Educar é Semear

Educar é Semear

terça-feira, 10 de maio de 2011

Função da equipe de educadores



Quando se fala em educador a idéia que vem à tona é a de que somente professores se inserem nesse contexto, porém, todas as pessoas que ocupam funções dentro da escola são consideradas educadores, diante disso enquadram-se professores, coordenadores, porteiros, responsáveis pela limpeza entre outros.

De uma forma sintetizada, todos os que exercem práticas que interferem na vida escolar dos alunos possuem essa nomeação, dessa forma cada um em sua função exerce um percentual de contribuição na construção do processo educativo, além disso, todos devem ter atitudes que sirva de exemplo positivo aos educandos, contribuindo assim para uma melhoria nas condições sócio-educativas dentro do ambiente escolar.

A escola não funciona isoladamente, pois todos têm sua função e cada um deve trabalhar para atingir uma construção coletiva, além da participação dos mesmos na elaboração dos projetos da escola e também nas decisões internas para que institua um modelo de escola democrática.

A seguir atribuições referentes às funções executadas dentre da escola ou que devem ser propostas:

• Participação de todos os funcionários na elaboração do Projeto Político Pedagógico com finalidades específicas.

• Criação de currículos que tenha temas centrais e direcionados à realidade de cada instituição.

• Estipular métodos avaliativos, informar as datas das provas e os critérios adotados em suas elaborações.

• Estabelecer as metodologias que deverão ser aplicadas de forma geral e sua execução em caso particular.

• Enumerar todos os materiais didático-pedagógicos necessário para a consolidação do projeto da escola.

• Enfatizar a participação dos pais para que esses possam fornecer dados acerca de seus filhos que podem ser úteis na construção do aprendizado, além de informar sobre todo e qualquer assunto referente à vida escolar da prole.
• Instituir discernimento crítico de convivência entre todos os que integram a escola, ou seja, uma boa convivência entre as pessoas adultas e também alunos.

• Direcionamento do trabalho que leve em consideração as diferenças e as particularidades inseridas no interior de uma mesma sala.

• Estabelecer projetos específicos para o desenvolvimento da educação de crianças com Necessidades Educativas Especiais.
Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola
O bom convívio entre professor e aluno – construindo a paz!

A sala de aula muitas vezes parece um campo de batalha: o professor tenta controlar o aluno que é desrespeitoso e indisciplinado através do “grito”, do autoritarismo.

O que acontece é que a criança ou adolescente não aceita se submeter à autoridade do professor, ao passo que o educador confunde respeito à autoridade com autoritarismo.
Realmente não é fácil conter a agressividade dos estudantes com um simples sorriso.

A agressão começa quando o aluno tem a necessidade de dominar para chamar a atenção pra si mesmo. Fato que também acontece com o professor imperioso que impõe regras e quem as desobedece tem que escutar minutos de “sermões” coletivos (para a sala toda) ou punições severas e, muitas vezes, constrangedoras.

Não há diálogo, não há conversa. Que tipo de orientação o professor está passando para os seus alunos quando grita para chamar a atenção e não conversa? O ensino aqui transmitido é o de que não há valores importantes como o de ouvir ou o de respeitar quando o outro fala, princípios básicos para a comunicação.

É oportuno que o professor se mostre aberto e convidativo para o esclarecimento de qualquer dúvida do aluno, bem como do que está se passando na vida pessoal desta criança ou adolescente. Há muita influência no comportamento de um indivíduo a respeito do que acontece em casa e que é transferido para a sala de aula.
Na maioria das vezes uma conversa individual resolve o problema, pois o diálogo transpõe pré-conceitos formados. Uma conversa com o grupo também pode facilitar muito ou mesmo resolver as dificuldades de indisciplina, violência verbal ou física entre os colegas. Uma sugestão é reservar diariamente de cinco a dez minutos para diálogos entre professor-aluno, os quais podem ser individuais e/ou grupais.

Os alunos, em conjunto com o professor, podem estabelecer as regras para o bom convívio em sala de aula. O estudante que não obedecer alguma conduta é punido. A punição aqui será vista como um aprendizado adquirido através da quebra de um acordo ou como a necessidade de se ter um limite para tudo e não como uma extrapolação do autoritarismo do professor.

