão vira um inferno.

Folclore quer dizer um                         No sertão vê-se o folclore
Conjunto de tradições                          No cheiro do cumaru
Crença popular que cita                       Na sombra do juazeiro
Provérbios, contos, canções                Na cachaça com caju
E se espalha no mundo                       No “chiar” do carro de boi
Por diversas regiões.                           E no pé de mandacaru.

(LEITE, José Costa. Sertão, folclore e cordel. Recife, Condado, 1991.)

HabilidadeReconhecer o efeito de sentido de recursos decorrentes da exploração de recursos prosódicos (onomatopeia, rimas ou outros recursos expressivos).
04. As palavras “inverno”, “moderno” e “inferno”, presentes na primeira estrofe, são usadas para marcar 
(A) as estrofes.
(B) as rimas.
(C) o tema.
(D) os versos.

HabilidadeLocalizar informações explícitas em um texto.
05. De acordo com o texto, os elementos citados pela crença popular são
(A) carro de boi e mandacaru.
(B) cumaru, juazeiro e caju.
(C) os aventureiros da Sorte.
(D) provérbios, contos e canções.

Leia a seguinte propaganda. 

HabilidadeInterpretar textos não verbais ou mistos (verbais e não verbais) e/ou com auxílio de recursos gráficos.
06. De acordo com a propaganda, denota que se trata da divulgação
(A) de plano de saúde.
(B) de imóveis.
(C) de moradias.
(D) de empréstimo.

Habilidade- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
07. Na propaganda, o termo ou expressão que faz inferência a “saúde” é
(A) de um jeito ou de outro.
(B) todo mundo precisa.
(C) plano familiar.
(D) Unimed.

Leia os textos.
Texto I
Sem-proteção
Jovens enfrentam mal a acne, mostra pesquisa

Transtorno presente na vida da grande maioria dos adolescentes e jovens, a acne ainda gera muita confusão entre eles, principalmente no que diz respeito ao melhor modo de se livrar dela. E o que mostra uma pesquisa realizada pelo projeto Companheiros Unidos contra a Acne (Cucas), uma parceria do laboratório Roche e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): Foram entrevistados 9273 estudantes, entre 11 e 19 anos, em colégios particulares de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ceará e Sergipe, dentre os quais 7623 (82%) disseram ter espinhas. O levantamento evidenciou que 64% desses entrevistados nunca foram ao médico em busca de tratamento para espinhas. "Apesar de não ser uma doença grave, a acne compromete a aparência e pode gerar muitas dificuldades ligadas à autoestima e à sociabilidade", diz o dermatologista Samuel Henrique Mandelbaum, presidente da SBD de São Paulo. Outros 43% dos entrevistados disseram ter comprado produtos para a acne sem consultar o dermatologista - as pomadas, automedicação mais frequente, além de não resolverem o problema, podem agravá-lo, já que possuem componentes oleosos que entopem os poros. (...) [Fernanda Colavitti]

Texto II
Perda de Tempo

 Os métodos mais usados por adolescentes e jovens brasileiros não resolvem os problemas mais sérios de acne. 
23% lavam o rosto várias vezes ao dia 21% usam pomadas e cremes convencionais 5% fazem limpeza de pele 3% usam hidratante 2% evitam simplesmente tocar no local 2% usam sabonete neutro (COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001 – p. 138.

HabilidadeReconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
08. Comparando os dois textos, percebe-se que eles são
(A) semelhantes. 
(B) divergentes.
(C) contrários.
(D) complementares.

Leia os textos abaixo.
Texto I
Mapa Da Devastação

A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica (www.sosmataatlantica.org.br). O estudo iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de km2, ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento mais do que dobrou. (Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três.)

Texto II
Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas

Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais. (Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.)  

HabilidadeReconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
09. Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é
(A) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
(B) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
(C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
(D) o replantio segura encostas ameaçadas de desabamento.

Faça a leitura da imagem.
Habilidade- Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
10.O questionamento da criança ao pai, na charge acima, mostra que
(A) A criança, por ser muito pequena, é ingênua.
(B) A criança não sabe o que é teto.
(C) Não há diferença social no país.
(D) A curiosidade da criança não tem fundamento.

