quinta-feira, 7 de maio de 2015

Drogas: prevenção é a solução

Projeto:
Drogas: prevenção é a solução

I - Justificativa:
  A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento sadio do adolescente e do adulto, pois contribui para a formação global do jovem e da sociedade. A prevenção ao uso de drogas é uma atitude a ser adquirida desde a infância e promovida durante toda a vida. Assim, o papel da escola na prevenção é educar crianças e jovens a buscarem e desenvolverem sua identidade e subjetividade, promover e integrar a educação intelectual e emocional, incentivar a cidadania e a responsabilidade social, bem como garantir que eles incorporem hábitos saudáveis no seu cotidiano. De acordo com o supracitado a equipe técnica da Escola Municipal de Ensino Fundamental __________________________________o Projeto “Drogas: prevenção é a solução”, objetivando conscientizar os educandos para os problemas que as drogas podem causar, levando-os a refletir pela qualidade de vida, efetivando ações que valorizem a auto-estima, mantendo-os ocupados com atividades saudáveis, enriquecedoras e atraentes para minar espaços por onde as drogas podem entrar
Compete à família e à escola criarem oportunidades a fim de que a criança possa aprimorar o pensamento, tornando-se assim, cidadão crítico com competência de reflexão, de percepção, atuante no meio que vive, explorando, transformando e vivendo dignamente como ser humano que é. O Projeto “Drogas: prevenção é a solução”, vem trazer além do conhecimento específico, a formação do cidadão para uma nova perspectiva, ou seja, para uma sociedade sem drogas, viabilizando conjunturas educativas e adaptando oportunidades para interações mais significativas. Por isso, devemos orientar nossos educandos para os problemas sociais e levá-los a refletir e procurar soluções, uma vez que almejamos sua  qualidade de vida.


II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

 A dependência química compromete a qualidade de vida daquele que usa a droga, também afetando de forma indireta, familiares que acompanham a rotina do uso das mesmas. A procura por drogas tem muitos motivos. É importante não esquecer que as drogas tem efeitos considerados “prazerosos” para alguns indivíduos.
A droga pode ser lícita quando seu consumo é permitido pela lei, como bebidas alcoólicas, tabaco, tranquilizantes; e ilícita, quando seu consumo é proibido pela lei, como cocaína, maconha, crack. As drogas psicotrópicas atuam diretamente no sistema nervoso central, transformando o funcionamento do cérebro, e atuando de três maneiras: deprimindo, estimulando e perturbando.
O que alguns estudiosos dizem a respeito das drogas:
De acordo com Santos (1997), especialistas e estudiosos desses problemas acreditam que prevenir é o melhor combate, destacando que a UNESCO, desde 1972, apontou a necessidade de investir em prevenção ao abuso de drogas. Segundo a autora, prevenir o uso de drogas pressupõe estabelecer um conjunto de medidas, para impedir ou pelo menos, reduzir o consumo abusivo.

Santos (1997) acredita que, na escola, pode ocorrer a prevenção primária e secundária, pois também é um espaço para se desenvolver atividades educativas, voltadas à educação para a saúde, de modo que, “prevenção na escola significa estar atento ao jovem, abrir um canal de comunicação, valorizá-lo como ser humano, procurando um espaço para que ele aprenda a se valorizar(...)” (SANTOS, 1997, p.84-85).

Segundo Silva, Silva & Medina (2005), para prevenir o consumo de drogas, é preciso levar em conta diversos fatores, como: conduta individual, natureza da substância, além do fato de se constituir uma questão social e ocorrer em um dado contexto.

Bucher, 1992, afirma que o consumo de drogas tornou-se motivo de preocupação a partir dos anos 1960, a ponto de ser considerado um problema de saúde pública, devido ao crescente consumo, principalmente entre os jovens, pelos riscos que oferecem à saúde do usuário, além dos problemas sociais associados ao uso dessas substâncias. As primeiras experiências com drogas ocorrem freqüentemente na adolescência. Nessa fase, o individuo é vulnerável do ponto de vista psicológico e social.


 III - Objetivos:
       Geral:
·        Orientar e estimular a reflexão sobre as drogas, partindo do conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto e ilustrando o perigo do envolvimento com os entorpecentes por meio de situações de risco no dia-a-dia.
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     Específicos:
·        Reconhecer os vários tipos de drogas e  riscos das mesmas;
  • Levar o educando a participar de momentos reflexivos e discussões acerca da temática;
  • Difundir as atividades realizadas pela escola no combate às drogas;
  • Trazer ao educando elementos para que resista à pressão para consumir drogas.
 IV – METODOLOGIA 
O projeto será desenvolvido durante o ano letivo através de ações interdisciplinares. Desta, forma será utilizada as seguintes estratégias metodológicas:
  • Roda de conversas;
  • Discussões sobre comportamentos e atitudes com seus pares;
  •  Apresentação de músicas, videos e filmes sobre as temáticas, para leitura, interpretação e discussão;
  • Produção de textos através de gravuras e palavras tanto individuais quanto coletiva;
  • Construção de acróstico a partir de palavras sobre o tema discutido;
  • Confecção de cartazes com mensagens, construção de frases, textos e gravuras;
  • Contação de histórias através de fantoches e leitura individual e coletiva;
  • Dinâmicas;
  • Palestras com pais e responsáveis.
 V - CRONOGRAMA:
Atividades
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agos.
Set.
Out.
Nov.
Dez
Debatendo conceito de Drogas.

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Sugestões de perguntas para sondar a turma.



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Tipos de drogas e efeitos colaterais.



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Criar campanhas com elaboração de cartazes e folhetos antidroga.




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Preparar um programa de rádio que aborde noticia e informações sobre drogas.





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Dinâmica: Sei ou não sei? Eis a questão!






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Pesquisa em grupo em um meio de comunicação: internet, televisão, rádio, jornal ou revista.








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Confeccionar frases de alertas sobre a temática








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Construir um texto sobre: “Alcool e Direção”.









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Criar uma mensagem com ilustração de incentivo ao não uso das DROGAS.










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 REFERÊNCIAS

SANTOS, R. M. S. Prevenção de droga na escola: uma abordagem
psicodramática. Campinas: Papirus, 1997.

SILVA, F. A., SILVA, E. S.; MEDINA, J. Uso de drogas psicoativas:
teorias e métodos para multiplicador prevencionista. Rio Grande:
CENPRE, 2005.

BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

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