Afinal, não é brigando que conquistamos respeito, mas sim dialogando. Dessa forma, a paz reinará em sala, então, o convívio e o ambiente será muito favorável à relação ensino-aprendizagem!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola


Relacionamento Professor X Aluno
Professor, você tem um convívio saudável com seus alunos?

A relação do professor com seus alunos é de fundamental importância para a Educação, pois a partir da forma de agir do mestre é que o aprendiz se sentirá mais receptivo à matéria.

A reciprocidade, simpatia e respeito entre professor e aluno proporcionam um trabalho construtivo, em que o educando é tratado como pessoa e não como número, ou seja, mais um.

Os objetivos da Educação seriam mais facilmente alcançados se muitos dos problemas disciplinares fossem resolvidos com maior cautela, sem dramatização, onde um simples comentário bem feito solucionasse o problema.
Atividades variadas previnem a indisciplina dentro da sala de aula.
A elaboração de provas justas e bem dosadas estimula o aluno a estudar mais, e diminui ou até mesmo elimina a “famosa cola”, afastando um dos maiores atritos que existem entre ambas as partes.

Outra forma de melhorar essa relação é aplicando trabalhos interessantes que desafiem a capacidade do estudante, e que não gerem angústia e nem desânimo pelo grau de dificuldade.

Procure aplicar aulas diferentes, usando dos recursos disponíveis e sendo criativo para improvisar materiais que levem a um melhor entendimento da disciplina por parte do aluno.
Não é possível educar sem dialogar.

Buscando um melhor relacionamento, o professor será tratado com respeito e como educador, dando oportunidade ao diálogo.

Às vezes o professor usa de expressões ameaçadoras para com os alunos, como: Calem a boca! É para ser feito assim, pronto e acabou! Dessa forma, deixa transparecer que quem está à frente (o educador) não tem controle sobre a situação, atitudes e sentimentos.

Existem quatro elementos fundamentais para o ato de ensinar: o processo, a matéria, o aluno e o professor, sendo esse último o fator decisivo na aprendizagem, levando em conta a influência que exerce sobre a classe para ministrar as aulas.
O professor tem que estar sempre aberto às novas experiências, aos sentimentos e aos problemas de seus alunos. É claro que a responsabilidade da aprendizagem está ligada ao aluno, mas essa deve ser facilitada pelo professor levando o aluno à auto-realização.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Conduta do professor e motivação dos alunos

No exercício de transmitir o conhecimento não é só o professor que influencia os alunos, mas estes também exercem uma grande influência sobre o professor, e dessa forma surge um círculo de um bom aprendizado.

Mas para se chegar a essa relação é preciso que o aluno perceba o interesse do professor em ensinar, ele vai se sentir motivado a se dedicar às tarefas de aprendizado, se ele verificar que seu professor se importa, se fixa neles, e não passam despercebidos aos olhos do mestre.

A conduta do professor sem dúvida influi sobre a motivação dos alunos, por exemplo, quando um aluno se sente menos comprometido com seu aprendizado, participa menos das aulas e recebe um comentário de seu professor que o desanima ainda mais. No mesmo contexto, um aluno que está com ótimas notas recebe elogios e reforços. Esse será um ponto negativo de um educando: dedicar toda a atenção aos que já estão suficientemente motivados e ignorar os que mais necessitam de sua atenção.

É verdade que a dedicação do aluno influi muito sobre a conduta do educador, uma prova disso é que o professor tende a responder mais a alunos que demonstrem maior interesse pela aula, que perguntem mais e se tornem ativos. Ao contrário, subentende-se do aluno passivo, àquele que acha o professor incapacitado ou que este não seja de seu agrado, e alguns ainda são os que mais incomodam em sala de aula.

Professor, não se sinta culpado se estes fatos estiverem ocorrendo em seu desempenho profissional, controle seus sentimentos, não responda ao desinteresse dos alunos com o seu desinteresse.

Aluno lembre-se que o professor o supera em idade, conhecimento e governo.
Por Líria Alves
Equipe Brasil Escola

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