A
criança tem tudo a aprender. E o adulto está presente para a andaimar no seu
processo de aprendizagem. Mas será que o adulto percebe que, tal como nós, a
criança aprende aquilo que realmente é importante e relevante para si? A
resposta e esta questão é-nos dada por Carl Rogers (cit por Norman Sprinthall e
Richard Sprinthall, 1990, p. 321 e 322), que durante toda a sua carreira
sublinhou a importância da qualidade das relações interpessoais e ressalva que
a forma como nos relacionamos com os outros é central para o nosso
desenvolvimento pessoal.
É
essencial definir, desde já, que o importante não é saber o que nós, adultos,
devemos ensinar às crianças, mas sim como elas aprendem, como se constrói a sua
pessoa e o seu conhecimento do mundo.
Por
outro lado, torna-se importante distinguir compreensão de aprendizagem. A
primeira, significa “fazer a apreensão de”. A compreensão de algo é um processo
quase imediato sendo apenas necessário comparar o que se apreende – o que se
faz neste momento e o que se fez no momento anterior. Para além disso, para se
compreender algo é necessário “estar interessado em”.
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