Leia o texto abaixo:
O leão, o burro e o rato

Um leão, um burro e um rato voltavam, afinal, da caçada que haviam empreendido juntos e colocaram numa clareira tudo que tinham caçado: dois veados, algumas perdizes, três tatus, uma paca e muita caça menor. O leão sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou:
- Bem, agora que terminamos um magnífico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforço conjunto. Compadre burro, por favor, você, que é o mais sábio de nós três, com licença do compadre rato, você, compadre burro, vai fazer a partilha desta caça em três partes absolutamente iguais. Vamos, com- padre rato, até o rio, beber um pouco de água, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar.
Os dois se afastaram, foram até o rio, beberam água e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caça em três partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leão:
- Pronto, compadre leão, aí está: que acha da partilha?
O leão não disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, prostando-o no chão, morto.
Sorrindo, o leão voltou-se para o rato e disse:
- Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impressão de que concorda em que não podíamos suportar a presença de tamanha inaptidão e burrice. Desculpe eu ter perdido a paciência, mas não havia outra coisa a fazer. Há muito que eu não suportava mais o compadre burro. Me faça um favor agora - divida você o bolo da caça, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou até o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberação sensata.
Mal o leão se afastou, o rato não teve a menor dúvida. Dividiu o monte de caça em dois: de um lado, toda a caça, inclusive o corpo do burro. Do outro apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leão ainda não tinha chegado ao rio, quando o rato chamou:
- Compadre leão, está pronta a partilha!
O leão, vendo a caça dividida de maneira tão justa, não pôde deixar de cumprimen- tar o rato:
- Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como você chegou tão depressa a uma partilha tão certa?
E o rato respondeu:
- Muito simples. Estabeleci uma relação matemática entre seu tamanho e o meu - é claro que você precisa comer muito mais. Tracei uma comparação entre a sua força e a minha - é claro que você precisa de muito maior volume de alimentação do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posição na floresta com a minha - e, evidentemente, a partilha só podia ser esta. Além do que, sou um intelectual, sou todo espírito!
- Inacreditável, inacreditável! Que compreensão! Que argúcia! - exclamou o leão, realmente admirado. - Olha, juro que nunca tinha notado, em você, essa cultura. Como você escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria?
- Na verdade, leão, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fúnebre, se não se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto.
Millôr Fernandes

HabilidadeInferir uma informação implícita em um texto.
11. A narrativa procura passar a ideia de que
(A) a justiça é cega.
(B) os fortes não são sábios.
(C) a sabedoria é própria das criaturas menores.
(D) só um burro tenta ficar com a parte do leão.

Leia a tirinha abaixo.
HabilidadeEstabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
12. “Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas
desculpas. Obrigada”. Nessa fala, expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada refere-se:
(A) ao menino.   (B) à menina.   (C) aos sentimentos.   (D) às duas crianças.

Leia a música abaixo.
"Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
Habilidade- Identificar a tese de um texto.
13. A expressão “se envaidece”, destacada no fragmento acima, refere-se:
  (A) Aos homens.
  (B) Aos anjos.
  (C) Ao amor.
  (D) Ao mal.

Leia o texto abaixo.                                                  Habilidade-  Identificar a finalidade de textos INGREDIENTES                                                            de diferentes gêneros.                               

Para o creme:                                                                14. O texto tem por finalidade                 
1 lata de leite condensado                                                (A) relatar.
2 lata de leite                                                                    (B) discutir.
3 gemas                                                                            (C) instruir.
2 colheres se sopa rasa de maisena                                (D) enumerar.     
1 colher de chá de essência de baunilha
1 pacote de biscoito champanhe
Guaraná
1 caixa de morango
Para a cobertura
Três claras em neve
Uma lata de creme de leite
Três colheres de sopa de açúcar
Uma caixa de morango

Modo de preparo:
Creme:
Misture o leite condensado, o leite, as gemas, maisena e a essência de baunilha, e leve ao fogo para engrossar
Reserve e deixe esfriar
Depois de frio, coloque pedaços de morango e coloque em uma tigela
Molhe os biscoitos no guaraná rapidamente sem encharcar e coloque sobre o creme

Rendimento:
Receita para 6 pessoas.

FONTEBlogs, PROVA BRASIL, SPAECE, Projeto Renascer, outras atividades elaboradas e produzidas por mim (Prof.: Francisco Antônio de Paula Gregório). Em 30/07/13.
GABARITO DAS ATIVIDADES
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
01
A
1
01
C
2
02
B
02
B
03
C
03
D
04
B
04
A
05
D
05
A
06
C
06
C
07
D
07
D
08
C
08
C
09
C
09
D
10
D
10
C
11
B
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
01
D
3
01
C
4
02
C
02
D
03
D
03
D
04
D
04
D
05
C
05
C
06
C
06
D
07
B
07
C
08
A
08
D
09
A
09
D
10
C
10
A
11
D
12
A
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
01
D
5
01
A
6
02
B
02
A
03
D
03
C
04
B
04
A
05
A
05
C
06
A
06
B
07
A
07
A
08
A
08
A
09
B
09
D
10
D
10
B
11
B
12
C
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
01
A
7
01
A
8
02
D
02
A
03
C
03
B
04
B
04
C
05
B
05
B
06
C
06
D
07
B
07
D
08
B
08
A
09
C
09
B
10
B
10
A
11
C
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
QUESTÕES
RESP.
ATIVIDADE
01
C
9
01
C
10
02
D
02
A
03
B
03
D
04
D
04
B
05
A
05
D
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D
06
A
07
C
07
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08
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C
09
A
10
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10
B
11
B
11
D
12
D
12
A
13
C
14
C

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