FAMÍLIA, A COLMÉIA DO MUNDO
Você já se deu conta de que em uma colmeia,
com mais de 70 mil abelhas, tudo segue uma rigorosa disciplina e que cada
abelha exerce uma função. As operárias são as que alimentam as larvas, cuidam
da colmeia, trazem comida para todos os habitantes da comunidade.
Elas começam como faxineiras, limpando as
células onde estão os ovos,
depois produzem a geleia real que serve
para alimentar as abelhas mais jovens e a rainha.
Também trabalham como babás alimentando as
abelhinhas mais crescidas com pólen e mel.
Ainda jovens elas se tornam construtoras e
começam a produzir cera, que lhes permite construir e remendar as células da colmeia.
A tarefa da rainha é botar ovos, dos quais
sairão novas operárias, os zangões e as futuras rainhas.
Tudo na colmeia reflete ordem e
equilíbrio.
Imagine a sua família como uma colmeia
racional.
Cada um tem sua tarefa a cumprir, visando
o crescimento da pequena coletividade, como exige o lar.
E todos são importantes no desempenho do
grupo doméstico.
E na família que se exercita a cooperação,
a união, a amizade, o respeito e a educação.
Se na colmeias familiar reinar o amor,
conseguiremos com certeza ter elementos para uma atuação segura,
verdadeiramente cristã, junto à família, a colmeia do mundo.
A FORMIGUINHA E O FLOQUINHO DE NEVE
Certa manhã de inverno, uma formiguinha
imprudente afastou-se do formigueiro pelo meio da neve e nela prendeu seu
pezinho. Aflita, começou a pedir ajuda com a voz chorosa e cheia de
auto-piedade, esquecida de sua imprudência inicial:
- Oh, Sol, tu que és tão forte, derrete a
neve e desprende meu pezinho…
E o Sol, indiferente nas alturas, falou:
- Mais forte do que eu é o muro que me
tapa!
Olhando então para o muro, a formiguinha
pediu:
- Oh, muro, tu que és tão forte, que tapas
o Sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho…
E o muro que nada vê e muito pouco fala
respondeu apenas:
- Mais forte do que eu é o rato que me
rói!
Voltando-se então para um ratinho que
passava apressado, a formiguinha suplicou:
- Oh, rato, tu que és tão forte, que róis
o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho…
Mas o rato, que também ia fugindo do frio,
gritou de longe:
- Mais forte do que eu é o gato que me
come!
Já cansada, a formiguinha pediu ao gato:
- Oh, gato, tu que és tão forte, que comes
o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprende meu
pezinho…
E o gato, sempre preguiçoso, disse
bocejando:
- Mais forte do que eu é o cão que me
persegue!
Aflita e chorosa, a pobre formiguinha
pediu ao cão:
- Oh, cão, tu que és tão forte, que
persegues o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete
a neve, desprende meu pezinho…
E o cão, que ia correndo atrás de uma
raposa, respondeu sem parar:
- Mais forte do que eu é o homem que me
bate!
Já quase sem forças, sentindo o coração
gelado de frio, a formiguinha implorou ao homem:
- Oh, homem, tu que és tão forte, que
bates no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o
Sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho…
E o homem, respondeu apenas:
- Mais forte do que eu é o Deus que te
Criou!
Quase morrendo, a formiguinha rezou
baixinho:
- Meu Deus, tu que és tão forte, que
governas a morte, que mata o homem, que bate no cão, que persegue o gato, que
come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprende meu
pezinho…
E Deus, então, por AMOR a formiguinha ,
fez girar mais depressa o tempo e em dois minutos fez-se a primavera e no campo
agora coberto de flores multicores estava derretida toda a neve , o frio, toda
a prisão.
A formiguinha, porem, não arredou o pé de
onde estava até chegar o inverno seguinte, quando um outro floco de neve
prendeu o
Pé que ela nunca tinha libertado.
ACREDITAR E AGIR
Um viajante ia caminhando em solo
distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a
outra margem.
Suspirou profundamente enquanto tentava
fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro,
quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a
travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar
os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de
duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o
viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O
barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em
seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em
sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando
os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos
os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra
margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança.
Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-la!
muito linda esta postagem!!!!! parabéns!!!
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